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História Loving You is a Losing Game (Catradora) G!p - Paris


Escrita por: strangelike

Notas do Autor


Boa leitura 💜

Capítulo 33 - Paris


Adora Grayskull

-


— Paris? Está brincando comigo, não está? - Catra e eu subimos para a varanda após o jantar que foi agradável até o momento em que ouvi o motivo pela qual os pais dela voltaram para Berkeley.

— Adora…

— Você nunca me disse que estaria voltando para a França depois do ensino médio.

— Você vai para Amsterdã, quero dizer, o que são cinco horas de distância? - Catra sorriu nervosamente — Nós vamos ficar bem

— Não, nós não vamos. Não serão cinco horas, Catra. Serão cinco mil milhas já que meus pais não fecharam acordo com os pais de Skylar. Ficarei aqui em Berkeley com minha irmã, ela não vai abandonar sua profissão para gerir uma empresa e então estou fadada a me responsabilizar por isso.

— Eu também tenho responsabilidades, A. Meus pais precisam de mim e eu- merda, me desculpe. Eu gostaria de ter contado antes mas eu não pude, eu nem mesmo sabia se isso realmente se concretizaria.

— Você não pode simplesmente ir embora. Que tipo de urgência é essa que nem mesmo poderei levar você ao baile?

— Não é desse jeito, Adora..

— Eu ouvi eles dizendo que você vai partir dois dias antes da formatura, Laurent. Não minta para mim - Os olhos de Catra se fecharam como se estivessem sobrecarregados

O que eu poderia esperar? Estava tudo indo bem demais para ser verdade. 

— Escuta, eu sei que parece complicado. Sei como você está se sentindo e como sua cabeça está prestes a explodir por pensar em uma solução, mas eu acho que vamos ficar bem. Eu posso te visitar e vice versa, nós podemos levar assim enquanto lidamos com nossas responsabilidades

— Não temos maturidade para isso, Catra e você sabe.

— Do que está falando? - Catra ergueu uma sobrancelha — Adora, eu nunca trairia você e se é por isso que você está temendo deveria rever se realmente deveríamos estar em um relacionamento 

— Eu não estou dizendo que não confio em você, Catra. Estou dizendo… eu sei o que cinco mil milhas vão fazer conosco. 

— Você não sabe.

— Eu garanto que sei e então quando tudo que pudermos fazer for desistir do esforço, já estaremos tão esgotadas de tentarmos que vai se tornar um alívio. 

— Faltam dois dois meses para formatura, A…

— Uma formatura onde eu não poderei levar minha namorada porque ela irá embora, este é o ponto. É apenas a primeira dificuldade.

— E você quer desistir? - Catra questionou tristemente

— Não estou desistindo, estou apenas preocupada pra caralho. 

Respirei fundo e me sentei sobre a borda da varanda, apoiando minhas palmas na superfície de concreto e observei a minha namorada suspirar, caminhando até mim em seguida. Uma brisa fria fez com que ela se abraçasse contra seus próprios braços, eu encolhi os ombros e quando ela chegou mais perto e se posicionou entre minhas pernas eu a abracei.

— Nós vamos ficar bem, mas você precisa acreditar nisso ou então não vou conseguir levar tudo isso sozinha. 

O fato dela ter que seguir o negócio da família não me incomodava nem um pouco, mas sim o fato de que eles estiveram longe por tanto tempo para simplesmente voltarem com a notícia que a levarão embora mais do que imediatamente após o fim do ensino médio.

Basicamente é como: “Vou negligenciar você durante todos os últimos anos de colegial de sua vida e então você vem conosco quando chegar aos dezoito para que possamos encher você de responsabilidades.”

As palavras de seu pai foram bastante diferentes dessas em seu breve discurso no jantar, mas eu juro que para mim não havia nada diferente disso em suas palavras doces e bem selecionadas. 

— É o que você quer? - Murmurei para ela sentindo outra brisa gelada em minhas costas — Ir embora e seguir os passos de seus pais? 

— É minha responsabilidade - Ela respondeu — Não posso fugir disso e não há outra pessoa. 

