“uma despedida facilita tudo”
“S-soo?”
Eu estava sozinho.
Não tinha nenhum vestígio de que em algum momento eu estive com Kyung Soo.
Ele tinha me deixado.
Meu coração apertou quando pensei nessa hipótese.
Forcei meus olhos a abrirem mais...
Mas os ferimentos ainda não tinham se fechado completamente...
Ergui meu corpo com dificuldade... Deslizei uma das minhas mãos pelas minhas pernas, sentindo alguns ossos ainda expostos...
Enquanto deslizava a outra mão pelo rosto, sentindo as minhas pálpebras inchadas.
Suspirei.
Ele queria que o deixasse depois disso tudo...
Mas eu jamais conseguiria...
No fim, ele que tinha feito isso... me deixado.
Voltei a me deitar na relva, sentindo todo meu corpo estremecer com a dor.
Levei minhas duas mãos ao meu rosto, o tampando.
Eu não queria chorar...
Eu não queria sentir aquilo.
“Q-que droga...”
Falei pra mim mesmo, sentindo o que tentava impedir, escorrer pelo canto dos meus olhos...
Eu sentia as lágrimas quentes, lavarem meu rosto...
Eu não queria chorar...
Minhas forças seriam drenadas...
“Por...por que?”
Eu continuava a falar comigo mesmo...
Meus lábios duiam...desci uma das minhas mãos instintivamente até eles, os tocando...
Um corte aqui, um inchaço ali...algo cicatrizado lá...
Eu estava completamente destruído...
Derrotado...
E sozinho.
Tentei novamente abrir meus olhos, começando a enxergar uma claridade nada agradável aos meus olhos...
Voltei a fechá-los, agora com força, magoando o que devia estar cicatrizando.
Sorri da minha própria derrota.
Eu só era um resto.
Tentei virar meu corpo de lado, quando senti um dos ossos exposto chocar contra a outra perna...
Urrei de dor.
“Ah... que merda”
Levei minha mão até a fratura, sentindo algo quente começar a escorrer...
Eu precisava colocar para dentro da minha pele o osso... se não nunca iria cicatrizar.
Minha perna se tornaria um peso morto.
Ergui meu corpo novamente, com uma dificuldade maior do que a primeira vez...
Entre abri o olho que parecia estar menos dolorido, tentando ver quão grave era a situação da minha perna...
Sorri ao ver.
Dois cortes profundos na vertical ao lado da fratura estavam supurando...
Levei uma das mãos até o menor dos dois, apertando de leve a borda do ferimento.
Pela segunda vez urrei de dor.
Aquilo não era um ferimento qualquer...
Eu tinha quase certeza que Kyung Soo tinha colocado algo ali antes que me acordasse...
A dor estava piorando a cada segundo, e seu não fizesse nada rápido, eu não conseguiria mais colocar no lugar o osso fraturado expostamente...
Coloquei minhas duas mãos sobre o osso quebrado e fraturado, sem fazer força e fechei meus olhos.
Preparei meu lábio inferior para ser mordido.
Inspirei uma ultima vez antes de fechar as duas mãos em torno do osso fraturado.
Um...
Dois..
Três...
O gosto de sangue explodiu na minha boca, com tamanha que foi a força que mordi meu lábio.
As lagrimas caiam como uma enxurrada...
Meu coração começou a palpitar mais rápido do que o normal, e comecei a me sentir tonto.
Minha perna latejava na velocidade que meu coração batia.
Fui liberando aos pouco meu lábio inferior da mordida bem dada, enquanto tentava normalizar meus batimentos e minha respiração...
Continuei de olhos fechados...
Minhas mãos tremiam, ainda apertando o local que tinha empurrado meu osso de volta para dentro de meus músculos...
Não conseguia soltar.
Fui normalizando a respiração, enquanto tentava pensar em algo que me acalmasse...
Kyung Soo
Foi a primeira coisa que veio a minha mente...
Eu estava realmente perdido...
Fui liberando minha perna do aperto das duas mãos aos poucos, ainda mantendo meus olhos fechados.
A respiração tinha normalizado e os batimentos também.
Mais minha perna continuava a latejar na mesma velocidade que ele batia...
Já estava quase soltando minha perna por completo do aperto, quando escutei uma galho a quase 10 metros de mim quebrar-se...
Abri meus olhos no mesmo instante, me esquecendo do inchaço de ambas as pálpebras...
Girei minha cabeça para todas as direções que fosse possível ela se mover...
Não havia nada.
Devia ter sido apenas um animal.
Abaixei meu olhar em direção a minha perna que ainda estava sendo segurada por ambas as minhas mãos...
Ela estava se regenerando.
Finalmente eu estava começando a me curar...
Terminei de fazer o que estava fazendo, quando o galho se quebrou...
