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História LoveXHate - Talvez eu ame Park ChanYeol


Escrita por: Byunbibu

Notas do Autor


Demorei, mas cheguei, dessa vez por pura procrastinação, olhava para o word e batia um sono monstro kkkkk
Relevem qualquer erro, a preguiça permanece até pra corrigir q

Capítulo 9 - Talvez eu ame Park ChanYeol


Meu sono estava maravilhoso, estava sonhando com uvas e mais uvas me rodeando, mais a frente uma pilha de queijos, tinha pão de queijo com tomate para todos os lados. Definitivamente o melhor sonho da minha vida, mas foi drasticamente cortado por aquela pessoa cuja, atualmente eu venho chamando de marido.

ChanYeol estava berrando meu nome e chorava em alto e bom som de dentro do banheiro e é claro, conseguiu me acordar, acabar com o meu bom humor e conseguiu piorar mais ainda quando bati os olhos no relógio e vi não eram nem sete da manhã ainda.

- JÁ VOU. – Berrei de volta ao me colocar sentado na beirada da cama, tendo que soltar um resmungo baixo por conta da dorzinha chata na parte traseira por conta do que fizemos antes de dormir. Levantei sem estar pleno dos meus sentidos, arrastando minha pantufa de panda em direção ao banheiro que ainda ouvia ele chorar e gritar como se fosse o fim do mundo.

Abri a porta com a maior cara de raiva possível, mas me bateu uma leve preocupação ao ver o chão com um pouco sangue respingado e ChanYeol cobrindo o membro, tinha desespero em seus olhos e eu só consegui pensar no que ele tinha feito ao próprio pênis, para também ter sangue em sua mão.

- O que foi? – Indaguei ao me aproximar, notando que por cima não tinha mais pelos ali como na noite anterior.

- Eu fui me depilar para a lua de mel e cortei meu saco... – A vozinha que ele usou para murmurar, acompanhado daqueles olhinhos brilhantes pelas lágrimas certamente me amoleceria se fosse em outra situação, por esse motivo não demorei a soltar o riso, tendo que controlar colocando a mão na frente do rosto. Como eu disse, se fosse em outra situação.

O desespero dele, o jeito que as perninhas tortas de nuas pulavam em saltos miudinhos faziam com que parecesse uma criança que fez arte e não quer levar bronca, mas no caso dele, só queria que eu parasse de rir e por mais que eu tentasse, somente de olhar a cena, eu voltava a quase ponto de engasgar, era engraçado e fofo ao mesmo tempo.

Porém, tive que me controlar ao ver mais uma gota de sangue pingar por entre seus dedos, apesar de engraçado, aquilo deveria estar doendo muito somente pelo lugar que havia sofrido o corpo.

- Deixa eu ver, não vou rir mais. – Sussurrei ao me abaixar e deixar o rosto bem pertinho da virilha lisinha. Apesar de relutar, ele não demorou a afastar a mão e deixar que eu visse um pequeno rasguinhos no lado esquerdo dos testículos. Já estava tudo bem depiladinho, então dava para ver exatamente o que ele tinha feito. – Para que você se depilou? – Indaguei ao abrir uma das gavetas do armário, tirando de lá alguns remédios para fazer um curativo ali e não ficar sem diversão na lua de mel.

- Todas as três vezes que fizemos sexo eu estava parecendo uma mata atlântica de tão peludo, queria que me chupasse quando chegasse em Paris e não ficasse cuspindo meus pelos... e AHHHH. – Berrou assim que passei um pedaço de algodão com soro sobre o ferimento.

- É só soro, para de ser escandaloso e continua explicando. – Falei ainda tentando controlar o riso, tanto pelo que falava, quanto por ver o membro muchinho bem a minha frente, era desesperador ver a diferença de quando estava excitado para o que eu via. Mas me controlei e deixei que ele falasse enquanto colocava um pouquinho de pomada cicatrizante.

- Ok... Aí, peguei um barbeador e comecei a depilar, fiz tudo bonitinho, até escorregar no tapete do box e quase perder nossos futuros filhos com a gilete. Doeu tanto, Baek, achei que fosse morrer. – Eu respirei fundo, comprimindo meus lábios um no outro para evitar que qualquer som ecoasse, mas ao levantar minha cabeça, encontrar aquele beicinho fofo de criança quando chora me amoleceu todinho, não nego.

Ah, poxa, ele queria me agradar e não nego que o pinto dele ficou uma gracinha todo depiladinho e deveria estar uma delícia rebolar ali agora. Mas isso não poderia acontecer ali e naquela circunstância.

Coloquei um band-aid de oncinha ali e deixei um beijinho para sarar antes de me levantar e secar suas lágrimas com cuidado com a ponta dos meus dedos. Seu sorriso pequeno aqueceu meu coração de uma forma que se não fosse ele na minha frente, eu diria que estaria extremamente apaixonado, mas não estava, era a convivência diária de alguns dias só.

