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História Luna E Os Objetos Perdidos - Um


Escrita por: danszsz

Notas do Autor


Bom, essa é a minha primeira fanfic de Harry Potter! Ela é no universo original, mas acredito que eu seja bem enferrujada no quesito universo Harry Potter. Embora eu carregue essa insegurança, isso não vai me impedir de postar esta fanfic, que, por sinal, é com um dos meus shipps mais favoritos: HarryLuna szsz'. Então, quem não gosta, dê meia volta -w-'

Não sei quando vou atualizar, mas vou. Prometo que vou.

Ah, tenham uma boa leitura, amores szsz'

Capítulo 1 - Um


Um

 

               Depois de uma grande partida de Quadribol, Harry parecia triunfante depois de ter apanhado o Pomo de Ouro. Nada poderia tirar o seu sorriso do rosto naquele momento, nem mesmo Voldemort. Harry estava excitadíssimo com algo novo. Haviam vencido a Sonserina depois de ter vindo derrotado a mesma durante alguns anos consecutivamente. Mas não era exatamente por causa disso que estava tão excitado.

               Rony, seu melhor amigo, sabia o porquê que ele estava daquele jeito, e entendia que seu amigo estivesse falando coisas sem nexo ou coesão alguma. Hermione, sua outra melhor amiga, inteligente e super-protetora, estava tão apreensiva quanto o próprio Harry.

               — Tirando toda a minha raiva por ela ser daquele jeito, eu sei que ela é uma boa pessoa, Harry ― Hermione falara, tirando o clima tenso da Sala Comunal da Grifinória (esta que estava vazia, depois da comemoração pela Grifinória ter conquistado mais uma vez a Taça das Casas) ―, e, não teria motivos por ela dizer aquelas palavras. É claro que ela está na sua.

               — Mas é claro ― Rony continuou ― que é verdade. Aliás, se trata da Luna Lovegood. ― Não se aguentou e riu. Hermione quis rir também, mas deu-lhe um tabefe com um livro de azarações que tinha em suas mãos.

               — Vamos Harry. Ela deve estar te esperando. Hoje todo o pessoal da Corvinal vai passar a noite com o Hagrad, menos a Luna que...

               — Vai passar a noite procurando suas coisas perdidas. Já entendi. ― Harry sabia que Hermione não falara por mal, mas sempre quando falavam dela, e principalmente quando falavam mal, ele acabava saindo de perto deles.

               Depois da última frase que fora falada ali por Harry, ele saíra da Sala Comunal da Grifinória e passou pelo retato da Mulher Gorda e olhara para os dois lados, a procura de vestígios de onde seria a Sala Comunal de Corvinal.

               — Harry! ― Hermione gritara e ele olhara para trás. ― A senha é senha. ― Lembrara a ele.

               Ele sorriu para Hermione e viu Rony acenar para ele, desejando-lhe sorte. Virou-se novamente e encarou aquele corredor que parecia não ter fim.

               De uma coisa ele sabia: estava no corredor do retrato da Mulher Gorda, no sétimo andar, o óbvio. E a sala Comunal da Corvinal ficava o quinto andar da torre ao lado oeste do castelo.

               Tudo havia se embaralhado em sua cabeça, uma vez que não lembrava exatamente por onde entrar no Salão Comunal da Corvinal. Deveria ter pegado o Mapa do Maroto para ter a certeza de onde estava indo. Mas se lembrava muito bem por que lado ir, e então foi caminhando lentamente, somente com a luz que havia conjurado da ponta de sua varinha.

               Naquele mesmo dia, antes de entrar para o campo, Luna havia lhe encontrado e desejado uma boa partida de jogo. E, além disso, confessara algo, algo que ela não se permitia contar a Harry, e que se reprimia no seu canto sempre que tentava se expressar. Ela gostava de Harry, mais que um amigo. Era como ter um alguém ao seu lado que a entendesse e que gostasse dela do jeito que ela era. E esse alguém era Harry.

               — Oh, Harry. Eu não queria ter dito isso. Digo, não agora... Você vai enfrentar a Sonserina agora, e não deveria dar-me ouvidos. Me desculpe por isso ― corara as bochechas levemente ―, nos vemos depois.