— Não foi o que eu perguntei. O que você quer? 

— Adora, eu quero ajudar meus pais. Eu sei que preciso fazer isso e estou realmente feliz que eles confiem em mim para algo tão importante. 

— Então… se é o que você quer, estou apoiando você - Apertei seu corpo com mais força — Mas preciso que você entenda onde estamos nos metendo, você sabe disso? 

Catra assentiu

— Eu entendo. Honestamente, estou com medo e eu juro que não esperava que a proposta viesse até mim tão cedo, você viu como fiquei surpresa quando chegamos.

A francesa circulou levemente suas unhas em minha coxa através do jeans

— Você ainda irá com alguém ao baile? - Ela perguntou

— Eu não pretendo ir com alguém que não seja você, Catra. Então não, eu não irei a esse baile. 

— Você deveria. Não pode deixar de se divertir com seus amigos por minha causa. 

Ouvimos três toques na porta de vidro da varanda, era a mãe de Catra com uma roupa nova mais confortável. Ela segurava uma pequena xícara em suas mãos

— Com licença, meninas. Querida, seu pai quer iniciar algumas análises e gostaria de ter você no escritório com ele, você poderia? 

— Mas-

— Tudo bem, Sra. Laurent. Ela está indo - Eu interrompi antes que Catra falasse algo

A mulher assentiu e se virou para dentro, sumindo de nossa visão 

— O que você acha que está fazendo? É a nossa noite de filmes. 

— Seu pai precisa de você - Afastei a morena um pouco para trás enquanto descia da borda de concreto — Nós podemos marcar outro dia, eu não quero que eles pensem que estou atrapalhando você

— Adora, por favor-

Segurei seu rosto e a puxei para perto, beijando-a com paixão, seus lábios macios se movimentaram contra os meus por alguns instantes antes que eu tomasse a inciativa de me afastar.

— Catra! Você já está vindo? - Sua mãe gritou da escada e eu sorri, a francesa me olhou desapontada, com um semblante triste

— Eu vejo você amanhã, tudo bem? - Perguntei tentando tranquilizá-la

— Tudo bem - ela suspirou — Que porcaria 

Fomos até o andar debaixo com as mãos dadas, Catra me levou até a porta mas não demorou muito já que sua mãe continuou insistindo sobre o pai dela estar a esperando, eu a apressei, sem querer que ela levasse uma bronca e só então ela entrou. 

Caminhei pela calçada com as mãos enfiadas nos bolsos até chegar em minha casa, as luzes da sala estavam acesas e eu rezei para que Mara estivesse dormindo sobre sua mesa no escritório, mas assim que cruzei a sala encontrei minha irmã e Hope assistindo a algum programa de TV no sofá. 

A policial foi a primeira a se virar para me comprimentar. 

— Ei, garota - A morena acenou 

— Ei, Hope - Acenei para ela sem ânimo

— Uau, o que aconteceu com você? - Mara questionou pausando a TV com um controle, isso me fez olhar para o teto e respirar fundo

— Não estou indo ao baile de formatura esse ano - Digo comprimindo os lábios

— Como assim? Quem em sã consciência falta um baile de formatura?

— Hope tem razão - Mara concorda — Você irá com certeza, tenho que tirar fotos suas de terninho para coleção, você sabe

— Bem, quem sabe durante a faculdade. Catra estará viajando dois dias antes da formatura - eu ri gesticulando com as mãos

Mara se desvencilhou imediatamente de Hope e levantou do sofá, caminhando até mim

— Essa não- A, eu sinto muito - Eu nem percebi que estava chorando até minha irmã me abraçar, acariciando meu cabelo gentilmente

— Os pais dela voltaram de viagem- e.. vão levá-la embora

— Adora, tudo bem - Hope se aproximou de nós, tocando em meu ombro — Relacionamentos à distância não são tão ruins, felizmente vocês tem condições de se encontrar, não é? 

— Não por cinco mil milhas, Hope - A policial me olhou confusa — Ela está indo para França.



Notas Finais


:(


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