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História Lumière - Capítulo Único


Escrita por: keyhimura

Notas do Autor


Alo alo, em cima da hora apenas para variar.

Consegui fechar a fic do YATO também e eu espero muito que esteja dentro das categorias porque eu tomei todo cuidado de fazer uma pesquisa sobre movimentos e de trazê-los na fanfic para que se enquadrasse no quesito atividade física e tudo mais.

A betagem foi feita por mim muito rapidamente então provavelmente teremos erros (eu sei que sim) e estamos na carência de uma capa como bem se pode ver. Talvez eu faça, talvez peça a alguém pra fazer, tudo depende dos meus dias que tem sido caóticos mas que agora devem finalmente assentar.

Apenas um detalhe, quando pensei em músicas para as coreografias de Luhan e Minseok eu pensei MUITO, muito mesmo em Sayonara Hitori do Taemin então qualquer semelhança não é mera coincidência não.

Para aqueles que não sabem "Lumiere" significa "Luz" em francês e eu achei que era um nome que representava muitíssimo bem tudo que um representa para o outro na fanfic. Espero que gostem :)

Capítulo 1 - Capítulo Único


               Os olhos do garoto de oito anos de idade brilhavam em meio a tantas cores e atrações. Agarrado a sua mãe que lhe sorria, ele quase conseguia esquecer as palavras ruins que haviam sido ditas mais cedo, os socos que havia levado dos coleguinhas que o detestavam apenas por que ele era um pouco mais gordinho que todos eles. Com um algodão doce entre os dedinhos cheinhos ele sorria, cumprimentando as pessoas com felicidade, atraindo olhares pelo olhinho roxo.

 

               A mãe do menino sorriu, apertando a mãozinha dele na sua enquanto recebia um balão que um moço bigodudo oferecia para a criança deslumbrada. Ela sabia o quanto o menino sofria e o quanto ele tentava esconder por isso apenas tentava fazer o melhor pelo garotinho que era bravo sem nem perceber direito. Um guerreiro.

 

               Quando ambos finalmente entraram no picadeiro o show já estava para começar e a mão procurou com esmero por um lugar que pudesse acomodar os dois, suspirando ao não encontrar. Estava prestes a dizer para o garotinho que talvez tivessem que voltar quando o mesmo homem sorridente do balão lhes abordou, conversando com a senhora e guiando-a para um lugar na frente da primeira fileira, quase que exclusivamente montado para eles. Ela simplesmente agradeceu com um sorriso de mãe e o homem charmoso levantou seu chapéu, sorridente.

 

O garotinho não podia estar mais feliz.

 

               O show começou e ele viu-se mesmerizado com as luzes, os palhaços e as acrobacias que estes faziam, brincando com a plateia e arrancando risadas gostosas, que ele mesmo deu muitas vezes. As mãozinhas pequenas aplaudiram os artistas, os mímicos e os acrobatas que voavam nos trapézios, fazendo ele prender a respiração a cada novo salto, desejando secretamente fazer algo parecido um dia.

 

               As luzes então se apagaram mais uma vez e o garotinho quase pensou que o espetáculo tinha acabado até ouvir a voz grave do dono do circo anunciando a próxima atração, fazendo seus olhos novamente se fixarem no meio do picadeiro que novamente se acendia revelando um jovem com calças leggin pretas e uma blusa branca de mangas compridas, que parecia muito grande para seu corpo magro.

 

O garotinho o achou muito bonito.

 

               A música então começou a tocar e muitas bocas se abriram quando dois panos prateados desceram do teto, caindo atrás do garoto que seguia a música em uma coreografia muito bonita, girando na ponta dos pés e ondulando os braços com leveza até que estes estivessem tocando os panos com delicadeza, para então segurá-los com firmeza e se erguer os pés se enrolando no tecido prateado para que ele pudesse escalar o mesmo, ganhando a altura necessária para seu espetáculo.

