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Link conversa com Colosso em seu quarto.
— Colosso eu deveria ganhar o Oscar de melhor ator do ano. — Ele ri. — Você devia ter visto meu teatrinho com a Phoebe.
— Mas será que ela caiu? — pergunta o coelho. — A chata da Phoebe é muito esperta.
— Claro que caiu. — responde Link com convicção. — Você devia ver como ela ficou preocupada comigo e horrorizada pelo que o Max fez.
— Então você acha que...? — Colosso pergunta.
Link o interrompe: — Claro que sim, não dou amanhã mesmo para o namoro deles ter acabado. — Link sorri maliciosamente.
— Espero que seja isso mesmo. — O coelho também ri.
— Acho que Phoebe adorará uma visitinha minha amanhã a tarde pra ser consolada pelo fim do namoro. — Link fala ironicamente.
O coelho dá risada.
— É assim que conseguirei me aproximar dela aos poucos. — diz Link.
— Então amanhã você irá na casa dos Thundermans? — pergunta o coelho. — Preciso que traga uma coisa de lá pra mim.
— O que você quer? — Link revira o olho.
— O Animalizador! — responde Colosso.
— Pra que você quer isso? — Link arqueia a sobrancelha.
— Pra eu transformar seu pai num guaxinim. — o coelho responde irônico. — É pra eu me transformar em humano de volta seu burro.
— Hum... Não sei. — Link pensa. — Isso parece arriscado.
— Que nada. — responde Colosso. — É só você esperar o melhor momento que ninguém esteja por perto.
— Em que lugar ele está da casa? — pergunta Link.
— Está num compartimento na parede perto da escada, aquela que tem uns quadros. — explica Colosso. — É só você apertar os azulejos numa sequência formando um “L”.
— Tudo bem então. — consente Link. — E se eles perceberem que sumiu?
— Não vão! — responde Colosso. — No outro dia você devolve, nem vão dar conta.
Link senta em sua cama.
— Você está muito confiante com esse seu plano de voltar a ser vilão. — diz Link.
— Mas é claro que estou. — responde Colosso. — Depois de 20 anos sendo coelho está na hora deu voltar a ser um grande super-vilão.
— Boa sorte então coelhinho vilão. — Link debocha dele.
Link pega uma toalha e vai ao banheiro tomar banho.
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No outro dia...
O sinal acaba de bater e os alunos saem desesperados para o intervalo após a aula de geografia.
Phoebe estava guardando o material devagar. Passou amanhã inteira pensativa e nem prestou atenção na aula.
— Você está bem hoje Phoebe? — pergunta a Sra. Austin. — Você nem prestou atenção na aula.
— Estou com alguns problemas. — Phoebe suspira. — Me desculpe.
— Tudo bem. — A professora coloca sua mão no ombro dela. — Pense se você fosse a ONU como resolveria esse problema.
Phoebe faz cara de confusa, ficando sem entender. A professora pisca pra ela.
— Estou indo agora. — A professora pega suas coisas na mesa. — Fique bem.
A professora sai da sala.
Phoebe termina de guardar as coisas e se levanta da carteira quando se depara com Max na porta.
— Phoebe! — Ele corre até ela e a abraça.
Eles se separam. Phoebe não gosta muito do abraço dele.
— Eu perdi meu celular antes de ontem, ai acabei nem vindo ontem pra escola. — explica Max. — Foi tão difícil ficar 24 horas sem te ver.
Max tenta beijá-la só que ela se vira no momento.
— O que foi Phoebe? — Max se espanta. — Por que não quer me beijar?
Phoebe olha pra ele e pergunta em tom sério: — Por que você fez aquilo com o Link?
Max coloca a mão no rosto e suspiro.
— Aquele desgraçado foi fofocar... — reclama Max.
— Claro que foi. — Phoebe aumenta o tom. — Você quase matou ele Max!
— Ele mereceu Phoebe. — responde Max irritado. — Ele te contou o porquê eu fiz isso ou foi tão covarde que nem contou?
— Pra sua informação ele me contou sim. — Phoebe responde irônica. — Ele me contou essa história sem pé nem cabeça que segundo você ele tentou nos separar avisando pros nossos pais que estávamos transando em Metroburg.
— Não é história sem pé nem cabeça. — Max aumenta o tom. — Eu achei uma caixa de presentes com um bilhete falando sobre nós.
