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História Luv Letter - (Repost) - Blue


Escrita por: GangXtaSwagger

Notas do Autor


Hey!!

Viciada em DPR Live <3

~ But I could take you heart and go
You’re the perfect chemical...

É sábado e eu tenho trabalho e lições para fazer, mas cadê a coragem?? '^^

Eu acho uma música super romântica, mas o povo fala que essa música não tem nada a ver com o amor. MIDIRA DELES!

Parei \0/

Obrigada pelo carinho, vocês são muito importantes ;*

BoA leitura e ignorem os erros~

Capítulo 3 - Blue


Fanfic / Fanfiction Luv Letter - (Repost) - Blue

Ele colocou as mãos imundas em sua cintura e se aproximou.

Maldito!

Corri desesperadamente e acertei um soco em cheio no rosto daquele babaca, fiquei com medo de ter encostado em você, já que ele se encontrava perto de você.

Lembro que gritei com ele, perguntando como ele tinha a coragem de ser tão baixo e sujo, como tinha a coragem de se passar pela pessoa que realmente era a autora daqueles desenhos e borboletas.

Você me puxou e gritou comigo na frente de todos que se aglomeraram para ver o “espetáculo“, perguntou se eu estava enlouquecendo, e sim eu estava enlouquecendo por você.

Disse coisas que fizerem meu coração sangrar, não deixei que nenhuma lágrima escorresse por minha face na frente de todas aquelas pessoas, me sentia exposta. Defendeu ele sem ao menos ouvir a minha parte, coloquei a mão no bolso e senti o origami, era o último pedaço do desenho.

Eu tinha deixado a última parte do desenho para lhe entregar pessoalmente, a última parte do meu coração que completaria o desenho. Pensei em amassar ali no meu bolso mesmo, mas não tinha coragem, como poderia destruir meu coração?

A única que pode destrui-lo é você.

Me aproximei de ti e fui recebida com um tapa ardido na bochecha esquerda, tremia, mas as lágrimas continuavam escondidas. Tirei do bolso e peguei em sua mão delicadamente, você puxou sem o mínimo de cuidado, peguei novamente sua mão, só que dessa vez com mais firmeza e olhando em seus olhos.

Deixei que você visse toda a tristeza e amor nos quais meus olhos estavam mergulhados, deixei que você conhecesse minha alma, coloquei delicadamente origami azul em sua mão. Com muito esforço, consegui reproduzir o último pedaço do desenho em uma folha azul, cortei cuidadosamente para deixar do mesmo formato que estava na folha original preta, para que a folha azul se encaixasse perfeitamente ao resto do desenho.

O último origami era uma flor azul, porque é a minha cor favorita, e essa flor representa “Eu” , assim como as borboletas representam “Você“. Você tem tantas faces, tantas personalidades, e me mostrou cada uma com tanto carinho.

 Como as borboletas, você chegou em mim. Uma flor solitária, que espera o momento certo para desabrochar, e se você aceitasse o meu amor, lhe entregaria minha alma, meu coração e todos os segredos, por mais obscuros que sejam. Com a sua paciência, gentileza e amor, eu me senti cada vez mais confortável ao seu lado, me senti eu mesma.

E foi isso que lhe falei antes de virar as costas, jogar meu material de qualquer jeito na mala e sair daquela escola o mais rápido possível.

Enquanto corria via apenas borrões, lágrimas quentes escorriam por minha face, minhas pernas queimavam pelo esforço. Nunca havia chorado dessa maneira, acho que tudo estava entalado na garganta e ouvir suas palavras cortantes, foram a última gota para que tudo submergisse.

Esperei que minhas lágrimas secassem sentada em um balanço, o parquinho não ficava muito longe da minha casa, meu pai costumava me levar lá, talvez eu tenha ido para lá na esperança de encontrá-lo de braços abertos me esperando.

Voltei para casa e agradeci aos céus por minha mãe ainda não ter chego do serviço, sentada em minha cama, observava seus traços nos quadros pendurados. Tirei um por um do meu quarto e em seguida fiz o mesmo com os que estavam espalhados pela casa, só não tive coragem de tirar o que estava acima da estante na sala.

