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História Lovely Complex - Step Twenty-Eight


Escrita por: TiaKeila e RitaDulce

Notas do Autor


E ai people's, como vão?
Sei que no ultimo cap, muitas pessoas odiaram a Felicity, mas calmem, é tudo necessário para o desenvolvimento ( Não que eu tenha raiva da Felicity de vez enquanto também) mas tudo será resolvido logo :)
Sobre a demora, peço milhões de desculpas, mas prometo-lhes que farei de tudo para não atrasar tanto assim, mas os trabalhos da faculdade acaba sufocando de vez em quanto.
Serio, virei adulta e não recomendo kkkk
O capitulo também ficou consideravelmente pequeno, mas está bem legal, é o gancho para o próximo, espero que gostem :)
Ignorem os erros.
Kissus da Tia :)

Capítulo 28 - Step Twenty-Eight


Anteriormente...

 

– Mãe, calma. – Dizia preocupada recebendo um olhar de mesmo modo do Jeon. – O que está acontecendo? – E as palavras seguintes me fizeram entrar em completo choque.

 

 

    “A Shay... tomou um tiro e está em estado grave no hospital.”

 

 

 

 

E depois daquilo, já estava atrás do primeiro voo para Seoul.

 

 

[...]

 

 

Shay POV’s

 

– Então ainda temos uma chance? – Beberiquei meu café.

– Se a Cass encontrar a prova que precisamos, sim. – Ray respondeu. – Por mais que o Taehyung já esteja condenado, se encontrarmos a pista que leve ao Suho, poderemos diminuir a pena dele.

– Ray, a Feh tem essas provas. – Atinei assim que me lembrei de uma conversa anterior que havia tido com minha irmã. – O Nam deu a ela alguns documentos há um tempo atrás com tudo que precisamos. – Completei.

 – Também pensamos nisso, Shay. – Ela respondeu. – Mas é como Nam mesmo nos disse, a Feh está com os originais, o que dificulta atestarmos a veracidade dos documentos que temos em mãos. – Completou. – Se ela pelo menos atendesse o telefone, seria mais fácil para a gente resolver as coisas.

 

– Espero que a Cass já tenha mandado o email para ela. – Disse. – Ou poderemos ver as coisas piorar cada vez mais.

 

– Mas as coisas sempre foram ruins, Shay. – Ray me fitou. – Você sabe que Feh nunca quis se casar com o Taehyung, depois o Jungkook apareceu, a Aka destrui algo que poderia ter dado certo e o Suho se meteu na vida dos dois... – Ela suspirou. – Tem coisas que nem se forçando, foram feitas para dar certo. – Completou bebericando um gole de seu café.

 

Estávamos na cafeteria mais próxima. Desde que terminei com Hoseok, busquei colocar a cabeça no lugar, estudar e me moldar. Ele tinha razão, por mais que eu já fosse maior de idade, agia feito criança e isso foi crucial para o nosso término.

Não, não queria voltar com ele. Por mais que em meu coração ele estava vivo, eu sabia que Cass era a melhor pessoa para ele, e assim como a vida estava me dando lições, logo ela também traria uma pessoa incrível para mim.

Desde que Felicity se foi, tenho estado apoiando minha mãe dia e noite. Meu pai estava sendo cada vez mais carrasco e dominava tudo e todos ao seu redor, oprimindo minha progenitora e às vezes até a impedindo de sair.

Manter status era sempre o que quis, e agora que tinha a presidência da empresa de Taehyung, não media esforços para se mostrar.

Ray tem estado ao meu lado também, sempre me ajudando e me mostrando o maravilhoso mundo do Direito – Profissão essa que decidi seguir. – ao mesmo tempo em que trabalha arduamente para tirar Taehyung da prisão.

 

– A Anna anda estranha ultimamente. – Ray opinou. – Sempre está esquivando e nunca está disponível, às vezes penso que ela está escondendo alguma coisa.

 

– Talvez seja apenas impressão sua. – Palpitei. – Lembre que ela está ansiosa, logo Jimin chega de Berlim, imagina o coraçãozinho como deve estar. – Sorri.

 

– Não sei... – Ela ponderou bebericando seu café. – O meu irmão é outro esquisito, sempre viajando, nunca atendendo as ligações e quando atende, vive dizendo que está ocupado. – Ela negou com a cabeça. – Ás vezes não consigo entender o Jimin. – Sorri pelo seu comentário.

