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História Lovers On The Sun - GaaSaku - Capítulo III


Escrita por: projetoharuno , Bluefox203 e _Cerise

Notas do Autor


Oii, gente! @_Cerise por aqui!
Gostaria de agradecer a todos os comentários e favoritos! 🥰
Tanto eu como a @Bluefox203 estamos muito felizes por saberem que estão gostando da fic.
Agora, deixamos vocês com mais um capítulo dessa estória incrível, betado pela maravilhosa da @Heygreen

Boa leitura! 💖

Capítulo 4 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Lovers On The Sun - GaaSaku - Capítulo III

— Então, Sasuke, aonde vamos mesmo? — o jovem de cabelos brancos e olhos lilases perguntou animado para o amigo enquanto caminhavam para uma área mais afastada da pequena cidade de Konoha.

Porra, Suigetsu! Pare de me encher o saco, você sabe muito bem aonde estamos indo! — Sasuke respondeu mal humorado.

— Ahh, não me diga que você vai correr atrás dela de novo…

— Escuta aqui, seu idiota, — o de cabelos negros falou, apontando o dedo para Suigetsu — eu sou Sasuke Uchiha, eu não corro atrás de ninguém, todas as garotas dessa cidade fariam de tudo para ter uma chance comigo.

— Menos a Sakura… — falou baixo, recebendo um olhar raivoso do Uchiha, se ele fosse um animal, com certeza teria rosnado.

— A Sakura vai aceitar ser a minha noiva; é uma questão de tempo. Logo ela vai cair em si e se dar conta de que eu sou a melhor coisa que poderia acontecer na vida dela. Afinal, o que mais ela poderia querer além de ser a esposa do xerife de Konoha? Não tem honra maior para uma mulher.

— Está mais para futuro xerife.

Sasuke Uchiha era o filho do atual xerife, Fugaku Uchiha, e era o mais cotado para assumir o cargo depois do seu pai. Além do prestígio de sua família, o jovem tinha uma boa aparência que atraía a atenção das mulheres de Konoha.

 Exceto de uma…

E era justamente essa que ele queria, não porque gostava genuinamente de Sakura, mas porque achava que ela era única digna dele.

— Tanto faz — deu de ombros — você sabe muito bem que eu sou o único que pode assumir o cargo.

— Bem, tem o Ita…

Antes que pudesse concluir, Suigetsu foi empurrado contra um dos muros que tinha ali, sendo enforcado pela mão livre de Sasuke. Ele tocou em um assunto muito delicado para o Uchiha. 

— Nunca mais fale o nome desse traidor filho da puta! Entendeu, seu idiota? — o Uchiha falou entredentes, com as orbes ônix refletindo todo o seu ódio pelo irmão mais velho.

A mão de Sasuke apertava o pescoço de Suigetsu com tanta força que ele já estava praticamente sem ar.

— Tá-tá bem, Sa-sasuke, des-desculpe. — Ele finalmente soltou o amigo, que praticamente se engasgou enquanto recuperava o fôlego. — Você é sem dúvida alguma o melhor atirador de Konoha, fora da lei nenhum tem chance contra você — Suigetsu falou tentando reparar o estrago que tinha feito. 

— Eu sei — o Uchiha respondeu arrogante, já conseguindo avistar o seu destino. 

— Mas vê se não fica com essas grosserias perto da Sakura ou ela vai te dar um belo pé na bunda, você precisa ver o esculhambo que ela deu no Lee quando ele se engraçou pro lado dela. 

— Deixa de ser estúpido, Suigetsu! Você quer mesmo me comparar àquele sobrancelhudo esquisito, isso é ridículo demais até para você. Agora vê se fica quieto e não me atrapalha. 

Sasuke ajeitou a camisa e bateu na porta de madeira da casa dos Senju, onde a Haruno morava com a sua madrinha, Tsunade. Não demorou muito para que a moça de cabelo rosa abrisse a porta, com o seu sorriso simpático logo se desfazendo ao ver quem estava ali lhe esperando. 

— Feliz por me ver, Sakura? — cumprimentou-a com a sua habitual arrogância. — Claro que está, como não estaria?

— Sasuke… — ela falou tentando disfarçar todo o seu desânimo, mas esse era evidente.

— Trouxe flores pra você. 

— Obrigada! — Ela logo pegou as flores que o rapaz havia trago consigo pelo pequeno vão da porta, querendo que ele fosse embora o mais rápido possível. 