Não era o quadro do primeiro sorriso que vi seu, nem mesmo era de você dançando, era do olhar em que me dirigiu quando me perguntou se eu acreditava no Akai Ito. Lembro como se fosse ontem, desse momento.

Estávamos deitadas no quintal de sua casa, ouvindo uma de minhas músicas preferidas, você dizia que adorava as músicas que eu encontrava. Um fio fino azul do meu fone nos conectava, acho que isso deve ter te levado à associar o Akai Ito à nossa conversa.

Não fazia ideia do que era esse tal Akai Ito, você me explicou olhando fundo em meus olhos com suas bochechas coradas, sua cabeça virada em minha direção e o fone em sua orelha direita, encostando na grama.

Aquela cena não saia da minha cabeça, precisei pintá-la, fora o último quadro seu que pendurei na sala da casa de minha mãe. Quando ela chegou, estranhou o fato de eu ter tirado os vários quadros da menina que “vivia em minha imaginação“, mas não falou nada.

Não fui para a escola o resto da semana, convenci minha mãe a ligar para o diretor e dizer que eu estava doente. O que não era mentira, eu estava doente, de amor.

 Minha mãe sabia que eu não estava bem, qualquer um que me visse saberia que eu não estava bem. Nunca tive uma conversa verdadeira com minha mãe, por incrível que pareça, eu conversava sobre tudo com o meu pai.

Os dois eram opostos, por isso se completavam, assim como nós.

Minha mãe não levava jeito para conversar, sempre que tentava ela ficava sem graça e se o assunto se aprofundava, ela simplesmente dizia que estava cansada e que iria se deitar. Não tentei mais conversar com ela sobre esses assuntos, falávamos apenas o básico.

Nesse tempo não conseguia desenhar e muito menos pintar, só havia rabiscos nas folhas, tudo o que eu tentava desenhar se transformava em rabiscos negros. Já havia roído minhas unhas de nervoso, me descabelado inteira e tinha me jogado sobre a cama.

Tomei um susto com batidas na porta de meu quarto, mandei entrar e quase entrei em choque ao ver TzuYu, JiHyo, Momo e NaYeon ali. Elas eram suas amigas certo?

Não, elas se mostaram grandes amigas minhas também, para a minha felicidade.

Elas pediram para que eu voltasse à escola e não desistisse de você, que era a primeira vez que estava apaixonada e que estava confusa. Voltei para a escola, pensei que seria um inferno, mas por incrível que pareça, algumas pessoas se aproximaram de mim dizendo que admiravam a minha coragem e até mesmo algumas meninas flertavam comigo, elas diziam que queriam que alguém se confessase para elas da maneira que eu fiz para você.

Óbvio que nenhuma delas me interessavam, só tenho olhos para você, a situação na escola chegava até a ser cômica, nossas amigas passavam um tempo com cada uma de nós, já que nos evitávamos.

Mas sempre que alguma garota se aproximava de mim, notava seu olhar sério nos vigiando. Isso me dava esperanças.

Graças à essas esperanças, resolvi fazer um teste para ter a certeza de que você sentia algo por mim, DaHyun era o mais próximo que eu considerava como amiga, depois das suas claro, naquela escola.

Nos falávamos pouco, mas ela era uma garota bem legal, então pedi para ela um favor e para a minha surpresa, ela também queria chamar a atenção de uma menina.

Então combinamos nosso plano e fiquei esperando por ela no portão principal da escola, na hora da saída. Claro que tive a ajuda de suas amigas para elas enrolarem você até que a DaHyun chegasse.

Assim que a vi se aproximando, comecei a suar, e toda aquela coragem evaporava lentamente do meu corpo. E se você não se importasse, será que eu estaria preparada para a verdade?

Notei que ela também estava nervosa, assim que ela parou me aproximei um pouco e logo senti olhares em nossa direção, o que me fez ficar muito mais nervosa do que eu imaginei que pudesse ficar.

 Sem jeito segurei a cintura dela e senti-a endurecer com o meu toque, rimos do nosso jeito desajeitado, iniciamos um assunto aleatório para ver se tinhamos alguma resposta das garotas que gostávamos, no meu caso, da garota que eu amo.

