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História Loyal - 01. São apenas rostos em meio à multidão.


Escrita por: jelenetty

Notas do Autor


📎Estou voltando um pouco depois do que eu planejei, mas tentei recompensar no tamanho no capítulo.
📎Minhas antigas leitoras, não me matem, vocês vão achar que algo importante mudou, mas confiem em mim, no próximo capítulo vão ver que não.
📎Por favor, comentem. Sei que é chato ficar pedindo, mas acho que ninguém está lendo, me deixa insegura.
📎Espero que gostem, até lá em baixo.

Capítulo 2 - 01. São apenas rostos em meio à multidão.


Fanfic / Fanfiction Loyal - 01. São apenas rostos em meio à multidão.

C A P Í T U L O   U M 

Attraction: Atração; está relacionada exclusivamente com o desejo e interesse "carnal" entre duas pessoas, sentimento que é estimulado pelo aspecto estético e não sentimental. 

S E L E N A     G O M E Z 

Eu estava sozinha em plena Nova York depois de anos aqui, Logan ainda estava em Los Angeles, que segundo ele, tinha de resolver um assunto inadiável. Estou uma pilha de nervos, tentando não sujar o meu vestido ao entrar em um uber qualquer. 

— Você é um péssimo amigo, Logan. —  Bufei, ao entrar no uber. — Deveria te despedir, por justa causa ainda. 

— Ai, Selzinha. Sabe que só não estou indo com você, porque tive que resolver uns problemas com o meu ex. — ele lamenta do outro lado da linha, sei que realmente queria vir comigo. — E ainda mais que adoro esses eventos. 

— Eu sei disso, você lida com isso bem melhor do que eu. — bufei de modo exagerado para que entenda a minha insatisfação com aquilo. 

— Não é porque você não goste desses eventos, quer dizer que este vá ser tão ruim. — e mais um vez tenta me animar, só que acaba sendo em vão. — Mas acho que todo esse alarde, é medo de ir sozinha, não é?

— Não invente coisas, Logan. — caio na gargalhada, vendo o motorista do uber me olhar estranho. — Sabe que não suporto ficar no mesmo ambiente que gente superficial, eles me dão nos nervos, sempre tentando parecerem perfeitos e tudo mais. 

— Deste modo tentarei ir o mais rápido possível para Nova York, essa cidade que me aguarde. — dá um grito, fazendo com que o meu ouvido doa. 

— Oh, claro. Mas acho que fiquei surda com isso, não cansa de ser exagerado? — minha voz sai tão brava quanto queria, escutando um resmungar do outro lado.

— Desculpa, Selzinha. — parece sem graça e sincero. — Olha, tenho que ir agora. A gente vai se falando, boa sorte. Qualquer coisa, me liga. 

— Está bem, amor. — me despeço e ele manda um beijo de despedida, desligando a ligação. 

Logan é assim, sempre muito festeiro e acabava me obrigando a participar de toda a farra com ele. Não que isso me desagradasse, mas já estou desacostumada ao ritmo dele. Tanto que quando saíamos numa noite qualquer, eu fiquei destruída e com uma ressaca enorme no dia seguinte e Logan  já estava trabalhando normalmente. Se bem que eu fui a grande causadora disso tudo, até porque trabalha comigo a anos e quando ainda não levava nada a sério, levava ele comigo para essas festas e tudo mais. Porém, o tempo passou e eu preferi garantir um trabalho impecável, por isso deixei essa vida de lado. 

— Sem querer te atrapalhar, mas quanto tempo até o destino final? — olho para o relógio discreto em meu pulso, a esta hora a confraternização já tinha tido seu início. 

— Já estamos chegando, senhorita. — é direto, ainda concentrado na estrada. — Se não me engano, em torno de 20 minutos. 

— Obrigada. — agradeço, tendo minha atenção para o ambiente de fora do carro. 
Tudo estava tão diferente desde que parti daqui a um tempo atrás para ir trabalhar em Los Angeles, minhas pernas, assim como eu, passaram a ficar inquietas no chão do taxi.