 

               Os braços então passaram por dentro do tecido, as pernas firmemente enroladas enquanto ele os abria, as luzes focando em si enquanto ele continuava a coreografia, sorrindo. O garoto então virou de ponta a cabeça, passando o tecido por suas pernas enquanto arqueava as costas, girando levemente de ponta a cabeça para então desenrolar-se novamente e voltar a sua posição inicial, sob uma chuva de palmas que condecoravam a beleza do espetáculo.

 

               Sem perder o ritmo, o artista se pôs de ponta a cabeça novamente, enrolando suas duas pernas em cada um dos tecidos enquanto os trançava por trás de suas costas para que pudesse passa-los por trás de seus joelhos, enrolando-se até que pudesse apoiar o próprio corpo em uma posição que se assemelhava a de um voo, mais palmas ecoando pelo picadeiro quando ele se deixou cair, dando cambalhotas que destrançavam parte do tecido.

 

               O garotinho sentiu o coração bater rápido quando o viu subir novamente reganhando a altura perdida, uma das pernas se enrolando no tecido prateado para que ele pudesse abri-las, o garoto lançando um dos braços ao ar enquanto uma de suas pernas se mostrava solta e esticada, em um contraponto a perna enrolada no tecido prateado, os músculos do único braço que segurava o tecido se contraindo com força.

 

               A plateia assistiu maravilhada o garoto se enroscar de desvencilhar dos panos, girando e caindo para subir novamente, os tecidos refletindo na luz junto com o suor do garoto que agora se preparava para sua acrobacia final, enrolando-se quase que inteiro no pano para se desenrolar de uma vez, girando até estar próximo do chão, descendo finalmente dos panos e se curvando em um sincero agradecimento que foi recebido com palmas e flores que lhe foram atiradas.

 

Um sorriso bonito em seu rosto.

 

               O garotinho a essas alturas já batia palmas de pé, completamente empolgado e emocionado. Ele queria tanto fazer aquilo! Estava tão apaixonado! Puxava a mão de sua mãe com insistência, impedindo a mais velha de lhe fazer sentar novamente, atraindo a atenção do artista que acenava e sorria para todos os presentes, fazendo-o se fixar apenas em si. E sorrir. Quase matando o garotinho do coração quando ele buscou uma flor caída no chão e entregou-lhe, sussurrando ao estar próximo dos dois.

 

“Tudo vai dar certo, acredite em você!”

 

O garotinho nunca esqueceu.

 

(...)

 

               Minseok enrolou a atadura em suas mãos de forma apertada, fazendo uma careta leve por conta da dor com a qual ele deveria ter que lidar. Faltavam alguns minutos para que ele entrasse no picadeiro e ele sabia que não podia vacilar, pois muitas daquelas pessoas estavam ali apenas para vê-lo. Era uma noite especial. Se alongando, buscou com os olhos um remédio para dor, localizando sua corda em seguida, sabendo que deveria aquecer o corpo para não sofrer muitos acidentes.

 

               Para o jovem, aquela rotina era mais do que normal. Aquecer, se concentrar, entrar no picadeiro e sorrir para sua mãe que se sentava na primeira fileira desde a primeira vez que ele subira no palco, aplaudindo o filho orgulhosa do que ele havia se tornado. Após a morte de seu pai, o garoto passara por maus bocados até que sua mãe se casasse novamente com o vendedor de balões do circo, um homem gentil e extremamente amoroso que lhe ensinara tudo e um pouco mais.

 

               E talvez tenha sido por isso que ele tenha conseguido seguir os próprios sonhos e se tornar o artista que sempre sonhou, abandonando os fantasmas da infância sofrida, aprendendo a se defender e a socar os outros quando necessário, não permitindo que pisassem em si. E aprendendo principalmente a nunca desistir e acreditar em si.

 

“Acredite em você!”

 

               Minseok sorriu com a lembrança doce, estalando os dedos da mão e o pescoço antes de respirar fundo, já ouvindo seu nome sendo anunciado. A noite de hoje era realmente importante, tanto pela presença de sua mãe (mesmo que esta fosse frequente) quanto pela presença de um convidado especial, que ele procurara por muito tempo.

 

Fazia realmente muito tempo.

 

(...)

