1. Spirit Fanfics >
  2. Mad World: O Encontro >
  3. Capítulo 18

História Mad World: O Encontro - Capítulo 18


Escrita por: SamBombshell28

Notas do Autor


HEY MENINES,

Não tenho muito a dizer... apenas
HAVE FUN

Te dedico, Ana. Ce tem sido meu anjo <3

Capítulo 19 - Capítulo 18


Betty POV

            Nós fomos almoçar no restaurante em frente ao prédio, onde eu e Jug tivemos nosso primeiro encontro, algumas pessoas pediram pra tirar fotos com nossos amigos famosos e outras, claro, tiraram sem nossa permissão e já estavam por toda a internet especulando se eu era a tal loira. Enquanto esperávamos os pedidos, Ronnie estava a meia hora numa ligação com Shawn Mendes, tentando conseguir uma audição com o produtor dele pra Archie, e depois de um tempo Shawn percebeu que ela gostava mesmo do ruivo e acabou cedendo pelo talento dele. Archie tinha sua chance... agora precisávamos nos preocupar com Cheryl, mas eu não ia fazer isso agora.

“Não vamos deixa isso acontecer, não é mesmo Bets?” Jug me tirou dos pensamentos, e nem sei do que ele estava falando.

“Do que estamos falando? Me desculpe.” Jug e Archie estavam rindo da minha cara de confusa.

“Você esta tão perdida nos pensamentos, que eu e Archie resolvemos fazer uma hora com a sua cara.” Eu dei um tapa no ombro dele e ri, gostava de ter Archie de volta, e que ele e Jug estivessem se dando bem.

“Você precisa parar com essa mania de me bater de brincadeira” Ele disse rindo “ Porque se de brincadeira já me machuca, imagina quando me bater para valer!” Aquela era definitivamente o dia que Jug tinha tirado pra me irritar, e eu gostava porque isso me distraía. 

“Eu vou mesmo, se você continuar me fazendo de boba.”

“É bom te ver feliz assim, Betty! Eu senti sua falta todos os dias.” Archie tinha um claro arrependimento na fala.

“Vamos recuperar o tempo perdido, Arch!” Eu coloquei minha mão por cima da dele em sinal de tranquiliza-lo.

“Na minha frente, Elisabeth?! Como você ousa?!” Jughead fez uma cara de dor e colocou a mão na barriga. “Achei que me amasse.” Eu novamente dei um tapa no ombro dele, dessa vez mais forte. “Porra, Cooper.” Eu cai na gargalhada junto com Archie.

“Eu te avisei, não me faça de boba, Jones!”

            Nossa comida chegou, Ronnie finalmente sentou-se conosco na mesa e deu a notícia sobre a audição de Archie. Precisamos nos programar como iriamos nos dividir. Apesar de que Ronnie gostaria de ir com Archie, achamos que levantaríamos suspeitas de mais saindo os casais juntos, então Ronnie me levaria o médico, Jug levaria Archie ao estúdio de gravação, e nos encontraríamos todos de noite na casa de Jughead que levaria comida do Pop’s para nossa noite juntos. Ronnie protestou ao perceber que iria comer hambúrgueres duas vezes seguidas e que sua dieta estava indo por água abaixo. Convenci minha amiga de compartilhar da mesma ideia do que eu, zero dietas e corrida todas as manhãs, e ela me disse que apresentaria pra mim a academia, um lugar que eu não gostava muito de frequentar, mas eu cedi por ela aceitar correr comigo. Mas ainda tínhamos um problema a ser resolvido, e começamos a discutir sobre ele quando as nossas sobremesas chegaram.

“Não posso voltar pro apartamento com Cheryl. Vou procurar um lugar pra ficar, vocês poderiam me indicar um lugar legal, que não seja muito caro...” Archie disse meio preocupado.

“Nada disso, cara. Você fica comigo. Eu tenho um quarto sobrando, é seu.” Eu quase me emocionei com as palavras de Jughead, ele estava oferecendo pra ajudar meu amigo.

