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História Mais que Amigos - 3 - Eu quero a cascão


Escrita por: sorakasafada

Capítulo 3 - 3 - Eu quero a cascão


Fanfic / Fanfiction Mais que Amigos - 3 - Eu quero a cascão

Assim que cheguei do trabalho na segunda fui direto para o banheiro, precisava de uma ducha bem longa depois do dia estressante, eu ainda estava pensando no cascão, mas o trabalho ocupava muito tempo então o dia passou como um flash, agora que estou em casa novamente volto a pensar nele.

 

Penso no seu toque, na sua boca e penso em como ele deve foder bem, já me entreguei a esse desejo, o desejo de ter o cascão para mim, como bem mais que um amigo.

 

Deito na cama ao lado da cueca dele fico horas imaginando o que poderíamos estar fazendo e junto ao tesão veio uma sensação de vazio, eu estava sozinho em casa, queria estar com alguém queria estar com ele, tomei coragem e mandei uma menssagem.

 

"Ta ai cascão"

 

Ele estava online e respondeu na mesma hora.

 

"Fala careca manda a boa"

 

"Vem aqui em casa cara vamos beber e jogar uns games"

 

"Só se for agora, me dá 10 minutos que eu tô ai"

 

Meu coração disparou com aquela mensagem ele iria ficar aqui comigo, eu corri e aprontei tudo, coloquei as bebidas na geladeira, peguei alguns doces e alguns salgadinhos.

 

Arrumei a casa inteira, arrumei meu quarto deixei tudo perfeito para quando ele chegasse, eu estava muito contente, sentia meu corpo inteiro em transe fui pra sala esperar ele chegar, abri um pacote de salgadinhos e comecei a comer.

 

Me encostei na poltrona e fiquei delirando pensando no que podia acontecer aquela noite, quem sabe mais uma sequência de provocações, mordidas, tapas e tudo o que o cascão pudesse me proporcionar, eu estava totalmente excitado com a idéia dele vir passar a noite comigo, mesmo que ele não saiba que eu quero muito dar pra ele.

 

Enquanto eu pensava no cascão e em como o toque dele me deixava louco, dei uma olhada no relógio e já haviam se passado 40 minutos, eu estava preocupado com ele, será que já saiu, será que aconteceu alguma coisa, então mandei uma mensagem para ele.

 

"Já tá vindo, tá tudo bem ?"

 

A mensagem nem havia chegado ele não estava com sinal de internet, sim eu entrei em pânico, eu queria muito saber dele então liguei na casa dele e falei com a mãe dele.

 

-Ele já saiu já faz um tempo meu querido - a mãe dele respondeu.

 

Eu estava quase surtando porque meu amigo quase meu amante poderia estar por aí fazendo deus sabe o que, poderia estar muito bem comendo a cascuda já que os dois são namorados.

 

Droga, voltei a me se sentir um lixo, eu estava desejando meu melhor amigo e querendo talaricar uma amiga, me sentia péssimo com essa situação.

 

Esperei por mais um tempo na verdade por muito tempo, peguei uma garrafa de vodka e comecei a beber direto do bico, amargo descia rasgando e subia muito rápido pra cabeça em poucos goles eu já estava muito louco e querendo sair por aí pra procurar ele, mas o meu inconsciente me dizia para continuar na poltrona até que ele chegasse, nem que isso demorasse duas vidas.

 

Já passavam das duas da manhã, devia ser umas três para quatro horas, minha visão já estava meio embasada e eu estava morrendo de sono, então descidi que iria dormir, ele não viria, mandei somente mais uma mensagem antes de ir deitar.

 

"Já tô indo dormir cascão, você sabe que dá pra entrar pela porta do fundo, tá sempre aberta"

 

Que foi visualizada na hora, um fio de esperança cresceu em mim na hora, eu estava elétrico até o álcool começou a fazer menos efeito, acho que por conta da adrenalina, meu coração foi parar nos pés quando escutei a campainha tocar, ele veio, sabia que viria ele não me deixaria na mão, eu gostava dele e iria contar tudo o que aconteceu depois da festa.

 

Assim que abri a porta fui direto em direção a boca dele, senti o beijo nele novamente, senti seu toque e senti seu calor, ele retribuiu o beijo que durou alguns segundos a mais que o normal, mas tinha algo diferente um gosto diferente na sua boca, consegui identificar álcool o que era bem normal, mas algo me chamou a atenção maconha, o leve cheiro que eu amava no Titi, mas o cascão não fumava ele detestava então comecei a pensar comigo mesmo, todos nós podemos nos arrepender, mas ainda sim tinha algo mais diferente ainda, eu estava de olhos fechados queira que todos os meus sentidos sentissem o cascão, mas o meu sexto sentido me alertava para algo.

 

Foi então que ele parou de me beijar e veio chegando perto do meu pescoço, só ele sabia a sensibilidade do meu pescoço e eu amava essa ideia dele saber como me tocar, então ele falou no pé de meu ouvido.

 

-Se eu soubesse que você era uma puta safada já teria te comido - não era a voz do cascão era o Titi.

