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História Mais um cadáver - Leque bordô.


Escrita por: ViQtor0306

Capítulo 48 - Leque bordô.


Eleonor estava na biblioteca da escola, procurando algo pra ler quando Archie se aproximou.

-O que pretende fazer com aquele garoto? Questionou o garoto de verde.

-Pretendo fazer o que?

-Foi isso que te perguntei. Por que você faria amizade com alguém tão pouco conhecido como o Santiago?

-Por que não gosta de mim?

-Você corrompeu o Leonardo.

-Ele queria estar comigo.

-Por que queira mais amigos.

-E porque você e aqueles outros não eram amigos dele.

-Como tem coragem de dizer isso na minha frente?

-Todos temos segredos, Archie. Você não é diferente.

-Não escondo nada de ninguém.

-Será? Você sabe que esconde e que isso pode acabar com seu relacionamento com o Leonardo.

-Você não presta.

-E quem foi que disse que eu prestava?

Archie saiu da biblioteca pisando forte e Eleonor voltou a procurar algo para ler.

******

Enquanto se arrumava, Dorothy pensava no tapa que Yans deu em Pedro, qual seria o motivo. Ela precisava falar com Paloma sobre o que tinha visto, mas, a dançarina não havia acreditado, nem criado uma dúvida, sobre o rapaz quando levaram o cofre até ela.

******

Vanya estava saindo de casa quando Ava correu atrás dele pra lhe entregar seu telefone.

-Você quase esqueceu. Tem alguém te ligando. Falava a garotinha ofegante enquanto entregava o aparelho.

-Obrigada, Ava. Tchau. Depois que sua irmã entrou em casa Vanya atendeu o telefone. -Alô?

-Bom dia. Eu sou do acampamento de artes, você conhece a Manuela?

******

Suzi demorava um certo tempo para desce ou subir às escadas, mas, sempre chegava onde queira. Quando a garota chegou na cozinha de sua casa Nathan estava preparando o café da manhã.

-O que "tá" fazendo? Indagou a garota vendo a situação.

-Preparando panquecas para grávida mais linda do mundo.

-Não exagera, Nate. Disse Suzi se sentando no banco da ilha.

-Aqui. Tens que comer um pouco rápido pois já é 7:40.

-Você "tá" com o seu carro?

-Sim. Por que?

-Você me leva, simples. Assim vou estar lá quando o sinal bater às 8.

-Combinado. Eu nem te perguntei, como foi o baile sábado?

-Eu não gostei muito.

-O que te fez não gostar?

-A dona da festa.

-O Tahri?

-O Tahri agora é mulher?

-O Yans é.

-Yans? Como o conhece?

-Eleonor. Mas ele não me conhece como Nathan.

-Eleonor era a Lilith, Denver o Leonardo, e você é?

-Fletcher.

-Estranho.

-O que?

-Já ouvi esse nome em algum lugar.

-Talvez na história que Eleonor contou.

-É... Talvez.

******

Daphne se beliscava de cinco em cinco minutos, pois estava com medo de ser um sonho e acabar vendo Rexie mais uma vez. Ela foi até a biblioteca para ver se encontrava algum livro sobre morto quando foi surpreendida por Lilith.

-Por que procura livros sobres mortos? Questionou a ruiva.

-Por que acha que procuro um livro sobre mortos? Perguntou a fã da CUT nervosa.

-Está na alá dos mortos. Tem um placa alí na frente.

-É. Eu estou procurando algo para aula do Pálmo.

-Eu agradeço por não estar na aula dele.

-Eu gosto dele.

-Ele parece carregar alguma coisa naquela careca.

-Textos sobre à vida.

-Não. Algo mais sombrio do que à vida.

-Você também não parece normal.

-Nenhum de nós. Passar bem.

-Espera! Exclamou Daphne chamando a atenção de Lilith que já estava saindo.

-Sim?

-Soube que o Manuel vai embora, é verdade?

-É. Selrá, a mulher da feira de botânica vai levá-lo para estudar sobre o assunto na França.