- Você continua tendo um piru feio estando depilado ou não. – Eu não perderia a oportunidade de tirar sarro da cara dele, e a risadinha que ele deu me fez perceber que eu preferia um milhão de vez ele sorrindo a chorando.

- Mas você gosta dele. – Murmurou risonho ao me abraçar, me tirando do chão por alguns segundos, também me fazendo rir.

Por que ele tinha que me deixar tão feliz? Devem ser os hormônios, quando nosso filho nascer, provavelmente isso vai passar. Aí voltarei a odiar ele por ter me esquecido. Mas talvez eu continue o amando por agora estar casado comigo, me fazendo feliz, cuidando de mim....

AH, BYUN, CALA A BOCA, NÃO É NADA DISSO E NÃO VAI MUDAR NADA.

Minhas palavras nunca iriam ter coerência com as minhas atitudes, enquanto minha cabeça negava meus sentimentos, o abraço gostoso dele me fazia me sentir amado, protegido e de alguma forma excitado, ele estava pelado, ora.

- Juro que se eu não estivesse com o saco machucado iria fazer um amorzinho bem gostoso com você agora. – Seria muito viado da minha parte dizer que senti meu coração todo molinho com o jeito que ele falou? Af, não é tão anormal assim gostar de ouvir “fazer amorzinho” do cara com quem você está casado e terá um filho muito em breve.

- Não poderia de qualquer forma, antes de irmos para a lua de mel, tenho que ir fazer ultrassom com o meu appa para saber o sexo do bebê, e se eu não for, ele vai me encher o saco dizendo que troquei ele por outro obstetra e não querendo Yunho bravo, não é?

Ri baixinho do jeito como ele concordou, os olhos arregalados, a ponta dos dedos sobre os lábios como se quisesse esconder a arte que tinha feito, mas logo deu lugar a um sorriso largo e todo feliz, exatamente igual ao que estava me dando quando descobriu que seria pai naquele hospital imundo. Aquilo me fazia suspirar horrores e me sentir um virgem apaixonado pelo coleguinha de ensino médio. ME MEREÇO MESMO.

- Vamos nos arrumar, quero ter certeza que serei pai de uma princesa. – Falou animado demais para o meu gosto ao sair do banheiro com as pernas abertas, eu estava puto, mas ri da cena e o acompanhei.

 

X

 

Vocês não fazem ideia do quão ridículo era Park ChanYeol comemorando ao saber que seria pai de uma menina, ele pulava e abraçava meu pai com toda felicidade do mundo, gritando para todo o hospital ouvir que ele sabia que eu tinha emprenhado de uma garota.

Eu estava apenas deitado e revirando os olhos com toda aquela afobação desnecessária por saberem que seriam pai/avô de uma menina. Mas era apenas implicância com eles, eu estava extremamente feliz com esse fato e já conseguia imaginar perfeitamente que ela puxaria meus traços delicados. Uma versão feminina de ChanYeol não seria nada bonita.

Entretanto, só descobriríamos sobre isso quando ela nascesse e era só torcer para que não viesse com pelo menos aquelas orelhas fofas dele.

Quando estávamos indo embora, no meio do corredor, ChanYeol me abraçou por trás com tanto chamego que até esqueci a birrinha que estava por ter comemorado tanto, mas senti que ele apenas queria expor a felicidade que eu estava lhe proporcionando.

- Baek... – Me chamou baixinho ao me virar de frente para si, seus olhinhos brilhavam feito duas jabuticabas recém lavadas, tão fofo que me deu vontade de morder aquelas bochechas gostosas que ele tinha, e apenas para piorar minha vontade, aquela covinha estava a mostra. Ele realmente não colabora para alimentar meu ódio, assim não dá.

- Hm? – Murmurei apenas para não expor as minhas vontades mesmo que meu olhar entregasse e ele sabia disso por me retribuir com o mesmo tipo de expressão no rosto.

- Obrigado. – Sussurrou simplesmente, sem dar nenhuma explicação, mas acho que minha careta de dúvida fez com que continuasse a falar. – Obrigado por me dar uma família, por me fazer ver o quanto te amo e por me fazer feliz.

E sem mais nem menos, selou meus lábios com um amor tão verdadeiro que eu sentiria até mesmo se fosse um espectador e não achem que não retribui da mesma forma. Meu coração desenfreado contra o dele era a prova de que não era apenas gratidão ou por obrigação que estávamos juntos.

Eu realmente amo Park ChanYeol.

 


Notas Finais


É isso, nosso Baekzinho assumiu finalmente que ama o maridinho q. Eles vão ter uma menina e mais um motivo para o Chan irritar ele q
No próximo é a lua de mel hihihiihih
meu twitter pra quem quiser conversar <3 @Byunbibu


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