Não estava alterada por ir de fato a esta confraternização, mesmo que todos os eventos sempre sejam tão comentados, principalmente pela mídia. Ouvi dizer que eles ganham tanta repercussão, porque pessoas influentes, tanto na política, quanto na mídia vão estar lá. E também pela forma impecável, presentes até nos mínimos detalhes da decoração, dizem que é inevitável não ficar de boca aberta com tamanho luxo e finura.

Enfim, o que de fato me fazia estar daquele jeito, era por estar de volta a um lugar que me remete diversas lembranças, sejam elas boas ou não. Nova York tinha este efeito sobre mim e é inevitável olhar para todos essas ruas, as quais mesmo tendo sofrido alterações estéticas, possuíam o mesmo ar de quando aqui deixei, o ar de esperança refletido em todas essas pessoas que andam por essas ruas atrás de seus sonhos. Não são todos que sabem o quão difícil é abrir mão de certas coisas para conseguir algo, deixar tudo para trás não é uma coisa fácil. 

E agora, olhando para tudo isso aqui, todas as escolhas as quais passei vinham-me em mente, mas a que mais me dói foi o fato de que deixei tudo no Texas para tentar uma vida melhor num mundo literalmente cheio de altos e baixos, Dallas é o contrário de Nova York, eu tive uma infância tão simples e repleta de humildade com rostos singelamente familiares e ao vir para cá levei um choque de realidade, aqui todos são cheios de luxo e mimos, as pessoas mal se conhecem, são apenas rostos em meio a uma multidão em que qualquer um despreparado pode se afogar.                                                                      
Foi difícil me adaptar a um lugar em que são tão sonhadores quanto você, eles só se importam com si mesmos, mas para sobreviver a eles você tem de jogar como eles, mas para vencer cada um, tem que ser melhor que todos, fazê-los beber do próprio veneno e no final disso tudo, acaba sendo difícil ser a mesma pessoa que você era quando chegou aqui. Não sei se meus pais se orgulhariam da pessoa que me tornei, desde o momento em que coloquei os pés neste lugar fiz o necessário para alcançar o que vim predestinada a fazer e quando se submete a fazer qualquer coisa por algo, não se há limites precisos. 

De todo modo, os anos em estive fora de todo esse caos só me fizeram sentir cada vez mais falta das pessoas que se importavam comigo, principalmente Ashley, não foi fácil depois de tudo o que passei com a minha melhor amiga deixá-la para trás. Digo isso porque sempre esteve comigo, somos unidas desde o primário na escola lá de Dallas, e tudo o que passei foi com a sua companhia, incluindo quando disse que viria para cá, nós duas deixamos nossas famílias sem  olhar para trás e quando acabei indo para Los Angeles à trabalho, ela aceitou alegando ser o melhor para mim, mesmo que isso cortasse o seu coração, o nosso coração.

— Senhorita, chegamos no seu destino. — sou cortada de meus pensamentos, mas acabo não entendo. 

— Me desculpe, mas não compreendi. — minha atenção é focada agora no homem a minha frente. 

— Chegamos, senhorita. Seu destino era a Bieber's Company, certo? — assinto, visualizando no fundo um enorme edifício em meu lado esquerdo. 

Foi como um lapso, o instante em que agradeci ao homem, este que nem fiz questão de saber o nome, assim como todos os seguintes. 

Devo ter ficado em frente à empresa pela qual agora fui contratada por alguns instantes, a única coisa que me vinha em mente era o que vim determinada a conseguir, não deve ser difícil fazer com que alguém se apaixone por você, foi o que pensei. Tudo isso enquanto apreciava a fachada do lugar, eles tinham feito um ótimo trabalho, admito que me surpreendeu de fato. 

Cumprimentei as pessoas enquanto adentra em direção a parte central, fiz isso pois seja provável que estes sejam importantes aqui em Nova York e tudo o que quero causar é uma boa impressão, para isso seria bom mostrar ser simpática.

Até que venho a perceber que estou agora no salão da confraternização, aparentemente este vestido vermelho com um decote leve na parte do meu busto e corte leve em uma lado das pernas, estava fazendo um enorme sucesso, junto a maquiagem e penteado, apesar de não ter vindo, Logan acabou me ajudando indiretamente. 