— Peguei em um vaso de flores da sua sogra. — A tentativa de Sakura em apressar a partida do homem foi totalmente frustrada quando ele praticamente empurrou a porta, forçando a sua entrada. 

— Sogra? — perguntou, olhando indignada os homens entrando pela sala e sentando-se no seu sofá.

E como se já não bastasse tudo isso, Sasuke ainda colocou as botas sobre a mesa, aumentando ainda mais a revolta que ela sentia. 

— Quando nos casarmos ela será sua sogra, querida, espero que vocês se dêem bem. 

— Mas eu não aceitei me casar com você, Sasuke… — Sakura falou deixando as flores em cima de uma mesa.

— Ora, Sakura, deixa de besteira! Você foi feita pra se casar comigo. O que de melhor poderia acontecer pra uma médica do que se casar como um xerife como eu? — Apontou para si mesmo.

— É mesmo? — ela perguntou arqueando uma das sobrancelhas e cruzando os braços à frente do seu corpo.

— Veja bem, um bom xerife precisa ter uma esposa para cuidar dele, fazer comida, cuidar da casa, lavar as roupas, esperá-lo voltar pra casa depois de uma árdua perseguição contra algum fora da lei, sempre muito bem arrumada. E você como médica, vai ser melhor ainda, você vai poder cuidar dos meus ferimentos.

Sakura ouvia tudo o que o homem dizia, mal acreditando em como um ser humano poderia falar tantos absurdos. Por ela, já o teria chutado dali, mas sua madrinha pediu para que tivesse um pouco de paciência com ele, já que o Uchiha era de uma das famílias mais influentes da região. 

— Ora, Sasuke, você será um xerife tão bom que bandido nenhum vai conseguir te acertar, então você não vai precisar de uma médica para tratar dos seus ferimentos — Sakura falou, pegando nos ombros do homem para que ele se levantasse e fosse embora de uma vez. — Eu acho que você deveria procurar melhor por Konoha, eu tenho certeza que você vai achar uma mulher mais adequada e que adoraria ser a sua noiva. Inclusive, acho que você deveria começar a procura agora, vou precisar sair.

— Ah, é? Vai pra onde? — perguntou enquanto era guiado para fora da sala, sendo seguido por Suigetsu que só observava a cena.

— Tenho uma paciente na fazenda Yamanaka. — Deu a primeira desculpa que passou em sua cabeça.

— Posso te acompanhar até lá, vai ser bom que todos nos vejam juntos…

— É um parto, Sasuke — interrompeu o homem —, tem certeza que quer ir?

— Ahh… Eca… Melhor não — disse já do lado de fora da casa.

— Nesse caso, adeus!

Sakura fechou a porta rapidamente deixando Sasuke e Suigetsu do lado de fora. Aquela tinha sido por muito pouco…

Se não bastasse todo o inconveniente que o Uchiha costumava causar com o seu galanteio pra lá de arrogante, ainda tinha um agravante: ela estava escondendo um fora da lei procurado em sua casa.

Não gostava nem de pensar no que poderia acontecer caso o filho do xerife pegasse Gaara ali. Ele acabaria morto e ela, sem dúvida alguma, também seria prejudicada.

Assim que ouviu os passos de Suigetsu e Sasuke se afastando da casa, subiu até o aposento do seu paciente para ver se estava tudo bem.

— Então você tem um noivo? — o ruivo perguntou assim que Sakura apareceu na porta do seu quarto. 

Ele estava sentado sobre a cama com os braços cruzados, olhando-a atentamente.

Mesmo depois dos dias que passou cuidando dele, Sakura ainda não tinha se acostumado com o seu jeito misterioso. Na verdade, parecia que quanto mais sabia do homem, mais intrigada ficava. 

Não tinha conseguido descobrir nada sobre o seu passado, nem sobre o que estava fazendo quando o acidente tinha acontecido e muito menos sobre o que ele planejava fazer assim que se recuperasse. No entanto, o pouco que ele revelava sobre si era o suficiente para despertar o seu interesse.

Embora soubesse do seu passado perigoso, ele não lhe aparentava ser uma pessoa má e, por isso, Sakura estava começando a confiar um pouco mais nele e a se interessar ainda mais. Quando não estava com Gaara, vez ou outra se pegava pensando no ruivo.

— Ele não é o meu noivo — respondeu por fim, desconcertada, como sempre ficava perto dele. 

