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História Mad Woman - Every time you call me crazy, I get more crazy (Cap Único)


Escrita por: __KimYangMi

Notas do Autor


E a centric da Joy veio finalmente na semana que o Folklore completa um ano de lançamento!

Antes de uns recadinhos, quero agradecer ao projeto @CityLightx por ter feito o jornal de doações de capa e agradeço a @BubbleGum_ pela capa, muito obg gente ♥️

A temática dessa centric é do livro/filme Carrie, então ATENÇÃO ⚠️ porque tem gatilhos para temas como bullying e outros temas que podem ser sensíveis ⚠️ e já deixo claro que não compactuo com eles.

Prontos? Boa leitura!

Capítulo 1 - Every time you call me crazy, I get more crazy (Cap Único)


“BOTA A ROLHA! BOTA A ROLHA! BOTA A ROLHA! BOTA A ROLHA! BOTA A ROLHA!”

A Park levantou o rosto, ainda sentindo o sangue gotejar da sua cabeça em direção às suas mãos, assim como a outra parte que escorria por todo o seu rosto, antes de focar sua atenção para os alunos que a encaravam em cima daquele palco dando gargalhadas enquanto o vídeo que havia sido gravado no vestiário feminino, alguns dias antes, passava no telão para quem quisesse ver.

A garota olhava para todos rindo, gargalhando, com os dedos em riste apontados na direção dela enquanto a mesma estava ali, sentindo o sangue gorduroso sujar seu vestido que havia feito com tanto carinho para aquela noite onde pensou que tudo iria mudar.

Mas ela foi ingênua. Eles não a convenceram para ir naquela festa para que pudessem se divertir e deixar tudo para trás, não, eles chamaram ela ali para zombarem da cara dela, para rirem mais do que já haviam rido em toda a sua vida.

Não houve um momento em que Sooyoung não se lembrava de ter sofrido bullying na escola. 

Primeiro por causa de sua altura e do seu visual alegre com roupas coloridas, ela era maior até mesmo que alguns garotos durante a pré escola, o que gerou vários apelidinhos desagradáveis até mesmo o seu apelido de “Joy” que não tinha um fator alegre como a própria palavra significava. Depois veio a adolescência, onde Sooyoung ganhou curvas mais do que o padrão das meninas, e isso fez com que ela tivesse que se esconder em moletons ou roupas folgadas para tentar amenizar os olhares de desprezo que recebia nas aulas ou nos corredores.

Até que veio o dia que ela descobriu um poder: a telecinesia.

Sooyoung não sabia de quem havia herdado os poderes da sua parte materna ou paterna, talvez de alguma das avós porque sua mãe não tinha aquele dom e nem o seu falecido pai, fora que não havia nenhum diário antigo deixando suas teorias ainda no ar sobre a origem de seus poderes.

Mas agora, ela estava ali parada em cima de um palco com todos rindo dela e ensopada de um sangue gorduroso que suspeitava ser de porco. Aquilo estava deixando-a louca, porque se eles queriam uma vilã para a vida deles, eles teriam. Se eles queriam uma bruxa para queimar, então eles teriam razões para queimá-la.

Foi questão de segundos para as gargalhadas virarem gritos de horror e desespero. As portas do ginásio onde ocorria o baile estavam trancadas, assim como as janelas acima das arquibancadas, não deixando saída para aqueles que queriam fugir do que os poderes de Joy faziam.

Do que ela fazia.

As mangueiras de incêndio se abriram, fazendo boa parte das pessoas começarem a escorregar pelo chão molhado. Alguns fios da iluminação se desprenderam, batendo sozinhos em alguns alunos e em alguns professores que se calavam diante os pedidos de ajuda da garota para pararem com o bullying. O fogo começou a crescer mais e mais, alguns corpos caídos no chão não tiveram chances de fugir das chamas, e quando os gritos começaram a cessar, a Park saiu do palco tranquilamente ignorando alguns pedidos de ajuda que ainda soavam dos que viviam ali.

Ignorando como foi ignorada e zombada por toda a sua vida, e quando ela virava as costas, chamavam-na de louca. E todas as vezes que ela era chamada de louca, ela ficava mais louca ainda. 

O choque do que havia feito atingiu a garota quando ela estava no meio da estrada que dava para fora de Sunnyside assim que ouviu as sirenes das ambulâncias indo em direção ao incêndio, mas antes que um sentimento de arrependimento lhe batesse, uma buzina soou ao seu lado.

— Tá tudo bem moça? — um rapaz lhe perguntou — Precisa de ajuda?

— Me tire daqui, só isso — ela pediu entrando no banco do carona.

O homem apenas olhou para a Park ainda suja de sangue, e com a bainha do vestido sujo de terra, antes de começar a dirigir para além dos limites de Sunnyside e por fim, cair na rodovia interestadual.

Para aquela cidade, Park Sooyoung era uma garota louca que matou milhares de pessoas inocentes, mas para ela, Sunnyside era o seu manicômio pessoal que agora deixava para trás junto com sua antiga vida no ginásio em chamas.

— Eu posso saber seu nome? — o rapaz perguntou.

A Park olhou para ele, talvez um anjo que viria acabar com seu tormento de anos e seria a forma personificada de um passaporte para uma nova vida, onde pegaria tudo o que acusaram ser ruim e transformaria em algo maravilhoso.

— Me chamo Joy.


Notas Finais


Para quem quer ouvir essa música da Taylor, cá está o link para esse hino: https://youtu.be/JTl4D1qrEKA

Espero que tenham gostado da one shot, ao contrário da obra original onde a Carrie não teve um final feliz, achei que a Sooyoung merecia isso longe do lugar onde nasceu, um novo começo para uma nova vida.

Obrigado por lerem!


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