Deslizei calmamente minhas mãos para longe da minha perna, a sentindo pulsar...
Os dois ferimentos ainda supuravam, mas a fratura era quase inexistente...
Foi nesse instante que percebi que ainda estava nu.
Minha calça de linho não tinha voltado ao meu corpo quando voltei a minha forma humana...
Suspirei voltando a deitar meu corpo sobre a relva...
Já podendo abrir os olhos melhor, fitei o céu entre as árvores...
As nuvens formavam figuras estranhas...
As folhas estavam tremeluzindo em contanto com o vento...
E eu continuava ali...
Só.
Há anos não me sentia daquela forma...
Desprotegido.
Há anos não me sentia... vazio.
A única pessoa que me via como realmente era... sem ser um Ragabash idiota...foi pra longe de mim...
Me destruiu e foi pra longe de mim.
Virei meu corpo de lado, conseguindo fazer, o que minutos atrás tinha falhado...
Me deitar em posição fetal.
Abraçei minhas pernas fortemente contra o meu corpo, enquanto sentia meus fios roçarem no meu joelho...
Encaixei minha cabeça no vão dos mesmos... me balançado pra frente e pra trás tentando me acalmar...
Ele tinha me quebrado...
Me destruído...
E me deixado pra trás.
Mas mesmo assim o amava...
Ele era um monstro...
Uma besta...
Mas o amava...
Eu era mesquinho...
Idiota...
E inconsequente...
Mas mesmo assim o amava...
Voltei a chorar... agora não por dor física.
“Kyung Soo...K-kyung S-soo....volte...vol-volte por favor...”
Eu sentia minha saliva se acumular na minha boca, enquanto chorava e me ninava para frente e para trás...
Ele nunca mais iria voltar por mim...
“D-desculpe...”
Mas eu voltaria por ele.
XXXXX
“Pensei que você fosse mais forte Jong In”
A ira e o ciúme borbulhavam dentro de mim, igualmente como num caldeirão...
A qualquer instante eu iria explodir e queria que Jong In visse.
Talvez se ele visse, realmente veria do que eu era capaz, e fugiria de mim.
Essa era minha pior alternativa de pôr um fim em nosso relacionamento de forma “amigável”...
O meu amigável.
Ele se mantinha imóvel, enquanto o observava.
O sangue continuava a escorrer dos seus olhos, mas eu tinha certeza que já estavam quase cicatrizados.
Sorri, me lembrando que tinha planejado para essa noite ser perfeita...
Estavamos no meio do nada.
Onde não tinham uma localização...
Estava planejando em deixa-lo sozinho quando fosse de manhã...
Ele saberia sair dali... Mas jamais iria saber voltar.
Não teria rastros.
Tudo pelo amanhecer se tornaria uma lembrança...
Quem sabe ate uma ilusão.
Só as marcas que seriam deixadas na memória dele, iriam ser ditas como se um dia aquilo tudo foi um fato.
Apenas aconteceu.
Apenas aconteceu da forma mais sádica e tortuosa possível.
O vento começou a soprar...
Comecei a caminhar em direção ao meus brinquedos...
Algumas estacas...um chicote de dentes...
Sorri perversamente, enquanto fixava meu olhar no ócil*...
Algumas poções, mordaças de espinhos, e...
Abaixei-me em direção ao machado serrado...
Talvez o usasse para algo essa noite, mas ele era o menos provavél...
Peguei primeiro as estacas, juntamente com as poções, indo em direção a Jong In...
Ele ainda se mantinha desacordado...
Me abaixei sobre ele, inspirando seu cheiro...
Fechei meus olhos imaginando o mesmo se mesclar ao cheiro forte de sangue...
Quando abri meus olhos, minha visão estava apenas enxergando uma cor:
Vermelho.
Me sentei sobre a cintura dele, me inclinando para frente...
Ele ainda não se mexia, mais a respiração dele tinha ficado mais agitada...em breve ele acordaria...
Tinha que ser rápido.
Mesmo sendo o dominador, eu sabia muito bem que Jong In era tão forte quanto eu podia imaginar...
Me debrucei sobre o corpo dele, não resistindo em passar a extremidade afiada da estaca nos lábios carnudos de Jong In...
Os braços dele estavam estirados ao lado do seu corpo...
Levantei o direito primeiro, deixando sua mão suspensa na altura da sua cabeça...
Em seguida peguei o outro braço e fiz o mesmo...
Coloquei a mão direita sobre a esquerda, com as palmas da mão pra cima...
A respiração dele tinha ficado mais ofegante.
Fui rápido com o movimento seguindo...peguei uma das estacas pousadas no meu colo...
Quando voltei a dar atenção a Jong In, ele já estava com os olhos abertos...
Um tanto arregalados.
Apenas sorri, enterrando em seguida a estaca na sua palma até sentir a extremidade dela, afundar na terra da floresta.