               Harry não havia tirado Luna da cabeça nem por um momento naquela partida. Fred e Jorge estavam estupefatos com a tamanha leseira de Harry no campo. A vassoura quase sempre caía para o lado, e, até mesmo Malfoy, desconfiara que algo acontecera com ele. Sorte dele ― e de todo o time da Grifinória ― que o Pomo de Ouro parecera muito com a face da Luna. Fora muito engraçado o jeito que tudo aquilo acontecera, e os gêmeos Wesleys fizeram questão de falar como foi que acontecera.

               — Era como se ele estivesse encantado por uma veela, sabem?

               — É. Mas o estranho era que ele estava encantado pelo Pomo.

               Mas tirando o Quadribol da cabeça e toda aquela tensão de sair a noite Sala Comunal da Grifinória; Harry estava tentando imaginar o que lhe aconteceria a partir do momento em que chegasse no Salão Comunal da Corvinal. Não havia dito nada a ela, e, se ela não estivesse lá ele teria que procurar nos dormitórios, mas não queria chegar ao dormitório da Luna e vê-la trocando de roupa. Iria ser muito embaraçoso; esperava por encontra-la apenas na Sala Comunal.

               Já havia passado por diversas escadas, e já estava próximo ao que parecesse ser a escadaria em espiral. Só bastava subi-la e chegar ao topo que encontraria a porta da Corvinal. Subira e abrira. Tinha um quadro nele. Escondera ligeiramente sua cicatriz e retirara os óculos, no caso do quadro saber que ele era Harry Potter e que estava fora do dormitório àquela hora.  

               — Senha? ― falara a fantasma do quadro, sem dar importância ao garoto ali.

               — Eu esqueci minha varinha ― afinara um pouco a voz ―, e vim busca-la.

               — Senha incorreta. Talvez tenha mais sorte que a Luna da próxima vez.

               — Por quê?

               — Dizem por ai que o Malfoy, da Sonserina, escondeu todas as suas fotos. Até as que tinham da sua falecida mãe. Pobre Luna.

               Harry ficou chateado, triste e com raiva. Porque alguém como Draco Malfoy roubaria e esconderia as fotos de Luna? Não entendia, mas queria dar apoio a Luna, e estaria disposto a deixar de lado seus instintos masculinos, e estaria disposto também a procurar junto com ela as suas fotos.

               — Senha!

               — Ora, ora. Pode entrar. ― o retrato se erguera e Harry pudera vislumbrar aquele Salão Comunal, que não era tão diferente do da Grifinória. Ainda daria um abraço apertado em Hermione por ajuda-lo. Sem ela, Harry não saberia a senha.

               Andou em direção a uma mesa, que tinha uma mochila entreaberta. Será que era de Luna? Aproximou-se mais. Tinha uma varinha ali em cima. Talvez fosse dela? Ele a pegou.

               Mas, o que lhe chamou atenção fora um gemido. Parecia que alguém estava chorando. Sem cerimônias, ele levantara o pano da mesa e vira ninguém mais e ninguém menos que Luna. Ela não o vira, mas falara:

               — Eu não sei o que quer de mim, mas está aí em cima todo o meu dinheiro e minha varinha. Eu espero de verdade que devolva minhas fotos. Elas são importantes pra mim.

               — Luna, sou eu.

               Harry ficara ainda mais triste. Luna era tão doce e inocente...

               — Harry? ― falara levantando a cabeça dos joelhos ― O que faz aqui? Você não deveria estar aqui. ― o semblante dela era apavorado.

               ― Eu vim ver você. Não te vi depois do jogo...

               Luna lembrara, fazendo com que suas bochechas brancas e pálidas ficassem mais rosadas do que estavam, o bastante para Harry perceber que ela tinha se lembrado do que houvera antes do jogo.

               — Posso me sentar aí com você? Aí você me explica porque está de guarda baixa. Sua varinha ― ergueu a varinha para ela, ela a pegou e assentiu para que ele sentasse ao lado dela, encostada a parede (visto que a tal mesa era do lado da parede). Ela limpou o rosto com as costas das mãos e então ela falara, brevemente, o que acontecera depois do jogo.

