História Mafia 1.0 - Colocando as cartas na mesa e reencontro

·         Ele não é seu pai.

·         É claro que ele é meu pai

·         Não ele não é, Hiashi mandou matar seu verdadeiro pai assim que soube da traição, ele também pensou em matar sua mãe, ela ficou dias trancada em um galpão abandonado, mas seu pai repensou e decidiu perdoa-la, contanto que ela não dissesse nada sobre a origem da filha bastarda.

·         Você não pode estar falando a verdade, meus pais se amavam, ele...

·         Eu não tenho mais motivo para te enganar, você já descobriu quem eu sou e o que eu quero. –diz ele dando de ombros – mas agora o que eu preciso saber Hinata, é se posso confiar que você não contara nada sobre a Akatsuki para ninguém, você sabe que eu sou um cara legal, mas eu não posso garantir que você não dirá nada.

·         Então, você só estava me usando, é isso? – pergunto assimilando as coisas

·         No começo sim, mas eu gosto de você, você não é nada mimada como eu pensava, então isso facilitou nossa convivência, eu não vou machucar você Hinata, independente da sua escolha.

·         Você não, mas eles sim. – digo entendendo o que ele quis dizer, ele não me machucaria, mas o cara que me enforcou no beco, poderia muito bem terminar o trabalho – eu não vou falar nada, agora será que posso ir embora?

·         Hoje você dormi aqui, você disse que dormiria na casa da sua amiga, vai dormir aqui hoje e amanhã voltamos como e nada tivesse acontecido.

·         Prefiro ir pra casa.

·         E eu preferia que você não tivesse visto o que aconteceu no beco, mas nem tudo é como queremos, pode ficar com o quarto, eu fico no sofá.

·         Tudo bem, mas saiba que assim que eu acordar, vou embora.

Autora Pov’s on:

Em algum outro lugar estava ocorrendo uma reunião, todos os que forneciam ou faziam parte da Máfia[AO1]  Uchiha estavam presentes.

·         Chamei vocês aqui por que todos vocês são uns incompetentes, já faz semanas que coloquei vocês atras do dispositivo e nada, se não fosse pelo meu filho, eu não teria o dispositivo em minhas mãos.

·         Então o senhor já está com ele? – pergunta um de seus subordinados

·         Não idiota, Shisui não pode tirar o pen drive das mãos da Akatsuki por enquanto e não é mal que fique com eles, por enquanto. – diz ele pensativo – por enquanto voltem as suas respectivas missões – diz ele se levantando, dando por encerrada a reunião fazendo com que os projetores desligassem e as pessoas ali “presentes” sumissem juntamente ao fim de transmissão

Madara saiu da sala de reunião que havia em sua enorme mansão e foi até o quarto de seu afilhado.

·         Não sabe bater? – pergunta ele enquanto jogava vídeo game

·         Vim chamar você para jantarmos.

·         Peça pra trazer no quarto, eu não vou descer.

·         Sabe que as coisas não funcionam assim, querido afilhado, eu tenho sido muito compreensivo com você, mesmo depois do que você fez, eu não vou fazer nada por enquanto, até por que o seu primo está ai, ele quer te ver.

·         Peça a ele pra subir, eu não estou afim de descer, estou cansado meu dia foi exaustivo.

·         Me esqueci que hoje foi dia de prova, como foi?

·         Não aja como se importasse com o minha educação, além disso, você tem todos os funcionários da escola na sua mão, aposto que sabe como eu fui. – diz ele se levantando, desligando o console e passando pelo padrinho indo até a sala de estar onde sabia que seu primo estaria – Shisui, a quanto tempo.

·         Faz a penas dois anos que não nos vemos Sasuke, como tem passado?

P.O.V Hanabi

Minha vida depois da morte da minha mãe se resumi a apenas três coisas, drogas, bebidas e sexo.

Meu pai não estava nem ai pra mim e pra minha irmã, e por falar nela, ela ficava se lamentando em seu quarto com a porta trancada, eu me preocupava com ela, mas não procurava demonstrar.