Todos os olhares estão direcionados ao simples fato de ter adentrado o local, é impossível não perceber alguns múrmuros e homens intrigados entre a multidão, uns me encaram de forma nada discreta, incrível que até os acompanhados com suas supostas mulheres me lançam um olhar malicioso. Assumo, adoro quando sou o centro das atenções. 

No centro do salão, vejo Jeremy, o presidente da empresa, acompanhando de sua esposa, Pattie. Eles formam um casal tão invejado por todos, a carisma e simpatia que ambos transmitem ao estarem juntos é notada de longe, assim como eu estou. Ambos estão em uma conversa aparentemente interessante com algumas pessoas, mas quando meu chefe põe seus olhos em mim, rapidamente da um jeito de encerrar o assunto para vir em minha direção.

— Selena, fico feliz que pode comparecer a nossa humilde confraternização. — um beijo é lançado em minha bochecha.

— Acabei conseguindo remarcar o vôo para hoje de manhã, não deixaria de vir por nada. — sorrio, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. — E se isso é humilde, imagina se fosse sofisticado. Está tudo muito impecável! — brinco, tirando gargalhadas do casal. 

— Isso é graças à minha amada. — dá um beijo na bochecha de sua esposa, uma morena extremamente elegante. — E perdoem a minha indelicadeza, nem apresentei vocês. 

— Sou Pattie, prazer em conhece- la. — cumprimentando-me, assim como seu marido, com um beijo na bochecha.

— É um prazer, senhora Bieber. —  dou um sorriso de lado, tentando parecer o mais educada possível. 

{•••}

Eu estou tão entediada e não faz nem uma hora que estou aqui neste lugar, tudo está uma maravilha, tirando as pessoas é claro. Depois que o casal Bieber me recebeu, fizeram questão de apresentar a nova diretora de marketing para todos os seus funcionários. Era impossível não ver o sorriso de Jeremy ao garantir a todos que eu  iria elevar as ações de sua empresa, pois sou a melhor no ramo com táticas inovadoras e tudo mais. 

E por mais que eu tentasse me entreter entre eles, só consigo passar e passar meus olhos pelo salão, atrás de alguma algo, algo não, alguém. Eu não avistei Justin  um minuto sequer, muito menos ouvi falar dele. Vejo apenas alguns garçons que vão e vem, servindo pessoas que apenas aparentam ser finas, mas por baixo de toda essa máscara são apenas rostos como outros.  
Pattie, sua mãe e minha futura sogra, como pretendo, não saiu do meu lado momento algum, por isso percebeu minha total desatenção das conversas. 

— Procurando por alguém, querida? — sua voz sai de um modo doce, mas mesmo assim, em um tom baixo para que apenas eu escute a conversa.
 
— Não, apenas estou curiosa com a empresa. — essa foi a primeira desculpa que passa pela minha mente. — Aqui é tão maravilhoso, imagina no resto. — refiro-me aos outros andares da empresa. 

Pattie parece acreditar, seu rosto tem uma expressão serena, acaba virando em direção ao seu marido e sussurrando algo em seu ouvido. Jeremy encarou a minha pessoa, apenas assentindo provavelmente com algo que sua amada disse antes.

— Venha querida, vou te livrar dessa chatisse. — sussurra em meu ouvido. — Eu também já não aguento mais aqui. 

Suas mãos tomam as minhas, agora andávamos em direção contrária a todos. Passamos pela porta do salão de festas do prédio, resolve então finalmente quebrar o silêncio.

— Você não sabe o quão cansativo é ter que sorrir sem parar em todos esses eventos. — suspira, como se me confessasse algo importante. 

— Eu imagino, senhora Bieber. — tento dar um sorriso compreensivo. 

A porta de ferro se fecha em nossa frente, seguindo o comando transmitido pelo botão apertado do segundo andar.

— Senhora, não. — repreende-me de brincadeira. — Apenas Pattie, senhora é a minha mãe e que ela Deus abençoe-a onde estiver.

— Meus sentimentos, Pattie. — reforço seu nome, proposital para que perceba a "exigência" feita minutos atrás. 

— Não, não, não. — se desespera para me corrigir, dando uma gargalhada. — Ela ainda está viva, querida. É que meus pais são tão energéticos, não conseguem parar em um lugar se quer. 

