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História Loving Can Hurt - Where is my girl?


Escrita por: caleboca

Notas do Autor


Gente, mais um cap. Se der tudo certo, postou outro ainda hoje. To atrás de arrumar essa capa, não to gostando mais dela. Espero que gostem. Comentemmmm

Capítulo 14 - Where is my girl?


Fanfic / Fanfiction Loving Can Hurt - Where is my girl?

"She can't leave me..."

JUSTIN'S POV:

Eu precisava vê-la. Avisar que estou bem, afinal, fui assaltado em frente à sua casa! E agora? Será que ela viu? Onde será que ela está? Preciso ligar para ela! Esses pensamentos não deixavam minha cabeça. Decido pegar meu celular. Ué... Cadê?

- Mãe, onde está meu celular? - ela fecha a cara. Não deve ser nada bom. - O que foi mãe? Onde ele está? Ele quebrou?

- Ele levou, meu amor. Ele levou tudo. - Droga, até o meu celular? 

Em choque, várias coisas vieram em minha mente. Quantas perdas em um dia só. Em meu celular, continha tudo. Minhas musicas prontas, composições novas, protótipos de novas canções, senhas, contatos, redes sociais, o número de Jenna... Tudo! Já era, perdi tudo! Não acredito.

- Mas, ele não foi preso? Os policiais não fizeram nada? Ninguém o pegou? - indaguei, super preocupado com minhas coisas. Meu celular era minha vida! Tinha somente tudo lá. Tudo!

- Não, amor. Quando os policias e a ambulância chegaram, infelizmente, ele já tinha fugido.

Ah, meu Deus, e agora? O que eu faço? Já era. Fodeu! Me preocupo com a ideia de que ele pode pegar todas as musicas que eu tinha guardadas e roubá-las, vendê-las, postá-las, ou só simplesmente apagá-las. Já era, todas as novas musicas que estava fazendo pro próximo álbum, as musicas que faltavam pra completar meu Journals, tudo o que eu estava construindo jogado fora... Tudo foi pro ralo! Minhas redes sociais, ele pode forjar, apagar, ou usar para si meus milhões de seguidores. Por um momento, me sinto um tremendo babaca e inútil por não ter feito backup no iCloud. Burro!

Mas, apesar de tudo, o pensamento que não saía da minha mente era se Jenna estava bem. Será que ela viu tudo aquilo? Será que está preocupada? Eu preciso vê-la e dizer que estou bem.

JENNA'S POV:

Minha mente está saturada, acabada... Já perdi minha irmã gêmea, há dois anos, e Deus resolveu levar minha mãe, também. Eu não suportaria se Deus me tirasse o Justin, também. Não, por favor...

Eu já não agüentava mais chorar. Meus pensamentos estavam todos em volta de ideias suicidas. Mas, eu não faria isso, além de pensar em meu pai, e em como eu deveria o ajudar nesse momento, não é de meu caráter tirar a vida de um ser no qual não fui eu que fiz. Estaria violando a vontade de Deus, apesar de já não compreendê-la mais. Não vou te abandonar, pai. Você precisa de mim, e eu, de você. Só temos um ao outro, agora. Devemos ser fortes.

Com tanta coisa me passando na mente, tudo o que eu precisava, naquela hora, era falar com Justin. Ver ele na TV, atirado no chão com uma faca sobre suas costas, as mesmas costas que eu toquei, senti, arranhei, naquele mesmo dia, foi difícil... Doloroso ao infinito... Uma coisa insuportável de se ver, e que me corroía por dentro, cada vez mais, por ter ocorrido bem na frente da minha casa, e eu não ter feito nada. Você não presta para nada, mesmo, em Jenna? Nem para salvar o homem que ama, que precisou de você, bem quando estava à sua frente, e você não viu. Não o ajudou. Não fez nada. Poderia tê-lo perdido, por sua incapacidade. Você não o merece.

(...)

Meus pensamentos só me matavam mais ainda, por dentro. Por um momento, desejo mais uns calmantes, para apagar e não os ouvir mais. Mas, eu precisava vê-lo. Saber se ele está bem. Na mesma hora, lembrei que mandei meu pai ir atrás dele. Será que ele conseguiu algo? Alcanço meu celular, na mesinha ao lado, e ligo para meu pai.

- Alô, pai? - falo, após tocar apenas uma vez.

- Oi princesa. - essa voz...

- Já encontrou ele? - na mesma hora, a lembrança de que minha mãe se foi veio a tona. Meu peito voltou a doer e, de repente, eu estava desabando em lágrimas, de novo. Minha cabeça... Dói demais!

