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História Made In Japan - Novo resultado


Escrita por: jikooKause

Notas do Autor


Olá gente :')

Os capítulos serão narrados intercalando entre o Jungkook e o Jimin, assim por diante.
E sendo uma short fic, esse enredo também será bem curtinho

Boa leitura :3

Capítulo 2 - Novo resultado


Jimin’s POV

Meu corpo estava quente, como se pegasse fogo internamente, eu sentia as mãos fortes do beta apertando minha cintura com firmeza enquanto seu movimentos eram constantes, meus lábios estavam entreabertos e molhados de saliva, deixando que todos aqueles sons obscenos saídos de minha garganta fossem ouvidos pelo beta, que parecia sorrir cada vez mais ladino a cada gemido que eu deixava escapar.

Jungkook não poderia ser definido com outro adjetivo além de sexy naquele momento, o moreno tinha os músculos tensionados e a pele suada pelo esforço físico, seus lábios vermelhos e inchados eram apenas um outro ponto para tirar toda a minha atenção, sem contar as feições de prazer que o mesmo fazia como se fosse uma provocação a mais, eu estava a ponto de explodir de excitação.

Meu interior estava sendo castigado pelas estocadas rápidas do beta, não que eu estivesse reclamando, estava exatamente na velocidade que eu gostava, e mesmo sendo a nossa primeira vez tendo algo mais intimo, Jungkook já parecia saber exatamente quais eram os meus pontos de erógenos favoritos e como eu gostava de ser tocado.

Eu fazia questão de dizer a todo instante para Jungkook o quanto ele estava me fazendo bem, já que o mais novo sempre se julgou insuficiente para mim, eu queria o mostrar que ele era mais do que apenas suficiente, ele era o meu tudo e sabia como me dar carinho, amor e prazer como nem um outro poderia.

A sua câmera estava jogada sobre o colchão, não tinha mais espaço para as filmagens dela naquele momento, a mesma estava a ponto de cair no chão pelo movimentos que a cama fazia a cada vinda do corpo de Jungkook sobre o meu, eu estava próximo do meu limite, assim como o beta.

Minhas pernas antes bem afastadas para lhe dar livre acesso, logo se prenderam em volta da cintura de Jungkook para nos aproximar ainda mais, o encontro da sua glande com meus pontos mais sensíveis estava quase me enlouquecendo, eu precisava de um ápice, e pelo visto ele também.

Nossos olhos estavam revirados pelo prazer, o grunhidos que saiam de mais lábios estavam se tornando mais altos ao sentir o membro do meu namorado começando a ir com mais força dentro de mim, minhas costas arqueavam e minha pele se arrepiava, eu sentia a vontade de gritar o nome dele e fazer todos daquele hotel escutarem.

Meu canal já dilatado e molhado pelo lubrificação natural se contraia contra o pênis do beta, que parecia aprovar bastante a ação, intensificando suas estocadas e me fazendo ver estrelas, Jungkook estava jogando sujo comigo e eu estava amando isso.

Minha voz já estava a ponto de sumir quando Jeon decidiu que meu pescoço era sua nova área de ataque, os lábios do moreno percorreram todo aquele local sensível distribuindo mordidinhas e beijos, arfei sentindo meu corpo inteiro se arrepiar ao ser estimulado naquele lugar, fui cravando minhas unhas em suas costas, arranhando até onde eu conseguia, querendo o deixar mais marcado possível.

— Ah, eu te amo tanto. — Ele expressou com aquela voz rouca tingida por todo o desejo que estava sentindo, eu não pude fazer nada mais do que pedir por mais daquilo tudo e sentir o meu ômega interno implorar por mais daquele homem.

— Eu também te amo, não faz ideia do quanto. — Respondi num tom mais cortado e manhoso, Jungkook sorriu e se inclinou para me beijar.

Eu não podia estar mais feliz em finalmente estar tendo tudo aquilo com a pessoa que eu amava.

[.>.<.]

1 mês depois

Aquelas viagem tinha sido o passeio dos meus sonhos, além de ter a companhia de Jungkook, desfrutar dos diversos programas que estavam disposto pela cidade japonesa foi ótimo, porém nada que é bom dura para sempre e tivemos que voltar a nosso país de origem, entretanto foi aí que as coisas começaram a mudar.

