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História Magnífica Noiva - O plano das empregadas... com Erza


Escrita por: aegel

Notas do Autor


Perdão pela demora de uma semana, estou escrevendo o final de outra fic e não tive tempo para escrever essa, de qualquer modo, boa leitura!

Capítulo 6 - O plano das empregadas... com Erza


— ...Tem certeza que não é muito extremo? — indagou Levy baixinho com certa insegurança. As orbes de Erza brilharam em confiança, dando um joinha felicitado que mostrava muito suas intenções.

“Nada se cria, tudo se copia”, foi o que Erza pensou assim que a inspiração veio à sua cabeça, não haveria nenhum problema se aprimorasse tudo para melhor… certo? Se não existissem outras cabeças para pensarem além, talvez as pessoas ainda morariam em cavernas ou cozinhariam em fogueiras acesas a base de pedra lascada. Foi o que concluiu com um sorriso de canto travesso nos lábios.

Era um pouco problemático, mas não teria problema nenhum se fingisse demência depois, uma boa causa. Na sua visão, o plano das empregadas foi tão raso, que mal faria se adicionasse um detalhe mais radical?

— Chame a nossa senhorita — ordenou, recebendo uma confirmação silenciosa da azulada. — Diga que ela tem que desocupar o quarto para que você possa fazer suas tarefas, mesmo que tenha que chamar Gajeel para arrastá-la para fora — explicou séria. — E depois, a leve para tomar um banho em uma das nossas fontes termais, mas lembre-se, é a fonte do lado oeste da mansão.

— C-Cruel… — murmurou, mas de fato, era uma verdade. Lucy nem se atrevia a dar um passo para o outro lado da porta, e Levy precisava cumprir as tarefas no qual foi contratada. — Entendido, Erza-sama.

Após ter saído, a ruiva cruzou os braços quanto fitava a paisagem da varanda de uma sala secreta no segundo andar, o sol se punha e as estrelas começavam a aparecer. A mansão de Natsu se situava no topo de uma montanha, então era uma visão privilegiada.

Desde que seu plano começou a ser executado, mostrou muita seriedade na escolha das ordens, além de casamenteira, continuava sendo a governanta da mansão, e arriscava dizer que era o que fazia de melhor: comandar. 




 

Lucy bufou de indignação enquanto removia as roupas e as repousava dobradas dentro do armário, estava em um vestiário ao lado de fontes termais com o teto coberto Estranhamente, a saída é do lado contrário do vestiário no lado perto das águas, achou um tanto esquisito ter que passar por um caminho para se trocar, mas não comentou nada, tinha um problema maior.

— Eu não quero tomar banho… — resmungou amarrando o cabelo em um coque alto. — Só que se eu não tomar, a Levy disse que vai chamar aquele moço de antes para me puxar à força. — Teve calafrios só de imaginar, passou até ter um certo medo de abrir armários depois daquilo.

Não que não goste de tomar banho, era o contrário, na verdade sempre gostou de cuidar de si mesma. Na sua cabeça, Natsu com certeza deve ter a pedido em casamento por conta da beleza que herdou de sua mãe, era assim com todos os homens que disseram ter se apaixonado por ela, conseguia ver nos olhos interesseiros de todos eles.

Pensando assim, supôs que se virasse uma mulher feia e mal cuidada, o youkai dragão deixaria de “amá-la”, e desse jeito voltaria para casa e veria Sting de novo, o único que foi diferente, ele nunca a olhou como um objeto de desejo.

— Bom… ele também nunca me olhou daquele outro jeito. — Lembrou-se de como ele se dirigia a Yukino, com os olhos azuis brilhantes e admirados, conseguia-se ver o reflexo do amor. Com a lembrança, abaixou a cabeça entristecida. — Como será que está na fazenda? Meu pai está sentindo falta de mim? A tia Anna? O Sting…?

Arregalou os olhos perplexos, se Lucy não estava mais lá, quem estaria fazendo as tarefas do dia a dia? Cuidar das vacas, alimentar os cavalos e as ovelhas...

— Será que… — Contorceu as sobrancelhas. — Não me trocariam pela Yukino, certo? A começar que ela está… grávida. Papai não faria isso. 

Balançou a cabeça e bagunçou os fios loiros, afastando todos os pensamentos ruins, foi o momento que ouviu o eco da porta das termas se abrir, se tocou o tempo que estava ali perdida em pensamentos. Provável que Levy tenha vindo para verificar se tinha algo errado.

Andou até a porta do vestiário totalmente nua, abrindo-a e colocando o pescoço para fora sem nem ter alguma confirmação de quem era.

— Desculpa Levy, já vou tomar b… — Parou de falar no instante em que viu a pessoa que tinha entrado, travando no lugar de olhos arregalados.

Natsu. Bem ali. À sua frente. E pior, por um triz pelado! Prestes a tirar a toalha branca das suas partes íntimas, a fitou curioso e com as sobrancelhas levemente arqueadas. 

Como se fosse automático — e algo que não conseguia evitar. — Lucy deslizou o olhar pelo corpo do rosado, observando o corpo bem trabalhado e o abdômen cheio de gominhos que já começava a suar por conta do vapor quente. Encarou o que escondia por debaixo da toalha, com a mão repousada ali e prestes a removê-la, o pouco que permitia ver eram os pelinhos róseos que desciam até a parte proibida com um volume perigoso.