- Calma, minha princesa. Eu vou achá-lo. Eu prometo.

Não consegui dizer mais nenhuma palavra. Simplesmente, desliguei. Parecia que tinha um nó gigante na minha garganta, que me impedia de falar. Minha cabeça...

Fortes luzes disparadas, repentinamente e rapidamente, um pisca contínuo prejudicava minha vista, cada vez mais, e me causava muita dor de cabeça. O que está acontecendo?

A dor da perda era grande demais. Minha cabeça parecia estar sofrendo mais do que meu coração. E então, senti uma corrente elétrica passar por ela e, de repente, tudo ficou preto.

CARLOS' POV: (Jenna's father)

- Alô, Santos?

- Oi, chefia. Descobri o hospital em que ele está. É o São Lucas, perto do Senac, em Copacabana.

Mas, o quê? Nós estamos no São Lucas! A ideia de que ele estava aqui, este tempo todo, me deixa enfurecido. Tudo poderia já estar resolvido! Cheio de raiva, desligo na cara de Santos.

Pensei em ligar pra Jenna, contar que ele está aqui, no mesmo hospital, mas isso faria com que ela ficasse mais nervosa, e, quem sabe, quisesse sair do quarto e ir atrás dele. Melhor não. 

Resolvo, eu mesmo, ir atrás dele e ver se está bem, para levar a notícia até Jenna, e deixá-la mais calma.

Ando pelos corredores até que me deparo com uma espécie de ilha de enfermeiros. Devo me informar? Resolvo tentar a sorte e perguntar. Um deles me diz que ele estava na UTI até algumas horas atrás, e que não sabia se ele já havia sido encaminhado para a internação. Ótimo, me ajudou muito! Penso, ironicamente, e saio.

Ando mais um pouco, á procura de outra enfermeira, ou até um médico vagando pelo corredor, apressado para atender algum paciente, que possa me informar sobre ele. Não demorou muito até que encontrei um velho amigo, o cirurgião Hebert.

- Ei, doutor! Quanto tempo! - o abraço, interrompendo seu passo apressado.

- Ei, Carlos. É, é... Realmente bastante tempo. - ele diz, com pressa, eu noto. Deduzi que estava prestes a fazer uma operação ou algo importante, por sua feição não muito boa, então sugeri que fosse Joster Bibis. Com certeza, ele está atendendo alguém que não queria atender... Resolvi disfarçar e tentar arrancar dele uma informação, sem que ele perceba.

- Então, rapaz, e esse negócio do Joster Bibe, em? Que loucura! O cara vem para o Brasil para fazer shows, e acaba sendo assaltado. Esse Rio de Janeiro... Não perdoa nem os famosos.

- Pois é, cara, inclusive, estou indo atender ele agora.

- Ele está na UTI? - joguei verde.

- Não. Operei ele, logo em que chegou, pois estava com uma baita hemorragia hepática, o cara fez um estrago nos órgãos dele. Mas eu limpei e recuperei tudo. Drenei todo o sangue e suturei. Foi por pouco, mas agora ele já está bem, já está no quarto de internação.

Consegui o que queria! Desejei melhoras a ele, e pedi para que o doutor dissesse à ele que minha filha está bem, e que está querendo vê-lo. Ele assentiu com a cabeça e seguiu seu caminho, que eu tinha interrompido.

Corro até o quarto de Jenna, para lhe contar a boa nova, dizer que ele estava bem e que ela pode ficar tranquila, quando me deparo com duas enfermeiras desesperadas dentro do quarto, mexendo nos aparelhos que pitavam bastante. Olhei pra Jenna e ela estava desacordada. Meu sangue esquentou e comecei a suar frio.

- O que está acontecendo? Jenna?! - quase gritei de desespero. 

- Desculpe, senhor Fox, mas preciso que espere lá fora. - e me empurrou para fora do quarto.

Dois médicos chegaram correndo e fecharam a porta. Mas o que...?

Uma outra enfermeira, que estava no corredor, viu a situação e me acalmou, me deu água e mandou eu esperar na sala de espera.

Passaram-se 30 minutos. Meia hora! E nada de me darem respostas de, pelo menos, o que havia acontecido. Só entravam e saíam de lá de dentro. O que aconteceu com minha filha? Ela estava bem, só passou mal. O que está acontecendo?!
 


Notas Finais


Eita, o que será que aconteceu? Será que Jenna vai sobreviver? Comentem o que estão achando. Beijinhos...


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