Eu poderia considerar aquelas umas das piores semanas da minha vida, duas semanas após a gente retornar do Japão, coisas estavam acontecendo comigo, coisas essas que não estavam me agradando nem um pouco, tudo começou numa manhã comum no meu apartamento, em que eu levantei sentindo grande vertigem e em seguida vomitei o que nem tinha em meu estômago.

Isso realmente poderia ser apenas uma virose qualquer como o meu amigo Hoseok — com quem divido apartamento — argumentou quando me viu passar mal pela primeira vez, mas não parou por ai, logo vieram os enjoos constantes, dores abdominais, tonturas e uma estranha aversão a cheiros fortes, e foi então que eu comecei a entrar em pânico.

Eu não era bobo, aqueles sintomas eram bem claros e tinham coincidentemente começado duas semanas depois de uma transa sem preservativo, mas ainda sim eu me apeguei a uma pequena esperança de que realmente poderia estar apenas doente, afinal infecções e outros problemas de saúde podem causar coisas assim.

Mas eu me recusava a ir ao médico, parecia que uma parte de mim dizia que se eu evitasse procurar ajuda, aqueles sintomas iam sumir por si só, era uma atitude idiota, porém eu estava com medo, realmente temendo receber o resultado já esperado da boca de um especialista.

Eu estava evitando contatos com Jungkook desde que tudo aquilo começou, não queria que ele notasse o quanto eu estava mal, então preferia dizer que estava ocupado demais com as aulas do meu curso para lhe encontra, o que era uma grande mentira.

Pois vejamos: é normal que um casal após sua primeira vez vá querer ter outras, e era esse o ponto, se tentássemos alguma coisa eu acabaria ficando enjoado ou sentindo tonturas, e claro que isso iria preocupar o Jungkook, ele me faria perguntas, questionamentos que eu não iria querer responder, e tudo se tornaria uma discussão entre nós.

Eu sabia que se eu estivesse mesmo esperando um bebê, Jungkook ficaria imensamente feliz, ele ama crianças e sempre deixou claro que tinha o sonho de ser pai e montar uma família comigo, agora como que eu falaria para o meu namorado que eu nunca quis ter filhos?

Não é como se eu fosse daquele tipo de pessoa que nem suporta lidar com crianças, eu apenas não tenho a menor paciência para cuidar uma, para dar atenção, tentar entender cada tipo de choro ou ter que lidar com birras desnecessárias, Jungkook pode ter nascido para ser um ótimo pai, mas eu não nasci com esse dom, infelizmente.

Sem contar também que tanto Jungkook quanto eu éramos jovens demais, ele tinha apenas vinte e dois e eu vinte e quatro, nós tínhamos muitos objetivos e metas para alcançar, também vários sonhos para realizar, um filho iria mudar tudo, eu não estava pronto para ter a minha vida virando de cabeça para baixo.

O pior de tudo isso era que nem deveria ser possível eu estar com tais sintomas, Jungkook é um beta e eu nem estava no período fértil, nossas chances de fecundação deveriam ser nulas nesse estado, não que um beta não possa engravidar um ômega, apenas é mais difícil de acontecer, casais precisam de inúmeras tentativas para chegar ao êxito e é quase impossível se o ômega não estiver em seu período propicio a isso. 

Bem, talvez eu estivesse próximo do meu período e não tivesse consciência disso, já que os meus nunca tiveram data certa para vir, eu apenas sabia que era a cada três, meus pais brigavam demais comigo por não procurar um médico para saber porque o meu ciclo de fertilidade era desordenado, mas eu nunca dei ouvidos e depois que saí da casa deles, não tocamos mais nesse assunto.

Eu deveria ter os escutado desde o primeiro aviso que me deram.

Naquela manhã eu tinha comprado alguns testes de farmácia a pedido do meu colega de apartamento, Hoseok era um ômega assim como eu, e tinha visto o meu martilho naquelas semanas, o mais velho dizia que os sinais estavam óbvios, mas mesmo assim poderia ser outra coisa, e que eu deveria comprar uns testes apenas para ter certeza.

E ali estavam eles, quatro testes de marcas diferentes sobre a pia do banheiro, comigo os encarando em expectativa, esperando que algo acontecesse, Hoseok tinha saído então eu chamei o meu appa para ser uma companhia e um apoio, ele parecia de certa forma animado para aquilo, porém eu estava apreensivo.

— Apareceu alguma coisa? — Meu pai Namjoon indagou colocando apenas sua cabeça para o lado de dentro do banheiro.