            Depois que Jughead, Ronnie e eu convencemos Archie de ir morar com Jughead. Ainda tínhamos um tempinho, os dois foram no apartamento do centro pegar as coisas de Archie para levar para o novo local. Eu e Ronnie subimos pra casa ela foi se arrumar para o dia de gravações e eu para a consulta, devido ao caos que se estabeleceu na minha casa mais cedo, eu não consegui correr, então preparei uma bolsa esportiva com roupas de correr e um biquíni, caso eu animasse a entrar na praia, com protetor solar e um óculos. Escutei Ronnie me chamar, estava na hora de ir. Pegamos o carro e ela me deixou em frente a um prédio muito bonito, todo de vidro espelhado com vários andares, com certeza era o prédio mais bonito da região, entrei no saguão e era mais bonito do que o lado de fora. A recepcionista percebeu que eu estava meio perdida e admirada com o lugar e me ofereceu ajuda.

“Ahh sim! Doutora Louise, 15º andar, sala 1502.” Ela me disse com um sorriso simpático, mas era perceptível em seus olhos que ela não estava muito bem, fiquei com dó dela, mas não tinha muito tempo pra conversar no momento. Entrei no elevador, apertei o numero 15, me dirigi até a sala e uma segunda recepcionista veio falar comigo.

“Nome e horário, por favor.” Ela disse olhando nos meus olhos e eu pensei comigo, que seria melhor se eles trocassem a recepcionista de um lugar que trata de pessoas com alguns problemas psicológicos, por alguém mais sociável e menos grossa.

“Elisabeth Cooper, 13:30.” Nessa hora ela me olhou nos olhos com um ar de espanto.

“Ahh, perdão. Você é a amiga da senhorita Logde. Só um momento que eu vou avisar a Doutora que chegou, ela está a sua espera.” Fiquei mais confusa ainda, porque será que ela ficou tão surpresa? “Pode entrar, senhorita Cooper.”

            Tudo naquele consultório era muito branco, aquilo me dava uma certa agonia e não paz como eles costumam querer colocar tudo dessa cor. As poltronas brancas, os móveis da mesa da secretária eram brancos, a roupa dela e até a armação dos óculos, as cortinas... aquilo me deu uma certa agonia, mas enquanto me dirigia a grande porta branca com maçaneta prateada, vi na janela uma coleção de pequenos cactos bem verdinhos e aquela imagem me acalmou, um verde meio a todo aquele branco, entrei na sala. Tudo ainda era branco, mas a luz do local era um âmbar e uma luz baixa, então deixa tudo mais escuro e de certa forma aconchegante, vi os vários diplomas na parede com quadros de fotos de lugares famosos pelo mundo. Notei que não havia uma mesa no lugar, apenas cadeiras e poltronas bem grandes e bonitas, como se fosse uma sala de estar em um apartamento luxuoso, sentada em uma das poltronas havia uma jovem moça de cabelos castanhos curtos, mais curtos atrás do que na frente, com ondas perfeitas, com um óculos e um jaleco branco escrito seu nome, eu não daria mais que 26 anos à ela.

“Elisabeth Cooper... sente-se e conte pra mim o que tem passado.” Ela disse e sua voz era calma e reconfortante, parecia uma coisa de mãe, me trazia paz e calma.

“Pode me chamar só de Betty, Doutora Louise.” Eu disse.

“E você me chame de Lou.” Disse dando um sorriso. “Ronnie me contou que tem passado por uns problemas, já liguei pro seu antigo médico de Riverdale e estudei o seu caso, e o do seu pai...” Senti meu corpo todo travar, como ela sabia daquilo? Quem me garantia que ela não ia espalhar toda a história? Mas acho que ela percebeu minha tensão. “Se acalme, Betty. Você pode confiar em mim, não tenho a intenção de estragar sua vida, estou aqui para te ajudar. Além do mais, eu tenho um contrato e seu quebrá-lo, estarei tão ferrada que não vale a pena.” Ela deu uma gargalhada e senti que podia confiar nela, afinal Ronnie não me mandaria pra cá se eu não pudesse confiar nela.