— E onde está essa caixa? — Phoebe cruza os braços e o encara. — Não tenho tempo pra mais uma das suas fantasias.
— Eu acabei jogando nele. — responde Max. — Droga devia ter guardado comigo e te mostrado.
— Essa caixa não existe e é mais uma história pra acusar o Link injustamente. — diz Phoebe muito brava. — Seu ciúme doentio está passando do limite.
— Ciúme doentio? — Max ri. — Você que é cega e não percebe que o Link ainda está apaixonado por você e tentou nos separar.
— Eu não sou cega e sei muito bem que o Link ainda gosta de mim, mas ele nunca faria isso. — responde Phoebe.
— Parabéns Phoebe. — Max bate palmas. — Parabéns por acreditar no Link e não em seu namorado.
— Parabéns Max. — Phoebe também bate palmas. — Parabéns por quase ter matado alguém por causa de um ciúme.
— Não exagere, aquela surra foi pouca. — responde Max. — Ele mereceu muito mais, e ninguém tem culpa que ele é fraco.
— Você é patético. — Phoebe olha com raiva. — Às vezes eu me pergunto se não têm mesmo ai dentro resquícios da sua fase do mal?
Max ri de nervoso.
— Você já percebeu que nunca confia em mim? — Max a olha firme. — Acho que no fundo você ainda não acredita que eu realmente mudei pro bem e dei minha palavra pra isso, como também não acredita que o Link tentou nos separar.
— Para de mudar de assunto Max. — Phoebe pede brava. — Você sabe que foi o Colosso que fez isso. Esquece essa história de Link.
— Sabe Phoebe eu cansei. — Max suspira e começa a andar pela sala. — Cansei de não confiar em mim e eu ter que lutar pelo nosso namoro sozinho.
— Pare de fazer drama Max. — Phoebe se irrita. — Eu sempre lutei pelo nosso namoro também, apesar de todos os problemas.
— Está vendo? É isso que eu quero dizer... — responde Max. — Que problemas? O único problema da nossa relação é o Link.
— O incesto é proibido Max, acorda! — Phoebe estala os dedos pra ele. — Quer problema maior?
— Isso pra mim nunca foi um problema. — Max a encara. — Sempre amei você e foda-se o que a sociedade pensa ou deixa de pensar.
— As coisas não são tão simples assim Max... — responde Phoebe.
— Sabe qual é seu problema Phoebe? — pergunta Max. — Seu problema é que você liga muito para o que os outros vão falar ou pensar de você.
— Ah é? E sabe qual é o seu? — pergunta Phoebe irônica. — O seu problema é o ciúme doentio que acabou com nosso namoro.
— Acabou? — pergunta Max.
— Sim, foi isso que você ouviu. — Phoebe suspira. — Está tudo acabado entre a gente Max.
Max segura as lágrimas ao ouvir aquilo.
— Ah então é assim que será? — pergunta Max segurando a dor no peito.
— Lamento Max, mas é melhor assim. — Phoebe deixa uma lágrima escorrer no rosto. — Nosso namoro não teria futuro mesmo. Pelo menos agora podemos ser felizes.
Max enxuga algumas lágrimas que já escapam dos olhos e que não foram contidas.
— Seja feliz então com o Link. — Max se vira em direção a porta.
Quase chegando à porta Max se vira e usa a telecinese para derrubar os livros de Phoebe que ela segurava nas mãos.
— Ah propósito, você mereceu isso. — Max abaixa a cabeça e sai da sala de aula.
Phoebe olha com muita raiva com ele e já querendo chorar novamente.
Ela então se abaixa para pegar os livros e logo Cherry entra na sala.
— Phoebe o que aconteceu? — pergunta Cherry preocupada. — Ouvi gritos aqui, achei que era o Bradford discutindo com os amigos imaginários dele.
Phoebe encosta o rosoto no ombro da amiga, que logo a abraça.
— Eu terminei com o Max. — diz Phoebe aos prantos.
— Ah Meus Deus não acredito. — Cherry fica chocada.
Ela começa a fazer carinha no cabelo da amiga.
— Põe pra fora. — pede Cherry.
Phoebe a olha com um cara estranha enquanto chora.
— Ops... Quis dizer pode desabafar. — responde Cherry sem graça.
Phoebe então começa a contar tudo para Cherry.