Passaram-se alguns minutos e nenhuma resposta, o sorriso de DaHyun aos poucos foi morrendo, por saber como ela estava se sentindo, lancei o melhor sorriso que consegui na hora. Ela me olhou confusa com o canto da boca levantando em um meio sorriso, pareceu entender depois e também me lançou um sorriso, o melhor que ela poderia dar na hora.

Aproximei meu rosto do dela e senti sua respiração quente batendo em meu rosto, fechei os olhos, iria me deixar levar pelo momento.

Antes que meus lábios pudessem encostar nos seus, ouvi alguém gritar o nome dela, abri os olhos e procurei a dona do grito. Momo estava parada a alguns metros de nós duas, com a boca meio aberta e a respiração acelerada.

Ela abriu os braços e me pediu desculpas, DaHyun correu e pulou em seus braços, um sorriso sincero surgiu em meu rosto. Eu realmente estava feliz pela DaHyun, estava torcendo para que alguma de nós duas tivesse alguma resposta, mas confesso que esperava ouvir meu nome sendo gritado.

Olhei em sua direção, você me olhava séria, meu sorriso não morreu, apenas ficou triste, seu olhar mudou para um olhar triste, assim como o meu sorriso. Você me pedia desculpa com o olhar, não precisei de mais nenhuma confirmação, abaixei meu rosto e fui para casa.

Ouvi o seu grito, mas não parei, ignorei, você já tinha deixado claro que não poderia me corresponder. Um olhar vale mais que mil palavras....

Cheguei em casa jogando a mochila pela sala, tirando o unifrome, e ficando apenas de regata e calcinha. Eu precisava pintar, urgentemente!

Posicionei o cavalete no meio do meu quarto, coloquei a tela nele, preenchi minha palheta com as cores e diluí-las com óleo de linhaça. Encaixei meu celular no rádio e apertei o aleatório, logo uma melodia deliciosa preencheu meus ouvidos e o lápis se movimentou com facilidade pela tela.

Dessa vez não eram os seus traços que estavam ganhando vida na tela, o esboço começava a ser aperfeiçoado, em seguida pintei o desenho com calma e atenção, minha regata estava toda suja de tinta, assim como minha pele.

Perdi completamente a noção do horário, quase borrei o desenho quando ouvi batidas em minha porta, sem muita paciência abri-a, acho que meu estado não estava muito bom, minha mãe arregalou os olhos e riu me entregando um prato com um lanche.

Fui contagiada por sua risada e peguei o prato, mas logo a minha risada se tornou um choro sufocado, soltei o prato assim que senti seus braços me acolherem com carinho, choramos juntas, palavras já não eram mais necessárias.

Fui para a escola no dia seguinte, estava decidida a esquecer você, pelo menos tentar. Cumprimentei algumas pessoas e recebi um abraço forte da Momo, assustei a princípio, ela me agradeceu por ter ajudado DaHyun e seus olhos marejaram quando ela pediu desculpas pela amiga, você.

Momo podia parecer desligada, mas cheguei a conclusão de que, ela sempre fora uma pessoa muito sensível, ela conseguia se colocar no lugar dos outros. Acho que ela se desligava um pouco do mundo para não entrar em depressão com toda a maldade que existe aqui, não acho difícil, ela já ficava arrasada de ouvir alguma história triste.

Baguncei o cabelo dela e meneei negativamente a cabeça indo em direção à minha sala, senti seu olhar assim que coloquei os pés dentro da sala, ignorei e sentei em meu lugar. Peguei os fones brancos e pluguei em meu celular, depois que meus fones preferidos azuis quebraram, nunca mais consegui achar outro da mesma cor, peguei o branco por falta de opção.

Não prestei a atenção em nada da aula, assim que o sinal tocou, corri em direção ao meu armário. Assim que abri a porta dele paralisei, minha boca se fechava e abria várias vezes, pensei que talvez estivesse sonhando.


Notas Finais


Blue --> https://www.youtube.com/watch?v=ibbm1XDqv7Q




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Não se esqueçam de que você são únicos, são originais e não precisam mudar nada para agradar alguém.

Akai Ito...

See ya~


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