 

– Nem sempre também conseguir entender Felicity, e olha que somos do mesmo sexo... – Acabei gargalhando. – Relaxe, é tudo hormonal, logo passa e vocês dois vão estar se atracando logo logo. – Acabamos por rir.

 

Enquanto levava minha xícara aos lábios, observei uma mulher que não me parecia estranha.

De cabelos curtos e negros, óculos escuros e uma mascara de mesmo tom, a observei enquanto pagava pelo seu café e caminhava para o lado de fora. Pensava e pensava, de onde eu a conhecia? Foi quando um estalo me recordou.

 

– Licença Ray, já estou voltando. – Levantei com tanta pressa que nem dei tempo da Park me parar.

 

– Hey, Shay! – Ela gritou, mas já era tarde.

 

Andei com certa velocidade, a mulher já estava numa distancia considerável, mas meus olhos não podiam mentir, era ela, sim, era realmente ela.

A seguia com afinco, até que de maneira rápida, ela parou seus passos sem virar pra mim.

 

– Vai ficar atrás de mim até quando... Shay Harper? – Então realmente era ela!

 

– E vai fingir que está morta até quando, Akari Harumi? – Sorri de canto.

 

– Até quando eu quiser. – Ela virou pra mim com uma arma já apontada. – Tenha ótimos sonhos, Shay! – Franzi o cenho de primeira, mas logo apaguei com o estalo da arma e uma dor insuportável no peito.

Sim, Akari estava viva e parecia mais diabólica do que nunca.

 

[...]

 

Felicity POV’s

 

Organizava-me de forma rápida. Ir para Seoul e estar com minha mãe, era a prioridade naquele momento.

 

– Feh, se acalme. – Tinha até me esquecido que Jungkook estava aqui. – Me conte o que aconteceu, quem sabe eu posso te ajudar.

– Você não pode. – Disse firme enquanto ia para meu quarto. – Nem eu mesma sei o que tá acontecendo lá. – Suspirei enquanto eu abria o armário retirando alguns documentos juntamente com meu passaporte. – A única coisa que sei é que a Shay tomou um tiro e... – Fui interrompida por sua fala.

–Então ela cumpriu mesmo a promessa... – Disse vago.

– Ela quem? – O fitei. – Que promessa, Jungkook?

– Nenhuma. – Distorceu. – Vou te ajudar a fazer as malas para o próximo vôo. – Veio até mim desconversando.

– Não quero sua ajuda. – O barrei. – Enquanto não me contar o que está acontecendo. – O olhei fundo. – Cadê o papo de ser sincero agora? – Completei fazendo um breve Silêncio.

Jeon me analisava como se procurasse as palavras certas a ser dita. Eu diria até que se cada palavra fosse colocada de forma errônea, todo seu discurso seria distorcido.

– Foi Akari quem fez isso a sua irmã. – Disse respirando fundo.

 

Não era possível, só podia ser tudo uma bela brincadeira.

A minutos atrás ele me deu alguns documentos e lá estava “Morte de Akari”.

Estava tudo lá... Bem, estava.

– O quê? – Pisquei atônita. – A minutos atrás você mesmo me confirmou a morte dela... – Estava incrédula. – Taehyung está preso por ter a matado e agora você me diz que ela está viva? – Acabei por exaltar em minhas palavras. – O quê de fato está acontecendo nesse lugar onde todos mentem pra mim e para Taehyung? – Dizia desesperada mais para mim do que para qualquer outro. – Os que ganhariam por quererem tanto que ficássemos afastados um do outro? – Fitei Jungkook que continuava imóvel. – E você? Por que mentiu pra mim? – O indaguei.

– Feh eu... – O interrompi.

– Quero a verdade Jungkook, sem mentiras... – Respirei fundo. – Como a Akari está viva e ainda por cima, tentou matar minha irmã. – Ele me analisava.

– Fizemos um plano... – Começou falar.

– Ah claro... – Respondi com certo sarcasmo. – Sempre tem que ter você e um plano. – Completei.

–Deixa eu terminar? – Repreendeu. – Suho, Akari e eu tínhamos um acordo. – Me fitou. – Ela fingiria de morta, incriminaria Taehyung e com isso, conseguiríamos ter parte da fortuna dos Kim’s. – Respirou fundo. – Eu tinha que também te tirar da jogada, por isso vim atrás de você para a Itália, mas quando soube que você estava grávida, tinha total certeza que não iria voltar pra Seoul ou sequer, saber sobre o que acontecia por lá. – Eu o olhava com raiva, eu realmente o odiava. – Mas os planos não seguiram o curso e seu pai assumiu a presidência e tirou a oportunidade de Suho colocar as mãos no dinheiro... – Completou.