-Legal. E vocês? Como vão ficar?

-Parece interessada, não?

-Só perguntando.

-Infelizmente eu não quero lhe responder, beijos. Disse a ruiva antes de sair da sala.

******

Alba e Aren, os pais de Archie, e seu irmão, Pierre, estavam saindo do hospital quando o garoto esbarrou em Cosme.

-Desculpa! Pediu Cosme acompanhado da mãe.

-Tudo bem. Disse Pierre, com seu cabelo castanho claro assim como do irmão.

-Eleorá! Que bom ver você. Falou Alba abraçando a mãe do namorado do filho.

-É bom ver você também. Podíamos aproveitar que Archie e o Léo estão bem, pra vocês irem lá em casa. Convidou a ruiva.

-Não sei se é uma boa ideia, fica pra próxima. Falou Aren puxando a esposa pelo braço. -Vamos, Pierre!!

-Tchau, Píer. Disse Cosme vendo o amigo obedecer o pai e ir embora.

******

Vanya ficou intrigada com a ligação, o homem do acampamento disse ter enviado a carta para Manuela e que ela havia sido entregue de certeza, mas, nenhuma carta chegou as mãos da garota e isso fez a violinista estranhar tudo. Mas a garota tinha outras coisas para ser preocupar nesse momento, tipo quem a drogou e porquê?

******

Leonardo pensava no que Hélio havia dito sobre o assassinato dos adolescentes. Mas ele não queria tomar uma atitude precipitada, então não faria nada.

O garoto tirava fotos da cidade antes de ir para o colégio quando sentiu alguém o observar, mas, ao virar ele não viu ninguém e isso o assustou, pois da última vez ele viu Lilith no banheiro do salão. Leonardo ao chegar na escola avistou Pálmo descer de seu carro, mas, o professor não estava sozinho e sim acompanhado de Gardener, seu irmão.

******

Hélio descia às escadas rapidamente, pois já estava quase na hora do sinal do colégio, mas, ele ainda não havia saído de casa.

-Qual é o seu problema, Jean? Questionou o garoto de aparelho endo o irmão sentado no degrau da porta de entrada.

-O que eu fiz? Perguntou Jean muito animado.

-Por que não me chamou?

-Desculpa. Eu estava muito feliz pra me preocupar com você.

-O que foi? Consegui sua primeira ereção?

-Vai... Não. Eu tenho uma namorada.

-Quem é a doente?

-Você é muito recalcado.

-Recalcado? Sim, com certeza.

-Vamo logo que estamos atrasados. Disse Jean se levantando.

-Quem é? Diz. Indagava Hélio enquanto trancava à porta.

-Menova, a ex do morto, que você beijou.

-"Tá" brincando?

-Não, por que?

-Não pode fazer isso. Desde quando ela gosta de você e você dela?

-Eu não sei, mas, ela m(e pediu e eu aceitei.

-Você tem que terminar.

-Depois vem dizer que não "tá" com inveja.

-Eu não "tô" com inveja.

-Então me dá um motivo.

-Motivo?

-É. Por que eu não deveria ficar com ela?

-É... Por... Eu... Hélio não sabia como dizer ao irmão que ele suspeitava de Menova.

-Viu? É inveja. Te vejo na aula. Jean deixou Hélio na porta e foi em direção à escola.

-Não posso deixar que ela mate meu irmão. Leonardo vai ter que me escutar. Falou o garoto com a voz falha.

******

Eleonor e Dorothy conversavam sobre Pedro e as suspeitas delas.

-A Bárbara o conhece de algum lugar, mas, de onde? Dorothy estava com dúvidas sobre o rapaz alemão.

-E se eu falasse com o Yans?

-Talvez. Não seria muito arriscado pra você?

-Se for pra salvar todos vocês dessa bagunça que eu coloquei vocês, faço qualquer coisa.

-Parece que alguém mudou...

-Quem era aquele cara no baile? Questionou Santiago curioso.

-Que cara? Dorothy não entendeu a pergunta.

-É. Quem é Daniel? Perguntou novamente o rapaz.

