História Máfia Uchiha (Obito x leitora) - Longe de casa

Kakashi pov's on:

Era mais um dia cansativo, no dia anterior havia ficado de guarda da s/n e novamente eu me responsabilizei por cuidar dela. Vi quando Obito chegou e entrou na casa dela, fiquei preocupado mas não podia interferir no plano. Houve bastante silêncio até que eu fiquei impaciente pensando nas barbaridades que Obito poderia está fazendo com ela e bati em sua porta. Ela pareceu nervosa quando me viu e tive que entrar na casa dela a força, inventei uma desculpa para ficar ali e ouvi a voz do maldito falando sobre o pau dele. Cerrei os punhos irritado, s/n não merecia aquilo e se eu fosse até ele eu iria soca-lo com força mas isso só poderia fazer tudo ir por água abaixo. Espero que ela não esteja realmente apaixonada por esse canalha. Ela ficou tão envergonhada que virou as costas para mim tapando o rosto, a oportunidade perfeito para eu colocar o gravador atrás de um porta-retrato ali na sala, eu queria falar mais alguma coisa mas logo sai fechando a porta. Fui até a porta de Minato e bati baixo até que a porta foi aberta por Naruto. 

–Ah! Oi Naruto... Seu pai está aí?

–Kakashi-sensei! Só um segundo, ele disse que já está vindo.

Logo ouvi a voz de Sasuke atrás dele e o mesmo arregalou levemente os olhos quando me viu.

–Quer carona para ir até a delegacia?– perguntei e o mesmo suspirou aliviado.

–Sim. Mas o que você está fazendo aqui?

Antes que eu pudesse responder, Minato saiu do quarto e veio até mim ficando no lado de Naruto.

–Desculpa a demora. Ela está bem? – ele se referia a s/n

–Queria dizer que sim – abaixei o olhar –Ele está aí. É a sua vez de vigiar ela certo? 

–Claro, claro. 

Chamei Sasuke com os dedos e mesmo veio colocando a sua bolsa nas costas e dando um beijo em Naruto ao passar pelo mesmo deixando o Uzumaki vermelho e Minato sem jeito. Desci de elevador com Sasuke e entramos no meu carro, logo dei partida no carro enquanto observava o moreno tranquilo como sempre.

–Obito falou algo suspeito em casa? – perguntei sem tirar os olhos da estrada.

–Não. Mas Itachi está no comando da casa agora que Madara viajou e...

–Sabe que não precisa esconder nada de nós, não é? Estamos dependendo de você e da s/n para derrubar os que querem destruir a paz.

–Não precisa falar isso! Eu sei! Aliás... Não fala para o Naruto mas ontem eu tive que deitar com o Deidara novamente. – falou em um suspiro – O único jeito de fazer ele não contar a ninguém sobre minha ajuda na polícia. 

–Tem certeza que ele não fala a ninguém?

–Sim. Ele não tem saída.

Chegamos na delegacia e Sasuke cobriu seu rosto para entrar na lá. Fomos direto para a sala de Hashirama e lá todos os investidores nós esperávamos como sempre. 

–Sasuke? – Tobirama o chamou enquanto cruzava os braços atento para tudo que o menor falasse – Nos atualize sobre as coisas na mansão.

–Primeiro, Madara vai voltar daqui a cinco dias. Segundo, Itachi está no comando da casa e infelizmente terei que passar mais tempo lá. Minha mãe quer que Itachi me ensine coisas novas sobre a família. E ainda não tenho informações sobre as compras e vendas de Madara, só que ontem de manhã eu vi Itachi mexendo no notebook dele e vi algumas fotos de crianças indianas. Sei que as crianças passam por algum tipo de avaliação pelos maiores para depois serem vendidas.

–Não tem como acessar o notebook de seu irmão? 

Sasuke negou com a cabeça e continuou a nós contar apenas tudo aquilo que tinha aceso sobre os negócios da máfia. Ele havia se oferecido a dá informações sobre os Uchihas desde que Naruto quase foi assassinado pelo pai dele que era contra o namoro deles dois. O dia foi de muito trabalho e mal tive tempo de comer algo, de vez enquanto eu ia até a sala de áudio ouvir as conversas de Obito e s/n mas até agora só escutávamos gemidos de sexo até que ouvimos falarem sobre uma festa e me lembrei da que uma de minhas alunas iria fazer para comemorar sua formatura. Pedi as informações com Sasuke e logo sai ao dá a hora da festa, estacionei em um local escuro perto da casa de Sakura até que vi Obito e s/n chegarem. Ela está linda... Sorri sem querer mas logo retomei minha posição para ficar atento. Meia hora depois, vi s/n saí dali chorando, logo corri até ela chamando a atenção dela:

–Ah! Oi s/n! Que coincidênc-aconteceu algo?

