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História Made In The USA (Demi Lovato x Dulce Maria) - Medo de aranha


Escrita por: tam_123

Notas do Autor


Não se esqueçam de comentar nos capítulos para que eu possa saber se vocês estão gostando da historia...

Boa leitura!!

Capítulo 64 - Medo de aranha


DemiPOV

Saí correndo do quarto o mais rápido que podia, tentando chegar a ela antes que o que a fez gritar fizesse algo. Quase bati na porta quando cheguei no banheiro do corredor, entrando rapidamente e fazendo a porta bater na parede atrás dela.

Dulce estava no meio do banheiro, com as mãos no rosto, dando pulinhos como se alguém estivesse atirando nos seus pés. "O que aconteceu?" Perguntei meio em pânico, olhando em volta em busca de qualquer pessoa que tivesse entrado ali sem que eu percebesse.

Assim que ouviu minha voz, Dulce correu até mim, me usando como escudo quando se escondeu atrás das minhas costas. Ela apontou para um canto do banheiro e eu tentei ver o que causou toda aquela gritaria logo cedo. Havíamos acabado de acordar e eu decidi ir ao banheiro primeiro, mas, depois de alguns minutos, ela reclamou que também precisava usar o banheiro e eu disse para ela usar o do corredor se não podia esperar. Devo dizer que a cena de Dulce usando uma calça de pijama e uma camiseta do Capitão América, gritando e pulando no banheiro como uma menininha assustada, seria bastante cômica se não fosse apenas oito da manhã.

"Tem uma aranha ali!"

Isso me fez virar mais rápido que eu cheguei ali. "Peraí, que? Toda essa gritaria por causa de uma aranha?"

"Tira ela dali, por favor." Seus olhos estavam brilhando com lágrimas e eu podia ver o medo por trás deles.

Entrei no banheiro e fui direto para onde ela apontava. Ali, encolhida no canto, parecendo mais assustada que Dulce, estava uma aranha tão minúscula que eu mal podia ver. Estendi minha perna para matá-la, mas então Dulce gritou novamente. "O que foi agora?"

"Não pode matá-la!"

Agora estou confusa. "Por que não?"

"É um pobre animal indefeso."

"E ainda assim você está agindo como se ela tivesse uma bomba na mão."

Dulce me olhou parecendo ofendida por um segundo. "Apenas coloque ela lá fora." Ela bufou, dando as costas e caminhando pelo corredor em direção ao quarto.

Suspirando, matei a aranha (ela não estava ali para ver mesmo) e joguei-a no lixo com um pedaço de papel higiênico para limpar os vestígios do meu "assassinato". Voltei para o quarto e vi Dulce sentada na cama com um beicinho adorável no lábio inferior. Eu não queria mais nada do que atravessar o quarto e beijá-la, mas eu sabia que era provável que fosse jogada para fora da cama se fizesse aquilo. Por isso, sentei ao seu lado e respirei fundo, me preparando para a conversa.

"Desculpa, sei que não devo brincar com as fobias alheias."

"Não tenho fobia de aranha." Ela resmungou. "Apenas não gosto delas."

"Mesmo das mais pequenininhas?" Recebi um olhar zangado, o que me fez lembrar o motivo de estar ali em primeiro lugar. "Desculpa. Por que nunca me contou que tem medo de aranhas, e trovões, já que tocamos no assunto?"

Dulce suspirou e cruzou os braços, como se estivesse se protegendo de algo. "Eu não sei. Ninguém sabe sobre isso, na verdade. Bom, Christian sabe porque eu estava na casa dele quando uma das maiores tempestades já vistas no México aconteceu, e Anahi sabe porque eu entrei em pânico quando vi uma aranha em cima dos equipamentos de som uma vez. Mas não é algo que eu saia contando por aí, sabe? É... idiotice. Tenho medo de aviões, trovões e aranhas. Quantos anos tenho? Cinco?"

"Não é idiotice."

Fiquei feliz quando vi um pequeno sorriso em seus lábios. "É por isso que eu te amo."

"Por que?"