·         Pra onde vai? – pergunto a Shisui que estava arrumado e pegando o que parecia ser o passaporte

·         Vou viajar, uma viajem rápida não se preocupe, eu volto mais rápido do que imagina.

·         Não estou preocupada, já vai tarde.

·         Eu sei que vai sentir saudades – diz ele se aproximando

·         Nem um pouco, agora, será que pode me deixar na casa de uma amiga?

·         Que amiga?

·         Ela está dando uma festa e me convidou. – digo dando de ombros

·         E você vai assim? – pergunta ele analisando minha roupa, eu estava vestindo um mini vestido verde com meias 3\4 e botas

·         Vou. – digo – alguma objeção?

·         Não, nenhuma, só pra saber, vamos eu vou te deixar na casa dessa tal amiga.

Saímos de casa e fomos para o carro, chegamos lá e a festa já estava rolando.

·         Valeu. – digo ameaçando sair do carro, mas ele me puxa de volta

·         Não vai nem me dar um beijo de despedida?

·         Não acho que esteja merecendo.

·         Eu volto antes mesmo do que imagina, apenas dois dias, eu juro.

·         E pra onde vai?

·         Meu pai precisa de mim.

·         E aonde ele mora para que precise de passaporte?

·         Vai me beijar ou não? – pergunta ele se aproximando

·         Me pergunte quando voltar. – digo saindo do carro

A festa até que havia sido divertida, quer dizer, para quem não estava pensando em outra coisa como eu estava, não era nem cinco da manhã e eu já havia ido para o quarto da minha amiga onde logo dormi.

P.O.V Itachi

Hinata nem tentou alguma aproximação, ela resolveu ir para o quarto e dormir, ela literalmente me deixou no sofá.

Pela manhã quando acordei, ouvi barulhos na cozinha, ela provavelmente já estava acordada.

Me dirigi até a cozinha e ela estava lá, sentada enquanto mastigava algo.

·         Achei que fosse embora assim que acordasse. – digo me dirigindo ao armário e pegando o cereal

·         Mudei de ideia, estava com fome. – diz ela dando de ombros

·         Isso não é novidade. – digo me sentando na mesa

·         Como você entrou nisso? Na Akatsuki?

·         Meu irmão morreu.

·         Não sabia que tinha um irmão, esquece eu não sei nada sobre você

·         Quando meus pais escolheram um lado, Madara resolveu matar todos que estavam junto com meu pai, isso incluiu a mim e meu irmão.

·         E como você não morreu?

·         Acontece que naquela noite, eu resolvi voltar mais tarde da casa de um amigo, só cheguei a tempo de ver a casa pegar fogo, quando a polícia chegou identificaram dois corpos como sendo dois meus pais, o corpo do meu irmão estava tão queimado que não conseguiram identificar pela arcada dentaria, mas eu não precisava da confirmação do legista para saber.

·         E ele não foi atras de você, quero dizer, o Madara?

·         Sim, ele veio, mas Shisui me encontrou antes.

·         Vocês tem traços parecidos, são parentes?

·         Ele é meu primo, único filho de Madara, o que foi um grande golpe pra ele quando Shisui se rebelou, fugimos e construímos a Akatsuki, todos os membros tiveram ou tem algum assunto pendente com algum mafioso, ajudamos uns aos outros.

·         E você tem algo contra meu pai. – conclui ela

·         E contra o meu tio, quando eu conseguir me vingar dele, tirar tudo que ele tem, eu vou finalmente ficar em paz.

·         Acha que vingança vai te trazer paz?

·         Talvez não me traga paz espiritual, mas pode ter certeza que vai me trazer paz terrena.

Depois daquilo comemos em silencio, Hinata terminou de comer e se retirou para lavar a louça, ou pelo menos o que ela tinha usado, por que as minha coisas ela deixou na mesa, também não liguei pra isso e fui checar o celular, havia uma mensagem de Shisui dizendo que iria resolver uns assuntos do qual deveria resolver sozinho, por isso ficaria fora por uns dois dias.

E eu não queria, eu juro que não queria acreditar no que eu pensava ser esses assuntos.