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História Lua e Sangue - Capítulo 4


Escrita por: BraianMA

Capítulo 5 - Capítulo 4


Laus despertou de suas lembranças com um toque em seu ombro.

- Vamos arqueiro. - Disse Senhorita Lu.

Senhorita Lu e Laus voltaram para a cidade e foram até a casa do governante.

- Senhor. - Disse Laus ao entrar na casa acompanhado de Senhorita Lu. - Trago noticias do assassinato.

- Assassinato? Como assim? E quem é esta mulher? - Perguntou o governante.

- Isso mesmo senhor. - Prosseguiu Laus. Lhe contarei tudo...

Laus relatou todo o ocorrido para o governante que se negava a acreditar.

- Eu escutava historias como essa ao redor de fogueiras quando era pequeno Laus. - Disse o governante. - Como acha que posso acreditar nessas coisas?

- Sei que é difícil de acreditar senhor, mas é a verdade.

- A verdade.- O governante deu uma pausa. - Você acha que eu deveria contar a verdade Laus? Essa verdade? Como acha que as pessoas reagiriam? Ahm? As pessoas não precisam da verdad...

Senhorita Lu deu passos largos e rápidos na direção do governante e o agarrou pelo pescoço segurando-o firmemente.

- VERDADE? - Gritou Senhorita Lu. - EU LHE DIREI A VERDADE! Essa cidade foi erguida com base em sangue senhor governante, meus ancestrais lutaram contra coisas que o senhor nem imagina existir. Seus contos de fogueira foram banidos destas terras e agora estão de volta, e o senhor quer me falar de verdades? A verdade é que todos nós morreremos se não fizermos nada, e se o senhor não quer ajudar não entre no nosso caminho, nem todos tem guardas para sua proteção pessoal senhor governante!

O governante ficou paralisado naquele momento. A saliva não descia em sua garganta não importava o quanto tentasse engoli-la. Ele estava tremulo e seus olhos apavorados. Laus observava a cena com cuidado.

- O que...vamos fazer? - Indagou o governante.

- Ordene que vigiem a fronteira da floresta em grupos de três homens e atirem em qualquer que nunca tenha sido visto por essas terras, e mirem no coração. Por hora deve bastar. - Disse Laus.

Senhorita Lu soltou o homem, e se virou para Laus que disse:

- Aquele que matamos com certeza foi o responsável pela morte daquele homem. Mas não era apenas por matar, eu vi alguns corpos de animais na floresta, ele estava se alimentando.

Senhorita Lu se perguntava o que ele fazia tão perto da cidade. Ela ficou um pouco pensativa. Uma tossida veio do andar de cima.

- O ga...roto. Ele deve ter acordado com todo esse barulho. - Disse o governante.

- Alek. - Disse Laus olhando para a escada como se esperasse que alguém descesse.

- Alek? - Perguntou Senhorita Lu.

- Sim, é nosso hospede.

- Então é aqui que ele está... - Pensou Senhorita Lu.

Laus voltou a atenção para Senhorita Lu:

- Volte para a taberna Senhorita Lu, eu tenho um dever com esse garoto. Me mantenha informado de qualquer coisa que descobrir, eu farei o mesmo.

- Tudo bem arqueiro, a diversão por aqui acabou mesmo.

Senhorita Lu saiu da casa dando uma fitada no governante que tremeu de medo com o olhar amedrontador daquela mulher.

- Se me permite senhor, irei me retirar agora e levarei Alek embora pela manha.

- Que seja, ordenarei a patrulha.

Laus subiu as escadas pensando no que tinha acontecido. Muitas coisas ainda não tinham sido esclarecidas. Ele se perguntava quem eram as pessoas naquela casa em suas lembranças, por que vampiros apareceram agora na cidade depois de terem sumido por tanto tempo? E aquelas bestas? O que eram aquelas bestas que lutavam contra eles e por que a Senhorita Lu estava naquela casa? E quem era aquele bebê?


Senhorita Lu se dirigia para sua taberna com um turbilhão de pensamentos em sua mente. O que aquele vampiro queria? Então ela percebeu que não poderia desvendar esse mistério sozinha. Mas quem poderia ajuda-la?

- Você parece um pouco perturbada Louise.

Disse uma voz vinda das sombras. Uma voz familiar para Senhorita Lu. Pasma ela se virou para olhar de onde a voz havia vindo.

- Ri...chard?

- Você continua linda como naquele dia Louise. Qual seu segredo?

Senhorita Lu mordeu fortemente os lábios ao ponto de escorrer uma gota de sangue.

- Venha comigo Louise, ele quer vê-la, e creio que você também precise vê-lo. - Disse Richard com um pequeno sorriso.



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