Adora Grayskull
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— Então - Eu esfreguei minhas mãos nervosamente uma contra a outra — Você-
— Adora - Catra balançou a cabeça negativamente com os olhos fechados — Não tente
—Tudo bem, tudo bem. Eu só ia perguntar o que você achou dos tacos
— Oh - Ela me encarou surpresa — Eles são- são realmente ótimos, obrigada por trazer… aqui
— Claro, sem problemas. Eu apenas imaginei que você- talvez estaria um pouco tensa então
— Tudo bem, foi legal da sua parte, sério.. Eu não esperava
— Ainda bem, então meio que surpreendi você um pouco - Catra riu
— Sim, talvez. Mas não confie nisso.
Ficamos sentadas no sofá da sala enquanto passava algum filme totalmente ruim na Tv, mas definitivamente qualquer coisa que me distraísse estava bom.
Ficar nervosa não é algo muito bom ao seu favor. Você começa a perceber coisas que não deveria, seu estômago revira, seu coração ameaça rasgar o seu peito, sua garganta parece impedir o ar de passar e eventualmente você presta atenção demais na garota ao seu lado que está tão nervosa quanto você.
E isso não podia, nem em mil anos ser impressão minha. Eu posso ver ela mordendo o canto de seu lábio para se distrair, também posso sentir as vibrações de seus pés batendo contra o piso e suas mãos passando pelas coxas a cada alguns minutos. Desde que terminamos o nosso breve jantar não falamos muito além do necessário, a interação mais longa certamente foi sobre os tacos e agora parece que voltamos ao ponto morto.
Pensei em simplesmente tomar uma atitude rápida, mas não faço ideia de onde devo pegar realmente, quadris, pernas, coxas, a curva de seu pescoço. Não, eu não sei.
Nem mesmo sei se é isso que ela quer e eu não quero deixá-la desconfortável. Acho que isso já é o suficiente para nós duas e passando da borda, porque há tanto constrangimento que em breve não vai mais caber nessa sala.
Também tive tempo de analisar alguns outros quadros em sua casa. A sala tinha alguns bem legais e modernos, acho que as cores das figuras geométricas encaixadas perfeitamente umas nas outras tomaram mais da minha atenção.
— Isso é legal - Digo distraidamente
— Uh? - Catra inclina a cabeça confusa
— Oh, aquilo - Apontei para o quadro — É muito legal
— Gosta de quadros?
— Não exatamente - eu ri — Mas achei bonito e… colorido
— Minha avó ama esses quadros, tipo, ela realmente vai a convenções para comprá-los, é inacreditável
— Ela tem bom gosto, isso é indiscutível
— Você não está falando sério agora
— Claro que estou, me diga, do que você gosta?
— Está falando sério? Tipo- Estamos realmente começando um assunto
— Claro, por que não poderíamos? - Ergui uma sobrancelha
— Bem… esqueça. De qualquer forma eu gosto de quadros, mas acho que prefiro o mais explosivo em cores, um vulcão talvez
— Legal, você gosta de cores fortes, é um bom ponto. Mas além de quadros?
— Nada muito além do que o habitual. Música, treinos, festas mal planejadas, você sabe
— Parece habitual demais - Cocei meu queixo
— Eu gosto de patinar no gelo, é muito legal
— Há como patinar no gelo aqui em Berkeley? - A garota questiona
— Claro, há um lugar no shopping ao lado do boliche, você nunca foi até lá?
— Acho que os shoppings saíram da minha lista de lugares para passeios há algum tempo - Catra explica — Mas que legal saber disso, é uma nova informação muito boa
— Eu posso te levar lá - Arregalei os olhos rapidamente —Tipo, se você quiser conhecer e essas merdas, eu normalmente não faço muito enquanto estou fugindo de festas e me machucando nos treinos de basquete
— Se acalme - Catra ri se sentando um pouco mais perto — Acho que eu gostaria disso, eu nunca patinei no gelo
— Legal, ótimo, isso é- é muito bom saber que… você- enfim, eu posso te dizer quando? - Afaguei meu pescoço rapidamente
— Vou me certificar de enviar uma mensagem desta vez, podemos marcar
— Tudo bem - Eu sorri com isso
Voltei minha atenção para a tv enquanto o silêncio voltava a nos atingir, isso era tão irritante. Mas o que eu realmente poderia fazer?
Em um segundo eu estava rindo de uma cena idiota do filme de antes, agora eu senti Catra com seus olhos sobre mim, mas ela desviou no segundo seguinte em que eu olhei para ela.
— Posso ser sincera com você? - Perguntei evitando o contato visual
— Acho que você pode - Respondeu
— Eu não sabia que ficaria tão nervosa essa noite - Juntei minhas mãos e olhei para ela
— Você está realmente admitindo que está nervosa?