            Eu fiquei quase duas horas com Lou no consultório, contei pra ela tudo! Desde minha antiga vida em Riverdale, minha mudança pra LA, meu namoro com Jughead, Cheryl vindo me perturbar na vida... Ela disse que o risco de voltar a ter crises, era devido ao estresse, que era grande. Mas que eu podia ficar tranquila que ela me receitaria um remédio, mais fraco do que o outro que eu tomava porque, como começaria a fazer um tratamento acompanhada dela, não seria necessário remédios fortes. Fiquei muito tranquila com a Lou, sentia que na falta da minha mãe em dias turbulentos eu poderia contar com ela. Minha consulta acabou, fui ao banheiro e troquei minha roupa, e voltei correndo na orla da praia.

 

Jughead POV

“Corta! Muito bom, Jug. Se eu soubesse que uma namorada descente te faria tão melhor ator, eu teria incentivado você a namorar antes!” Pop Tate disse rindo e fazendo hora com a minha cara.

“Qual é, Pop. Me deixa em paz.” Eu disse dando um tapinha na cabeça dele e desarrumando os cabelos brancos do meu diretor.

            Eu estava na hora do intervalo, então segui pro meu trailer pra recarregar as energias pra próxima cena, e talvez, conseguir falar com Betty e perguntar como tinha sido a consulta dela, se ela queria que eu comprasse os remédios. Quando entrei no trailer, estava meu pai sentado no sofá, que ocupava quase todo espaço do lugar e sabia que ele estar ali não era coisa boa.

“Até quando eu vou ter que brigar com você para parar da fazer essas merdas e ser uma pessoa responsável, Jughead?! Primeiro, quem é o ruivo que está na sua casa e por que não fiquei sabendo de nada? Segundo, Toni me contou sobre o surto da sua namoradinha, naquele dia, e depois me disse que toda a família dela é louca! Você quer acabar com a sua carreira, garoto? Por algum acaso, se você está achando que eu vou deixar que esse namoro vá pra frente você está enganado! Pode parar com essa merda logo! Antes que eu tenha que acabar com isso!” Ele disse gritando e eu precisei me segurar pra não partir pra cima do meu pai.

“ELA NÃO É LOUCA!” Eu joguei um vidro de agua que estava na mesa contra a parede fazendo meu pai dar um passo pra trás. “Pai, eu te amo.” Eu disse me acalmando e tentando controlar minha respiração. “Mas você só enxerga aquilo que te traz algum tipo de benefício. Eu amo a Betty, ela me faz feliz, como a muito tempo eu não era. Você já controla minha vida toda, aquilo que faço, meus trabalhos, minha agenda... mas não vai controlar meu relacionamento! Ela está passando por momentos difíceis e eu não vou deixar ela sozinha agora. As coisas estão todas sob controle! Não tem ninguém sabendo sobre o que aconteceu com o pai dela, e ninguém vai ficar sabendo! Ela precisa de mim agora, e eu preciso dela.” Senti um peso sair das minhas costas ao falar aquilo tudo pro meu pai, mas ele ainda estava irredutível quanto a situação.

“Não tem ninguém sabendo?! Então porque uma garota ruiva acompanhada da Toni, bateu na porta do meu escritório com uma matéria toda escrita pronta pra mandar pra o The Blue and Gold, se eu não arrumasse um papel para ela no meu próximo filme?!” Cheryl Blossom e Toni haviam passados dos limites. “Eu falei com ela que precisava pensar e vim aqui direto, olha as merdas que você me arruma garoto. Então eu estou aqui pra te dizer que é pra terminar logo essa merda de relacionamento que você tem com essa garota maluca, porque eu não vou ceder pra porra nenhuma de adolescentezinha.”

            Ele saiu batendo a porta do trailer e eu fiquei lá dentro atônito, tentando saber o que fazer e como lidar, completamente louco de raiva. Mas de uma coisa eu tinha certeza, eu não cederia facilmente, eu não iria perder a Betty.


Notas Finais


Como eu disse a fic está numa fase nova agora, nosso zal vai começar a passar perrengues e se preparem. Eh isto. Esse é o começo do fim.
Beijos de luz,

Sam <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...