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História Luz e Sombra (Saint Seiya The Lost Canvas) - Novas estrelas


Escrita por: Datenshi

Notas do Autor


Demorou, mas chegou. -q Espero que gostem!

Capítulo 7 - Novas estrelas


Fanfic / Fanfiction Luz e Sombra (Saint Seiya The Lost Canvas) - Novas estrelas

As horas passaram, e o Sol finalmente havia deitado-se além das montanhas do horizonte. Asmita meditava em silêncio na Casa de Virgem, protegendo-a, e ao seu lado estava a urna que continha sua sagrada armadura. Haviam tochas acesas em alguns pilares da casa.

Apesar de calmo por fora, o loiro mantinha uma enorme solidão e inquietude no coração. Respirava profundamente enquanto mantinha a cabeça baixa. Escutou então o som de passos nos desgastados degraus, caminhando lentamente até a Casa de Virgem.  Asmita ergueu a cabeça, sorrindo de modo sereno.

 

— Você veio...

 

Defteros havia chegado. Mantinha uma mão no bolso, enquanto com a outra segurava uma das alças da urna de Gêmeos. Fitava os arredores enquanto caminhava lentamente até Asmita.

 

— Hm... então, essa é a Casa de Virgem. — Disse Defteros. — O horizonte visto daqui deve ser algo realmente belo durante as manhãs.

 

— Hehe, sim... mas não é como se fosse algo que eu pudesse ver. — Disse Asmita, rindo de maneira meiga.

 

— Ah, é... me desculpe por isso, não foi a intenção.

 

— Tudo bem. Você veio, é isso o que importa.

 

Defteros aproximou-se do loiro, e então deixou a urna de Gêmeos no chão.

 

— Sinto muito. — Disse o loiro.

 

— Pelo quê? — Questionou o moreno.

 

— Pelo que aconteceu com seu irmão, Defteros... sei o quanto você amava-o.

 

— Tudo bem, não se preocupe com isso.

 

Defteros virou as costas e caminhou até a beirada da Casa de Virgem, manteve a mão em um dos pilares e fitou o céu.

 

— Veja, ainda que meu irmão tenha sido como uma estrela que agora se apagou, ainda existem tantas estrelas lá no céu... ainda que o universo perca uma estrela, novas estão surgindo a todo momento.

 

— Tens razão. — Disse Asmita, levantando-se. — Defteros...

 

— Sim?

 

Defteros olhou para trás. Asmita estava ali em pé, imóvel. Seu angelical rosto estava corado, e ele lentamente começou a remover as vestimentas indianas do corpo. As 'alças' de suas vestes deslizaram pelo ombro do virginiano, passeando pelo seu delicado corpo e então caindo no chão.

 

— A-Asmita...

 

— Não precisa dizer nada... — Disse o loiro, colocando a ponta do dedo indicador nos lábios do moreno. Sua voz aos poucos tornava-se mais baixa e suave, e ele então sussurrou no ouvido de Defteros enquanto ficava na ponta dos pés.

 

— Faça amor comigo hoje, Def...

 

Passou a língua pela hélice da orelha de Defteros, e colocou uma das mãos dentro da camiseta do mesmo, acariciando seu abdômen. O delicado toque dos dedos de Asmita fazia Defteros arrepiar-se e morder os lábios inferiores. As carícias do loiro aos poucos iam descendo, e ele então apertou levemente o membro do moreno, que já estava volumoso. Asmita hesitou e então sorriu, colocando os dedos nos próprios lábios.

 

— Hihi, parece que alguém aqui já está animadinho, não é?

 

— Está sim, meu bem. — Defteros mordeu novamente os lábios e então avançou em Asmita, dando-lhe um intenso beijo e fazendo com que este encostasse em um dos pilares da casa. Falava baixinho, mas suas palavras eram constantemente atrapalhadas pelos beijos que ele dava no pescoço e nos ombros de Asmita.

 

— Você... não tem medo... de alguém nos ver aqui?

 

Asmita abraçou o pescoço de Defteros e sorriu, acariciando seus azulados cabelos. — Ninguém vai nos ver aqui, está tudo bem.

 

Defteros então começou a se abaixar, dando vários beijos pelo corpo de Asmita. Passou a língua pelos mamilos do rapaz enquanto mantinha as mãos na cintura dele. Suas grandes unhas marcavam levemente a pele de Asmita, que erguera a cabeça e deixara gemidos escaparem de seus lábios.

O geminiano lambia o abdômen do rapaz e então descia ainda mais. Finalmente, havia chegado ao membro do loiro. Defteros passou a língua pelos lábios e abocanhou o pênis de Asmita, começando a chupá-lo. Mais uma vez manteve as mãos na cintura dele.

 

— D-Def... Defteros...

 

— Relaxe, meu anjo...

 

Asmita permanecia com a cabeça erguida enquanto gemia, dessa vez passou a segurar firmemente nos cabelos de Defteros. Ora ou outra ele parava e fitava Asmita, lambia os próprios lábios e dava alguns beijinhos pelo abdômen do virginiano. Segurou novamente no pênis de Asmita e começou a masturbá-lo enquanto passava a língua lentamente em sua glande. Após alguns segundos, Asmita tocou no queixo de Defteros, para que esse o olhasse.

 

— Hey, não queremos acabar com a nossa brincadeira agora, não é? Venha... — Um malicioso sorriso estava nos lábios de Asmita, e ele então pegou na mão de Defteros e o levou até o centro da Casa de Virgem. — Aqui podemos brincar mais...

