Capítulo 27
Um tempo que muitos denominariam como feio, ruim ou até mesmo péssimo estava presente. A chuva estava intensa, os ventos eram violentos, a tempestade não tinha hora para acabar...
Lá fora, uma tempestade que cobria o céu com nuvens grossas e escuras, lá dentro, uma tempestade de amor, desejo e luxúria inundava o quarto do casal apaixonado.
Continuavam no beijo, mas de maneira radical. De algo simples e bonito, pode-se ver se transformar, assim como da água pro vinho, uma coisa mais fogosa e tentadora. Ambos estavam cientes do que queriam, e isso não era de hoje.
— Eu te amo tanto - Park Jimin dizia ofegante -.
O beijo tenso havia lhe sugado todo o ar do pulmão, e por incrível que parece, ele adorou isso. Com certeza adorará o dia de hoje.
— Eu realmente posso lhe ter esta noite? - foi a única coisa que Jeon pode dizer naquela hora, ele também precisava de ar e puxava isso com força pelas narinas -.
Park apenas ria da situação de seu namorado, era visível que Jungkook estava louco pra isso acontecer.
— Sim, com todo prazer - rebateu após cessar sua risadinha convencida - Não, na verdade quero que quem me dê prazer seja você, por favor, faça isso com muita vontade.
Park não era vingativo, afinal, não tinha o porquê de se vingar com ninguém, mas sua maneira provocativa acertava em cheio o outro homem presente no quarto, este que, há muito tempo, sonhava com esse momento.
— Eu farei - Jungkook disse, voltando a subir em Jimin, e agarrando seu pescoço por alguns segundos, se deu o direito de que também podia provocar -.
Mordiscou, chupou e lambeu toda aquela pele que agora não tão branca estava. Jeon tem dessas, uma noite boa não será uma noite se não houver chupões, marcas que ficarão por bons dias seguidos se forem feitos na pele com muita vontade.
— Eu queria tanto fazer amor com você... - sussurrou com um espaço mínino entre a pele alheia e sua boca, o que fez o corpo de Jimin se estremecer - Mas amor é um sexo carinhoso, e essa noite eu serei tudo - chupou mais uma vez aquela área que começara a ficar rósea - menos carinhoso.
Isso soou como música nos ouvidos para o ruivo, que agora estava tão necessitado quanto Jeon.
Jimin deitado na cama em deleite, a mercê das chupadas gostosas que o moreno lhe fazia, uma mais forte que a outra, e todas no final terminavam com um som chocante da boca se descolando da pele, um som pra lá de erótico.
Por mais que os dois precisassem disso porque sua carne implorava pelo desejo pecaminoso, eles sabiam muito bem que eram capazes de ir mais além que isso, e o ditado "a noite é uma criança" nunca fez tanto sentido quanto agora.
— Senta aqui - ordenou o mais novo, sentando-se na cama com as pernas cruzadas, dando tapinhas leves em seu colo - Rebola pra mim, bae.
Jimin engatinhou até o moreno, sentou-se em meios às pernas do mesmo e iniciou um rebolar lento, apoiando suas mãos no ombro de Jeon enquanto o fazia.
As encaradas eram profundas, ambos queriam ter a total consciência de que estavam proporcionando prazer um ao outro, e Jungkook não podia mais conter seus gemidos sôfregos quando o tal em seu colo resolveu, enquanto rebolava, morder seu lóbulo e soltar um gemido baixo ali em seu ouvido.
A blusa de Jimin fora tirada de si pelo mais alto, que tirou a sua também, ambas com agressividade e pressa, como se fossem motivo de ira do mesmo. Jeongguk não suportava mais sentir todo aquele calor das roupas, e muito menos tinha calma para tal.
— Você gosta quando eu faço isso, huh? - Park provocava, arrancando suspiros e gemidos do moreno - Está tão duro... Tão necessitado.
Park notara que Jeon estava praticamente em suas mãos dentro de tão pouco tempo. Resolveu pôr em prática suas habilidades de provocação, um lado que Jeon não imaginava que o namorado tinha.
Continuou com o rebolado, só que agora mais rápido e com mais pressão sobre o corpo abaixo do seu, outrora quicando firme, gemendo com o prazer alheio.
— Ah, você é tão bom - disse, em meio a gemidos - Puta merda, que delícia.
Estavam tão submersos em seus próprios desejos que mal notaram quando um grande estrondo ecoou no quarto e a claridade de um relâmpago passou pela janela. Jimin parou seus movimentos por instantes para dar atenção ao tempo, era visível que havia ficado preocupado.