 

               Rodopiava, os pés enrolados nos tecidos leves de forma firme, impedindo-o de cair. Os braços se moviam graciosamente a plateia aplaudia a beleza do movimento. Enrolou-se um pouco mais no pano de cor azul, sorrindo ao senti-lo tocar diversas partes de seu corpo esbelto, sensação da qual ele sentia falta. Forçou mais os músculos, subindo ainda mais no pano, ficando ainda mais alto para que todas as luzes pudessem lhe tocar.

 

Era como se estivesse voando.

Até que estivesse acordado.

 

               O corpo de Luhan tombou para frente, quase o derrubando da cadeira, despertando-o de seu mundo de sonhos que parecia tão bom. Quando ele finalmente conseguiu se localizar, não sentindo suas amadas pernas sentiu as lágrimas enchendo seus olhos novamente. Porque aquilo tinha que ter acontecido justo consigo? Ele sempre fora uma boa pessoa, nunca ofendera ninguém, porque tinha de sofrer tanto?

 

—Luhanie? —Ouviu a voz conhecida e até tentou limpar as lágrimas antes que ele as visse, mas assim que o outro se abaixou e lhe abraçou pela cintura soube que havia falhado. —Mais um sonho? —Luhan apenas assentiu tristemente, sendo abraçado com mais força por Yixing, que já não sabia o que fazer para ajudar o amigo e ser feliz de novo.

 

               Desde o acidente que roubara o movimento de suas pernas Luhan havia perdido toda sua luz. Obrigado a se afastar daquilo que mais amava, Yixing sentia que o amigo morria mais um pouco a cada novo dia, longe de todas as artes que ele crescera aprendendo e que fazia para encantar. O jovem dançarino já não sabia o que fazer e apenas temia pelo dia em que o outro chinês ia acabar fazendo uma grande besteira, como já tentara fazer antes.

 

—Não aguento mais... Não quero mais essa vida.

 

—Não fale assim, Lulu.

 

—Como não? O que posso fazer preso nessa porcaria! —Ele subiu o tom, as lágrimas voltando a escorrer. —Que vida eu tenho!

 

—Lu, por favor! Vamos sair um pouco!

 

—Não, Yixing! Eu não quero ver tudo que eu perdi diante de mim! —Yixing suspirou. Porque Luhan simplesmente não se dava uma chance de viver? Ele estava vivo, tinha pessoas que se importavam consigo, então porque o mais velho não tentava?

 

—Você precisa sair de casa! Sabe há quantos dias você tá trancado aqui? Você precisa viver, Luhan!

 

—COMO? Como eu posso viver se eu sequer consigo andar!

 

—Você precisa tentar! Eu estou aqui com você. —O tom era carinhoso, cuidadoso. Tudo que o Zhang queria era vê-lo bem. —Me deixa te levar pra algum lugar, por favor Lu! Eu juro que você não vai se arrepender!

 

               Luhan ponderou, sentindo a costumeira tristeza se apossar de si. Era tão difícil vencer aquele mar de coisas ruins que havia lhe afogado, ele bem sabia. Era ainda mais difícil ver as pessoas sorrindo, andando, vivendo enquanto ele se sentia estagnado, preso a uma cadeira de rodas pro resto da vida, longe de sua arte, do circo, de tudo que lhe dava felicidade.

 

—Eu vou te fazer uma surpresa! Você deixa? —O Zhang tentou novamente, tendo uma ideia em sua cabeça. Diante da animação do outro Luhan apenas suspirou, tentando espantar todos os pensamentos negativos que se apossaram de si quando pensou em sair de casa depois de... meses?

 

—Me tire de casa então, Yixing. —Falou baixinho, ainda incerto e quase não viu o beijo estalado que o chinês lhe deu em sua bochecha, sussurrando que ele não ia se arrepender.

 

(...)

 

               Quando as luzes o iluminaram ele sorriu brilhantemente, encantando a plateia que imediatamente o achou adorável com seu sorriso infantil que rapidamente deu lugar a uma expressão séria, assim que a música começou, as luzes baixando e se focando no garoto.

