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História L'ultimo Ballo - Ventidue (Seconda Parte)


Escrita por: lutteando

Notas do Autor


>>Música do capítulo: Take me Home – Jess Glynne<< {Se vocês puderem, deem uma paradinha no tempo de vocês para ver a tradução dessa música, ela é simplesmente maravilhosa e se encaixa perfeitamente na situação luna-lutteo, e não digo só por esse capítulo, mas pelos seguintes também.}

Capítulo 23 - Ventidue (Seconda Parte)


Fanfic / Fanfiction L'ultimo Ballo - Ventidue (Seconda Parte)

"Minha alma já cansada de sofrer apenas queria descanso. Pobre dela, mal sabia que a única forma de consegui-lo seria nos braços da pessoa que mais a destruiu."


Londres, Inglaterra
Agosto de 2021

Luna Valente

Sentia uma dor por toda a região da minha cabeça, meu corpo parecia pesar mil toneladas. Estava em um local todo branco, não havia mais ninguém ali, apenas eu. O vestido que eu trajava também era na cor branca e ia até a metade das minhas coxas. Tentava encontrar uma saída, mas a sala não tinha nenhuma porta, não havia nada, só paredes que me mantinham presa ali. Eu morri?

Não fazia ideia, se for isso, a sensação é horrível. Nunca pensei que a morte fosse tão dolorosa, para mim você morria e pronto, não sentia nada. Tinha alguns flashes de memórias de momentos antes de apagar e fim Primeiro, eu sofri um acidente, até aí tudo bem. Segundo, acreditava ter ouvido a voz do Matteo perto do meu ouvido quando estava semi inconsciente, nesse momento começava a complicar, não sabia se havia acontecido de verdade ou se era apenas uma projeção da minha cabeça, porque eu queria que fosse real. E terceiro, não sabia se estava sonhando ou se tinha passado dessa para melhor, isso era o mais confuso. Admito que tentei encontrar a luz branca que todo mundo diz existir para você passar para o outro lado, não encontrei nada. Patético, não é? Eu sei, mas tudo vale.

Comecei a ouvir ruídos e no começo não conseguia distinguir nada, até que meu cérebro detectou e obteve sucesso. Eram vozes, na verdade era apenas uma e que eu reconheceria em todas as minhas vidas. Matteo. Ele pedia para eu ser forte, que acordasse e permanecesse com ele. Coloquei a mão na testa ao sentir uma pressão sobre ela, mas não era absolutamente nada. Eu vou enlouquecer.

Eu queria fazer o que ele me pedia, tentei buscar uma saída daquele local, uma maneira de acordar, mas nada funcionava, eu estava presa. Vozes começaram a ecoar em minha cabeça e não me deixavam em paz, eram sussurros, diversos, não conseguia entender o que diziam. Até que cessaram e eu respirei aliviada, senti algo formigando no meu ombro e olhei para o lado assustada, era uma borboleta azul, semicerrei os olhos perguntando-me de onde ela havia surgido. De repente, diversas outras borboletas apareceram no local, eram coloridas e a cada vez que batiam suas asas eu ficava encantada, eram simplesmente lindas.

Dei alguns passos para trás quando todas elas voaram em minha direção. Começaram a dar voltas ao meu redor, impossibilitando que eu conseguisse sair. Do nada, todas elas pararam ao mesmo tempo e batiam suas asas lentamente, apenas para manterem-se suspensas no ar.

"Aquilo que você desejou por tanto tempo"

Quem falou isso? Era uma voz fina, como de uma criança, sendo que um pouco mais assustadora. Olhei ao redor tentando encontrar o emissor daquela frase.

"Voltará para você!"

Calma, não podia ser, deveria estar enlouquecendo e imaginando coisas que não existiam.

"Abra os olhos"

Uma borboleta aproximou-se do meu rosto e percebi que essa fala saiu dela. Isso era impossível.

"E perceberá"

Agora foi outra quem disse isso.