— Deixe que chova, amor - Jeon começou os beijos por seu peitoral - A chuva, o frio... Isso tudo fica lá fora - continuou - Aqui dentro eu farei questão de esquentar as coisas para nós.
O mais baixo gemeu quando Jungkook deixou um selar em seu mamilo, dando um sinal assim para que repetisse o ato; e assim o fez. Jeongguk beijava, mordiscava e acariciava seus mamilos, às vezes fazendo questão de olhar para a expressão de pura luxúria que o garoto abaixo de si fazia. Não negava, aquilo aumentava ainda mais a vontade de fodê-lo firme e forte, até que o mesmo lembrasse apenas de gritar seu nome, mas tinha que se aguentar.
— Jeonggukie-ah...
De início a intenção de Park era fazer seu amado se encher de prazer e tesão, entretanto Jimin esqueceu de um simples detalhe, tal que ferraria seu plano. Como tocar o ponto fraco de alguém, sendo que esse alguém é seu ponto fraco?
Mas Jimin não se deixou abalar, queria porque queria trazer luxúria ao seu namorado, então perguntou sem delongas:
— Eu... ahn - suspirou pesado após Jeon, de supetão, pressionar com força o seu quadril para cima, encostando seu pau já duro e coberto na entrada de Jimin, que também estava coberta -.
Com a sensação deliciosa que aquele movimento simples fez, Jungkook cometeu o ato mais uma, duas, três vezes seguidas, e por mais que ambos estejam com algumas peças de roupa no corpo, uma estocada forte por debaixo da roupa era o suficiente para arrancar gemidos manhosos e necessitados.
Em meio àquele fuzuê de excitação, Jimin dá uma última rebolada após recuperar o resto que sobrava da sua sanidade, uma rebolada que o fez empinar a bunda e descer lentamente, esfregando-se no que já já o faria chorar de tesão.
– Jiminnie-ssi... - falou arrastado, levando sua cabeça para trás e deixando seu pescoço a mostra para Jimin, que não esperou muito para ir até a pele branca chupando o pomo de adão de Jeon, em seguida rodeando com a língua -.
Com as mãos, Park desabotoava a bermuda do moreno, fazia tal ato com agilidade, tanto que não demorou muito para acariciar o membro ereto de Jeon por cima da cueca.
— Eu gosto tanto de ver o quão duro você fica por minha causa - marcava o pescoço do mais alto com voracidade -.
— E eu gosto tanto de imaginar... Hum... Você... - Jeon não conseguia terminar a frase após Jimin começar a depositar beijinhos por toda sua extensão coberta - Ah, hyung...
Park nada disse, provocava o outro ameaçando tirar a única peça de roupa restante, e ainda continuava com os beijos, atrevendo até mesmo a deixar sua língua passear por aquela região.
— Ahn... Jiminie... Por favor...
Aquilo era como música para os ouvidos de Park. Amava ouvir os gemidos sôfregos e as falas necessitadas que o mais novo dizia.
Resolveu pôr um fim naquele tanto de provocações e finalmente retirar a única peça restante no corpo do moreno. Jimin gostava de provocar, mas até mesmo o próprio já estava sem suportar toda aquela enrolação.
— Jeonggukie-ah - chamou a atenção de Jeon para si, que respondeu com suspiro - Eu quero leitinho.
Com um olhar sapeca e sorriso sacana, Jeongguk o responde:
— Só não pode deixar sobrar uma gota - sorriu malicioso -.
Jimin empurrou o corpo de Jungkook para a cama já que o mesmo estava com o tronco levantado, provavelmente para ter a cena de Jimin o chupando com vontade. Mas o ruivo não deixou.
Não por agora.
Com Jungkook deitado por inteiro na cama, perfeitamente nú, Jimin engatinha na cama,
passando uma de suas pernas por cima do corpo deitado, ficando com uma perna de cada lado, sentado na barriga do moreno.
Começou então a beijá-lo, ele parecia ter sede disso, ter sede da boca rósea de Jeongguk. Jimin não se contentava apenas com o beijo, ele queria transmitir mais prazer ao seu amor, e com uma das mãos começou a brincar com o mamilo de Jungkook, outrora abocanhava aquela região para molhar e continuar com os toques.
Da boca foi para a clavícula, distribuindo mordidas fracas, uma atrás da outra. Desceu mais um pouco e chegou ao pescoço, esse que já estava um pouco roxo, agora sofria com a boquinha maravilhosa de Jiminnie.
Foi descendo mais, parando entre o peitoral e barriga, sua pele era branquinha, não tanto quanto a de Jimin, mas o suficiente para o vermelho ficar visível, um vermelho causado pelas arranhadas e mordidas que maltratavam a pele. Mas para alivia-la, vinha uma língua quente e úmida, movimentando sem parar encima dos arranhões.