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Phoebe e Link estão conversando no quarto dela. Já era finalzinho de tarde.
— Obrigado por ter vindo aqui Link. — Phoebe segura nas mãos dele.
— Magina Phoebe, eu como amigo não te deixaria nessas horas. — responde Link sorrindo.
— Bom... A vida tem que seguir com ou sem Max, não é mesmo? — Phoebe se levanta.
— Com certeza. — responde Link sorrindo. — Você merece encontrar uma pessoa maravilhosa em sua vida.
Phoebe dá um beijo na bochecha dele e o abraça.
— Tenho que ir agora Phoebe. — diz Link indo até a porta. — Foi bom te ver essa tarde.
— Tudo bem Link, obrigado mesmo pela visita. — responde Phoebe. — Você quer que eu vou até a porta da sala com você?
— Magina, pode ficar ai descansando. — responde Link. — Até mais.
Link dá tchau pra ela e sai do quarto fechando a porta.
Quando ia pisar na escada se depara com Barb no corredor.
— Já está indo Link? — pergunta Barb.
— Já sim dona Barbara. — responde Link. — Tem alguém lá embaixo?
— Não tem não. — ela responde. — Hank e Chloe estão tirando uma soneca e eu estou ajudando Nora e Billy com a lição de casa antes de preparar o jantar, inclusive ia pedir um compasso pra Phoebe, o Billy achou que eram hashis que não funcionavam direito e jogou fora.
Link dá risada.
— Você quer que eu te acompanhe até a porta Link? — pergunta Barb.
— Não precisa dona Barbara. — responde Link. — Já sei bem o caminho.
Eles se despedem e Link desce as escadas até a sala.
Chegando lá Link vai até a parede dos quadros aperta os azulejos numa sequência formando “L” como havia dito Colosso. Nisso abre-se o compartimento na parede e Link pega o animalizador rapidamente.
Logo ele fecha o compartimento e sai lentamente da casa para não fazer barulho.
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— Vamos logo Link, use o animalizador em mim agora. — pede o coelho ansioso.
Link que está no seu quarto aponta o animalizador para o coelho que está em cima da cômoda.
— Ai vou eu. — anuncia Link.
Link lança o raio animalizador em Colosso, fazendo-o se transformar em coelho.
Colosso então pula da cômoda e comemora a forma humana.
— Não acredito que sou humano novamente. — Ele olha para a mãos. — Tenho dedos novamente.
Ele braça Link e depois pula de alegria por todo o quarto.
— Já chega não é Colosso? — diz Link.
— Desculpe a animação. — responde Colosso. — Já está na hora deu ir.
— Vai tentar achar a nova sede da Liga de Vilões? — pergunta Link curioso.
— Primeiro vou passar num lugar, depois vou ver isso. — responde Colosso. — Ah... Não se esqueça de devolver o animalizador para os Thundermans.
— Pode deixar Colosso. — responde Link. — Acho que irei sentir um pouco sua falta.
— Obrigado pela ajuda Link. — Colosso ri. — Nos vemos um dia na Liga de Vilões.
— Ei nunca serei um vilão. — Link fica irritado.
— Ah será sim. — Colosso ri. — Será um super vilão.
Link fica muito irritado ao ouvir aquilo e enrola seu braço elástico várias vezes em volta do corpo de Colosso e começa a apertá-lo.
— Já disse que não sou e nunca serei um super vilão. — diz Link bravo enquanto aperta com mais força Colosso.
— Tá legal... — Colosso fica sem ar. — Me solta... Me desculpe...
Link retira o braço de Colosso que fica aliviado.
— Olha você não é nem será um vilão, mas chega perto de uma jibóia. — Colosso diz enquanto recupera o ar.
— Até mais Colosso. — Link abre a janela de seu quarto.
— Até mais Link. — Colosso se despede.
O novo humano então pula da janela e cai no gramado da casa. Ele pula a cerca da casa conseguindo chegar a rua.
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Colosso está na antiga casa de Metroburg enquanto Max não chega. Já eram quase 19:30.
— Que cheiro bom. — Colosso cheira as roupas sujas de Max. — Irei sentir sua falta meu Max.
Nisso Colosso houve um barulho vindo lá de baixo, era a porta se abrindo.
— Oh céus é o Max. — Colosso se desespera. — Eu preciso me esconder.
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