— Eu- Eu acho que estou
— Sabe que eu poderia usar isso contra você na frente de todos no colégio
— Eu sei - Assenti — E não me importo ou mais como penso que você não fará isso. Você disse uma vez que confiava em mim - Eu sorri — Então mesmo que não tenha sido verdade, eu confio em você, por isso estou aqui. Por mais que esteja morrendo de medo.
— Adora-
— E nós - apontei para mim e depois para a garota — Não precisamos fazer isso se você não quiser. Eu não quero que você se sinta pressionada para criar um clima inexistente aqui para fazer algo que está te deixando constrangida. Podemos apenas sentar aqui e assistir a filmes idiotas ou eu posso ir embora
— Mas eu achei que você- queria isso também
— Eu quero.. Eu quero muito-
— Eu também- eu.. apenas estou nervosa pra caralho - A morena admite me fazendo soltar o ar que estava preso
— Você está?
— Sim, porra. Eu realmente estou-
— Legal- quero dizer, bem isso é normal eu acho, certo? - Suspirei me levantando do sofá — De qualquer maneira, o mini jantar foi realmente legal, fico feliz que você gostou dos tacos. Agora estou indo
— Você já vai? - Eu maneei a cabeça em confusão
— Você quer que eu..fique?
— Bem, sim. Nós podemos apenas assistir e conversar sobre.. - Catra pareceu procurar palavras em sua mente — as partes teóricas e-
— Oh, certo- Então o que você pode me ensinar?
— Por dicas básicas? - Catra pergunta
— Sim, por favor
— Não engravide ninguém - Direta demais
— Acho que eu não poderia de qualquer maneira. É- o meu esperma não é fértil - Catra acena pensativa
— Entendi, mas ainda assim use camisinha, você não sabe quantas dsts pode ter por aí
— Você meio que- está falando como se eu fosse sair por aí enfiando meu pau em todo lugar.
— Não, é só que- Algumas pessoas são malucas e não pensam com a cabeça de cima e sim com a de baixo ou com a boceta, então se puder lembrar disso vai ser um ótimo avanço
— Eu acho que posso
— Tudo bem. Lição número dois - Catra se levantou e andou em minha direção, levando as mãos até minhas calças, eu prendi o fôlego e então ouvi um breve ruído — Mantenha o zíper fechado
Suas mãos continuaram na barra da minha calça mesmo depois disso, minhas pernas bambearam um pouco mas dei meu melhor para não estragar tudo novamente.
— Lição número três? - Perguntei sugestivamente enquanto uma de suas mãos subiram para a parede atrás de mim, o local antes iluminado se tornou escuro e apenas haviam algumas frestas de luminosidade pela janela
[18] (não que isso impeça alguma coisa né)
— Não pense muito - Ela se moveu, pelo menos eu pensei que era isso que ela estava fazendo
Mas seus lábios colidem com os meus e eu a beijo de volta ansiosamente enquanto nossos lábios se movem juntos e, por algum motivo, não consigo me afastar. E nem quero.
Suas mãos se enterraram em meus cabelos enquanto as minhas seguravam sua cintura, guiei nossos corpos de volta para o sofá, me sentando com ela montada em minhas pernas. A pressionei contra mim, minha língua invadiu sua boca, Catra gemeu alto com a ação, suas mãos agora estavam concentradas nos botões de minha camisa e eu sinto seus dedos sob minha pele depois que ela consegue abrir a peça por completo
Nós apenas interrompemos o beijo para recuperar o fôlego e Catra aproveitou para me olhar atentamente
— Você quer ir mais devagar? - A morena questionou ofegante
— Eu não tenho certeza se quero ir tão devagar agora - e então nossos lábios estão de volta um no outro. Posso dizer que isso é viciante e diferente de todas as outras garotas que já beijei antes.
Minhas mãos tomaram liberdade para vagar por sua pele. Corri meus dedos por suas costas e ao redor de suas costelas, movendo minha boca até seu pescoço. Catra se move para agarrar a barra de sua camisa e eu a ajudo a retirá-la.
Após retirar completamente minha camisa suas mãos vagaram por todo meu abdômen tonificado e isso fez com que meu membro pulsasse e ficasse cada vez mais duro. Ela então se inclina e conecta nossas bocas mais uma vez.
Exceto que há uma diferença: desta vez, o beijo se tornou mais lento e minha cabeça girou com a sensação.
Catra se afastou e nossos olhos se encontraram. Mesmo no escuro, posso ver o brilho em suas orbes
— Adora… - ela começa enquanto olha para mim — Você tem- - não quero mais pensar muito sobre isso, sem mais demora coloquei nossos lábios juntos novamente e me movo para tirar minha bermuda. Meu corpo ficou tenso quando suas mãos puxaram também minha cueca para baixo. Gemi alto quando sua mão acariciou o meu longo eixo.