Ele uivou de dor.
“Não era para ter acordado agora Jong In...eu queria me divertir um pouco antes”
Seus olhos já estavam marejados quando comecei a me mover sobre ele.
Nada ele disse.
Virei meu corpo na direção das pernas dele, passando as minhas rapidamente sobre as dele, enquanto me inclinava para frente, em direção aos seus pés.
“O-o que vai fazer?”
Ele finalmente tinha falado.
Mas agora era a minha vez de fica calado.
Empinei meu dorso, enquanto enclinava meu corpo e arrastava o mesmo até as coxas dele...
Antes de chegar lá, senti que mesmo sendo torturado, ele estava excitado.
Ele me queria o torturando ou não.
Quando atingi as suas panturrilhas com a mão, percebi que já estava bom o bastante para fazer o mesmo processo que tinha feito com as mãos dele...
Ele começou a se mexer abaixo de mim.
“Melhor parar Kai”
A raiva tinha voltado a borbulhar dentro de mim.
Antes de fincar a estaca no dorso dos pés dele, arrastei a extremidade cortante na coxa dele...
Rasgando o tecido da calça, junto com a sua pele...
Mais uma vez ele uivou de dor...e parecia tão alto quanto antes.
Aquela era a minha oportunidade.
Levantei o braço com a estaca alto o bastante para que o impacto dela nos ossos e nas cartilagens do pé de Jong In fossem satisfatórias.
Todo o corpo dele estremeceu abaixo de mim, quando afundei a estaca em seus pés.
Ele não uivou, mas se contorceu de dor.
“Deus...p-por que?....por...que Soo?”
Sua voz saia suplicante...quase que inocente...
“Por que? Tem muitas respostas....qual delas quer?”
Me ergui de cima dele, despejando antes uma poção sobre o corte feito na coxa...
O corte começou a espumar, queimando parte da pele dele...
Ele voltou a se contorcer, urrando de dor...
"Ainda vai continuar a falar?”
“Não tenho o por que ficar calado se tenho forças”
Ele falava com os dentes cerrados, tentando manter o tom da voz e despistar as lágrimas...
“Você é tão bom nisso...se auto torturando, eu vou lhe ajudar ok?”
“Você...você não me respondeu Soo, por que está fazendo isso?”
Fui em direção ao ócil...
Ele teria que ser usado.
Jong In continuava a se contorcer ...
Das estacas o sangue dele escorria...
Entre uivos baixos e gemidos de dor, ele implorava para que falasse o por que daquilo tudo.
Era tão obvio.
Voltei a me sentar sobre ele, agora sobre seu peito desnudo.
A sua respiração estava tão rápida, que a qualquer momento ele desmaiaria por hiperventilação.
“Por que Jong In? É isso que quer saber? O por que?”
Abaixei meu rosto, o mais baixo que conseguia, roçando de leve meu lábio superior no dele...
Fixei meus olhos no dele.
Ele transbordava medo, mais mesmo assim acenou positivamente.
A falsa coragem dele me excitava.
Abaixei mais um pouco meu rosto, mordendo seu lábio inferior...
Deslizei meu rosto, em direção ao seu ouvido, capturando de leve o lóbulo...
“Por que te odeio Jong In!”
Sussurrei a resposta obvia.
Quando levantei o rosto, sua face era um misto de dor e decepção...
Gargalhei antes de desferir o ócil na garganta dele...
Fazendo um corte relativamente grande na horizontal...
Ele começou a se engasgar com o próprio sangue, enquanto beijava ferozmente seus lábios.
A brincadeira tinha começado.
E nem tão cedo aquilo acabaria.
“PARE COM ISSO KYUNG SOOO, PARE”
Não sabia a quanto tempo que Kai pedia, suplicava, e implorava para que parasse de torturá-lo, mas nada estava me fazendo parar...
Uma centelha dentro de mim uma vez ou outra sussurrava um pare acanhado...
Pare que você vai acabar o perdendo
Mas eu não parava.
O jovem ragabash ainda estava preso ao chão.
As estacas que prendiam suas mãos estavam quase saindo...
Mas não faria diferença.
O buraco que as estacas tinham feito no dorso das mãos e dos pés de Jong In, o impediam agora de fazer qualquer outro movimento...
Ele tinha parado de se contorcer a um certo tempo.
Desde que tinha começando a despudorá-lo...
“Eu sempre imaginei sendo fudido por você Jong In”
Ele tentou arregalar os olhos...
Eu tinha sem querer chicoteado em direção ao rosto, atingindo sem nenhum propósito
os olhos dele.
Ele ficaria um certo tempo sem gritar ou urrar...
A mordaça, estava o forçando a se engasgar com seu sangue, e por vezes regurgitar por não agüentar ficar engolindo o mesmo.
