@MagconTour Enquanto isso nos bastidores da Magcon... O que esperar para essa noite? #MagconEmWashington
@CameronDallas, @HannahCollins, @NashGrier, @MatthewEspinosa, @CarterReynolds, @MahoganyLox, @AaronCarpenter, @ShawnMendes, @JackJ, @JackGilinsky, @TaylorCaniff + 1.685.698 mil curtidas.
@HilaryGrier FINALMENTE CHEGOU O GRANDE DIA, É HOJE QUE EU BEIJO O NASH
@LuaDoCam Meu neném pisando no mesmo território que eu, não tô nada bem... Até esqueci que ele não tá na foto
@WeLoveEspinosa MATT MEU AMOR
@ILoveMagconTour Eu amo vocês
@EuAmoUnicórnios Tão normais quanto eu que gosto de uva passa no natal
@INeedMagconTour Senti falta de dois serzinhos na foto, onde estão meus bebês? @HannahCollins @CameronDallas
Era noite e agora faltavam poucas horas para o início declarado da turnê. Estávamos nos bastidores cuidando dos últimos detalhes para que tudo desse certo. Nesse momento eu terminava de amarrar o cadarço do vans preto que havia escolhido para aquela noite, ele combinava perfeitamente com o macacão jeans curto de mesmo tom e com um cropped branco de manga longa sugeridos por Lisa. Por fim, meu cabelo caia até a altura da cintura em uma trança cascata. Em meu pescoço exibia ao lado do meu colar um crachá da Magcon com meu nome e a menção de que eu era a estrela daquela noite.
Era incrível.
— Ansiosa? — Jackson se aproximou sorridente.
Até ele não havia escapado do senso crítico da nossa consultora de imagem, já que ela o proibiu de vestir o velho all star surrado que estava sendo substituído por um branco e limpo.
—Um pouquinho. — Sorri.
Ele me abraçou.
— Tenho certeza que vai dar tudo certo Naninha, você já brilha naturalmente, por isso apenas seja você mesma. — Aconselhou.
Em seguida ele beijou minha testa e saiu para atender a voz que o chamava, que eu reconheci ser a do Gilinsky. Observei ambos enquanto conversavam até ser despertada por um forte abraço.
Retribui, sentindo o perfume inebriante de Cameron Dallas. Era inconfundível.
— Desculpe, eu precisava de um abraço. De uma hora para outro o nervosismo bateu. — Se afastou.
Estar apaixonada consegue ser o misto mais louco de emoções que você vai experimentar na vida, enquanto meu coração quase saltava pela boca, minhas mãos tremiam e senti que uma gota de suor iria cair pela minha testa eu tentava disfarçar da melhor forma possível uma paz que desde aquela noite de natal não existia em mim.
— Sem problemas! É legal saber que de alguma forma, eu transmito confiança para você. — Disse.
— Você nem sabe o quanto. — Sorriu.
— FINALMENTE EU TE ACHEI, GAROTA VOCÊ QUER ME MATAR? — Taylor se aproximou de nós, gritando. De certa forma eu me sentia agradecida, já que não sabia como continuar a conversa anterior. — Atrapalhei alguma coisa?
— Claro que não, eu só estava pedindo uns conselhos para a Hannah. — Cameron deu mais um passo para trás, coçando o cabelo.
— Que tipo de conselhos? Por acaso você já esteve em um palco antes e está escondendo isso de nós? — Ele me encarou. — Não quer dividir os conselhos com seus amigos e o Cameron te subornou, é isso?
Ri nervosamente, esperando que Cameron consertasse aquilo já que ele havia se negado a falar a verdade, mas nesse momento ele discutia algo com Bart que havia se aproximado.
— O que você estava dizendo mesmo, que iria me matar? — Disse, simplesmente.
— Ah sim, mas ao contrário, você vai me matar.
— Eu nunca pensei em fazer isso, a não ser que você tenha mexido no meu celular ou comido meu hambúrguer, nesse caso vou precisar pensar. — Coloquei as mãos na cintura, rindo.
— Morrer por roubar sua comida, isso parece digno para mim. — Deu de ombros.
— Para mim também. — Conclui. — Mas espero não precisar sujar minhas mãos com seu sangue.
— Não vou te dar esse prazer... — Ele disse. Mostrei a língua.
— Alguém disse prazer? — Nash aproximou-se com uma expressão engraçada.
— A Hannah como sempre, será que ela só pensa nisso? — Taylor revirou os olhos e Cameron me encarou rindo. — Ainda por cima fica mostrando a língua, será que ela não sabe que não se pode fazer isso para qualquer um?
Senti minhas bochechas esquentarem. Nesse momento, até Bart me encarava discretamente.