               Malfoy a ouviu falar sozinha quando ela estaria falando com a mãe dela. A assustou com algum feitiço a fazendo correr direto para sua Sala Comunal. Ele a seguiu, e com certa dificuldade de entrar por causa da senha que ela esquecera, Luna entrara na Sala Comunal e fora correndo direto para seu dormitório, que estava aberto. Entrara lá e tudo parecia estar em ordem, exceto por sua escrivaninha estar aos pedaços e por sentir a falta de suas fotos. Ouvira uma risada e depois disso não ouvia-se mais nada, exceto por um choro muxoxo vindo dela.

               — Você tem que comunicar a Dumbledore.

               — Eu o informei, mas ele disse que não há nenhuma foto que me pertencesse no dormitório de Draco. Mas tenho certeza que foi ele.

               Harry, astuto como sempre, pareceu reformular melhor o seu plano na cabeça. Luna, que estava com a cabeça encostada no ombro do garoto não viu isso, mas sentiu um cafuné adorável em sua cabeça.

               — Mas Luna, isso não é motivo para deixar sua varinha à toa por ai. Se fosse realmente Draco ao invés de mim, ele poderia ter quebrado sua varinha. E eu sei muito bem o que acontece com varinhas quebradas quando se vai usar um feitiço.

               — Já teve alguma varinha quebrada? ― desvencilhou-se dele e o olhou nos olhos.

               — Não, mas já presenciei fatos assim. ― disse sorrindo ao lembrar-se de Rony no segundo ano, quando quebrara sua varinha tentando arrumar o carro voador do pai.

               Ela voltou a pôr sua cabeça no ombro de Harry. Pensativa sobre o que iria acontecer sobre o fato de ter falado algo íntimo para ele, ainda mais se tratando dele. E ela nem sentiu remorso ou algo do tipo por ter viajado na maionese ― já que devia estar ainda triste pelas fotos ―, mas Harry tinha o dom de deixa-la mais leve; mais calma.

               — Acho que perdi todas as minhas fotos... Vou pedir pro papai dá um jeito nisso.

               Harry não falou nada, só ficou ali do lado dela. Com os óculos no rosto dessa vez, ele observou ao redor deles. Havia um pedaço de bolo numa vasilha ao lado de um tênis sem cadarço. E se ele reparasse melhor nela, ele podia avistar que ela estava sem sutiã. Ele podia sim se sentir um pervertido por observar isso, mas sentiu-se com muita pena e dó dela por as pessoas continuarem a persegui-la e a esconder suas coisas.

               — Harry, você acha que duas pessoas podem ser mais do que só amigas? Independente do quanto ambas sejam diferentes ou iguais demais a outra?

               Dessa vez ela falava olhando o além da sala, com o queixo apoiado nos joelhos. Parecia que era mais uma das suas perguntas aleatórias. Podia até ser, mas aquele assunto uma hora teria que ser tocado.

               Harry chocou-se primeiramente. Para uma hipótese + pergunta, aquilo era muito realista. Sentiu-se um garotinho, por não saber exatamente o que responder. Se tivesse com seus dois melhores amigos ali, qualquer um deles saberia exatamente o que responder. E pensando neles, Harry respondera:

               — Acredito eu que sim ― não olhara para ela, ele olhava um ponto fixo no nada, como Luna. Sorrira depois, lembrando-se do quanto seus dois amigos gostavam um do outro, como cão e gato, mas se gostavam. ― Você sabe, Hermione e Rony têm vidas muito diferentes e opiniões bem diferentes também. Por vezes acho que se odeiam, mas a amizade sempre os junta sempre. ― Luna virou-se para Harry ―, e sim, são mais que amigos.

               Estendeu-se um silêncio. Luna pareceu refletir sobre o que Harry acabara de falar.

               — Quer bolo? Eu trouxe alguns pedaços lá do Salão Principal.

               Harry soltara um sorriso, mas aceitara o bolo.

               — Sabe Luna, talvez eu goste de você do mesmo jeito que você gosta de mim. ― falara, mas não sabia de onde arranjara coragem para falar aquilo.