"Porque nós duas sabemos que é idiotice e, mesmo assim, você diz que não é para que eu me sinta melhor." Ela olhou para mim e franziu os lábios. "Obrigada por me ajudar com meu medo de trovões, aliás."

"O prazer é todo meu. Eu gostaria de conseguir te livrar do medo de aranhas também, sabe, de uma forma criativa como a de ontem." Minha voz se tornou sugestiva no final, o que a fez rir.

"Foi mesmo criativa." Dulce concordou com um sorriso divertido.

"Não fique se martirizando por ter medo de algo. Eu sou a pessoa que tem medo de elevador, lembra?"

"Ah, vamos, você já superou isso."

"Não superei, não. Eu só nunca entro em pânico quando estou em um elevador com você."

"Por que?"

Corei um pouco. "Porque fico muito ocupada olhando sua beleza para prestar atenção em onde estou."

"Essa foi a coisa mais fofa que alguém já me disse."

"Cala boca." Resmunguei. "Continue tirando sarro da pessoa que tenta te fazer se sentir melhor e vai ver do que ela é capaz."

Dulce riu e colocou um braço em volta da minha cintura, então nos deitou na cama. Ela suspirou e se virou, de modo que seu rosto ficasse escondido entre meus cabelos. "Eu te amo."

"Eu também te amo." Beijei sua bochecha e me aconcheguei contra seu corpo, mesmo sabendo que teríamos que levantar logo para não nos atrasar para chegar ao estúdio.

Hoje estaríamos gravando nossas últimas músicas para nossos álbuns. Depois de muita insistência, concordamos em gravar uma música juntas. Não foi muito complicado escrever, apenas colocamos nossos pensamentos no papel, a parte mais difícil foi criara a melodia perfeita e um nome legal.

Tínhamos menos de três dias para gravá-la depois que terminamos, porque estávamos prestes a viajar para começar a tournée. A música seria lançada no mesmo dia que completaríamos um ano de namoro, o que era bastante romântico segundo algumas pessoas que anunciaram estar contando os dias para escutarem a música.

Eu estava com a agenda meio corrida nos últimos dias. Tinha que terminar as músicas, acertar os últimos detalhes, juntar todos que eu levaria na viagem e ainda conseguir tempo para ficar com minha noiva espetacular. Dulce acabou descobrindo meu bloco de anotações de músicas e, nele, a música que escrevi para aliviar a dor que sentia no meu peito depois de todo o fiasco dos e-mails. Apesar de eu insistir em jogá-la fora, queimá-la e espalhar as cinzas pelo mundo, Dulce disse o contrário e não descansou até eu concordar em gravar aquela música também, que seria uma das últimas a entrar no álbum.

Depois de gravarmos todas as músicas, ainda tínhamos que passar pela seção de fotos para as capas dos singles. Foi um dia inteiro, desde as 7 da manhã até as 8 da noite, tirando fotos com as mais diferentes roupas, até conseguirmos uma boa foto para cada um dos singles. A foto de nosso single juntas ficou impressionante, o que valeu todo o esforço feito no estúdio fotográfico.

"Temos que sair agora." Dulce sussurrou depois de alguns segundos. "Podemos ligar para um dedetizador?"

Eu ri e abracei-a com força. "É mesmo necessário?"

"Quer que eu entre naquele banheiro de novo?"

Revirei os olhos. "Não pode esperar mais três dias? Então eles podem dedetizar quando não estivermos aqui."

Dulce suspirou. "Certo, mas saiba que não vou sair do seu lado nem por um segundo enquanto estivermos nesse apartamento maligno."

"Maligno?"

"Quem seria tão sem coração em colocar uma aranha no meu caminho?"

Ri novamente e levantei, decidindo que era melhor levantarmos mesmo ou jamais chegaríamos a tempo no estúdio e teríamos que ficar lá até de noite para dar tempo de finalizar tudo.

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"Quero chamar Max."

"Claro que vamos chamá-lo." Dulce revirou os olhos e digitou o nome de Max no documento aberto do Word no laptop, onde estávamos fazendo nossa lista de convidados. "E Marcus e James."