 

Na hora me soltei dos braços dele e recuei cai no sentado no chão, eu estava muito perdido com aquela situação, o que porra o Titi tava fazendo a essas horas em casa, antes que eu pudesse perguntei ele já disse.

 

-Vi a luz acessa e quis ver se você tinha alguma coisa aí pra me deixar mais chapado, até os mais fortes não tão me dando muita brisa - comecei a pensar comigo mesmo, como assim mais fortes o que ele tinha usado, pra mim ele só fumava maconha.

 

-Mas parece que eu cheguei na hora certa pois temos uma vadia sedenta por pau aqui - não gostava de ser tratado assim aliás eu estava na minha casa, ele estava na minha casa.

 

-Titi vai embora achei que fosse outla pessoa, você tá fedendo a bebida e a maconha, onde você tava cala você tá holível - e realmente estava

 

Eu ainda estava sentado no chão e ele em pé na minha frente até que, ele se abaixou e começou a engatinhar na minha direção, cada vez mais perto, parando somente quando já estava em cima de mim me segurando contra o chão pelos pulsos, Titi sempre foi o mais forte de todos nós o que dava vantagem pra ele, e eu estava bêbado o que dava mais vantagem ainda pra ele.

 

-Titi o que melda você usou ? - eu já estava vermelho de raiva e muito puto com ele.

 

-Cherei algo novo pra ficar mais doidão, e você está gostando pelo jeito, por que nem está tentando se soltar, reconheço uma puta quando vejo - eu já estava prestes a socar a cara dele, mas ele estava me pressionando cada vez mais forte contra o chão, toda vez que eu tentava me soltar ele me apertava mais forte.

 

-Me solta Titi agola - ele não estava me escutando - anda me solta calalho.

 

-Titi você tá me machucando me solta agola - ele parecia um louco e eu estava com raiva, mas mais que a raiva eu tinha medo, estava com medo dele.

 

-Eu sei que você quer isso sua vadia - eu estava prestes a chorar, ele estava muito perto agora, sentia o bafo de bebida e cheiro de maconha.

 

Parei de tentar me soltar e ele percebeu ainda fez questão de fazer um comentário hiper babaca, não que toda essa ação antes não fosse.

 

-Isso mesmo, já se entregou né vadiazinha - eu estava morrendo de raiva dele.

 

Assim que ele foi me beijar novamente vi que a mão dele se tornou mais frouxa e senti os pulsos livres, então decidi  continuar fingindo que estava de acordo com aquilo.

 

Quando ele já estava me envolvendo em outro beijo tirou a mão do meu pulso e colocou na minha cintura, era um beijo sem emoção um beijo de quem não deseja a pessoa, um beijo frio e seco.

 

Ele tirou a camisa e continuou me beijando, o corpo musculoso bem torneado e malhado, mas também era só aquilo que ele tinha a oferecer seu corpo, por que seu caráter estava sendo mostrado agora, o verdadeiro Titi.

 

Assim que pegou voltou a me beijar senti seus músculos ficando mais soltos, era minha deixa, dei uma joelhada no saco dele e senti sua dor, aliás deve ter doido pra caralho.

 

Nunca vi o Titi tão irritado, ele veio pra cima de pronto pro pra me quebrar, mas só conseguiu acertar um soco no lado esquerdo do meu rosto, então dei outro joelhada no saco dele, dessa vez mais forte.

 

Assim que dei a joelhada ele se contorceu de dor, eu tinha minha abertura para sair daquela situação horrível, em seguida dei um soco no rosto dele e o empurrei pra trás, caindo sentado do lado de fora da porta, corri para a porta e a tranquei, do lado de fora ele gritava dizendo.

 

-Eu vou te matar cebola sua puta, abre essa porta agora - eu não iria abrir, eu não sou idiota.

 

Ele ficou batendo na porta por uns 10 minutos até ir embora, subi pro meu quarto, estava com um hematoma no rosto e com os pulsos um pouco roxo.

 

Deitei na cama e me senti horrível, eu acabava de passar por uma situação constrangedora, mas acabou que eu me coloquei nela, por que fui beijar o Titi sem nem olhar quem estava na porta, burro, burro, burro.

 

Sim eu estava me culpando por isso, me sentia culpado por isso, eu só queria que aquele dia acabasse, e nunca mais queria ver o Titi.

 

Depois de alguns minutos na cama lamentando e me culpando pelo que aconteceu ouvi alguém batendo na porta, imaginei que fosse o Titi, não iria abrir pra ele, não queria nenhum tipo de contato com ele, foi então que eu ouvi a voz, a voz que me trazia calma.

 

-Careca tá acordado? - sim o cascão havia chegado, ele veio mesmo.

 

Desci as escadas correndo e fui abrir a porta pra ele, eu estava novamente elétrico, o efeito do álcool já havia passado eu estava bem e com vontade de vê-lo e senti-lo.

 

Fui com mais calma dessa vez, sem beijos antes de ver quem está na porta, mesmo sabendo que o cascão estava lá.

 

-Entla aí cala - eu estava vermelho e com vergonha por conta do hematoma no rosto.

 

-Cebola seu rosto ?



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