-Daniel? A garota com as mechas no cabelo estava perdida.

-Ele me procurou, mas, não é nada demais. Falou Eleonor tentando amenizar a situação.

-Nada demais? O cara que te deixou depois do que passou, volta, e não quer nada? Não me engana. Falou Dorothy.

-Esquece. Disse Eleonor se distanciando dos outros.

-Quem é Daniel? Perguntou Santiago para Dorothy.

-É o ex dela.

-E por que tudo isso?

-Ele sabia o que ela ía fazer, tudo, e deixou que ela se "matasse".

-E não tem nenhuma suposição do que ele veio fazer aqui? Por que a procurou?

-Eu não sei, Santiago. Acho que vai ter que perguntar pra ela. Disse Dorothy saindo da conversa e deixando o garoto curioso.

******

Manuela lia um livro no pátio exterior quando Lúcifer se aproximou.

-Precisamos conversar, Manuela. Disse o garoto.

-O que foi? Perguntou a desenhista fechando o livro.

-É sobre a Rebekah.

-O que tem ela?

-Ela está doente.

-Doente? Do quê?

-Aneurisma cerebral.

-Como assim? Ela parece tão bem.

-É. Ela sabe fingir muito bem, mas, não "tá". Ela precisa de nós, ela precisa ver que precisa de ajuda.

-E quer que eu fale com ela?

-É. Quem sabe ela te escuta.

-Eu acho difícil, pois ela não escutou você.

-Tenta, por nós, por ela.

******

Leonardo andava devagar pela escola para não esbarrar com Gardener, pois o garoto tinha certeza que o bigodinho o procuraria. O corredor estava vazio, não tinha nenhuma alma, a sua frente havia uma curva, Leonardo sentia alguém do outro lado, ele não podia correr o risco então voltou e foi quando esbarrou em Archie.

-Archie!? O que " tá" fazendo atrás de mim? Estranhou o fotógrafo.

-Já... Acho que não tem problema eu ficar atrás de você de novo.

-Shshsh. Ninguém precisa saber o que fazemos a sós.

-Desculpa. Disse o garoto de verde apertando os lábios. -De quem "tá" fugindo?

-Do Gardener.

-Ele "tá" aqui? Onde? Vamo vê se ele tem coragem de me enfrentar.

-Agradeço seu cavalheirismo, mas, ele prendeu um cara no teto sozinho, então... Se controla.

-Eu empurrei a... Gata da escada.

-Essa frase foi tão arrepiante que eu podia te levar para uma dessas salas agora.

-Engraçado. Mas em relação ao Gardener, o que pretende fazer?

-Por enquanto? Nada.

-Então é melhor ir embora daqui.

-O que foi?

-Com certeza onde o professor Pálmo estiver ele vai estar, e lá vem ele.

Leonardo se virou e viu o professor se aproximando, então puxou Archie e entrou na sala mais próxima.

******

Vanya foi até o salão para perguntar para Lorenzo quem era a garota na noite do baile. Quando ela entrou o garoto limpava as mesas.

-Lorenzo. Bom dia. Disse a garota o cumprimentando.

-Não devia estar na aula?

-Você também, mas, não está.

-Certo. O que quer comigo?

-Você não lembra mesmo quem comprou aquela bebida pra mim?

-Não, desculpe. Por que?

-Alguém me drogou, por isso eu quero saber quem foi.

-Que coisa horrível. Sinto muito não ter percebido.

-Tudo bem, sei que não teria deixado isso acontecer.

-Você vai se apresentar no campeonato que vai acontecer aqui? Pois eu vou e queria que se apresentasse comigo.

-Claro, claro que vou. Obrigada, tchau. Vanya saía do salão quando Lorenzo a segurou.

-Eu acho que lembro quem foi.

-Quem?

-Não exatamente, mas, ela tinha o cabelo afro e ruivo e usava um leque, um leque bordô. Nunca a vi por aqui.

-Eu também. Obrigada.

-Espera. Eu te dei uma informação, uma boa informação e é só um obrigado que me dá.