"Ok, então já temos, além de nossas famílias, Selena, Miley, Nicole, Melissa, Joe, Kevin, Mitchell, Christian, Christopher, Maite, Anahi, Poncho, Pedro, Zoraida, Max, Marcus e James?"

"Correto." Ela concordou. "Podemos convidar muito mais gente."

"Não gosto da ideia de um casamento muito grande." Fiz uma careta para a ideia. "Não sei, apenas acho que é um dia especial e, portanto, apenas as pessoas mais especiais para nós deveriam estar presentes e, ao meu ver, todas elas já estão aí."

"Bom, falta Kelly Clarkson."

Revirei os olhos. "Claro, com se ela fosse aparecer." Suspirei quando estiquei meus músculos cansados. "Acho melhor irmos para a cama, amanhã temos a última entrevista antes de começarmos a tournée e temos que estar na melhor imagem possível." Brinquei.

Dulce salvou a lista, então fechou o laptop e levantou. "É triste que vamos estar trabalhando quando fizermos nosso primeiro aniversário de namoro?"

"Provavelmente. Mas Mitchell deixou o dia livre na nossa agenda, assim podemos ter nossa própria comemoração."

Ela sorriu e se inclinou para me beijar. "Eu vou esquentar um pouco de água para fazer um chá. Te encontro na cama."

"Senti um duplo sentido na sua frase?"

"Mas que mente pervertida."

Rindo, fiz meu caminho até o quarto, onde arrumei a cama rapidamente e sentei do meu lado, pegando meu celular para entrar no Twitter enquanto a esperava. Uns cinco minutos depois, Dulce entrou no quarto e me entregou uma das xícaras de chá, então sentou ao meu lado na cama.

Depois que atualizei minha página rapidamente, coloquei o celular na mesa de cabeceira e tomei um gole do chá, apreciando o calor que desceu pela minha garganta e aqueceu meu corpo. "Verdade ou desafio?" Perguntei depois de chegar na metade da xícara.

"Desafio."

Fiquei um pouco surpresa pela sua escolha, já que Dulce sempre escolhia verdade, a menos que não tivesse outra opção, mas não reclamei, porque era aquilo que eu queria que ela falasse mesmo. "Casa comigo."

Dulce se virou para mim com um sorriso enorme. "É claro que sim."

"Bom." Acenei um pouco, tentando impedir que meu sorriso ficasse muito grande e falhando miseravelmente. "Verdade."

"Você vai ficar comigo para sempre?"

"É claro que sim." Rebati rapidamente, ganhando outro sorriso dela. Eu mataria o presidente dos EUA se fosse preciso para ver aquele sorriso lindo.

"Verdade."

"Você vai continuar me amando, mesmo se que volte a encontrar conforto em lâminas invés de seus braços?"

Seu rosto se tornou sério de repente, e, antes que eu pudesse perceber, ela estava me abraçando. "Não diga algo assim. Não vou deixar isso acontecer, mas, se não puder evitar, é claro que vou continuar te amando." Dulce levantou meu rosto com um dedo suavemente colocado em meu queixo e então eu estava olhando em seus olhos castanhos bonitos. "Eu vou te amar, não importa o que aconteça."

"Mesmo se eu matar alguém acidentalmente?"

"Com a forma que você dirige eu não ficaria surpresa se isso acontecesse." Soquei seu braço, apesar de saber que era verdade. "Outch, que violência. Como eu disse, vou te amar, não importa o que aconteça. E você me fez duas perguntas, o que significa..."

Revirei os olhos e gemi. "Quando eu vou aprender?"

"É uma boa pergunta, linda, é uma boa pergunta." Ela balançou a cabeça, parecendo decepcionada. "Verdade ou desafio?"

"Um de cada." Suspirei.

Dulce riu um pouco. "Qual foi a melhor coisa que já aconteceu na sua vida?"

"Bom, eu diria você, mas não quero aumentar muito seu ego, então sou obrigada a dizer que é ter fãs tão maravilhosos, que nunca me abandonaram e amigos que me apoiaram quando mais precisei."

"Vou fingir que você não quis responder apenas com a primeira parte." Revirei os olhos e acenei para ela continuar. "Me beija."

Isso não era nenhum desafio.

 



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