História Loving a Psychopath - Imagine IM (Changkyun) - Chapter Fourteen

- Terá algum problema se não freqüentar a faculdade esta semana? – Changkyun a indaga sentado no banco do acompanhante. Desta vez quem dirigiria era _____, mesmo o carro sendo de Changkyun.

- Não mais...  – Retirou os cintos de segurança. – Tranquei a faculdade. – Sorriu.

- E aonde vai? Não saímos do mesmo lugar.

- Vá sem mim, por enquanto. Será estranho se eu tiver sumido. – Abriu a porta do carro o abandonando com a chave no contato. – Eu vou dar um jeito. – Sorriu.

Ela estava certa, se a companheira de quarto tivesse sumido bem na hora de seu assassinato seria totalmente estranho e a primeira culpada seria ela. Então ela reingressou no apartamento e procurou por algo que poderia dar indicio de suicídio. Revirou o quarto da amiga morta e encontrou um lençol de elástico na cor branca. Perfeito! Seria isso mesmo.

Conseguiu dar um nó no pano e colocou ao redor do pescoço da garota e se descabelou, para que pudesse começar o seu show. Abriu a porta fingindo estar chorando, desesperada e gritou pelas senhoras que andavam pelo corredor, vieram o mais rápido que puderam e ao encontrar a garota com o lençol ao redor do pescoço soltaram várias suplicas a Deus. Pediam por misericórdia da alma de Sun Hee enquanto ligavam para a policia e também para o samu. Ouviu o policial dizer que se fosse trote como a ultima ligação feito do mesmo telefone iriam vir, mas para nos prender. A mulher ao telefone contou a situação e só assim aceitaram vir.

Uma segunda consolava ______ que fingia um choro, a essa altura todas as residentes já estavam à porta do apartamento incrédulas com a cena.  Foram separadas pela a entrada da policia e também de uma equipe médica, pediram passagem para _____ e a senhora ao seu lado.

- Você estava aqui na hora do suicídio? – O policial perguntou a _______.

- E-Eu estava em meu quarto, arrumando minhas coisas quando ouvi o estrondo que seu corpo fez. - Simulava uma voz trêmula e lagrimas ainda caiam.

- Eu sinto muito. Sei que está passando por um momento difícil. - Colocou a mão em seu ombro. – Mas, precisaremos de você depois para dar alguns depoimentos, para que possamos saber qual seria o motivo de tudo isso. Ok? – A garota apenas assentiu vendo o policial se distanciar. 

Pediu licença as pessoas ali e se dirigiu ao seu quarto arrastando sua bolsa, antes de passar pela sala novamente foi até o quarto da amiga levando consigo seu celular e o notebook da falecida colocou ambos dentro da bolsa. Disse ao restante que não conseguiria presenciar o restante da cena, e então se retirou dando uma olhada no corredor do dormitório.

- Droga... – Praguejou ao ver que ali havia câmeras de segurança, que provavelmente estariam ligadas.

Precisaria agora, ligar para Jooheon e dar a noticia que ele provavelmente já sabe e pedir ajuda a Minhyunk. E foi exatamente isso o que fez, ao passar pelos portões da faculdade, parou em um café próximo ali e ligou, primeiramente para Jooheon.

- J-Jooheon... – Simulou um choro. – Me desculpa.

“______________? Você está chorando? O que aconteceu?” Parecia extremamente preocupado.

- A Sun Hee, Jooheon... Ela... – Deu uma pausa e fungou o nariz. – Ela morreu! – Fingiu chorar novamente.

“O que? Você só pode estar brincando...”

- É sério Jooheon... Desculpa-me!  Eu deveria ter perguntado o que ela sentia, se ela estava em um momento difícil. E-E...

“_- ________... E-Ela... Se matou?”

- Me desculpa!  - A chamada foi desligada. ____ agradeceu aos céus por finalmente poder para de fingir.

Viu que um atendente se aproximava, então limpou rapidamente as falsas lágrimas e sorriu para o mesmo. Perguntou se ela gostaria de algo e ela pediu um café expresso, apenas para ele se distanciar mais depressa. Ligou para Minhyunk, perguntando onde ele estava naquele momento.

“Estou na faculdade, vendo a cena da Sun Hee. Por quê?”

- Preciso da sua ajuda... Sabe onde é a central de câmeras, certo?

“Uhum... Não vai me dizer que...”

“Preciso que você vá lá e apague as filmagens do corredor, onde Changkyun entra no quarto e o momento em que eu saio com ele.”

“Changkyun fez isso?”

- Eu preciso dar um fim a essas filmagens. Será capaz?

“Ok, eu farei.”

- Obrigado oppa, te recompensarei depois. – Desligou a chamada.

Saiu do café sem o seu pedido, arrastava as malas até encontrar algum taxi. Pediu a ele para que a deixasse na famosa estrada abandonada de Seul, onde tinha vários galpões abandonados, por intuição sentiu que Changkyun estaria ali então seguiu para lá. O taxista com medo do encontraria se continuasse naquela estrada disse que só poderia ir até ali e a alertou que não era bom que moças ficassem por ali sozinha, ____ sorriu e o pagou agradecendo pela viagem e desceu abrindo o porta-malas para retirar suas malas.

Sabia que o galpão onde Changkyun ficava e mantinha suas ferramentas não era tão distantes, então passou a observar com cuidado cada uma delas. Identificou o carro do namorado e apressou os passos até o local, deu toques na porta e como um raio Changkyun a puxa para dentro, prensando ela contra a porta com uma chave fenda na mão.

- Hm... Adorei a recepção. – Sorriu e roubou um selar dos lábios de Changkyun, que se permitiu relaxar ao se deparar com a mesma.

- Achei que fosse outra pessoa... – Se sentou em um sofá velho que tinha ali.

- E estava esperando por mais alguém? – Passou com suas malas pela porta.

- Não, é que... – Bufou. – Não interessa.

- Bom, eu disse que daria um jeito, não? – Disse vitoriosa a frente de Changkyun.

- Você...

- Uhum! – Deixou um sorriso escapar.

- Você é foda. – Abraçou a namorada e depositava vários selares na mesma.

- Sim... Eu... Sei... – Dizia nas pausas que conseguia. – As imagens da câmera do corredor, eu também já dei um jeito.

- E o que você fez para conseguir? – Voltou a se sentar, mas estava transbordando alegria.

- Fiz parecer um suicídio. – Changkyun soltou um “uou” e beijou a namorada. – Porem... Sei que em alguns dias serei chamada para dar depoimentos, já que morava com ela.

- E os pertences dela? Como o celular e o notebook.

- Eu trouxe...