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História Mais Do Que Irmãos - Caixinha de música


Escrita por: MrPotterJackson

Notas do Autor


Hoje a chuva me deixou um pouco menos triste do que eu costumo ser. Uma coisa que eu sei, e que vocês também devem saber, é que o Spirit, o Nyah, e qualquer outro site de compartilhamento de fanfics, não passa de um posso muito profundo de tristeza onde várias pessoas tristes escrevem para se distrair de sua tristeza. E isso, é uma triste verdade. Mas, de qualquer jeito, a vida continua. Infelizmente.

Leiam ouvindo a música "Love Hurts". Eu recomendo a cantada pela Joan Jett. Mas fica ao seu critério o cantor. Boa leitura.

Capítulo 27 - Caixinha de música


POV Narrador

Mais uma vez, voltamos ao subterrâneo da Cabana. Ford retirou a lona de cima da máquina, de um modo que havia ficado muito mais incrível em sua mente, mas na vida real, ele só a puxou o mais forte possível e derrubou alguns tubos de ensaio que estavam ali próximos. Os líquidos dentro dos tubos se misturaram e fizeram um buraco no chão, deixando sair uma fumaça verde.

-Ãããhh... me desculpem por isso. -disse ele, enquanto tentava se desvencilhar da lona que havia se enrolado em seus pés- Ficou muito mais legal na minha mente. Mas, de qualquer forma, essa é a máquina.- disse ele, apontando para uma estante alta, mas quase vazia, que estava em baixo da lona.

-Tá...-disse Mabel- Mas como é que uma estante vai nos ajudar a derrotar o Larry?

-Não é a estante! É o que está em cima dela.- ele apontou para um pequena caixa, na prateleira de cima e então ficou na ponta dos pés e pegou a caixa.

-Uma caixinha de música? -disse Dipper.

-Sim, mas não só uma caixinha de música. Veja, em minha pesquisa, descobri que o Bill, por exemplo, era feito de pura energia.

-Sim, ele já tinha dito isso.

-Mas, não uma energia comum. Energia cósmica. E, já que, segundo alguns escritos antigos que encontrei, o Larry tem a mesma composição básica do Bill, ele também é constituído de uma energia cósmica extremamente poderosa. Ele pode ser considerado um deus. Mas, essa caixinha vai nos ajudar. -Mabel e Dipper começaram a encarar Ford, com um ar de dúvida.

-Então, por que você colocou ela no alto da prateleira? – perguntou Mabel.

-Para causar essa expectativa. Funcionou, não foi? – os gêmeos continuaram a encarar seu tivô.

-Tá, mas- disse Dipper- o que essa coisa faz exatamente?

-É uma trava.

-Uma trava?

-Sim. -alguns segundos de silêncio.

-Uma trava do quê? -perguntou Mabel.

-Uma trava dimensional. Dentro dessa caixa, há um espaço infinitamente grande de, basicamente, nada. -mais alguns segundos de silêncio.

-Como assim?

-Simples. -Ford então puxou um quadro negro de algum lugar à sua esquerda. No quadro havia uma equação resolvida.

-Se observarem essa parte do quadro -disse ele apontando para um número de dezenove dígitos- poderão notar que, assim como o espaço-tempo, e toda a matéria do universo, nós somos feitos de energia e -os próximos quarenta e dois minutos foram uma explicação do por que o universo é, ao mesmo tempo, finito e infinito e, já que era os dois ao mesmo tempo, a lógica diz que o infinito poderia ser qualquer coisa. Tanto o universo em si, como uma caixinha de música. Junto desse monólogo, vinha uma série se pensamentos da Mabel, pensando “Pra quê eu fui abrir a minha boca... mas agora eu não posso interrompe-lo... e de onde será que ele tirou aquela lousa? Ela não estava ali antes... ele parece tão animado em explicar isso... olha, um grão de poeira... será que ele tem família?” e uma variedade de outros pensamentos fora de contexto.

-E é assim, meus caros, que essa simples caixa vai nos ajudar. -Mabel já estava quase dormindo, mas esfregou os olhos com as mãos e olhou diretamente para a caixa. Dipper, que havia prestado atenção em quase toda a palestra, disse:

-Então, o seu plano é colocar o Larry aí dentro e fechar a caixa pra sempre?

-Isso.

-Mas, como, exatamente?

-Também é bem simples. Já ouviram a história do gato de botas?