Eu estava me deliciando cada vez mais com aquilo.
Eu estava ultrapassando o sadismo.
Mas o mais impressionante de tudo, era que ele não chorava...
Ou pelo menos segurava muito bem as lágrimas.
Eu estava em pé o observando.
Tinha acabado de me despir...
Uma parte de mim tinha certo acanhamento sobre isso...
Mas essa não.
O corpo de Jong In estava brilhando, pela quantidade de poção que tinha derramado no seu corpo...
Ele não estava sentindo nada...
Ainda...
Voltei a me sentar sobre o corpo dele, dessa vez, tendo o prazer de esfregar minhas nádegas na pélvis ainda coberta dele...
No mesmo instante ele tentou abrir os olhos...
“Calma calma... Não se esforce Jong In”
Debrucei meu corpo sobre o peito quente dele, me sentindo excitado...
Comecei a roçar meu membro sobre o abdômen dele...
“Eu sei que você também sempre quis me foder Jong In... Mas hoje você não terá essa oportunidade...quem sabe mais nunca.”
Mais uma vez ele tentou arregalar os olhos, mas o vi voltar a trás...
Comecei a espalhar chupões pela sua face coberta de sangue, lambendo uma vez ou outra o sangue seco...
Os chupões iam descendo à medida que ficava mais excitado...
E sentia ele ficar do mesmo jeito...
Meus chupões já estavam na altura do peito dele, quando o olhei, rebolando devagar sobre o seu membro já desperto...
“Gosta assim é Jong In?”
Perguntei enquanto passava a extremidade afiada da estaca no peito dele...
Ele tentou gemer contra a mordaça, mais só fez se engasgar novamente...
Sorri, voltando a chupá-lo e agora arranhá-lo com a adaga...
Ele tentou voltar a se contorcer, mas parou...
Já estava na altura da verilha dele, quando sem querer finquei a estaca no seu abdômen...
Todo o corpo dele se retesou contra o meu...
Sorri, terminando de rasgar o tecido fino da calça dele...
Mesmo sendo torturado a ponto de pedir pela sua morte, ele estava excitado...
Admirei seu membro enquanto abaixava meu rosto em direção ao mesmo...
Rocei meus lábios no mesmo, enquanto estirava meus braços para retirar a estaca do abdômen dele...
Retirei devagar, já que ele não estava sendo tão malcriado.
Entreabri meus lábios, capturando sua glande devagar...
Intercalava entre beijos orais e sugadas...
Quando escutei um ruído.
Foi a coisa mas excitante que tinha escutado...um gemido de Jong In.
Levantei meu olhar, o observando quase que com os olhos curados...
Aquele mar amendoado que tanto odiava me encarava...
Algo dentro de mim dizia que devia continuar daquela forma...
E retirar as estacas dele.
Por hora...ainda não...
Talvez estivesse ficando mais calmo, depois de tudo que tinha descontado nele...
Voltei a sugar sua glande, agora intercalando entre sugar devagar a mesma, e sugar todo o membro...
Eu rodeava minha língua vez não e vez sim na sua glande, o vendo enlouquecer...
Ele estaria mordendo os lábios se tão tivesse com aquela mordaça...
“Tire Kyung...Tire a mordaça”
Engatinhei em direção ao dorso dele, roçando meu corpo vez por outra no dele...
Ergui meus braços para poder arrancar a estaca...
Comecei a retirá-la devagar, sentindo o corpo dele abaixo do meu se retesar...
Quando tirei, escutei um tipo de ruído aliviado...
Abaixei meu olhar, o fitando, enquanto deslizava minhas mãos ate a mordaça...
A desenganchei de ambas as suas orelhas, a tirando...
Ele me fitava parecendo agradecido.
Abaixei um pouco mais meu rosto capturando seus lábios num beijo terno...
O beijo que tinha imaginado com ele...
O gosto do sangue misturado a saliva dele estava me embriagando...
Eu estava me vendo perdido...
Quando senti as mãos dele na minha cintura.
“Acho que esse trabalho é meu Kai”
A memória subitamente voltou...me fazendo lembrar das mãos de Jong In sendo deslizadas sobre a pele das cintura do líder ragabash dele...
Mordi com força o lábio dele, estando meus braços sobre a cabeça dele a procura da estaca...
Ele não gritou mais ficou atônito.
Ergui os braços dele novamente antes que ele tivesse ficado forte e voltei a fincar a estaca em ambas as mãos...
Então ele urrou.
“O que há com você?”
Depois de tanto tempo ele conseguiu falar...
“O que há comigo?”
Perguntei sentindo a raiva latente novamente...
Ele não voltou a perguntar, mais eu continuei o que estava fazendo...
Desci meu corpo rapidamente sobre o dele, fazendo questão em esfregá-lo com força sobre ele...
