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História Lumos - O lado sombrio de Tom Riddle


Escrita por: Jaque_Stories

Notas do Autor


Olá, segue mais um capítulo!
Boa leitura!

Capítulo 8 - O lado sombrio de Tom Riddle


 

Harry POV

 

– Por quê? – era a pergunta que eu fazia a Draco e a mim mesmo. Meu padrasto parecia um homem justo e bom. Se ele tivesse se envolvido com algum ômega, ele não teria motivos para esconder isso de mim, do mundo. Por que manter seu relacionamento com Malfoy em segredo?

– Já disse... acho que ele não gosta de mim. Eu sou um incoveniente pra ele – Draco respondeu. – Mas isso não pode sair desse quarto. Tom não me atacou, não foi ele.

E Draco o defendia com veemência, sua voz deixando transparecer sua mágoa e medo.

– Se não gosta de você, não deveria ter te marcado... – murmurei, ainda tonto com aquela revelação.

Draco era muito mais jovem que meu padrasto.

Conseguia compreender que o loiro fosse imaturo para compreender a magnitude de um vínculo, mas esse não era o caso de Tom com certeza.

Se ele marcou Draco, sabia muito bem o que estava fazendo.

 Precisei me sentar numa cadeira ao lado da cama de Draco. Aquilo me deixou enojado, e também sem saber o que fazer.

Como podia voltar para casa após saber o que Tom tinha feito?

Draco parecia tão triste e abandonado... Como ômega, eu podia compreender em parte a dor dele.

– Eu permiti, ele não me forçou a nada – Draco disse, olhando para as próprias mãos que ele amassava uma na outra. Estava nervoso e constrangido.

– Há quanto tempo? – perguntei. – Há quanto tempo ele fez isso?

– Há três meses – Draco respondeu. – Ele me marcou e eu logo adormeci nos braços dele. Quando acordei, ele estava de pé, olhando para mim aos pés da cama. Disse que não podia lidar com isso, que tinha carinho por mim, mas que um vínculo era algo que não podia assumir naquele momento. Pediu minha paciência, que eu escondesse a minha marca. Então eu continuei usando o colar de proteção. Meus pais não desconfiaram. Depois eles viajaram e eu fiquei sozinho na mansão...

A fala de Draco despertou em minha mente lembranças de três meses atrás. Meu padrasto tinha passado a noite fora. Algo que ele não tinha nem de longe o hábito de fazer. Na época, fiquei bastante preocupado, dada a sua saúde tão frágil, pensei que algo mau havia acontecido a ele.

Na época, ele me disse que perdeu a hora na visita a um amigo e decidiu voltar apenas de manhã com o dia já claro. Achei estranho, mas ele me explicou que anos recluso e levando uma vida pacata fizeram com que ele não gostasse da noite.

E eu simplesmente acreditei, como acreditava em tudo que ele me contava.

– Harry, eu falo sério... Ele não me machucou ou forçou nada, ele é bom... Só não pode lidar com isso agora... Eu não devia estar me abrindo com você, não justo com você...

– Se ele é tão bom assim, por que você fala em manter segredo como se estivesse apavorado com a reação dele? O que acha que ele vai fazer com você se souber que contou para mim? – questionei, sentindo uma raiva crescente no meu peito.

O rosto de Draco ficou vermelho e a respiração dele parecia errática.

– Eu não sei... – ele disse, parecendo confuso. – Eu quero ir pra minha casa, não quero mais ficar nesse lugar. Não quero mais responder perguntas.

Draco levou a mão à sua marca e começou a arranhar o local com força, a pele alva e delicada logo começando a ficar vermelha.

– Draco... – eu me aproximei, temendo que ele se machucasse.

– Errado... Isso foi errado – ele disse e eu segurei os braços dele com força o suficiente para fazê-lo parar, mas sem machucá-lo.

Draco parecia já tão ferido com aquilo tudo, que eu sentia que ele precisava da minha compreensão. Obviamente estava emocionalmente fragilizado com aquilo tudo.

– Vou acompanhar você de volta pra casa, o medimago deve te liberar logo... Tudo bem? – algo em mim dizia para cuidar dele, como se eu em parte fosse responsável pelo seu bem-estar dali para frente.

– Você deve me achar patético, por ter permitido uma situação dessas...

– Não... não acho – eu disse com sinceridade. – Aconteceu... Mas eu vou te acompanhar até sua casa, não acho bom você ficar sozinho.

– Tom não vai gostar disso...

– Não me importa... Ele não está cumprindo com o papel dele, vai ter que aceitar... Até porque não volto mais para aquela casa – falei com tranquilidade.

– Quê? Você... Eu não...

– Fica calmo... Ele não vai ficar bravo com você, nem nada do gênero, porque eu não vou permitir – eu disse com um suspiro. – Vou conversar com seu medimago, volto logo. Apenas fique tranquilo e confia em mim... Ninguém vai mais te machucar.

– Está bem... – ele murmurou, soando surpreso com minha atitude e deixei o quarto, a fim de encontrar o medimago e tirar Draco daquele hospital.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Até o próximo!


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