"A verdade."

Queria perguntar qual verdade era essa, mas não conseguia falar.

"Então não desista dos seus sonhos."

Pisquei os olhos algumas vezes tentando focar melhor a visão. Isso é uma tremenda loucura.

"Você apenas"

As borboletas intercalavam as falas e cada uma dizia um trecho para formar a frase.

"Precisa"

"Acordar!"

Após essa última palavra, todas as borboletas começaram a falar ao mesmo tempo e com isso não conseguia mais distinguir o que estava sendo dito. Coloquei as mãos na orelha tentando abafar aquele barulho agoniante, abaixei a cabeça e fechei os olhos com força, tentando fazer com que aquelas vocês sumissem da minha mente. Quando levantei a cabeça de novo o barulho cessou e as borboletas começaram a sumir gradativamente, sem deixar nenhum rastro para trás.

Uma dor insuportável alastrou-se por minha cabeça fazendo eu apertar os olhos rapidamente, ao abri-los novamente, vi flashes passando em frente aos meus olhos, como uma fita sendo rebobinada. Eram memórias, minhas memórias. Então finalmente parou.

Eu estava me vendo há três anos atrás, sentada no chão do meu quarto com as mãos cobrindo o rosto e chorando. Lembrava que naquele dia eu chorei muito. Chorei por não saber que rumo dar a minha vida. Chorei porque certas coisas não haviam solução. Chorei por saber que era a única pessoa capaz de mudar aquela situação, mas não fiz. Chorei porque sentia saudades. Chorei porque deixei pessoas que eu achava serem importantes irem embora. Chorei pelas pessoas que abriram mão de mim durante toda a minha vida. Chorei por saber que nunca mais o teria comigo. Chorei porque eu quis. Chorei pelas dores que eu sentia. Chorei porque não queria decepcionar ninguém, principalmente a mim. Chorei porque eu acreditei, mas no final não recebi nada por ter acreditado, apenas aquelas malditas lágrimas. Chorei por todas as decepções. Chorei pelo peso que jogaram nas minhas costas e que eu não sabia como suportar. Chorei porque tinha que tomar uma decisão. Chorei como uma criança desesperada, que precisava do colo de sua mãe. Chorei por não aguentar mais. Chorei sozinha, porque não queria depositar em ninguém o peso das minhas dores. Chorei porque não sabia qual era o meu lugar no universo. Chorei porque era a única coisa que eu conseguia fazer naquele momento.

E agora estava chorando porque não sabia como sair daquela situação e queria tentar amenizar a dor daquela Luna a minha frente, dizer que tudo bem em não se sentir bem, que nem sempre estaremos nos nossos melhores dias, que era bom sentir saudade, porque mostra que você sente alguma coisa e se você sente, você ama. Mas aquilo era impossível, o passado é algo irreversível, apenas tínhamos que aprender a viver com aquela dor causada pela ausência de alguém.

Tudo diante dos meus olhos ficou preto. Mas dessa vez eu não senti dor nenhuma, apenas apaguei.

Estava em uma linha tênua entre o sonho e a realidade. Não sabia exatamente quanto tempo eu fiquei dormindo e não lembrava de muita coisa que aconteceu depois que eu caí na pista e veio a pancada na cabeça. Respirei profundamente, tentando absorver a maior quantidade de oxigênio dentro dos meus pulmões, sentia todas as células do meu corpo contorcerem-se de dor. Tentei abrir os meus olhos, porém, tinha algo envolta deles me impossibilitando de realizar essa ação.

Um cheiro amadeirado e que me deixava alucinada misturou-se com o cheiro desagradável de hospital. Com certeza estava ficando louca e imaginando o cheiro do perfume que o Matteo sempre usou desde que nos conhecemos. Sentia uma leve pressão na minha mão, acompanhada de leves carícias que fazia todos os pelos do meu corpo arrepiarem.

— O que está acontecendo? — Meu tom de voz era fraco e não passava de um sussurro.