Ergui meu corpo, virando apenas meu dorso na direção das pernas dele...
Retirei rapidamente a estaca dos pés dele, escutando apenas um gemido de dor...
Dobrei ambas a pernas de Jong In com força...
Minha paciência tinha voltado a ser zero.
E ele gemeu de dor.
O corte na coxa dele que agora supurava, reabriu, esguichando sangue e pus no meu peito...
Enfiei dois dos meus dedos no ferimento, fazendo Jong In uivar...
Sorri, enfiando em seguida dos dois dedos na entrada dele...
“Isso é o que há comigo Jong In... Queria saber se o seu amado líder faz tão bem assim...”
“Por favor Soo....pare...pare com isso...pare de ter raiva de mim...”
“Raiva de você? A questão não é você Jong In...”
Enfiei mais fundo meus dedos, o fazendo uivar pela segunda vez...
“E é o que então? Ciúmes? Medo? É o que?
“Cale a boca se for pra falar merda...”
Coloquei um terceiro dedo, forçando cada vez mais dentro dele...
Ele se contorcia...
“Você...você me queria falando...você não...você queria escutar...meu gritos...”
“Seus gritos, não suas merdas...”
Levantei mais um pouco as pernas dele, as apoiando sobre meu ombro, enquanto voltava a enfiar meus dedos no ferimento dele, fazendo mais sangue esguinchar...
Ele ficou calado por um certo tempo, tentando recuperar a respiração...
Aproveitei para me masturbar...
Meus dedos melados com o sangue, servia de lubricante...
“PARE DE SER TÃO MAL COMIGO KYUNG SOO, PARE DE SER RANCOROSO E FALE A VERDADE...FALE QUE NÃO AGUENTOU EU TER FEITO VOCÊ FICAR COM CIÚMES...”
“CALA A BOCA JONG IN”
“VOCÊ NÃO ENTENDEU QUE AQUILO TUDO FOI UMA BRINCADEIRA? VOC...AHHHHHHHHH”
Eu não agüentava escutar mais ele falar aquelas coisas...
Me enterrei nele, sem nem ao menos avisar...
“AGORA GRITA COMIGO SEU IDIOTA...GRITA”
Minha voz estava ficando mais grave do que de costume...
A qualquer momento eu podia me transformar num Garou...
E quebra-lo ao meio...
“Pare...pare...”
Eu não queria saber de mais nada...
Só queria descontar toda a raiva que sentia em Jong In...
“Vai continuar a gritar?...eu não estou fazendo mais nada com você...quer ser mais ferido?”
Ele continuou a gritar...
Eu apenas o observava...
O seu sangue apenas não escorria mais de dentro das suas mãos e pés...
Do meio da suas pernas o liquido rubro manchava a grama...
Sua coxa estava ficando numa tonalidade apodrecida...
Os cortes que tinha feito pelo seu corpo com a estaca estavam indo pelo mesmo caminho da sua coxa...
Suas pálpebras estavam roxas...
Sua boca estava parcialmente cortada...
E o corte na garganta estava quase cicatrizado...
Mesmo assim ele continuava a resistir...
“SÓ ME SOLTE...EU QUERO MOSTRA A VOCÊ QUE TUDO NÃO PASSOU DE UMA BRINCADEIRA...EU QUERO MOSTRAR A VOCÊ QUE VOCÊ ESTÁ AGINDO FEITO UM MONSTRO POR NADA...ME SOLTE...”
Deslizei uma das minhas mãos pelo meu rosto, me sentindo contrariado.
“Pare Jong In, já estou cansado...”
Dei as costa a ele, pegando o machado serrado...
“EU NÃO VOU PARAR ATE VOCÊ ME SOLTAR... ME SOLTE...” Ele ofegava uma vez ou outra e se engasgava com o próprio sangue...
Ele se curava rápido demais.
“EU AINDA NÃO ACREDITO QUE ISSO TUDO FOI POR CAUSA DE LU HAN, SE QUER SABER...EU FUDIA ELE KYUNG SOO E AO CONTRÁRIO DE VOCÊ EU SENTIA PRAZER COM ELE...VOCÊ SO ME MACHUCOU...”
Eu não tinha escutado aquilo...
“REPETE O QUE DISSE SEU MERDA”
E desferi um golpe com o machado serrado na perna dele...
O urro que ele tinha dado, me fez estremecer...
Até os animais que se mantinham calados, tinham começado a se movimentar...
Os corvos tinham batido asas...
Eu tinha quebrado a perna dele...
E a fraturado no meio...
O osso pulava exposto fora da pele...
Foi naquele momento que ele começou a chorar.
“Cala a boca Jong In...cala a boca”
Ele não me respondia, apenas chorava...
Eu fiquei calado, o fitando...
A saliva dele começou a escorrer pelo canto dos seus lábios...
Saliva misturada com sangue...