–Kakashi... – a mesma me abraçou repentinamente – me tira daqui... Por favor...

–Claro. Meu carro está ali, venha! 

Entramos no carro e fiz o que ela pediu, dirigir para bem longe dali. Durante o caminho a gente não falou nada apenas um silêncio torturante dominou o ar. Me doía ver ela chorando naquela maneira, soluçando e com os olhos inchados. Estacionei em frente a uma praça pouco movimentada, com apenas algumas famílias passeando por ali e algumas barracas de comida no canto. Sentamos em um banco ali perto e me virei para ela perguntando calmamente:

–Oque aconteceu?

–foi ele – ela estava cabisbaixa ainda chorando – eu vi ele e a Sakura se pegando no quarto dela...

–Você viu eles...?

–eu estava conversando com um amigo e senti falta dos dois, eu procurei pela casa e vi que no quarto de Sakura os dois se beijavam e estavam prestes a...

–Eles falaram algo quando te viram?

–Sakura não... – s/n encostou a cabeça em meu ombro – Já Obito me agarrou pelo braço mas me soltei e sai correndo...

–Ei! Não chore princesa – limpei as lágrimas dela com o polegar – ele não vale suas lágrimas... Você sabe que você é especial. Principalmente para mim.

–Kakashi... Eu... – ela olhou para mim e deu um sorriso fraco.

–Você é linda.

–Você também é lindo. Meu herói.

Tirei minha máscara e dei um suave beijo em seus lábios. Ela retribuiu sorrindo entre um beijo e outro me fazendo sonhar acordado. 

–Está com fome?

Ela concordou com a cabeça e nos levantamos igual até uma das barraquinhas de comida de mãos dadas.

–Me dê dois, por favor!

Logo o atendente começou a preparar os dois hot dog. Enquanto isso, dei um sorriso discreto ao sentir o calor da mão de s/n na minha, nós conectando, me deixando feliz. 

–Aqui! Um para você e um para sua namorada – falou o atendente entregando o hot dog para cada um de nós dois. Nós dois estávamos corados e sem jeito de reagir depois daquilo.

–N-Não somos namorados!

–Ah! Que isso? Um casal bonito como vocês dois não precisam esconder o amor de vocês. 

Dei um leve riso e voltamos a sentar no banco que estávamos antes. Depois de comer eu e s/n fomos até uma pontezinha que atravessava um pequeno riacho ali perto. Observando a lua refletida nas calmas água que passava por alí. O vento estava frio então coloquei minha jaqueta em s/n e a mesma agradeceu com um belo sorriso.

–s/n? – chamei calmamente 

– Só um segundo – Ela tirou o celular da mesma da bolsa hoje jogando com toda a força no riacho ali em baixo – VAI SE FUDER OBITO! –arregalei os olhos e ela riu para mim suspirando e calma aumente falou– pode falar.

–Wow! Porque fez isso?

–Lembrei que aquele desgraçado grampeou meu celular. 

–Se dissesse antes poderiamos rackear para onde suas ligações estavam sendo ouvidas.

–Merda... D-Desculpa Kakashi!

–Tudo bem! Só me fala se algo assim estiver acontecendo de novo...

–Okay... Fala oque queria dizer antes.

–Não era nada – coloquei a mão no bolso e sorri levemente – Quer ir para casa ou quer dormir em outro lugar?

–Em casa mesmo sabendo que...– ela desviou o olhar e parou de falar

–Que...?

–Nada também! Vamos?

–Claro princesa!

Voltamos para o carro e fomos para o nosso apartamento. Chegamos lá, entramos no elevador e com um toque carinhoso em seu rosto comecei a beija-la. Eu nunca iria esquecer  o sabor de sua boca e como aquela mulher me fazia suspirar enquanto pensava nela. Quando as portas se abriram andamos pelo corredor silencioso de nosso andar até chegar na porta da casa de s/n. Ela se virou para a porta e tirou a chave da sua bolsa, encaixou a chave na fechadura e mecheu levemente a mão, foi quando eu percebi que sua pele empalideceu repentinamente. 

–Não está conseguindo abrir a porta?

Ela negou com a cabeça.

–Ele está aqui... – falou em um sussurro.

–Obito? – perguntei baixo.

–s-sim...

Coloquei a mão na cintura segurando a arma que estava escondendo todo esse tempo. Pedi para que s/n se afastasse da porta e a mesma obedeceu ficando atrás de mim. Não tirei a arma da cintura mas estava segurando firme até que girei a maçaneta e percebi que a porta já estava aberta antes mesmo de s/n colocar a chave. Lentamente fui abrindo a porta e mesmo com pouca iluminação vi o desgraçado que estava tornando a vida de minha garota em um inferno.

Continua...