 

Asmita deitou-se no chão da casa e, de maneira tímida, abriu as pernas para Defteros. Acariciava o próprio corpo como se convidasse Defteros para aquele momento.

 

— Eu sou todo seu, Def...

 

Defteros não pensou duas vezes, rapidamente retirou a camiseta que usava e jogou-a num canto, fez o mesmo com as calças e peças íntimas. Ele abaixou-se, ergueu as pernas de Asmita e lentamente passou a língua ao redor do ânus do virginiano, umedecendo o local. Os gemidos de prazer do loiro ficavam cada vez mais intensos, e pouco tempo depois Defteros já estava sobre Asmita, mas antes de penetrá-lo, Asmita o barrou colocando as mãos no peito do moreno.

 

— E-Espere... apenas peço que, por favor... — Asmita desviou o olhar, com o rosto corado. — apenas peço que não seja bruto comigo, pelo menos dessa vez...

 

Defteros mantinha as mãos apoiadas no chão. Notando que Asmita estava desconcertado com aquela situação, ele sorriu e então o questionou.

 

— Asmita... você nunca fez isso?

 

— N-Não... nunca...

 

Defteros novamente sorriu, acariciando o rosto de Asmita.

 

— Está tudo bem, Asmita... não vai doer, eu prometo...

 

As palavras do moreno soavam com sinceridade, Asmita não disse nada, mas respirou fundo e balançou a cabeça positivamente.

 

Defteros então, segurando o membro já ereto, guiou-o até que penetrasse lentamente o apertado ânus de Asmita. No início fora um pouco doloroso, mas finalmente todo o pênis de Defteros estava dentro do loiro. Um baixinho gemido de dor saiu da boca de Asmita, que envolveu os braços no pescoço de Defteros e abraçou-o fortemente.

 

— D-Defteros... é tão grande...

 

Defteros sorriu e aos poucos começou a mexer mais o quadril, tomando mais confiança. Tentando confortar ainda mais o loiro, Defteros beijava-o nos lábios constantemente. Uma das mãos de Asmita começou a passear pelas costas do moreno, acariciando este. Ele era grande e musculoso, e era possível sentir várias cicatrizes que Defteros tinha pelo corpo, formadas por causa de seus treinamentos e batalhas no passado.

 

Aos poucos as estocadas começaram a intensificar-se, o membro de Defteros entrava e saía de dentro de Asmita.

 

— Ainda está doendo? — Perguntou Defteros.

 

— N-Não... continue, Def...

 

Enquanto ainda o penetrava, o moreno vez ou outra chupava o pescoço de Asmita, também dava algumas mordidas em sua pele. Sem perceber, Defteros estava passando as unhas de uma das mãos pela coxa do loiro, marcando-o. Ainda que aquilo machucasse um pouco, Asmita não se importava. Já estava entregue ao prazer daquele momento, e seus gemidos intensificavam-se cada vez que Defteros penetrava.

 

— D-Defteros, mais rápido... mais... rápido...

 

Defteros, atendendo ao pedido do loiro, tornou as estocadas ainda mais rápidas e também mais intensas. Asmita voltou a abraçar fortemente Defteros enquanto gritava seu nome, chegando ao orgasmo.

 

— A-Ah, D-Defteros...

 

Finalmente havia gozado, seu sêmen jorrou, caindo pelo próprio abdômen de Asmita. Ainda assim, Defteros continuava a penetrá-lo, cada vez mais agressivamente. Então, por fim, Defteros retirou o membro de dentro de Asmita e começou a masturbar-se, gozando também no abdômen do loiro enquanto proferia seu nome.

 

— A-Asmita...

 

Já exausto, Defteros jogou-se ao lado de Asmita, se deitando no chão da casa. Ambos respiravam ofegantemente. Asmita virou o rosto para Defteros e, sorrindo, o respondeu.

 

— Obrigado, Def...

 

— Hm? — Defteros o fitou. — Pelo quê ?

 

— Por essa noite... por ter ficado comigo.

 

Defteros sorriu de maneira serena e então levantou-se. — Não precisa me agradecer, meu lindo. Venha, é melhor arrumarmos a bagunça que ficou aqui.

 

— Hehe, tens razão...

 

A noite ainda dominava o céu, e eram poucas as nuvens que manchavam a beleza daquela madrugada. Não demorou muito para que os dois cavaleiros se limpassem e voltassem a vestir as roupas, mas Defteros preferiu continuar sem a camiseta. Aproveitando a quietude e paz do local, ambos sentaram-se na beirada da Casa de Virgem, e Defteros aproveitara o momento para algo que fazia na maioria das noites: fitar as estrelas.

 

Asmita, cansado, bocejou e apoiou a cabeça no ombro de Defteros. Este, por sua vez, sorriu e deu um beijinho na cabeça do loiro, em seguida voltou a olhar o céu.

 

— Sabe, Defteros... você é a primeira pessoa que eu amo... ninguém nunca me tratou assim, com tanto carinho.

 

Defteros sorriu e entrelaçou os dedos aos de Asmita, que corou levemente com aquilo.

 

— Você é perfeito, Asmita... — Defteros aproximou a mão de Asmita até a boca e beijou-a. — Eu te amo.

 

— E-Eu... eu também te amo, Defteros...

 

Asmita, sem perceber, acabara caindo no sono. Seu coração estava quente e confortável, e ele sabia que Defteros o protegeria, independente do que acontecesse.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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