Mordi meu lábio tentando reprimir meus gemidos e Catra volta a me beijar mais uma vez. A morena lentamente se levanta e começa a puxar seus shorts e calcinha para baixo, expondo-se completamente em minha frente.
Lambi meus lábios com a visão de seu corpo. Ela montou em meu colo mais uma vez e meu pau passou a se friccionar contra seu centro molhado. Nós duas gememos com a sensação e eu levei minhas mãos até seus quadris
Abandonei um lado de sua cintura apenas para alcançar uma camisinha em meu bolso na qual Catra segurou e a colocou, deslizando suas mãos suavemente sobre toda a extensão necessária
Sobre seu dominio, Catra correu a glande em sua boceta e eu estou dando tudo de mim para não gozar ainda, posso dizer que é uma tortura completa.
— C-catra.. porra - Apertei a pele de sua cintura e inclinei minha cabeça para trás
— Apenas relaxe, ok? - Catra se posicionou e sentou vagarosamente, suas paredes começaram a apertar minha glande me fazendo arfar e logo após sinto que estou quase completamente dentro dela
— O-oh, Catra - Seus braços circundaram meu pescoço e então ela mordeu meu ponto de pulso enquanto se movia para cima e para baixo. Eu empurrei meus quadris para cima algumas vezes para que ela pudesse obter o efeito completo de mim, pelo menos eu acho que isso deu certo afinal. Ela se afastou momentaneamente mordendo o lábio e eu pude ver seus olhos revirando algumas vezes antes de fechá-los completamente, seguindo os movimentos cada vez mais rápido
— Adora - Catra sussurrou mordendo o lóbulo de minha orelha — Eu quero que você me deite neste sofá e me foda
— Puta merda, Laurent - Eu gemi sentindo a lufada quente em minha pele
— Agora - Ela rosnou — eu preciso de você
Troquei nossas posições sem nos afastarmos completamente, deitei a garota no sofá e me apoiei com os dois braços na superfície macia abaixo de nós
Catra voltou a agarrar meu pescoço enquanto aproximava seus lábios viciantes dos meus. Seus quadris se movimentaram até que eu começasse meus próprios movimentos, bombeando em um ritmo moderado, nem tão lento nem tão rápido. Ela gemeu no beijo enquanto eu senti suas pernas envolverem minha cintura. Eu estava totalmente dentro dela mais uma vez
— Mais forte - Ela choramingou - Por favor, A
Aumentei a velocidade de meus quadris tirando meu peso de cima dela desta vez, ofeguei em seu pescoço. Porra isso era demais, suas paredes quentes apertando todo meu membro era demais para aguentar,
— Oh, merda. Catra eu não sei se- posso
— Você está perto? - Sua voz saiu quase inaudível
— É uma sensação tão boa, porra - gemi percebendo uma certa rouquidão em minha voz
— Adora.. Não pare, oh Deus
Catra Laurent Melog
Eu podia sentir que estava chegando perto do meu limite apenas pelo jeito que Adora estava olhando para mim. A maneira como seus olhos me observavam atentamente enquanto ela bombeava para dentro e para fora de mim. O jeito que seu pau só parecia ficar maior dentro de mim.
Meus gemidos começaram a ficar mais e mais altos conforme seus quadris se impulsionava mais rápido
— A-Adora! - Senti suas mãos entrelaçarem nas minhas, suas estocadas ficando cada vez mais frenéticas
A única coisa que consegui dizer foi o nome dela. Ela era a única coisa que passava pela minha cabeça. Ela era a única coisa em minha mente agora. Ela era quem estava me fazendo sentir como se… qualquer outra coisa que eu senti além deste momento não era nada.
— Catra - ela ofegou contra meus lábios — C-catra eu acho que vou gozar
Pressionei meu nariz no dela e me afastei apenas para que seus olhos se abrissem para encontrar os meus
— Eu também - Adora não disse nada, apenas me beijou com tanta força que senti minhas costas arquearem e minhas mãos seguraram as dela com mais força.
Eu nunca pensei que experimentaria a sensação de me sentir assim com alguém.
Mordi o lábio inferior da loira enquanto meu corpo tremia por completo, a respiração da garota de olhos azuis engatou quando ela pressionou seus quadris contra os meus, eu podia sentir os arrepios por toda a sua pele e como ela tremia levemente.
Ela veio ao mesmo tempo que eu.
Adora descansou sua testa contra a minha enquanto nossas respirações quentes se misturavam. Nossas mãos permaneceram entrelaçadas mesmo depois de tudo.
Quando um feixe de luz atingiu a janela minha visão se prendeu em seus olhos e eu me surpreendi quando me deparei apenas com aqueles olhos azuis como o oceano.
Não havia luxúria neles.
Mas eu acho que deveria. E agora eu não podia estar mais confusa sobre isso.
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