Jungkook estava sofrendo por todos os lados. Jimin não só usava sua boca para marcá-lo, como também usava seu corpo para torturar suas regiões baixas. Acontece que quanto mais Jimin descia com a boca, mais o seu corpo chegava perto do pênis nú.
Seu pau era judaico pelo corpo que se esfregava por vontade própria nele. Sem conseguir ficar parado, levava seu quadril para frente, por impulso, para ter mais toques do tipo e com mais pressão.
Quando se deu por conta, Jimin já estava encarando com demasiada luxúria para o que - de certa forma - lhe pertencia.
— Se eu te chupar gostoso, você faz amor com carinho? - disse, com seus olhos direcionais agora para os de Jeon -.
— Amor com carinho? - sorriu de lado - Eu quero é te foder forte hoje. - soou grave - Amor nós deixamos para outro dia. - arrumou o travesseiro para que se sentisse mais confortável - Agora, por favor, poderia me chupar gostoso?
Jimin não esperava tal resposta. Mas o que o fez ficar surpreendido foi o fato de ter gostado além da conta disso. Aquela fala o causou arrepios e o permitiu imaginar coisas banais.
O ruivinho não queria acabar com aquilo tão cedo, por mais que quisesse leite, faria Jungkook implorar a devida atenção que ele queria. Provocá-lo mais ainda seria fantástico, e se ele retribuir isso com palavras sujas seria maravilhoso. Porque se tem um alguém que ama ouvir coisas obscenas na cama, esse alguém é Jimin.
Começou com as mãos, fazia movimentos lentos de vai-e-vem, deixando seu polegar passear livre pela glande alheia. Em seguida, aproximou-se do membro e ousou deixar uma lambida naquele ponto tão sensível, fazendo com que Jeon se contorcesse na cama.
— Calma, *bebê* - brincou com o termo, dando um selinho no local prévio -.
— J-jimin, eu juro - sua voz soava grave pela excitação - Juro que vou te foder sem dó nem piedade se você continuar me provocando desse jeito.
— Ah, você parece tão sedento... - encarava o moreno sem um pingo de vergonha - Anda, me pede.
— Park, eu não estou pra joguinhos.
— Nem eu - rebateu - Mas você que decide... Vai querer um boquete ou não?
— Eu... Ah, Jimin - fechava os olhos com força quando o ruivo lambia ou beijava sua extensão - Me deixa foder essa sua boquinha logo... Por fa-
A fala de Jeon foi cortada por um gemido mudo que ficara preso em sua garganta quando o mais baixo abocanhou todo seu membro sem delongas, chupando gostoso e com vontade.
Segurava com os dedos a parte que não lhe cabia na boca, fazendo pequenos movimento de massagem e apertando sem muita força. Já sua boca agora cheia, fazia o trabalho duro de deixar Jeon ainda mais contente do que já está.
Park começou com pequenos detalhes, quando o pau entrava na sua boca, ele, com a língua, mesmo sem poder mexê-la por ter pouco espaço, fazia movimentos circulares na cabecinha.
Acima de tudo o mais velho fazia o ato com maestria, sabia exatamente o que fazer e encarava firmemente Jungkook, de propósito, como se checasse o prazer nítido na face do outro. E, com certeza, o moreno estava imerso em seu próprio deleite, seu corpo vibrava pelos espasmos libidinosos e toda aquela volúpia era transmitida por gemidos que eram - erroneamente - contidos.
— J-Ji... Ahn... - falhava ao tentar dizer - Tão... Bom...
O ato se estendeu um pouco mais, e chegava perto de seu fim quando Park percebeu os suspiros mais frequentes e as mãos inquietas de Jeongguk.
— Eu vou-
— Uhum.
Na mesma da hora Jimin cessou seus movimentos repentinos, Jeongguk bufou com a decisão malvada do ruivo.
— Por que parou?
— Ainda pergunta? - sorriu malicioso -.
O moreno havia compreendido o que aquele sorriso significava, mas se sentia perdido em meio à beleza de Park. Analisava cada detalhe e cada vez se sentia mais e mais lisonjeado por tê-lo para si.
— Jeongguk-ah... Eu quero sentir em mim.
— O que, meu anjo? - tinha ouvido claramente, mas queria mais daquilo - Pode ser mais específico?
— Eu quero o seu pau, Jeon Jungkook - provocava -, estocando forte em mim, quero que me foda e me faça gritar seu nome de tanto prazer para que todo mundo escute e saiba o que estamos fazendo essa noite.
— Diga mais - dirigiu a palavra ao Park, se levantando lentamente -.