— O QUE? Não é nada disso que... Ah mas que droga, qual o problema de vocês comigo?
— Nós te amamos! — Nash me abraçou de lado.
— Sei. — Resmunguei, mas ainda sim retribui o abraço porque ele estava cheirando muito bem.
— Entramos em cinco minutos pessoal! — Bart avisou e quase que instantaneamente o caos se instalou nos bastidores.
— Eu quase esqueci, preciso que me ajude a encontrar minha bandana que você por sinal pegou e não devolveu. — Taylor cruzou os braços.
— Você tem 500 bandanas e a propósito está usando uma agora mesmo, então porque precisa daquela?
— Porque ela é minha bandana da sorte, você usa esse colar de borboleta sempre e eu não falo nada. — Revirou os olhos. — Ei a bandana é minha, não sei por que estou pedindo por favor para você, vamos logo. — Ele puxou minha mão, me tirando dos braços do Nash.
— Você é tão Taylor ás vezes.
— Que?
— Idiota!
— Meu nome agora virou adjetivo?
— Ficou ótimo não acha? E poderíamos começar a usar Hannah para as coisas boas, como por exemplo, você está tão Hannah hoje, tipo, tão maravilhosamente linda sabe? Algo assim. — Disse, naturalmente.
— Convencida. — Riu. — Mas me diz, qual é a da borboleta no pescoço? Eu já disse o que as bandanas são para mim.
— Eu ganhei da minha mãe quando criei o vine. Eu comecei a sofrer bullying na escola por causa dos vídeos que postava lá e ela me deu o colar para representar que eu era como uma borboleta e estava exercendo a minha liberdade por mais duro que isso fosse ser, além disso, a borboleta é o símbolo máximo da metamorfose ou mudança de vida, que era o que eu estava fazendo quando vim para Carolina do Norte e de alguma forma ela disse que o colar me lembraria de que por mais difícil que fosse essa fase eu iria superar.
— Uou, isso é tão profundo. Você deveria escrever um livro.
Dei um tapa em seu braço.
— Ah qual é, eu aqui empenhada em revelar algo legal para você e recebo isso em troca?
— Eu estou falando sério, porque ninguém me leva a sério quando eu estou falando sério? — Disse rapidamente o que gerou certa confusão, gargalhamos.
— Simples, porque você nunca fala sério.
— Mas desta vez é bem real. Deve ter sido uma barra aguentar tantas mudanças de uma vez, morar em um novo país, enfrentar bullying no colégio e ainda sim ser inspiração para os outros. — Sorriu.
— De alguma forma eu sabia que teria que me mudar do Brasil, mas realmente não pensei que seria tão difícil... Mas passou! — Sorri.
— O que vocês estão fazendo aqui, vamos começar em dois minutos! — Uma mulher desconhecida gritava em nossos ouvidos, em seguida ela puxou nossas mãos e arrastou para perto dos demais.
— Eu preciso da minha ban...
— Essa aqui? — Bart segurou o tecido vermelho em suas mãos, Taylor segurou agradecido e finalmente os minutos finais haviam chegado, fizemos uma oração e finalmente, tudo começou.
Todas as luzes do palco estavam apagadas a única parte iluminada era o telão que exibia o nome Magcon Tour. Todos os presentes gritavam ansiosos para a nossa entrada, mas antes um dos dirigentes do local veio até os bastidores com um microfone para que pudéssemos falar algo para animar a plateia.
Cameron foi o primeiro e ele não precisou falar nada mais que olá para os gritos eclodirem pelo local. Os meninos disseram algo em seguida e antes que chegasse até mim o homem resolveu brincar com os fãs.
— Então é isso, vamos receber os mem...
— NÃO!! — Gritaram.
—O que houve?
— FALTOU A HANNAH!
— Hannah? Essa baixinha aqui também faz parte da Magcon?
Os meninos começaram a rir. Revirei os olhos.
— SIM!! — Disseram.
— Então está bem, se vocês dizem... — Ele me entregou o microfone.
— Olá Washington... É um pra... — Nash me encarou. — É muito bom estar aqui. — Corrigi, escutando inúmeros gritos em seguida. — Fico feliz que não tenham esquecido de mim, obrigada de verdade. — Gargalhei.
Eles gritaram ainda mais.
Devolvi o microfone ao dirigente e em seguida ele gritou o nome de cada membro para que entrássemos no palco nessa sequência.
Fomos acompanhados de um jogo de luzes coloridas, música eletrônica e gritos efervescentes. O objetivo era divertir a galera por isso eu pulava no palco cada vez mais alto chamando-os para que fizessem o mesmo. A energia era incrível o que reforçava o calor e aceleravam as batidas do meu coração. De alguma forma eu sentia que aquele era o meu lugar e tudo parecia ter valido a pena.
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