Fiz um gesto que iria para perto dele, quando ele me olhou.
“NÃO ME TOQUE”
Não dei ouvidos, continuando o que iria fazer...
Quando a face dele se transformou.
“NÃO ME TOQUE”
A voz dele saiu grave, pelo fato de parte do seu rosto ter se transformado na de um lobo...
Suas presas estavam salientes.
Mal consegui terminar o que ia fazer, quando vi o Garou de pele amendoada se transformar num Lobo com o pelo igualmente daquela cor...
Ele não apoiava uma de suas patas traseiras no chão...
O osso estava pulado fora do pelo, do mesmo jeito que estava enquanto na forma humana...
O sangue escorria das suas patas dianteiras, indicando que tinha rasgado a palma das suas mãos quando se transformou rapidamente, se esquecendo da estaca...
Segurei com mais força o machado, enquanto o fitava.
Ele parecia estar se controlando e pensando seriamente antes de dar o bote...
Ele não queria fazer isso.
Ele começou a tentar andar, vindo na minha direção, tropeçando...
Ele já estava perto o bastante, quando não esperei seu próximo gesto, desferindo um golpe certeiro na sua garganta...
Ele uivou feito um filhote, caindo em seguida sobre a grama...
O observei esguinchar...até se calar.
Me aproximei dele, vendo seus olhos fechados...
Soltei o machado na grama, caindo na mesma em seguida...
Sem forças...
Eu podia tê-lo matado.
Por causa de um ciúmes idiota.
XXXXX
“Kyung Soo?”
Eu não devia estar fazendo isso...
Mas não tinha uma alternativa melhor do que essa.
A cabana dele estava vazia.
Ele não estava ali.
Alisei meu braço, tentando me controlar.
Ele iria ficar realmente bravo se me visse ali, eu ia ser repreendido novamente, e sofreria mais uma vez...
Seria uma coisa boa.
Pelo menos eu estaria ao lado dele.
A única coisa que não seria boa, era eu ser descoberto...
Já que eu era um Garou, invadindo uma tribo rival...
Eu estava pedindo para ser morto.
Olhei pra trás... entre um fresta da lona que encobria a entrada da cabana de Kyung...
Um raio de sol, ofuscava minha visão ainda sensível...
Mais ainda podia ver bem.
Ninguém tinha sentindo a minha presença.
Talvez tivesse aprendido bem o que Kyung Soo explicou sobre camuflar o cheiro.
Inspirei fundo, voltando a rolar os olhos pela cabana...
Me abracei.
A atmosfera ali era realmente estranha.
Por parte entendia o porque dos outros da matilha ignorarem tanto o fato da presença de Kyung Soo...
O problema não era o fato dele ser estranho, mesmo para um Theurgue...
Mas sim por ele ser amedrontador.
Kyung tinha uma natureza assustadora, que mesmo sendo perigosa, era o que me atraia...
Comecei a descer meu corpo, ainda me abraçando...
Eu estava com problemas...
Não era saudavél o que estava sentindo...
Eu amava um ser que só quer me machucar...
Mesmo antes...mesmo antes de nós tornarmos um...
Ele me maltratava...
Uma vez por outra ele era amável, e me acolhia quando precisava de um abraço aconchegante...
Mas na maior parte do tempo ele era frio e calculista...
E mesmo assim, sempre estava lá com ele...
Eu queria que ele tivesse ciúmes de mim...
Percebesse que poderia me perder e assim ser amável comigo.
Se ele teve...ele reagiu ao contrário...
Eu nunca vi tanto ódio estampado não apenas na face, mais como no corpo e nas ações deles...
Eu nunca pensei que o que ele viesse sentir por mim fosse o oposto do que tanto cultivava por ele...
Pela segunda vez naquele dia, deixei meu corpo a mercê da minha dor...
E me deitei no tapete dele, me aninhando nos meus próprio braços...
Me ninando.
Eu não iria chorar, já tinha chorado o bastante...
Mas o nó que subia e descia na minha garganta dizia outra coisa...
Kris estava certo...
Eu não passava de uma miragem... De uma farsa criada para a caça...
Eu não era forte...
Não era seguro de mim mesmo.
Eu era apenas algo.
Se Hun era algo... Talvez se tornasse o Theurgue mais poderoso...
Lu Han era o Ragabash mais audacioso já visto no Garras...
Baek Hyun se superava cada vez mais em desvendar os segredos dos dogmas...
E se tudo desse certo... Chan Yeol se tornaria o próximo líder...
Eu era nada.
Eu não me tornaria nada.
Eu era apenas mais um no meio de milhares naquela matilha.
Uma mancha vermelha piscava diante dos meus olhos...
Eu devia parar não é?
Por um fim em tudo...
Mas não conseguiria... Não podia deixar ele para trás...
