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História Lust for life (destiel) - Lust for life


Escrita por: GuilhermeFreak

Capítulo 4 - Lust for life


QUARTA-FEIRA-12:00 Pm

 

Quando o último sinal tocou fui em direção ao estacionamento onde Dean falou que iria me encontrar, de lar íamos tomar um café em uma lanchonete que pra ele era a melhor da cidade, não vou mentir que estava com pouco de medo com esse encontro, se é que posso chamar de encontro não mesmo? No caminho até o estacionamento fui elaborando milhares de perguntas com respostas para falar com ele e não deixar o ambiente com aquele silêncio terrível que sempre acontece comigo quando estou com alguém, cheguei e ele já estava me esperando dentro de um Impala 67, entrei no carro e sentei do lado direito do passageiro me recebendo com um lindo sorriso. 

 

—Tudo certo?

 

–Sim sim podemos ir–falei com a maior calma que  consegui

 

O caminho até a lanchonete foi calma, conversamos a maior parte do tempo assuntos aleatórios sobre as aulas de história, chegamos a lanchonete entramos e sentamos em uma mesa qualquer que vimos, depois de alguns segundos um garçom veio anotar nossos pedidos.

 

—O que os garotos vão pedir?–perguntou com um olhar cansado e sem paciência (até parecia um pouco comigo na escola).

 

—2 café expresso acompanhado com uma cesta de cookies–Dean pediu sem nem mesmo me perguntar o que queria 

 

—Ótimo–o garçom falou e em seguida se  retirou de onde estávamos.

 

Olhei pra ele e o mesmo me respondeu com um sorriso, ficamos um bom tempo nos encarando uns 15m para ser exato, olhando profundamente pelos olhos do outro em total silêncio, estava um clima adorável mesmo sem trocarmos  nenhuma palavra, eu estava me sentido confortado com aqueles pares de olhos que parecia mais como esmeraldas me observando, mas tudo isso acaba quando o garçom volta a nossa mesa nos entregando nossos pedidos.

 

—Obrigado–Dean fala agradecendo ao garçom.

 

O observei morder o primeiro pedaço do cookie mas parece que isso o deixo constrangido então virei o rosto e olhei para uma janela que dava uma boa visão da paisagem de fora do estabelecimento.

 

—Você não vai comer?–perguntou Dean

 

—Sim–falei tomando um gole do café 

 

Voltei a olhar a paisagem de fora e senti ser observado por Dean, mas eu não me virei para olhá-lo continuei na mesma posição que estava.

 

—Então...–Dean começou a falar quebrando o silêncio que jazia entre nós–por que você não conta mais sobre sua vida? Adoraria saber

 

—Não acho que seria muito interessante falar de mim, não tenho nada de especial–falei voltando a comer

 

—A vai lá, é fácil só falar o que você faz pungiste não sei–falou Dean tentando me convencer–vou falar primeiro depois quero que você fale okay? Meu nome é Dean winchester sou de Nova Orleães-Luisiana me mudei para Califórnia a poucos meses, meu estilo musical preferido é rock e também gosto bastante de literatura clássica. Viu não é não difícil, agora você vai.

 

Parei o que estava fazendo e comecei a pensar o que poderia falar para ele, já que minha vida não te nada de mais para ser compartilhada.

 

—Okay–falei dando uma pequena pausa—me chamo Castiel Novak tenho 17 anos nasci e moro em Los Angeles-Califórnia, meu pai morreu em um acidente grave nos últimos meses e ultimamente estou morando sozinho com minha mãe, tenho índice de depressão desde meus 8 anos e vivo triste desde então–acabo e dou um sorriso sarcástico–sua vez.

 

Dean ouviu tudo atentamente e me olhou com uma cara de pena e culpa por ter feito essa pergunta, ficou um tempo em silêncio mas depois de alguns segunda voltou a falar 

 

—E-eu sinto muito mesmo–falou sem jeito–me desculpe!

 

—Não precisa pedir desculpas, você não sabia–falei com um sorriso forçado

 

—Mas te forcei a falar me desculpe–Dean pediu desculpas mas um vez e abaixar sua cabeça mas logo em seguida volto a falar–pode me responder uma dúvida minha?

 

—Claro, prossiga.

 

—O que você sente quando acorda todas a manhãs?

 

Ouvir aquela pergunta de Dean foi como uma estaca em meu peito, eu sabia a resposta mais tinha medo de falar em voz altamente, pensava que ele poderia me achar um louco psicopata.

 

—Acabar com tudo aquilo de uma vez só–falei com um sorriso sarcástico mais uma vez.

 

—Eu sentia isso também se isso o ajuda–Dean disse olhando-o no fundo dos seus olhos–minha mãe morreu quando tinha 5 anos e meu também não ajudava muito no quesito de papai bonzinho, ele sempre estava bêbado pela casa acompanhado por prostitutas, minha vida não era lá essas maravilhas, com um pai bêbado em casa e sem nenhuma renda financeira era difícil conviver, já pensei em desistir de tudo aquilo um dia, com apenas um simples corte na garganta–pegou uma faca que estava pela mesa e fez uma pequena demonstração de como cortar sua veia arterial–tudo aquilo acabaria, mas eu não fiz isso por um motivo, sammy meu irmão caçula, ele era meu motivo para me manter vivo, assim como você deve ter o seu.

 

Ele acabou de falar e segurou minha mão forte, um arrepio correu pelo meu corpo senti uma corrente elétrica tomar conta do meu corpo, uma corrente repleta de emoções e sentimentos, Dean estava certo eu tinha os meus motivos para me manter vivo e a partir daquele momento ele se tornou um deles.



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