Percebi uma movimentação pelo local e senti que outra pessoa segurou em minha mão. Estava me sentindo horrível em não conseguir abrir os olhos para ver quem estava ali comigo.

— Você acordou! — uma voz chorosa acompanhada de um suspiro de alívio disse. Conhecia aquela voz, era a Âmbar. Constatei que passei mais tempo do que eu pensei desacordada, já que a viagem de Buenos Aires para Londres era longa.

— Ca...dê os meus pais? — Realizei um enorme esforço para conseguir fazer aquela pergunta.

— Eles estão vindo, eu consegui vir mais cedo porque peguei a última passagem para o primeiro vôo direto para cá e eles tiveram que fazer conexão. — explicou-se e eu balancei a cabeça assentindo.

Arrependi-me daquele movimento logo em seguida, senti como se várias ligas estivessem dentro da minha cabeça sendo puxadas até a extremidade, levando impulsos nervosos para todo o meu corpo e causando uma dor insuportável. Fiquei tentada em levar a mão até o meu rosto para tirar aquela faixa que cobria os meus olhos, mas tinha entendido que quanto menos eu me movimentava, menor seria a dor que eu sentiria.

— Será... Será que... alguém pode tirar essa coisa do meu rosto? — perguntei e senti um leve apertão na minha mão esquerda, fraco o suficiente para que eu não sentisse dor, apenas uma leve pressão.

— Luna... — Aquela voz. Aquela voz fez todas as articulações do meu corpo trabalharem ao mesmo tempo e soltei um resmungo pela dor. — Mantenha a calma, iremos chamar a doutora para avisar que você acordou. Apenas... Não entre em pânico, vai dar tudo certo. — Não foi o que ele disse que me fez sentir medo e sim, a maneira como ele disse.

Havia passado anos, mas eu conhecia Matteo melhor do que ninguém e tinha a certeza de que ele não queria me dizer algo, e que isso acabaria comigo de mil formas diferentes. Eu queria gritar e pedir para que ele me contasse tudo sobre o que acontecia, mas eu não tinha forças. Queria levantar daquela cama e sair correndo até encontrar algo que eu não fazia a mínima ideia do que fosse.

Porém apenas permaneci deitada esperando. Sentia minha garganta arder por conta do choro que eu desejava libertar, mas também não tinha forças para isso. Matteo não soltou minha mão em nenhum momento e por mais que eu não quisesse admitir, eu agradeci por isso. Eu estava com muito medo e ele sempre foi alguém que me passou confiança, queria acreditar que não era nada demais.

Ouvi barulhos de passos entrando na sala e fiquei nervosa ao ouvir uma voz desconhecida adentrando por minhas vias auditivas. Eu estava amedrontada e com uma sensação ruim dentro do peito. Não conseguir ver o que estava diante de mim apavorava-me, queria entender o que acontecia.

— Querido, preciso que retire-se, iremos levá-la para um último exame. — Creio que ela falou isso para o Matteo. — E querida, peço que não faça muito esforço, vamos injetar morfina na sua veia para amenizar a dor.

Um soluço estrangulado saiu por minha garganta, mas foi apenas isso. Esperava pelo choro e pela sequência de soluços depois disso, mas nada veio. Senti o aperto na minha mão ir diminuindo até que não mais sentia o atrito causado pelo toque da pele de Matteo contra a minha enquanto era transferida da cama onde estava deitada para o que acreditava ser uma maca, sendo levada para fora daquele quarto.

Depois de longos minutos, senti meu corpo sendo colocado em outra maca, menos confortável que a anterior. Uma mulher — que eu acreditava ser a médica — passava algumas instruções sobre como eu teria que agir, deveria manter o corpo ereto e não fazer nenhum movimento. Moleza, já que qualquer movimento, por menor que fosse, me fazia sentir dor.

