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História Lua Negra. (Renesmee e Jacob) - A voz do Alfa


Escrita por: LilitaBrita

Notas do Autor


Bem curtinho mesmo, gente. Nem sei como arrumei tempo pra escrever hoje.
(Obs:. tenho prova amanhã) Espero que gostem.

Capítulo 27 - A voz do Alfa


Por Jacob Black...

Assim que chegamos na floresta, parei e tirei o short. Enrolei-o e o amarrei na corda de couro no meu tornozelo. Um calor incandescente recrudescia os espasmos que se espalhavam por meus braços e pernas, o fogo subia e chegava ao topo de minha coluna. Poucos segundos para a metamorfose acontecer. As minhas patas caíram firmes e imponentes, provocando um estrondo ensurdecedor. Um lobo maior que um cavalo e com mais do triplo de sua massa, éramos nós, os Quileutes. Me sentia estranhamente mais forte, como se uma energia borbulhasse dentro de mim. Um poder quase que invisível aos olhos. Talvez fosse a alegria do lobo. Ele estava vibrante, feliz. Nessie o deixava assim.

Pensar em Renesmee a trouxe para o foco de minha mente. O seu rosto apareceu e foi inevitável segurar os pensamentos que se seguiram depois desse. Seus lábios quentes sobre os meus, sua pele macia e imperfurável. Lisa e pálida como alabastro. Renesmee era perfeita. Sem mais, nem menos. O nosso beijo, ah. Foi impossível não relembrá-lo ali. Ainda estava extasiado.

  "Jake, dá pra segurar um pouco os seus pensamentos? Não consigo me concentrar!" , pensou Embry.

Eu tentei, juro que tentei. Mas o gosto dos lábios de Renesmee ficaram presos no meu inconsciente. 

"Jake...você a beijou.",  Quil pensou.

Ele virou o rosto em minha direção e sentou-se nas patas traseiras. Senti os pensamentos de Leah chegarem vagarosamente a mim. Ouvi suas patas pisarem fundo no chão e agitarem as folhas.

"Jake beijou mesmo a sanguessuga?", Leah perguntou.

"Já ouviram falar de algo chamado "privacidade?", pensei.

"Quando se é lobo essas coisas não existem", ela me respondeu imediatamente.

"Infelizmente...", Embry completou.

"Só não me faça ter novamente uma overdose de sonhos com ela, você não sabe como é dormir já sabendo que terá pesadelos.", Leah comentou, a voz do seu inconsciente era brava.

"Mas finalmente você desencalhou, chef.", Quil brincou comigo.

"Você expulsou Seth da matilha, não é?", Leah perguntou.

"Não foi bem assim...quando fugi, só não consegui mais ouvi-lo."

"Ele está com Sam agora.", Embry afirmou.

"Talvez seja melhor assim, pelo menos por enquanto. O clima entre a gente ainda não é um dos melhores...", pensei.

"Saiba que a culpa não é dele, Jake! A sua namoradinha sanguessuga...", Leah começou a pensar bobagens e eu rapidamente interrompi.

"Não assim fale da Nessie!"

"Qual é, Jacob? Não é porque ela é seu imprinting que...", Leah foi interrompida novamente.

"Leah, é melhor calar a boca.", Quil pensou.

"É melhor você ouvir o seu amigo.", disse olhando para ela.

"Eu não ligo de dizer a verdade, Quil. Essa garota é uma sanguessuga e olha...ela está no território dos lobos. Dá pra acreditar? É uma intrusa! Uma verdadeira intrusa. Eu poderia atacá-la agora, afinal, ela está no meu território.", Leah pensou insolente.

"Se você tocar um dedo nela...", ameacei. 

"Ah, eu posso confessar que adoraria brincar com ela. Mas eu não quero morrer agora, ainda não.", ela disse.

"Brincar com ela? Você pirou de uma vez por todas, é isso?", pensei.

"Chega! Nós tínhamos uma ronda há poucos minutos atrás...", Embry começou a pensar, mas Leah o interrompeu seu raciocínio. 