Gaara deu um sorriso quase imperceptível ao ouvir a resposta dela. Mesmo que não fosse admitir, ele até que estava se divertindo com a presença de Sakura. Mal se lembrava de quando foi a última vez que se divertiu tanto assim e até mesmo que se sentiu tão em paz.

Sakura era diferente das outras moças com que ele costumava passar o tempo, não sabia dizer se era pelo gênio forte, o bom humor ou até mesmo a inteligência da mulher, mas algo nela o deixava bastante instigado. Além do mais, era uma mulher muito atraente.

Gaara certamente gostaria de aproveitar melhor o tempo que passavam a sós, assim que estivesse melhor. E sabia que ela também, muitas vezes pegou-a olhando com muito mais interesse do que apenas para cuidados médicos.

— Então o que veio fazer aqui?  — perguntou tirando a blusa para que ela trocasse os seus curativos.

— Por que está tão interessado? Ciúmes? — Provocou com a sobrancelha levemente arqueada, desafiando-o.

— Óbvio que não… Argh… Isso dói! — resmungou assim que Sakura começou a higienizar os machucados no seu abdômen. — Gostaria que eu sentisse ciúmes de você? — Ele fitou os olhos verdes dela e Sakura não desviou olhar.

— Ah, faça-me o favor! Eu não quero nada de você! 

— Que bom que não quer isso de mim, Sakura. Esse não é o tipo de coisa que eu costumo dar — falou com a voz rouca, fazendo um arrepio correr por todo o corpo de Sakura. 

Gaara tocou gentilmente a mão dela sobre o seu braço e acariciou o dorso da mão feminina com o seu polegar, fazendo Sakura engolir a seco ao sentir a sua pele quase queimar pelo contato.

— E o que você costuma dar? — perguntou com a voz vacilante, enquanto olhava no fundo dos olhos de Gaara, sentindo a respiração do ruivo tocar o seu rosto, que estava muito próximo do dele.

— Quer descobrir? — Ele se aproximou ainda mais dela e Sakura não se afastou, apenas fechou os olhos, entreabrindo os lábios. 

Sakura! 

De repente, o magnetismo que os unia foi interrompido por um grito feminino vindo do lado de fora. 

— Eu vou atender a porta — Sakura falou, já se afastando do ruivo, sem nem olhar para trás.

Desceu as escadas apressadamente, agradecendo a quem quer que fosse que tivesse a interrompido de ter uma das ações mais imprudentes e inconsequentes da sua vida!

Beijar um fora da lei procurado… Onde eu estava com a cabeça?! 

— Ino! Aconteceu alguma coisa? — perguntou assim que abriu a porta e viu a amiga ali parada com uma expressão de raiva. 

— O de sempre, Sakura… Você não vai acreditar no que o Kiba fez, aquele idiota ainda vai me deixar louca! —  A loira falou enquanto entrava pela casa como um furacão. — Por que você está corada? — questionou ao notar a coloração mais intensa no rosto de Sakura. 

— Ah, eu estava no quintal… Foi o sol… — Era a segunda mentira do dia, a primeira foi para despistar o Uchiha, e agora, para que Ino não descobrisse o que quase aconteceu entre ela e Gaara. — Por que não damos um passeio?

— Mas eu acabei de…

— Vem! — falou já pegando a mão da Yamanaka e a levando para fora da casa, não podia arriscar que ela encontrasse Gaara ali, afinal, como explicaria um hóspede tão… tão… marcante? 

Além do mais, a companhia de Ino não poderia ter vindo em melhor hora, só com o falatório exagerado da amiga para espantar de vez aqueles pensamentos nada apropriados que estava tendo com um certo ruivo de olhos verdes.

 

 

O vento frio invadia a noite de Konoha, o sol já havia se posto a muito tempo e as pessoas já tinham se recolhido em suas casas, mas a construção em sua frente transbordava luz e som. O Saloon Sarutobi sempre estava lotado a essa hora da noite, afinal, não havia outro lugar para se procurar entretenimento e um bom copo de bebida na pequena cidade. 

Fazia anos que não colocava os pés naquele lugar, mas surpreendentemente tudo lhe parecia igual. Desmontou do animal de pelagem negra, fazendo poeira subir por entre suas botas de couro. Ajeitou o longo sobretudo preto encarando a porta de entrada, sentindo uma presença muito familiar próxima de si.  