-Aquela que o gato desafia o ogro a virar um rato, e aí o gato engole ele? -disse Mabel.

-Exato. É isso que faremos.

-Desafiar o Larry a virar um rato e engolir ele depois? Acho que não vai funcionar.

-Não, não é isso! Foi só um exemplo.

-Então, o que nós temos que fazer é convencer um demônio super poderoso a entrar em uma caixinha de música?

-Basicamente. Mas, aí é que está o problema. Como? -outros curtos segundos de silêncio.

-Alguém poderia fazer um acordo com ele, e desafia-lo a entrar na caixa. -sugeriu Mabel.

-Não, não é uma boa idéia. Não acho que qualquer pessoa com pelo menos metade do cérebro no lugar seria idiota o suficiente pra faze uma burrice dessas. -mais alguns segundos de silêncio.

-Já sei! -disse Dipper- O que vamos fazer é o seguinte... -então revelou sua idéia à seu tivô e sua irmã.

~~~~~~Dois dias depois~~~~~

POV Pacífica

As buscas se iniciaram assim que cheguei em casa, depois que o Larry foi embora, dois dias atrás. Contratei o máximo de homens que eu pude pra achar aquela maldita estátua. O que o Larry queria com ela, eu não sabia e nem me importava, contanto que eu tivesse o Dipper pra mim. A demora estava me matando... Um bando incompetentes! Eu estava andando de um lado para o outro no meu quarto, esperando a ligação de algum dos meus empregados, dizendo que tinham achado a estátua. Então, lá pelas duas horas, o celular tocou:

"Space unicorn; Soaring through the stars; Delivering the rainbows all around the world; Space unicorn; Shining in the night; Smiles and hugs forever; All around the world;" "Que irônico..." pensei, sorrindo de canto.

Peguei o celular e atendi:

-Alô? Desculpe a demora para atender. Eu estava esperando a parte do toque que eu gosto.

-"Alô? Madame Pacífica?"

-Sim.

-"Encontramos."

-Finalmente! Já estou chegando. Me passe a localização.

-"Estou enviando."

Uma mensagem chegou. Era a localização da estátua na floresta. Em menos de dez minutos, eu já estava no meio da floresta, seguindo a localização da estátua.

POV Gideão

Aquela maldita estátua não estava em lugar nenhum! Eu já tinha procurado em todos os lugares possíveis, mas eu simplesmente não conseguia achar! Depois de dois dias de procura, eu já estava ficando desanimado. Principalmente por que desde que eu comecei a procurar, tudo o que tenho encontrado é uma multidão de homens vestidos elegantemente de terno e gravata, no... meio... da... floresta. Nenhum deles, é claro, quis me dizer quem eram e o que estavam fazendo, mas eu simplesmente os ignorei e continuei a procurar. Várias horas de frustração e de ataques de criaturas mágicas depois, eu me sentei pra descansar um pouco. Em baixo de uma árvore, adormeci. Algum tempo depois, acordei de um salto, quando um pássaro caiu na minha cabeça. Não entendi no começo, mas depois, notei que o pássaro havia adormecido em pleno voo. Isso não era normal. Olhei ao meu redor. Tudo o que eu vi, foi uma variedade de animais. Todos em um profundo sono. Quando dei por mim, reparei que eu também estava quase caindo de sono. Havia alguma coisa ali perto. Olhei em volta de novo. Nada. Continuei a olhar em volta. Olhei e olhei, mas é difícil se concentrar quando seus olhos estão quase caindo de tanto sono. Estava quase desistindo e admitindo que tudo era só uma enorme coincidência, quando, muito bem escondida atrás de um arbusto, eu vi. A Estátua. Me aproximei e arranquei o arbusto do chão. Ela estava coberta de musgo, com várias rachaduras e já havia algumas pequenas raízes do arbusto tentando puxa-la para de baixo da terra. A mão que costumava ficar esticada estava caída no chão. Provavelmente por ação da chuva e do vento, ou talvez de algum animal.

-Então você está aí... conheci o seu irmão... odiei ele... quase tanto quanto te odeio. -peguei uma pedra no chão e comecei a desenhar o símbolo do Larry no chão, quando, de repente, eu fui nocauteado.


Notas Finais


Por favor, quando um cap demora muito pra sair, que nem foi esse, não se esqueçam de mim. As férias estão chegando e com elas vem uma coisa que eu não tenho há muito tempo: tempo livre. Compartilhem e comentem por favor.


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