-É... O que queria?

-Algo melhor. Foi quando o rapaz colocou Vanya contra a porta e tocou seu peito.

-O que "tá" fazendo?

-Pegando o que eu mereço e que deveria ter me dado.

-Não, não de novo. A garota esperou terminar a frase pra dar um chute no meio das pernas do garoto e sair correndo salão a fora.

******

Eleonor chorava na sala do conselho quando Santiago entrou na sala.

-Por que "tá" chorando? Questionou o rapaz.

-Eu queria uma chance de recomeçar.

-O que aconteceu?

-Sabe quando você acha que "tá" tudo dando certo pois você fez por merecer, mas, não é verdade, te colocaram lá no alto só pra te ver cair e morrer na queda.

-Não, eu não sei. Mas do que "tá" falando?

-De tudo, Sam. Eu errei de mais, eu sei que errei, mas, faria qualquer coisa pra voltar e não criar grupo algum. Não aguento ver eles, meus amigos, se machucarem por minha causa, é minha culpa.

-Não, não é. Talvez, mas, não. Você aceitou que errou, é um grande passo.

-Estão matando todo mundo, e se for eu? Ou um deles o próximo cadáver?

-Quando meus pais morreram eu me culpei também, mas, eu sabia que eles tinham que partir pra me ver de verdade.

-Então foi bom seus pais morrerem?

-Por um lado sim. Sinto falta deles? Sim, claro, não tem como não sentir. Mas não estaríamos conversando agora, você não teria alguém pra te mostrar que não, não é sua culpa. Precisa confiar em você e fazer o que é necessário pra evoluir e voltar pro topo, bem lá no alto. Mas, saiba, serei eu lá na base da pirâmide, a sustentando, não deixando cair, pois você merece ser a primeira a ver sol brilhar.

-Devia escrever um livro.

-Talvez. Tem muitos como nós espalhados pelo mundo, as vezes até uma parte de nós que ainda não conhecemos precisa nos conhecer.

-Obrigada. Agradeceu a garota abraçando o amigo.

******

Denver, Leonardo e Suzi estavam sentados na sala de aula quando Dean entrou.

-Temos dois novos alunos essa manhã. Disse o diretor. -Se apresentem.

-Eu sou Gardener Nunes, tenho 18 e alguns de vocês já me conhecem de nome, mas, o Léo, por inteiro. Falou o garoto com o bigode sorrindo para o garoto de óculos.

-Eu sou Célia Desk, tenho 17, e curto fantasmas, mas, não conheço vocês. Falou a garota com o cabelo afro ruivo, a pele negra e um leque bordô.

******

Archie voltou para casa mais cedo pois Alba ligou para escola pedindo para que o garoto voltasse mais cedo.

-O que foi, mãe? Questionou o garoto de verde nervoso e ofegante.

-Quando ía nos contar sobre seu NAMORO com o Leonardo?

-Quem te falou isso?

-Eleorá comentou e uma garota confirmou.

-Somos amigos. Que garota disse isso?

-Foi uma de óculos vermelho, mas, isso não vem ao caso. Sabe o que seu pai pensa sobre isso.

-Eu não me ímpeto.

-Então estão mesmo namorando?

-Estamos. E eu não contei porque sabia que ficaria do lado do pai.

-Archie, meu filho, eu sempre estarei do seu lado, mas, seu pai é autoridade aqui.

-Porque tem medo dele?

-Não tenho medo, apenas o respeito e sei que ele tem um pensamento antigo e antiquado.

-Não vou me separar do Léo de jeito nenhum, nem agora e nem nunca. Dizia Archie saindo de casa nervoso e revoltado.

******

Nathan estava em casa assistindo TV e esperando o tempo passar quando ouviu um barulho vindo dos fundos, o garoto se levantou, pegou a madeira que tranca a janela e se direcionou à porta dos fundos e foi quando um tiro varou o vidro da janela acertando o galão que jorrava água.


Notas Finais


Amanhã, talvez, possivelmente, quem sabe, eu coloque a continuação do capítulo.😊


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