— Então o Corvo está ficando lento? Desse jeito já poderia ter te dado três tiros. — a pergunta o fez rir anasalado, virando o rosto para encarar o amigo. 

— Eu sabia que era você. — encarou o prateado em sua frente. — Continua com a mania irritante de usar esse guizos pendurados no cinto, Kakashi. 

— Eles são para proteção, você sabe... — O Hatake deu de ombros, lhe fazendo sorrir de canto ao recordar que o pequeno objeto de prata barulhento havia desviado uma bala, salvando o pequeno canino branco, começando ali a história da lenda. — Então, o que está fazendo por aqui? 

— Negócios — respondeu sério, certos assuntos não poderiam serem ditos assim ao vento. — Você?

— Negócios. — Se limitou a copiar o Uchiha. — Mas bom ver rostos conhecidos novamente, Itachi. Vamos entrar?

O moreno sorriu para o amigo, concordando com a cabeça, lhe cedendo passagem. O mais velho empurrou as portas vai e vem e como na noite anterior qualquer som presente cessou, mas diferente daquela, ao verem o Uchiha em seu encalço a situação pareceu ficar ainda mais tensa. Parecia que o próprio oxigênio não fluía mais, porque ali não estava apenas uma lenda viva, mas duas. O Corvo estava de volta. 

Sentaram no balcão recebendo um manear de cabeça do Sarutobi que parecia incrédulo, ao mesmo tempo que se divertia com a situação. 

— De onde você tirou o Uchiha? — perguntou ao prateado. — Com essas aparições repentinas, vão espantar minha freguesia de susto. 

— Foi só uma coincidência, Asuma. Nos encontramos na porta — respondeu, já sendo servido pelo dono do local. 

— Bom te ver, Itachi — o barbado se dirigiu ao outro —, mas não sei se acredito em coincidências — falou pensativo, terminando de servir os dois copos, acendendo seu cigarro com uma longa tragada.  — Talvez eu esteja soando como o velho do meu pai, mas sinto que os ventos estão mudando em Konoha…

Os homens se encararam enquanto o comentário do outro reverberava em suas mentes e com um brinde mudo levaram o líquido amarelado até os lábios, tomando tudo em um só gole. 

— Olha só quem temos por aqui. — a voz feminina se fez presente, fazendo os dois erguerem o olhar para a mulher que se aproximava. —  Achei que nunca mais os veria por essas bandas, rapazes. 

Trajando um vestido vermelho sangue com uma saia bufante, apertado pelo corpete que evidenciava os avantajados seios, Kurenai Yuhi sorria faceira, com os cabelos negros caindo volumosos como cascatas. 

— Pelo visto eles estão só de passagem, querida. — Asuma comentou, abraçando a cintura feminina.

— Uma pena… Mas isso não é motivo para não aproveitar o que Konoha tem de melhor para oferecer. — a mulher piscou para os dois. — Sabe, daqui a pouco as garotas irão dançar, mas tenho certeza que elas adorariam passar um tempo com vocês após o show.

— Dessa vez em terei que recusar a proposta, Kurenai. — o moreno foi o primeiro a se pronunciar, tomando mais um gole de sua bebida novamente servida. 

— Ora, porque disso? Não vai me dizer que alguma mulher finalmente conseguiu fisgar o coração do grande Uchiha Itachi? — perguntou com malícia, levando os dois homens o encararem com tanta curiosidade quanto ela. 

O moreno se limitou a encará-los de volta, dando a entender que não comentaria o assunto, não estava ali por fofocas de mesa de bar. Gostava dessas pessoas que um dia haviam sido seus amigos próximos, mas não a envolveria em conversas daquela maneira. 

— E você, bonitão? — a mulher se virou para o prateado, não se dando por vencida. — Vai dispensar a companhia das minhas garotas também?  

— Kurenai, você me conhece bem demais para fazer uma pergunta dessas. — falou malicioso encarando a mulher. 

A risada sonora de Asuma foi ouvido por todo salão, sentia falta dos amigos. 

— Bom, parece que não é tudo que está mudando em Konoha. 


Notas Finais


Eita que quase rolou um beijo GaaSaku! 🔥
E temos mais uma presença ilustre em Konoha...
Que negócios será que essa dupla de bonitões têm para resolver na cidade? 🤔 Atentxs... 👀
Aliás, quem será que fisgou o coração de Itachi Uchiha, senhorxs? Algum palpite?

Obrigada pela leitura! 💖


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