Mesmo que não me lembrasse de onde tinha vindo, eu me sentiria vazio...
Sentiria falta de algo.
Sentiria falta dele...
Eu tinha que prosseguir, não poderia fraquejar...
A situação não me permitia fraquejar, mesmo que meu primeiro desejo fosse esse...
Fechei meus olhos, inspirando o cheiro de Kyung soo que se mantinha empreguinado em todos os pertences dele...
Até no tapete.
Ele me fazia bem mesmo não me amando...
Eu estava ficando louco pensando dessa maneira.
Eu iria definhar com o tempo...
Eu iria sofrer por ele... Sempre sofrer...
O cheiro dele começou a ficar mais forte, me deixando sonolento...
As lembranças começaram a brotar em minha mente, deixando cada vez mais forte a vontade de virar cinzas...
Eu precisava falar pelo menos uma ultima vez com Kyung Soo, antes de pôr um fim em tudo...
Sorri, imaginando a cara de Lu Han, ao saber que seu pupilo faceiro tivera sido pego em campos rivais...
E agora estava morto...
Minhas cinzas seriam jogadas ao vento, e quem sabe um dia eu voltaria a existir a partir delas...
Ele devia estar por perto...
O cheiro dele estava se tornando insuportável de ser farejado de tão forte que estava...
Talvez eu fosse pego por ele...
Talvez eu não fosse morto pelas chamas, mas sim por quem amava...
Me encolhi mais um pouco, me sentindo cada vez mais sonolento...
Quem sabe toda essa ideia que invadia minha cabeça não fosse apenas coisas da minha imaginação...
Por causa do sono.
Eu devia me entregar a ele.
Quem sabe ele não proporcionasse a mim uma brecha, uma brecha para que ficasse feliz...
Sorri pela ultima vez antes de me entregar ao sono...
Eu esperava que pelo menos quando Kyung Soo entrasse na cabana dele, não me matasse de imediato...
Seria surreal não morrer e acordar com ele me observando.
Seria surreal saber que ele talvez me amasse tanto quanto me odiava...
Apenas não sabia demonstrar da forma certa.
Acordei com uma sensação de aconchego e conforto.
Estava me sentindo preso.
Como se estivesse embrulhado num casulo.
Me remexi, sentindo algo grosso cobrir meu corpo...
Eu estava tão quente quanto era de costume.
Meus ossos não doíam mais quando comecei a me remexer... e me lembrar aonde estava.
Ergui meu tronco de uma vez, me mantendo sentando sobre o tapete...
Esfreguei meus olhos antes de abri-los.
Algo tinha caído no meu colo...
Ralhei meu olhar ate ele, percebendo que era um longo manto de linho...
Era o que embalava.
O que me cobria.
Levantei meu olhar, me deparando com um Kyung Soo calmo...
Me observando.
Continuei a olha-lo, tendo em mente que a qualquer momento ele poderia muito bem me pôr pra fora dali...
Ou me matar ali mesmo...
Mas ele nem se mexeu.
Continuou a me observar calado.
“Está nevando, por isso lhe cobri”
Ele falou... Depois de um tempo...
Virei minha cabeça em direção a lona que tampava a entrada da cabana, me deparando com algo branco e frio, pousar sobre a minha perna ainda coberta pelo manto...
“Mas ainda estamos no outono...” sussurrei pra mim mesmo, apenas para me lembrar em qual estação estávamos...
“Normalmente... Aqui neva ate no verão”
Ele me explicou e eu tive que virar a cabeça na sua direção...
“Er...desculpe”
“Pelo?”
“Ter invadido sua cabana...”
“Pensei que tudo que fosse seu era meu também e vice e versa”
Prendi a respiração.
Fitei seus olhos... Eles pareciam tão calmos.
“Você está bem Soo?”
“Por que não estaria?”
Aquela era a outra faceta dele...?
A que menos me odiava?
Não... Ele nunca foi tão calmo comigo, nunca foi tão sereno na minha presença...
Tinha acontecido algo.
“Aconteceu algo?”
“Não que eu me lembre...”
As respostas dele estavam saindo rápidas e objetivas...
Como se ele já soubesse o que eu fosse falar...
Como se ele estivesse na minha mente...
Ele estava na minha mente.
Me levantei de sobressalto, não tirando os olhos dele.
“Jong in...calma...”
“Você não tem esse direito! O que você viu? Em? Fale Kyung Soo?
Ninguém escutaria eu gritar com ele.
“Você é tão confuso quanto eu... E não entende o que vê”
O que ele estava tentando dizer com aquilo?
Aquele controle estranho dele... estava me irritando...
"Eu sou tão confuso quanto você? Eu não teria tanta certeza disso Soo...”
E vesti minha carapuça.
Eu jamais iria revelar o meu verdadeiro ser na frente de Kyung Soo...