               Ele olhava cada gesto que Luna fazia, apreensivo. Porque ela não falava nada? Ela apenas ficou o olhando nos olhos, um olhar diferente dos que ele já vira, ou era parecido demais com os outros que ela dava. Ele já não sabia mais diferenciar os olhares porque cada vez mais aqueles olhos ficavam mais perto dele e o cheiro de bolo que emanava da vasilha ficava cada vez mais próximo de si; Luna havia pegado o bolo todo ao invés de alguns pedaços, e comido uma boa quantidade antes de Harry chegar e sentar ali perto dela.

               Diziam que os olhos de Luna eram do tamanho dos de um hipogrífo já adulto. Mas, eles eram azuis e bem redondos; eram encantadores aos olhos de Harry, e eram atraentes também. Eram grandes, muito grandes, e ficavam maior a cada segundo, e pareciam sonolentos; se fecharam vagarosamente. Harry pareceu entorpecido com aquela cena; queria também fechar seus olhos.

               Os lábios frios de Luna tocaram com os de Harry quentes. Ele não sabia exatamente o que fazer, mas, ainda com os olhos fechados e os lábios juntos aos de Luna, ele tocou com a mão na face dela, e com o polegar fazia círculos demoradamente na face dela.

               Abriu os olhos e separara os lábios, a viu com as faces rubras o olhando. E ainda com o polegar na face dela, ele voltou a selar seus lábios, dessa vez usando a língua para adentrar na pequena e delicada boca de Luna.

               Era estranho fazer isso; enfiar a língua na boca do outro. Mas, se focasse no fato de estar beijando uma garota e esquecesse esse pensamento esquisito de sua cabeça, ele estava se sentindo nas nuvens. Era intenso aquilo, estar beijando alguém de verdade. Com Cho Chang foi apenas um selar de lábios molhados por choro. Com Luna era bom, melhor, e tinha gosto de bolo de ovos de dragão.

               Separaram os lábios mais uma vez, e Luna, com um olhar constrangido, afastou-se de Harry, e fazia menção em se levantar e sair dali, mas voltou por vontade própria, e encaixou sua cabeça no ombro de Harry novamente. Tocou sua mão na dele e entrelaçou-as. Pegou sua varinha, que antes estava no chão, e tocou ela em suas mãos fazendo com que se formasse um coração em cima de suas mãos.

               — Eu acho que devo ir embora, antes que seus companheiros cheguem. ― ela não falara nada, apenas saiu debaixo da mesa e o levou consigo.

               Ficaram de pé, um ao lado do outro. Luna olhava brevemente para cima, já que Harry era um pouco maior que ela, e sorria.

               — Harry...

               — Sim?

               — Seu beijo tem gosto de bolo de ovo de dragão.

               Harry sorriu com isso, e respondera:

               — Suponho que o seu também.

               Sorriram juntos.

               — Então, eles não vão chegar hoje, só amanhã cedo. E só eu vou para as aulas, eles vão tirar a tarde para dormir e a noite para relatórios. Deveriam me dar a tarde de folga também, eu não perdi só minhas fotos, mas também algumas coisas. ― ela olhara para os pés e soltara a mão do garoto.

               — Malfoy! Se quiser eu...

               — Acredito que não fora só o Draco. Mas não se preocupe quanto os meus utensílios.

               — Então... Vou indo. Nos vemos nos banquetes.

               — Nos vemos. ― o olhou, esticou os pés, e dera um beijo em seu rosto que fizera seus óculos saírem do lugar ― Me desculpe. ― e permitira-se arrumar os óculos de Harry na face dele.  

               Ele não falou mais nada, apenas sorrira como resposta. Só imaginava como seria o dia de amanhã e os demais dias com Luna, e como seus amigos reagiram se ele contasse o que aconteceu ali e o que planejava fazer com Draco. Por ora, Harry apenas sorria. 


Notas Finais


Então? Gostaram? Comentem para eu saber o que estão achando! ^-^

To bem insegura ainda, mas tudo bem. Os próximos capítulos talvez sejam melhores, quem sabe UHASUAHSUHAS.

Ah, essa fanfic vai ter no máximo cinco capítulos, e no mínimo três! Atualizações serão feitas assim que eu puder.

É isso szsz
Beijosss xD


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