História Luzes das Cidades - Quem É Você?

Assim que acabei, fechei os olhos. E sinceramente, eu esperava que ninguém aplaudir para mim. E então plmas de todos os lados do auditório vieram átona. E um sorriso estampado no meu rosto. Me senti, em casa.

[...]

Depois do Longo discurso da diretora dizendo o que devemos, e o que não devemos, para conquistar nossos sonhos.

" Mas Jessica Você Passou?" Eu realmente não sei. Ela disse que ia mandar uma carta dizendo se fomos retidos ou aprovados. Ai meu Core.

Depois de tudo aquilo acabar. Sai do auditório, e senti meu celular tocar na minha bolsa.

- Alô?

- Jess!!!!- gritou.

- Nossaa!- falei por conta que me deixar surda.

- Foi mal. Foi mal.-Bia disse.

- Foi péssimo. - sorri.

- Iai, como foi lá? Você caiu? Você travou? Deu medo? Frio na barriga? Errou a letra? Gaguejou?

- Por incrível que pareça... Não.

- Ainda bem. Imagina você cair na frente de todo mundo, errar a letra, gaguejar, e vamos concordar que você com medo, não é muito legal de ser ver.

- Esculachou, tudo aqui já né. Vó nem voltar mais.

- Se ta loka? Não pode fazer isso comigo. Com nós.

- Tô zuando. Mas agora preciso ir. Até.

- Até. Artista.

Sorri.

Assim que desliguei, esbarrei em alguém. Af, sou muito desastrada.

- Desculpa de verdade. - olhei para o mesmo e era um garoto, Loiro, e tinha um sorriso lindo. Como é que eu sei? Ele não parou de rir, desde do esbarrão. Confesso que estranhei um pouco.

- Tudo bem. - Ele disse, com um sorriso no rosto.

- Sério? - Perguntei apreendida.

- Na Verdade, não.

- Não? - Perguntei assustada.

- Você esmagou meu dedo.- ele riu.

- Não brinca com uma coisa dessas Moço.

- Moço? Nem sou tão velho assim. Aparento ter sua idade sabia?

- Aé?

- Aham.

- Tudo bem então. Vou me corrigir. Não brinca com uma coisa dessas Garoto que aparenta ter minha idade.

- Engraçadinha.

- Eu te conheço de algum lugar?- perguntei para o menino loiro em minha frente.

Ele pareceu, incomodado.

- N~Não. E~Eu me lembraria de você. - respondeu meio tímido.

Sorri sem mostrar os dentes. E me retirei. Sim, um gato desses e eu simplesmente ME RETIREI. Agora nem eu estava acreditando, E quando me virei para vê-lo se ainda estava lá, e o mesmo não estava. Então continuei meu rumo.

Necessito comer. Não comi nada desde quando cheguei aqui. E como tinha uma lanchonete ali perto, sai da faculdade, e fui até lá. Não posso perder uma oportunidade dessas.

Pedi algo para comer, e me sentei em uma mesa vaga. E comi com meu delicioso lanche. Haha.

Sai da lanchonete, olhando a maravilhosa Inglaterra. Aliás temho que aproveitar, porque vá ue eu não volte. Posso não ser aceita. E ainda mais. Vou embora amanhã. Quando disse para a Direto da minha escola, que ia faltar "alguns dias", eram só dois. Exagerei.

E com minha imaginação nas alturas. Esbarrei em alguém denovo, mas dessa vez batido meu nariz em seu ombro.

- Chamaria isso de destino?- a pessoa disse.

- Chamaria isso de, perseguição. - levei minha mão ao nariz, depois de ter visto quem era, e, tan, tan, tan. Sim, é o garoto da faculdade. Sabe aquele com cabelos loiros, E o sorriso maravilhoso? Então, o próprio.

- Não me entenda mal.

- Não entendo Você.

- Então, que tal me entender?

- Como assim?

- Quer tomar um sorvete comigo?

O encarei pensativa, respirei fundo e disse- Okay.

Fomos até uma sorveteria que era duas quadras dali.

- Já sei. - ele disse.- Chocolate!

- Sim.- estranhei - Mas, como......?

- Palpite.

- Um palpite?

- Fica tranquila.

Como ficar?

- E você?

- Tô em dúvida entre, chocolate, flocos, morango, limão, pistache, e caramelo. - Ele disse pensativo. - Mas vou pegar, de Caramelo Mesmo.

- Tudo isso, para escolher o último sabor.?

- Sempre Última Opção. !

CONHEÇO ESSA FRASE!!!!!

Pegamos os sorvetes.

- Tem certeza que não nos conhecemos.?

Não obtive resposta, ele simplesmente sorriu e seguiu para uma mesa. Sem dizer nada.

Considero isso como um Sim?

(...)

Ficamos tomando sorvete. Conversando. Rindo. Fazendo palhacadas. E ele era bem legal.

Mas algo ainda me incomodava.

Saímos da sorveteria, e fomos para uma pracinha. Nos sentamos em um banco, e então ele falou mais sobre Inglaterra.

- Você Mora aqui.?-perguntei.

- Agora sim. Mas sou de Los Angeles. - respondeu.

- Você fez o teste assim como eu? Né! ?

-Sim. E Você tem talento!

- Para!- falei. Insegura. - Você parece muito alguém que eu conheço.

- Causo isso nas pessoas.

- Porque?

- Pareço com muita gente.

- Hey? Você ainda não disse seu Nome.- Ele abaixou a cabeça. Sem dizer nada.- Não vai me dizer? - continuou em silêncio. - Tá bom. Falo o meu primeiro. - falei me ajeitando no Banco. - Meu nome é.......

- Jessica Dallas- ele me interrompeu.

- Você tem boa memória, para lembrar meu nome, quando disse no Auditório.

- Não....

- Não? Não, o que?

- Não ouvi no Auditório. Você já tinha me falado.

- Não me lembro.

- Não hoje, mas, há alguns meses atrás.

- Eu não me lembro de te conhecer.- falei.- Já sei! Você, já ficou na Pensão da minha Vó?

- Não. - ele disse, olhando fixamente para frente. - Jess.

- Jess? Mas só.... próximos me chamam assim.

- Sou tão próximo seu. Jess, te conheço como ninguém.

- Quem é Você? - já to ficando agoniada.

Ele sorriu fraco.

- Olha lá! - ele disse olhando para um lugar.

Olhei o mesmo, e havia um casal de adolescentes discutindo na Praça.

O garoto tentava falar com a garota, e ele dava as costas.

Fiquei olhando por uns 5 segundos. E quando retornei minha visão, para o garoto ao meu lado, que me devia respostas. Ele não estava mais lá. Olhei em volta, e nem sinal dele.

Olhei novamente para o casal que estavam brigando, e dessa vez ela estava chorando, e ele abraçou, fazendo a ficar confortável.

ISSO ME LEMBRA ALGUÉM.

- Quem era ele? -Perguntei para mim mesma.