Eu podia ser dócil com ele...
E carinhoso...
Mais jamais demonstraria ser fraco e bobo como todos me julgavam...
“Pare de tentar camuflar o que eu vejo seu idiota...Você é transparente Jong In... Não o bastante, mas o suficiente para que eu saiba como lhe controlar...”
E lá estava ele de volta.
O monstro que tanto amava...
“Não estou camuflando nada Soo...”
Comecei a andar galante em sua direção...
Dando o sorriso que tanto ele odiava.
“Pare de me chamar assim... É tão dissimulado”
“Não gosta? Pensei que gostasse... Me lembro de você ter me mandado gemer isso enquanto cortava minha garganta...”
Eu acho que tinha conseguido atingir o ponto fraco dele.
A face dele se contraiu...
“O que?”
“Não se lembra... Quando disse que me odiava? E queria me ouvir gemer de dor seu nome, enquanto cortava minha garganta...hm?
Levantei meu pescoço sorrindo, enquanto deslizava alguns dos meus dedos sobre uma escoriação quase fechada, na horizontal da minha garganta...
Eu estava tentando passar a imagem de forte e sádico...
Mas no final das contas, eu só queria chorar.
Ele ainda parecia estático, quando cheguei perto dele, levantando minha mão para acariciar seu rosto.
Rapidamente ela foi golpeada.
O tapa estalou sobre a pele do dorso da minha mão, me fazendo recuar...
“NÃO FALE MERDA JONG IN...EU...EU...NÃO FALARIA ISSO”
“AH NÃO, ENTÃO FOI IMAGINAÇÃO MINHA TER ME ACORDADO NO MEIO DA FLORESTA COM UMA PERNA FRATURADA E QUASE CEGO HM? FOI IMAGINAÇÃO MINHA TODA A TORTURA QUE SOFRI POR VOCÊ...”
As lágrimas estavam teimando em descer, mas eu não daria essa brecha...
“EU NÃO LHE MACHUQUEI E SE FIZ ISSO VOCÊ DEVE TER MERECIDO...VOCÊ ...VOCÊ MECHE COM A MINHA SANIDADE...”
Ele tinha dado um passo a frente, ficando cara a cara comigo, o seu hálito batia contra as minhas bochechas, me deixando mais quente do que já era...
“PARE DE MENTIR PRA SI MESMO SOO, E FALA AGORA QUE ME ODEIA E QUER QUE EU DESAPAREÇA”
Eu o agarrei pela aquela maldita roupa que cobria o dorso dele, quase o inforcando...
Eu nunca tinha agido daquela maneira com ele.
“EU JAMAIS DIRIA ISSO SEU IDIOTA...eu...eu não posso dizer isso”
Ele parecia estar lutando com algo dentro de si.
“Jamais? É uma palavra muito forte Soo...”
“Forte é o soco que eu vou dar em você pra se calar..."
“Você deu mais do que isso ontem... E não me calou...não enquanto estava consciente”
Ele se calou no mesmo instante.
“Eu não fiz nada com você Jong In...”
Ele se afastava de mim, como se estivesse com medo do que ele próprio pudesse fazer...
“FEZ E SABE QUE FEZ....PARE DE MENTIR...VOCÊ ME FERIU SOO...VOC...”
“EU NÃO TE FERI JONG IN, EU POSSO ODIAR O SEU SORRISO....EU POSSO...MERDA JONG IN, EU TENHO CIÚMES DE VOCÊ...EU TENHO ÓDIO DE QUEM TOCA EM VOCÊ...QUEM TE FAZ FELIZ, MAS DE VOCÊ NÃO...EU JAMAIS TE ODIARIA SEU MERDA...EU NÃO POSSO ODIAR QUEM AMO”
Foi uma sensação única escutar ele dizer aquilo.
E não me aguentei.
Comecei a chorar...
“Jong In...”
Ele me chamava enquanto meu corpo ia direto ao chão...
Meus joelhos bateram no tapete, enquanto as lágrimas caiam como uma tempestade...
“Por...”
“Melhor você ir...”
Eu não entendia como ele podia me chamar de confuso, se ele era mais confuso que eu...
“Eu não quero...”
“Mas precisa... Por favor Jong In...vá...”
“Eu não...”
Me levantei as pressas, em busca de um abraço...
O agarrei com força, tentando a todo custo não faze-lo se soltar de mim...
Ele não retribuía o abraço...
Mas também não ignorava...
“Me deixe ficar...só por hoje...”
Eu senti seu peito subir e descer devagar.
Ele devia estar suspirando...
“Eu queria saber o que você faz comigo Jong In...”
Eu também queria saber o que você faz comigo Soo...
“Por favor...”
“Assim que a neve parar de cair você vai...”
“E se ela nunca parar?”
“Você fica comigo pra sempre...”
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