Os passos voltaram a afastarem-se de onde eu estava e ouvi um bipe antes da maca começar a se movimentar abaixo do meu corpo. Escutei um barulho como de uma tranca e alguns longos minutos passaram-se comigo dentro do que eu achava ser uma cabine. Esse processo foi repetido mais uma vez, ao final eu estava tonta e com vontade de vomitar.

Retornaram a transferir meu corpo mais duas vezes, até eu voltar a sentir o acolchoado confortável da cama que eu estava quando acordei. Senti uma picada leve no meu braço e gradativamente fui perdendo a consciência, não tardando muito a apagar de uma vez.

Mexi-me desconfortavelmente e senti uma leve pontada no meu braço, que acabou por se intensificar.

— Querida, que bom que acordou. — Era a voz da Mônica. Esbocei um sorriso fraco ao constatar que ela estava ali comigo. — Mas não se mexa muito, se não o fluxo de sangue vai continuar subindo pelo tubo do soro.

— Mãe, o que aconteceu comigo? — perguntei fracamente e notei um suspiro vindo dela.

— Vou chamar a doutora para ela tirar essa faixa dos seus olhos. — Ouvi os passos dela afastando e deduzi que estava sozinha no quarto.

A porta voltou a ser aberta e estranhei o fato da minha mãe ter voltado tão rapidamente. Mas não era a Mônica. Os ruídos dos passos eram fortes e precisos, claramente a pessoa não usava salto.

— Oi menina delivery. — Inspirei tão forte que quando retornei a soltar o ar, senti o diafragma relaxando e a sensação que tive foi de que o meu coração estava prestes a sair pela boca.

— Ma-Matteo, o que faz aqui? — Foi a única coisa que consegui dizer.

— Oras, o que mais eu faria em um hospital? — falou brincalhão e com aquele tom de mauricinho metido a besta. — Não poderia não te visitar, me importo com você, mais do que imagina.

— Não, por favor! Não faz isso — minha voz saiu embargada, engoli em seco para não começar a chorar na frente dele.

Eu queria ver o seu rosto, olhar nos seus olhos e me perder naquela intensidade toda que ele sempre demonstrou quando estava frente a frente comigo.

— Eu senti sua falta — seu tom de voz era baixo e controlado.

Uma pequena parte da minha consciência pulava de alegria com aquela declaração, enquanto a outra revirava os olhos e repetia para eu não ser tonta o suficiente e acreditar nas suas palavras. Eu já tinha noção do que aconteceria e não queria sentir mais aquela dor, estava cansada de sofrer e por mais que eu negasse para os outros, dentro de mim tudo estaria destruído.

Eu não sabia o que aconteceria comigo depois que saísse do hospital, provavelmente retornaria aos Estados Unidos e continuaria treinando para o Mundial de Patinação Artística. E Matteo, bom, eu acreditava que ele voltaria para Oxford concluir o seu curso e ficaria por lá mesmo para iniciar sua carreira solista. É isso, não poderia me iludir de que algo voltasse a acontecer entre nós dois, a situação toda do acidente nos trouxe até aqui e provavelmente ele sentia pena de mim, não queria isso vindo dele nem de mais ninguém.

Não dissemos mais nada e minutos depois voltaram a entrar no quarto. A sensação de que algo ruim seria noticiado continuava em meu peito e minha respiração era irregular.

— Luna, iremos tirar a faixa do seu rosto. Peço que mantenha a calma e não se abale. — As palavras da médica entraram pelos meus ouvidos como uma faca cortando cada parte minha por dentro.

Senti mãos na minha cabeça e logo a pessoa começou a tirar aquela faixa. Quando me vi livre, suspirei aliviada. Permaneci com os olhos fechados e fui abrindo-os lentamente, quando completamente abertos estranhei estar vendo apenas alguns borrões, então apertei os olhos, imaginando que aquilo foi por causa da claridade repentina que os atingiu. Mas não, ao voltar a abri-los, diante de mim estava apenas borrões, como da primeira vez.