"Está com medo?", Leah virou sua cabeça grande em minha direção.

"Não. Não tenho medo de morrer.", pensei e ouvi os pensamentos perdidos de Embry em minha direção.

"Eu não estou pronto pra perder um irmão...", ele me olhou. "Nem uma irmã.", seus olhos pararam em Leah.

"Morreria mesmo pela sanguessuga?", Leah perguntou.

"Não só morreria, como mataria por ela."

"Do que adianta, Jacob? Ela já está praticamente morta."

"Cale a sua boca!", a voz do alfa e seu poder estavam exercidos em meu tom de voz. 

Fitei seus olhos negros, completamente chocados. Meu focinho se contraiu, recuando sobre os dentes. Um timbre estranho e forte tomou conta de mim, eles não podiam me desobedecer. Era a voz do alfa.

"Jake...não precisa usar essa voz...é insuportável tentar resistir.", pensou Quil.

"Então não resista."

Eu caminhava ao redor deles, olhando profundamente nos olhos de cada um. Fiquei de frente para Leah e ergui o dorso comprido e ondulante, encarando-a de cima. Ela levantou a cabeça, o pescoço completamente esticado e parecia doer de tanto esforço que fazia para me encarar. Leah era a mais rápida do grupo, mas estava longe de ser a mais forte.

"Idiota. Você se acha demais.", ela pensou.

"Pensei que tivesse mandado você calar a boca.", rebati.

"Não..."

"Você vai calar a boca agora e nunca mais vai falar qualquer coisa ruim sobre a Nessie, está me ouvindo?"

A minha voz mental do alfa era afiada e rígida. Fulminei seus olhos e senti que o poder do meu timbre, impulsionava seu dorso a se dobrar. Leah não queria curvar-se diante de mim, queria resistir ao peso do alfa.

"Você não vai conseguir resistir, Leah. É inútil.", eu disse olhando em seus olhos furiosos.

 Suas pernas bambeavam e vergavam-se debaixo de mim. Mas ela ainda queria resistir. 

"Eu não vou...", ela tentou pensar mas nem pra isso ela encontrava forças.

"Ah você vai..."

Nós estávamos frente a frente, meu focinho estava franzido, fazendo com que meus dentes ficassem expostos. Afiados como adagas. Leah deu um passo para trás. Cada palavrinha minha tinha uma dose extra de comando.

"Jake, não!", Embry exclamou.

As suas patas estavam inchadas, seu corpo colossal caía vagarosamente aos meus pés. Ele estava se rendendo.

"Você vai se arrepender disso, Jacob Black.", Leah me ameaçou enquanto olhava Embry curvar-se.

"Eu acho que você está bem equivocada, Leah.", respondi ao seu pensamento.

Os joelhos de Embry  se dobraram e sua cabeça caiu sob o controle do meu comando do alfa. As pernas de Leah ainda tremiam, mas ela ainda tentava se de manter de pé.  Aquilo fazia com que eu parecesse um monstro cruel, jamais tinha levado minha autoridade tão longe. Olhei para Quil, sua cabeça estava diante das minhas patas dianteiras. Leah soltou um ganido sensível quando caiu aos meus pés. Me sentia terrível. Sacudi a cabeça e parei. Eu não queria continuar com aquilo. 

Embry e Quil bufaram de alívio. 

O dia tinha começado e não me parecia diferente de nenhum outro. Acordei, vasculhei o território pela manhã e voltei para casa enquanto esperava Renesmee acordar. Morava praticamente com Paul, já que ele tivera imprinting com a minha irmã. Basicamente, parecia impossível assistir um bom programa de tevê. Paul era indeciso e ficava a maioria do tempo decidindo o que assistiria. Zapeava todos os canais da televisão, tão rapidamente que meus olhos nem conseguiam entender o que passava na tela. Encostei-me no sofá e supus que dormir talvez fosse uma boa ideia. 


Notas Finais


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