— Oh, me desculpe. — fico sem graça e sinto minhas bochechas esquentarem. — Deve ser realmente horrível, nem posso me imaginar nessa situação. Graças a Deus, os mesmos são bem comportados.

— Que sorte a sua! E onde estão agora? — Atravessamos a porta de ferro, adentrando o segundo andar.

— No Texas, em Dallas, para ser mais exata. 

— Então quer dizer que você é texana? — pergunta, com curiosidade em seu rosto. 

Acabamos entrando num papo tão interessante ao conhecer a Bieber's Company. E apesar de estar me aproximando em razão de seu filho, as risadas e tudo mais foi de modo tão espontâneo. Ela se mostrou ser uma mulher tão segura de si e boa de coração, me pergunto se algum dia poderia vir a ser como Pattie, mas ambos já sabemos a resposta, eu não presto nem de olho fechado. O modo como contava diversas histórias suas com um sorriso tão verdadeiro e autêntico, só causaram em mim admiração. 

Amor, é o que ela mais transbordou ao contar-me sobre sua família, o orgulho que sente por Justin, seu filho mais velho. A felicidade por ter Jazzy ou Jasmine, sua filha do meio e diversão com Jaxon, filho mais novo. Nesse meio tempo, havíamos criado uma infinidade tão verdadeira e descobri diversas coisas que nem mesmo o melhor dos jornalistas seria capaz de descobrir. Mas a melhor parte é de quando se refere a Justin, fico tão curiosa para finalmente bater meus olhos neles e ao dizer algo, presto atenção nos mínimos detalhes.

— Eu juro que ele fez isso. Você tem que conhecer o Jaxon, é uma figura. — Seus olhos brilham ao contar das aventuras de seu filho mais novo. — Ele chegou na filha da minha amiga, dizendo: "Oi, gatinha. Sei que acabamos de nos conhecer e você é um pouco mais velha que eu, mas nosso encontro é quando?".

— Eles devem ser adoráveis, assim como você. — dou um sorriso.

Sento em um dos bancos pertencentes ao lado exterior do salão de festas, já que tínhamos terminado de ver tudo.

— Você também é, Selena. — me pega desprevenida e fico confusa. — Diferente de todos aqui nessa festa. É tão espontânea, autêntica. Ainda por cima é tão linda, por dentro quanto por fora. — Se senta a minha frente, ajeitando o vestido azul. 

— Obrigada, de verdade. — fico sem graça, já fazia tanto tempo que não sou elogiada por alguém que não fosse próximo. 

— Por nada! E onde está Justin? — olha para os lados, em uma intenção vaga de encontrar o filho. — Queria tanto apresentar vocês, ele iria adorar te conhecer. 

— Seria um prazer conhecê-lo. — e talvez, pela primeira vez na noite, estou perto de fazer o que pretendia.

— Senhora, estão lhe chamando lá dentro. — um dos garçons aparece desesperado, interrompendo nossa conversa.

— Certo, já estou indo. — se levanta, olhando em minha direção. — Daqui a pouco, eu volto. 

Assinto com a cabeça, virando para o jardim e passando a notar bem as rosas detalhe por detalhe. Passo a mexer nas flores, pétala por pétala, durante alguns instantes. Até um estrondo vir de uma das portas traseiras feitas de vidro, ela foi aberta brutalmente por alguém, inevitavelmente que eu não me vire bruscamente nesta direção.

— Por favor, cara. Você tem que ficar quieto aqui, para não estragar tudo isso. — uma voz conhecida por é reconhecida. — Sabe o quão importante isto é para seus pais.

Aos poucos consigo reconhecer o dono da voz e mal consigo me segurar, não acredito que depois de tanto tempo ele estava a metros de mim. Era Ryan, estava na minha frente junto a alguém me deixou intrigada. Justin Bieber estava sendo carregado por ele, aparentemente bêbado.

— Ela terminou comigo, cara. E por mensagem, mensagem. — a voz de Justin sai embolada, mas compreensível. — Aquela Vadia manipuladora. 

— Ryan Butler, eu não acredito. — não me importo em gritar e sair correndo em sua direção, ainda não acredito. — Não achei que te veria hoje, ainda mais aqui.

 — Selena, meu deus! É você mesmo? — está tão surpreso quanto eu. — Achei que chegaria daqui alguns dias. Por que não meu avisou? 