— O que está acontecendo comigo? — a pergunta saiu em um sussurro desesperado e após alguns segundos sem resposta, retornei a perguntar, mas agora quase gritando — O que está acontecendo comigo? Por que eu não consigo ver nada?

— Minha querida, a pancada na sua cabeça acabou atingindo o nervo que interfere na visão e você teve um traumatismo ocular — Reconheci ser a médica falando aquilo.

Não conseguia acreditar, eu estava cega? Vi todos os meus sonhos futuros desmoronando diante de mim, enquanto eu permanecia parada sem poder fazer nada, sem ter reação para fazer nada. Eu perdi tudo que eu conquistei até agora, não poderia voltar a patinar, não teria uma vida normal. Queria entender o porquê disso acontecer justo comigo.

Eu fiz tanto mal assim para as pessoas? Eu reconhecia que não era perfeita, que já errei muito com as pessoas a minha volta, a prova disso — creio eu — estava a poucos metros de distância de mim. Mas o arrependimento não era suficiente? O tanto que eu sofri durante todos esses anos não foi suficiente?

Com esse acidente eu perdi tudo e não tinha mais como reverter. A maior oportunidade da minha vida estava bem longe de se realizar, eu não conseguiria patinar no mundial e nem em qualquer outra competição, tudo foi arruinado.

Comecei a recitar uma sequência baixinha de "não pode ser", e ao final já gritava e me debatia em cima daquela cama, tentando tirar todos os fios que estavam inseridos em meu braço. Que junto removesse aquela dor que preenchia o meu peito. As lágrimas vinham com força total e eu não conseguia controlar, os soluços ardiam em minha garganta cada vez que se libertavam.

Antes que eu pudesse sair da cama como queria, braços fortes me seguraram pela cintura, impedindo-me de o fazer.

— Ei meu amor... Shi shi... Vai dar tudo certo, eu vou estar com você, sempre. Vamos passar por essa juntos — ele sussurrou em meu ouvido e uma energia boa percorreu por todas as células do meu corpo.

Continuei tentando fazer com que ele me soltasse, mas já estava fraca demais e rendi-me, passei os braços pelo seu torso e o abracei, afundando minha cabeça em seu peito e apertando sua camisa entre meus dedos.

Minha alma já cansada de sofrer apenas queria descanso. Pobre dela, mal sabia que a única forma de consegui-lo seria nos braços da pessoa que mais a destruiu. Não existia outro lugar no mundo que eu quisesse estar que não fosse em seus braços, encontrei ali a minha segurança, os meus motivos para querer continuar viva.

Parecia estranho, já que ele foi a pessoa que me fez desabar, aquele que dilacerou meu coração e foi embora sem se importar com o que eu fosse sentir. Nunca pensei que mesmo com a distância e com o tempo eu continuasse tendo as mesmas reações perto dele, mas parecia que isso apenas aumentava. Que toda a saudade fez eu querer me perder em seus braços, sem me preocupar de encontrar ali um abismo sem fim.

Nos braços de Matteo eu voltei a encontrar a paz que a tempos não existia dentro de mim, ele me levou para um lugar melhor em questão de segundos, fez com que eu esquecesse a situação na qual eu me encontrava.

Queria perguntar se ele ficaria comigo, se suportaria toda essa dor que existia dentro de mim. Mas eu tinha medo da resposta e não queria ser egoísta, Matteo merecia mais do que se preocupar com uma garota que acabou de descobrir que ficou cega, ele merecia amor por completo, uma pessoa que se entregasse por inteiro, sem ter obstáculos que atrapalhasse na sua caminhada. Ele merecia ser livre e eu não seria a pessoa a prendê-lo.

Então, apenas aproveitei os últimos minutos que eu teria com ele, abracei-o com toda a força que existia dentro de mim, chorei muito também. E não demorou muito para que eu cansasse daquela situação e adormecesse em seus braços.

 


Notas Finais




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