— Quero chorar de tanto prazer, você me foder vai ser maravilhoso - Jimin era astuto com as palavras - A propósito, que pau gostoso você tem, deve ser mais gostoso ainda quando me maltratar por dentro.
Em questões de segundos Jeon que estava debaixo de Park agora se encontrava encima. O pegou de surpresa, na lentidão que se levantava da cama, foi rápido na hora de pegar sua presa.
Sem dizer muita coisa, apenas agia. Jimin que antes estava com sua calça e peça íntima, agora estava nú como o seu parceiro.
— Sua pele é tão branquinha que chega a dar pena...
— Pena? Por que pena?
Jeongguk pegou as mãos soltas de Park e as prensou no colchão, uma de cada lado, dizendo:
— Porque hoje verá que é possível o branco virar roxo.
Sua língua foi em direção a pele alva de Jimin, especificamente o pescoço, onde ele roçava os lábios após voltar a língua para dentro da boca. Com sua destra fez o favor de arranhar o peitoral, deixando pequenos rastros de marcas vermelhas causadas pela unha.
Parando de brincar com a pele, resolveu ir para a boca, levando sua mão para cima, agarrando com certa força o maxilar do menor, apreciando seus lábios e seus olhos.
— Como pode tamanha perfeição... - sussurrou perto do ouvido -.
Seus dentes morderam de leve a boquinha preciosa, mordiscava com volúpia, passava sua língua entre eles quando sugava a carne rósea, deixando-os molhados e mais macios.
Jimin agarrou com suas pernas a cintura acima da sua, deixando ali bem claro que já estava precisando de atenção íntima, pois levava sua pélvis em contato com a de seu namorado, fazendo ambos os paus roçarem um contra o outro, o fazendo arfar em deleite.
Jeon não perdeu tempo e levou dois dedos à boca do mais velho, que os chupou e sugou até ficarem cheios de saliva. Com os dedos lubrificados, o moreno brincou com a entrada de Jimin, judiando de começo por massagear a área externa, mas logo invadiu-lhe com os dedos, fazendo movimentos de tesoura para o preparar pelo o que vinha a seguir. Jimin gemia arrastado com seus atos, queria ser fodido ali mesmo, fosse com os dedos ou com o pau, ele não se importava.
Visto que o ruivo já estava mais confortável com a situação, Jungkook retirou os dedos do interior quente e sentou-se à frente de Jimin, afastando lentamente as pernas uma da outra, tendo melhor visão do corpo de pele alva.
— Todinho meu... - murmurou Jeon, arrumando sua posição para ambos ficarem confortáveis -.
Os dois com as pernas bem afastadas foi a deixa para que Jeongguk segurasse o próprio membro e brincasse com Jimin, ou melhor, torturasse deliciosamente, pois esfregava com cautela seu pau duro na entrada necessitada.
— Por favor, enfia isso logo pelo amor de-
Sem delongas ou esperas, Jeon foi sem dó nem piedade. Sua intenção no início não era machucar Jimin, mas as provocações e tensão sexual não o ajudou, e tudo que mais queria era foder, e não fazer amor.
Ambos soltavam suspiros prazerosos, se beijavam com necessidade e se apreciavam, já que nunca haviam visto um ao outro de uma forma tão pecaminosa. Foi quando o Park rebolou em seu membro que Jungkook gemeu em delírios.
— Céus, Jimin-ah... - o moreno arfava com as paredes internas de Park o apertando por inteiro - Tão apertado, tão gostoso...
Começou a estocar de forma bruta e forte, arrancando gemidos altos do ruivo. O mais velho estava submerso em prazer, em tudo aquilo que deixava sua pele febril e seus olhos revirados para trás pelos espasmos que sentia quando o moreno acertava sua próstata, se sentia nas nuvens.
— Jeongguk eu não aguen-
— Pode ir meu amor - foi sua deixa -.
Quando menos esperavam seus abdômens já estavam melados pelo gozo de Jimin, e Jeon não tardou a fazer a mesma coisa, gozando no interior de seu parceiro.
Park, sem mais consciência alguma, deitou na cama sem nem ao menos fazer com que Jeon saísse de si. Ele esperava uma atitude cavalheira do seu namorado, dizendo que cuidaria dele agora e o faria um cafuné até que pegasse no sono, mas para a sua felicidade, a única coisa que lembra de ter ouvido foi:
— Aguenta ter mais quantos orgasmos, anjo? - um sorriso sapeca e travesso estava em seus lábios -.
Lá fora ainda chovia forte, e lá dentro, o que ia forte, era outra coisa. A chuva de prazer só havia começado, e, com certeza, não teria hora pra acabar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.