— Ainda não deu nada. — Respondi tentando controlar meu tom de voz trêmulo.

— Ei, fique calmo, neném. — Appa disse entrando no cômodo e me abraçando, logo escondi meu rosto em seu peitoral e o abracei forte, o cheiro tão conhecido daquele ômega mais velho era um calmante para mim.

Namjoon sempre foi uma pessoa calma, mesmo que um tanto desastrado, — mas eu considerava isso apenas um charme a mais — ele sempre me passava a sua calmaria através do perfume natural doce que emanava, meu appa sempre foi muito protetor comigo, mas não tanto quanto Seokjin, o meu pai alfa, esse sim era capaz de me guardar num potinho de vidro apenas para que eu não corresse perigo algum.

Dizem que pais de ômegas tendem a ser super-protetores, mas não era assim no meu caso, porque Jin também era um pai coruja com Yoongi, o meu irmão mais velho, que mesmo sendo um alfa recebia um cuidado redobrado pelos nossos pais, Yoongi e eu sempre fomos muito mimados.

E aí vinha outro medo meu se os resultados fossem positivos, como eu diria para o meu pai Seokjin que eu estava grávido? Ele também já não ia muito com a cara do Jungkook e sinceramente eu não estava afim de receber mais um daqueles longos sermões seguidos de broncas.

Namjoon parecia bem entusiasmado com a possibilidade de ser avô pela primeira vez, já que ao contrário de mim, meu pai sempre se deu bem com crianças, seu sonho era ter uns cinco filhos, porém as condições financeiras não permitiram, então ele desejava terminar de realizar esse sonho tendo muitos netinhos.

Porém eu sempre achei que esses inúmeros pirralhos seriam os meus sobrinhos e não os meus filhos, parece que o destino resolveu me pregar uma peça daquelas.

— Filho, acho que já temos resultados. — Ele expressou me soltando devagar.

— O que deu? — Questionei olhando confuso para aquelas listinhas que apareciam nos exames.

— Jimin… — Namjoon expressou pegando um dos objetos, sorrindo logo em seguida. — São resultados positivos.

— Isso significa que são bons resultados? — Indaguei um tanto confuso com o uso das palavras.

— Claro, meu anjo. — Seu sorriso aumentou e eu retribui. — Você vai ser pai, Jimin.

— O quê? — Expressei sentindo o meu sorriso murchar aos pouquinhos.

— Você está grávido, isso não é maravilhoso? — Ele expressou animado e eu estava sem reação.

— Não, não, não… — Repeti enquanto dava passos para trás até sentir a porta do box do banheiro contra minhas costas. — Isso ai está errado.

— Todos dizem a mesma coisa aqui, e o seu cheiro também está diferente. — Meu pai disse e meus olhos dobraram de tamanho.

— Meu cheiro? — Expressei confuso com a voz sussurrada.

— Sim, ômegas grávidos tendem a mudar de odor natural, seu pai dizia que eu tinha cheiro de maracujá quando esperava por você. — Falou se aproximando de mim, Namjoon não estava notando o quanto eu estava paralisado de desespero para ter reações.

— Acha que o Jungkook notou? — Indaguei com milhões de pensamentos passando por minha mente, mas com os olhos fixados num único ponto.

— Betas tem olfatos menos apurados, mas se tiveram algum contato mais íntimo, um abraço longo ou sei lá, ele pode ter notado sim. — Respondeu mantendo aquele sorriso doce, enquanto passava os braços em volta do meu corpo.

— Eu não vou saber lidar com isso, appa! — Exclamei me afastando de seus braços mais uma vez. — Não sirvo para ser pai de alguém, muito menos nessa idade.

— Jimin, fica calmo, sei que é inesperado, mas pense o quanto se torna ainda mais especial por estar vindo de um casal que as chances seriam pequenas, tenho certeza que o Jungkook ficará muito feliz quando souber. — O mais velho tentou argumentar, apenas revirei os olhos, eu não queria e nem sentia que precisava de palavras de consolo naquele instante.

— Eu preciso ficar um pouco sozinho... Preciso respirar e me acalmar. — Disse me virando e correndo para o meu quarto, pude ouvir meu pai chamar o meu nome diversas vezes, mas não dei ouvidos, a porta foi trancada e o quarto foi tomado pelo som do meu choro em seguida.

 


Notas Finais


Até ^^


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