Suas bochechas coraram violentamente, voltando ao vestiário e fechando a porta à toda velocidade 

— "O-o-o-o q-que foi isso?!" — indagou com o coração batendo a mil. O peito subia e descia com a respiração tão descompassada que a ouvia nítida.  

Ela permaneceu em silêncio, se recuperando da visão constrangedora que não sabia nem colocar em palavras. Era a primeira vez que chegava tão perto de ver um homem… pelado. E era ainda mais vergonhoso ter a consciência que passou segundos detalhando-o.

— "O que está pensando, Lucy?" — pensou corada. 

— Você estava aqui primeiro — Natsu foi o primeiro a dizer algo, calmo o suficiente para que faça a loira se perguntar se ele era são o suficiente para estar calmo em um momento daqueles. —, perdão, eu não sabia. — Escutou passos descalços que se afastavam cada vez mais, e após, tentativas de abrir a porta. — Oh, está trancado.

O quê? — Pegou a toalha e se cobriu, encostando as costas na parede. — C-Como?

— Parece que a porta foi trancada. — Tentou explicar melhor sendo direto. 

— "Ele não é de falar muito, né?" — estranhou — "Mas ontem parecia até mais soltinho sendo grosso daquela forma" — Estreitou os olhos, emburrada. 

Encarou a parede que os separava, quando se tocou, ele estava… triste? Se bem que tinha percebido suas feições baixas mais cedo, apesar das expressões calmas e controladas que disfarçavam muito bem. Mas por que ele ficaria entristecido? 

— Não trouxe roupas, então teremos que esperar até alguém abrir — comentou — Aquela é a única saída.

— É só quebrar a porta.

— É claro que não vou fazer isso. 

— Você veio sem roupas para cá? Só de toalhas?! — falou com o rosto corado. — Hunf… pervertido, é como imaginei. 

— O quê? — Natsu não entendeu. — É claro, esse é o MEU banheiro. Bem do lado do MEU quarto. 

— "Então a pervertida sou eu!" — Exclamou em pensamentos com um pequeno surto. — E-E-Eu também não sabia, afinal não conheço a casa.

— Entendo, não há problema nenhum caso queira usar este banheiro, você é bem-vinda onde quiser ir. — Lucy abraçou os joelhos enquanto ouvia a voz de Natsu do outro lado da parede fina.  — Só não pode reclamar se eu aparecer também. 

— Você é um pervertido! 

— Aé? — Riu com diversão. — Sou um pervertido por querer tomar banho?

— A empregada baixinha e de cabelos azuis me levou até aqui, não tinha como saber!

— “Baixinha”? A Levy? — disse. — Hmmm, todos que trabalham nesta casa a conhecem perfeitamente, ela sabe que é o banheiro do meu quarto.

— Sim, que estranho… 

Não demorou muito para entender que aquilo foi de propósito, mas apesar do momento constrangedor no qual quase viu as partes íntimas de um homem, estar na presença de Natsu não é tão desagradável como imaginou. Ele é um homem certamente calmo e controlado, e para alguém como ela que internamente dava pequenos surtos de vez em quando, era um fio de conforto para si.

Natsu não passava a impressão de ser uma pessoa ruim, como seu pai disse, as empregadas até riram dela quando contou sobre. Apesar da situação desagradável em que estava, imaginava se conseguiria engolir que aquilo tudo era um mal entendido. 

— Ninguém te apresentou a casa?

— Só conheço o meu quarto — falou. — E o jardim bonito em frente dele…

— Entendo, em breve você mudará de lá. 

— Natsu…sama. — O chamou em um tom triste, atendida por um "hum". — Eu não posso ir para casa? Estou com saudades dela.

Natsu torceu as sobrancelhas ficando cabisbaixo, falando daquele jeito era como se fosse um monstro, o que de fato é a última coisa que queria ser para Lucy. Não queria a obrigar a se casar consigo ou que sentisse algo à força. Na verdade, até chegou a pensar que fizesse ela se apaixonar por ele naturalmente, as coisas poderiam dar certo, mas seu coração era de outro homem. 

Ele suspirou com desânimo, deveria ter pensado melhor, Lucy não amaria um homem como ele, um youkai que foi rejeitado até pelo próprio irmão.

Se continuasse assim, teria que arranjar um jeito de fazê-la voltar para casa, ao menos até Ignia esquecê-la, assim, voltaria a observar a loira de longe, como sempre.

— Para você é só Natsu — disse. — Desculpe, no momento não posso te levar para casa, caso contrário, ele irá…

— Natsu-sama! Lucy-sama! Vocês estão aí? — Foi interrompido pela batida apressada na porta, cortando os pensamentos da loira e dando-lhe ansiedade para o que viria em seguida.

— Ele quem? — Levantou-se, vestindo uma toalha no tempo que as batidas continuavam. — Irá o quê? 

— Conversamos depois.

— Meu senhor, mil perdões! — Escutou a voz de Levy. — A porta acabou travando, vocês estão bem?

 

 

 

 



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