 

– Então a Akari ficou possessa da vida e resolveu se vingar? – Sorri com escárnio. – Me poupe, Jeon. – Completei com desdém.

–Ela prometeu matar um por um, e isso também se dirige a mim e ao Suho. – Ele disse com certo pesar. – Ela atingir a Shay significa que já começou sua vingança, e faltará pouco que chegue a você.

– Aham, e eu sou o Papai Noel. – Sorri com certo desdém. – Cansei de suas mentiras e quero que você deixe a minha casa agora. – Falei em um tom de ordem.

– Feh, por favor, me escuta, eu... – Tentava falar enquanto eu o empurrava para fota de meu apartamento.

– Não quero saber. – O olhei fundo quando consegui o colocar para fora. – Escute bem, Jungkook... – Disse de forma rude. – Ouse encostar um dedo ou chegar perto da minha filha, do Taehyung ou de qualquer pessoa que eu ame que eu juro Jungkook, eu vou te caçar nem que seja no inferno. – Disse com toda a minha fúria. –  E pra ser sincera, ainda bem que o Taehyung deixou de ser amigo a tempo, eu ia odiar um cara tão incrível, puro e transparente com seus sentimentos como ele, se envolver com um cara tão podre, baixo e sem escrúpulos como você. – Bati a porta na cara dele sem ter espaço para respostas.

 

Fechei meus olhos e respirei fundo.

Como cheguei aqui? Como fui tão imbecil?

Eu sempre fui tão segura de mim mesma, sempre soube o que queria. Não me levava tão fácil pelas pessoas, deixava sempre claro a minha opinião e muito menos abaixava a cabeça para alguém. Mas o que aconteceu comigo? Por que me tornei o “EU” de agora, tão fraco e impotente?

Porque me deixei levar tão fácil?

Taehyung nunca quis me dizer aquelas palavras naquela prisão.

Ele não tinha intenção de me magoar, nunca teve.

Ele somente queria me proteger e sabia que para isso teria que usar artifícios que me “machucassem”.

Ele sabia bem o quanto eu era orgulhosa o suficiente para ir embora quando as pessoas me faziam de capacho ou me humilhavam.

Ele me conhecia, ele sabia bem quem eu era e do que eu seria capaz, sabia o meu jeito e o que eu faria em certas situações, conhecia bem os meus gostos e costumes, do que eu gostava e do que rejeitaria de primeira, sabia bem quais eram os meus sonhos e quais seriam as minhas decisões, mas mais do que isso, sabia que eu o amava o suficiente para estar ao lado dele naquela prisão, mas ele me amou mais ainda para que eu não estivesse ali.

Ele não queria que eu vesse o seu sofrimento, não queria me ver definhar junto a ele, não queria que eu chorasse junto as suas lágrimas.

Mas eu fui cega.

Não percebi que tudo que Kim Taehyung é e tem, é tudo que eu preciso.

Não o conheci o suficiente, melhor, não me entreguei por completo assim como ele fez por mim.

Ele, nada mais do que somente ele, é tudo que eu realmente necessito.

Pois nunca existirá outro, á não ser ele, o dono de meu corpo, alma e coração. O dono do meu consciente e de meu amor.

 

Andei a passos apressados e organizei apenas o básico, precisava ir urgente ao encontro do meu amor e dar suporte a minha mãe e irmã.

Após arrumar as roupas e alguns documentos, notei o envelope de tom pardo que continha alguns documentos até então, esquecidos por mim. Era o envelope que Namjoon havia me dado antes com todas as provas que incriminariam Suho e sua gangue. Guardei aqueles documentos rapidamente em minha mala e a fechei por completo.

Como eu pude esquecer-me desse envelope? Você é uma completa idiota, Felicity. E pensar que por míseros minutos pensei em acreditar em Jungkook e em todas as suas mentiras.

Após tudo pronto peguei em meu celular e disquei o numero tão conhecido por mim. Após alguns toques logo escutei a voz doce e familiar que tanto amava.

 

Alô? – Ela disse meio incerta.

– Cass... – Disse com certo engasgo. – Estou voltando para salvar meu casamento e tomar de volta tudo que é meu.


Notas Finais


E aí o que acharam?
Quinta Feira tem o proximo, garanto :)

Bye :)
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