 

               As primeiras notas do piano então soaram pelo picadeiro iluminado de forma especial e o garoto que até então era simpático iniciou o próprio espetáculo, rodopiando juntamente com a música antes de dar um mortal, firmando os pés no chão antes de continuar a própria dança, enquanto panos azulados desciam do teto. Sem subir, o garoto enrolou ambos em si e foi apertando-os para cima, como se estivesse sendo sufocado pelos mesmos antes que escorregar por eles até que estivesse no chão, de onde se ergueu já grudado nos mesmos, usando-os para subir e os enrolando para que pudesse girar e ver toda a plateia.

 

Seus olhos se focando em uma pessoa em especial.

 

               A música continuava e seguindo o ritmo da mesma que se acelerava ele continuou movendo seus braços, vez ou outra largando os panos enquanto deixava apenas suas pernas lhe sustentar. Diante de olhos curiosos e vidrados enroscou o próprio corpo no pano como se fizesse nós, os desenrolando conforme caía e girava em seu próprio eixo, sempre com um sorriso bonito, de alguém que ama o que está fazendo.

 

               O corpo então virou-se de ponta a cabeça, as pernas firmemente enroladas enquanto ele se enroscava um pouco mais, o corpo se envergando até que os pés tocassem a cabeça, arrancando suspiros e expressões surpresas dos presentes enquanto ele girava suavemente, quase como se não tivesse nenhum esforço para aquilo. Ele então permitiu-se subir mais um pouco, enrolando cada um de seus pés em um dos panos e os abrindo, o corpo se dobrando até que estivesse encostando em um de suas pernas, criando a bela imagem que fez alguns muitos aplaudirem de pé.

 

               Ainda sorrindo, Minseok enroscou os pés novamente em ambos os tecidos, soltando os braços em um movimento inesperado, deixando o próprio corpo cair até que os pés os prendessem, quase matando sua mãe do coração como de costume. Os espectadores então respiraram aliviado e ele permitiu-se sorrir ainda mais largo enquanto girava, praticamente brilhando pelo foco da luz em si.

 

               Por minutos que pareceram eternos, realizou mais acrobacias que desafiavam a própria elasticidade, só podendo sorrir cada vez que sentia um músculo seu reclamar pelo esforço. Ele amava aquilo com todas as suas forças. Quando a música finalmente estava no fim, novamente subiu ao ponto mais alto, passando os panos por sua cintura em uma volta enquanto abria as pernas e se soltava, girando enquanto descia pelos panos como se fosse um iô-iô até estar próximo do chão, aonde aterrissou suavemente, finalizando seu número com os braços abertos e erguidos no ar em uma posição altiva.

 

E então vieram as palmas.

 

               E algumas flores, como de costume, que ele recebeu com muito carinho, recolhendo todas que podia. Mas hoje elas tinham um propósito especial. Que Minseok logo deu quando se aproximou de uma pessoa que, assim como sua mãe, havia ficado com um lugar especial na frente de todos. O artista que havia começado tudo aquilo.

 

               Abaixou-se até estar da altura do mesmo, encarando-o com ternura e extrema gratidão. Sorriu, limpando as lágrimas do mais velho que, estático e emocionado tentava ter alguma reação, sem conseguir. Aquilo tudo fora tão lindo e ao mesmo tempo tão nostálgico que ele não pode impedir as próprias lágrimas de saudade e emoção de brotarem.

 

—“Tudo vai dar certo!” —Minseok reproduziu a fala que ouvira na própria infância, vendo-o arregalar os olhos pois provavelmente não se lembrava de si. Dez anos haviam passado afinal. Dez anos que ele havia saído daquele mesmo circo para viver o mundo para então retornar como espectador.

 

E ele não podia estar mais surpreso.

 

               Yixing ao seu lado sorria contente com o plano que havia dado certo. Conhecera Minseok por acaso e quando o outro lhe perguntara sobre o antigo acrobata, o Zhang contara a história triste do chinês que antes encantava a todos mas agora não podia mais se apresentar. Extremamente comovido, o Kim pedira ao chinês que trouxesse o outro para o circo, pois tinha uma dívida com ele que deveria pagar.

 

—V-Você...?