— Eu só queria fazer surpresa, maninho. — me aperto em seus braços, em um abraço caloroso. — Por que não me disse que estava trabalhando aqui? — rebato a pergunta, no mesmo tom.

— Pois é, baixinha. — devolve o abraço na mesma intensidade. — Temos muito o que conversar, mas estava morrendo de saudades de você.

— Eu também, é difícil quando não se tem alguém para te derrubar da cama todos os dias para não atrasar. — rio, me desvencilhando dele. — Virou babá agora? — caio na gargalhada, chamando a atenção de Justin.

— Como eu disse, temos muito o que conversar. — fala sem graça, ao coçar a nuca. — Será que podia olhar ele por um tempo? Tenho que falar com a Ashley, você sabe, namorada ciumenta.

— Claro, pode ir lá. — ele não iria demorar e o que tão grave Justin podia fazer, que não pudesse dar conta. 

Nesse instante, Ryan me dá um beijo no topo da cabeça e sai pela porta com o celular em mãos. Reparo em Justin agora, ele está em um estado que sua mãe iria repudia-lo se o visse dessa maneira. 

Ele não se parece em nada como Pattie o descreveu, mas mesmo afetado com o álcool, seu charme não o abandona. Não deixo de reparar em seus traços, seus olhos castanhos que são claros como mel, fios loiros unidos em um topete impecável e um rosto tão angelical e atrativo. 

— E aqui estamos, só eu e você. — dou de ombros, dizendo mais para mim, já que não tinha a esperança de que ele entendesse. Então, volto minha atenção novamente para as rosas.

— Rosas, são as favoritas de minha mãe. — levo um susto, quando vejo Justin ao meu lado, sem saber como tinha forças para estar ali.

— Que susto! — digo, sentindo meu coração bater rápido. — São as minhas também, principalmente, as vermelhas.

— Você tem um bom gosto. — diz e quase tropeça para trás, mas eu o ajudo a se segurar numa pilastra perto a nós dois. 

— Você deve ser Justin, certo? — ele assente, impedindo que eu me afasta para o lugar em que estava, então agarra minha mão. — Precisa de mais alguma coisa? 

— Não, apenas queria te ver de perto. — sussurra em meu ouvido, apenas assinto sentindo sua respiração em minha nuca. — Tão delicada quanto uma rosa. 

— Dizem que rosas têm espinhos. — minha respiração se entrelaça na sua, meu corpo fica quente com tamanha aproximação, eu quero mais, preciso sentir mais. 

— De que adianta, se mesmo com eles, você continua interessante. — passa um dedo pelo meu lábio inferior, enquanto mantém meu rosto encaixado em suas mãos de modo delicado.

— E porque não prova? — olho direto em seus olhos, vendo desejo e luxúria em seu olhar. 

Ele apenas assente e esbarra seus lábios nos meus e sinto meu corpo ficar cada vez mais quente. Abro espaço para que sua língua entre em contato com a minha, uma mistura de gostos é sentida por nós, o sabor de whisky e menta que vinha com ele, dava um gosto agridoce para o nosso beijo que ficava cada vez mais voraz e intrigante. 

O ar se faz necessário, mesmo que tenhamos prolongado o máximo que podíamos. Nos afastamos, ambos nos encaramos e recuperamos o fôlego. Seus lábios estão inchados, pedindo por mais e assim o faço. Minha mão vai para a sua nuca e novamente estamos sentindo um ao outro, parece que gosta do ato e busca mais contato entre nossos corpos, quando sua mão desde para a região de minha cintura e lá fica. 

Busca mais contato ainda ao me encurralar na pilastra que antes fazia de apoio, gememos em conjunto, mas a voz de alguém nos interrompe.

— É assim que você cuida dele, irmãzinha? — Ryan está uma fera comigo. 


Notas Finais


📎ALERTA DE SPOILER
Meus amores não me matem, o Justin só está assim, porque da bebida, viram que até Ryan disse. Com efeito da bebida fica todo saidinho, mas depois lembra de todo. Imagina só como ele vai ficar depois, todo tímido. KKKK
📎Como pedi, comentem. Até o próximo, bbs.


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