 

—Dez anos atrás você pediu que eu acreditasse em mim, lembra? —Ele sorriu ao ver que o outro aceitara suas flores, fitando-as com delicadeza. —Se não fosse por você eu não estaria aqui hoje, Luhan-ssi

 

—M-M-mas...

 

—Você me inspirou e fez com que eu acreditasse em mim. Você me deu um pedacinho da sua força e eu tô devolvendo ela pra você, porque sei que você precisa dela agora. —Abraçou-o forte, mesmo sabendo que aquilo era de certa forma impróprio pois sequer se conheciam, tentando passar a ele toda a suas boas energias para que ele pudesse seguir em frente de cabeça erguida. —Você continua sendo meu ídolo.

 

Luhan só pode chorar antes de abraça-lo de volta.

 

—Senhoras e senhores, gostaria de pedir uma salva de palmas à Luhan, acrobata que por muitos anos encantou todos nós e que hoje retorna ao nosso circo, como convidado especial! —E então todos o aplaudiram, colocando-se de pé diante do ilustre convidado que só conseguia olhar para todos os lados, surpreso e lisonjeado, com todas as suas emoções a flor da pele.

 

Ele não podia estar mais feliz.

 

(...)

 

               Luhan estava cansado. Aquilo demandava um esforço muito grande para os seus bracinhos já cansados. O corpo inteiro doía e ele só queria descansar e deitar, mas tinha em sua mente que precisava cumprir aquela rotina ou estaria decepcionando muita gente.

 

—Já parece bem melhor! —A voz conhecida lhe fez sorrir e ele apenas deixou-se levar quando braços o ajudaram a se sentar.

 

—Saiu cedo da aula... Você não está matando de novo, está? —Minseok desviou o olhar, recebendo um tapa em seguida. —Yah! Você não está cumprindo o combinado!

 

—Mas...Mas...! As aulas são muito chatas! —Fez um bico, resmungando.

 

—E você acha que isso aqui é legal? —Apontou para as barras as quais estava se agarrando até segundos antes. —Nem tudo na vida é divertido, sabia?

 

—Você parece minha mãe as vezes, sabia?

 

—Yah! Pare de resmungar! Você é muito novo pra isso! E você se precisa se focar nas suas aulas, estudo é importa- —Antes que pudesse terminar o outro lhe roubou um beijo estalado.

 

—Tá bem, papai, já sei. É importante, vou me focar. Você se foca daqui e eu de lá, não era esse o combinado?

 

               Depois do ocorrido, Minseok e Luhan haviam se tornado próximos e com o tempo o mais novo conseguira convencer Luhan a tentar fazer a fisioterapia para recuperar os movimentos que podiam não voltar a ser tão ágeis quanto antigamente, mas segundos os médicos, poderiam sim voltar a existir. Haviam então, feito um trato. Minseok que tinha as piores notas do universo prestaria mais atenção nas mesmas enquanto Luhan frequentaria a fisioterapia e seguiria a rotina de exercícios que haviam sido passados para si.

 

—Moleque abusado

 

—Não lembro de te ver reclamando. —Riu debochado, ajudando o mais velho a subir de volta para sua cadeira para leva-lo para casa, como havia se acostumado a fazer quando não tinha mais aulas durante o dia. Luhan certamente sabia se locomover usando a cadeira, mas apreciava a companhia.

 

—Yah! Kim Minseok!

 

—Amo você. —O chinês até esquecera do que ia reclamar, tomado pela ternura da declaração repentina. Sorrindo bobo deixou-se guiar, a mão indo em direção a do Kim que o empurrava de forma serena, fazendo um carinho ali. Minseok sabia o que significava e apenas sorriu com a recíproca, guiando-os para fora do hospital.

 

Em direção a um futuro brilhante. 


Notas Finais


Desculpa pela formatação que samba e só mais uma coisinha.

A cena do Minseok 'Se enforcando" com os panos vem do clipe de Chandelier, do finalzinho, quando a bailarina se enrola nas cortinas e vai subindo como se estivesse sendo sufocada. É um dos meus momentos favoritos da dança e eu quis trazer pra cá <3

Vejo vocês por aí ;*


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