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História Make me believe - Imagine Katsuki Bakugou - Uma batalha difícil - Nem tão segura de si assim


Escrita por: KiyoChan

Notas do Autor


Óia só veio mais cedo
E ainda narrado na visão da (S/N).
Mas veio menor, porém eu tenho motivos! O festival esportivo já havia acabado e eu n tinha como adicionar mais nada, é isto.

Capítulo 5 - Uma batalha difícil - Nem tão segura de si assim


 

 

 

 

Não que estivesse muito segura de si, pois qualquer plano ou estratégia contra aquele estalinho de festa junina poderia ser facilmente inútil. A verdade era que, ele era uma fodida caixa de supresas e nunca se sabe o que pode acontecer quando se está com ele, principalmente em uma luta com ele.

Mesmo assim, eu não iria dar para trás agora, não vim aqui brincar de ser heroína, eu vim me tornar uma. Não era como se estivesse com medo dele, muito pelo contrário, a adrenalina corria sobre minhas veias assim que eu imaginava lutar com o bombinha, porém as dúvidas e inseguranças são inevitáveis, bem, pelo menos para mim.

Estava esperando o escândalodo do Present Mic nos chamar e depois começar a luta, mas antes ele estava falando algumas coisas. Ouviu ele chamar o nome do estalinho de festa junina e dar alguns elogios a ele, seu coração se acelerou e começou a andar até ao centro da Arena também.

 

-E DO OUTRO LADO, A GAROTA DEMAIS QUE ESTÁ ARRASANDO NAS LUTAS, AIZAWA (S/N). - gritou mas começou a sussurrar logo depois - Inclusive, o que você da pra essa menina Eraser?


Andei até a ponta do "ringue" e encarei o estalinho de festa junina na mesma intensidade que ele me encarava. Filha da puta! Ele me olhava com superioridade esse merdinha, vou tirar esse sorrisinho do rosto dele aos socos.

 

-TRÊS!!!! - deu um sorriso na direção do outro que fechou mais a carranca - DOIS!!! - os dois ficaram em posição de batalha - UM!!!! COMEÇEM!!!!


Da plateia as pessoas poderiam pensar que eu e ele atacariamos de longe, bem, eles não nos conheciam.

 

-SHINEEEEE - ele veio para cima com explosões.


Envolvi meu braço com o vento e avançei no loiro também, o baque fez poeira e vento subir por toda a arena enquanto nós dois sorriamos. As pessoas estavam assustadas com a audácia de um ataque direto logo no princípio, mas eu já esperava por aquilo.


Ele começou a jogar algumas explosões em mim enquanto eu me defendia com um dos meus "truques"; Ventanic Defense, eu sei que é um nome clichê mas foda-se não é hora para pensar nisso (S/N). O ataque consistia em uma pressão de vento - não me afetava pois não era colada em meus braços, tinham uma certa distância para não cortar, mas o adversário conseguiria se cortar facilmente caso encostasse - que eu podia fazer em qualquer parte do corpo, estava fazendo nos meus braços e me defendendo das explosões que vinham uma atrás da outra.


Ele ia lançar uma explosão mais forte e eu não conseguiria ter tempo o suficiente para fazer minha defesa pelo corpo todo, então contra-ataquei com o vento e nós dois se afastamos coloca o baque uns dois metros.

Ele logo correu em minha direção novamente e eu me levantei ficando em posição de defesa enquanto ele gritava coisas como "shine" "Maldita" ou sinônimos, nada de diferente por aqui. Me defendi da explosão mas outra que eu não vi que ele fazia na outra mão me acertou em cheio, o impacto foi tão grande que eu iria cair para fora da arena, mas por ter treinando também os meus reflexos nos últimos dias eu usei meu vento para não sair da arena. Bakugou estava com um sorriso mesmo depois de eu não cair pra fora, o quão sádico ele era? Tudo bem que, acho que ele só queria um desafio, mas, tipo, que ódio que me deu dele agora e daquele sorrisinho.


Mandei uma ventania enorme na direção dele que se protegeu com as explosões e novamente poeira e vento subiram pela a arena e sem querer Midnight foi puxada junto para trás com o vento. Mesmo eu querendo rir muito não podia, pois o loiro maldito veio em minha direção com uma sequência de socos, explosões e chutes que eu desviava e as vezes dava de volta porém era bloqueada. Acertei um soco nele mas ele deu um chute na minha barriga, o peguei pelo braço e o mandei em direção ao chão porém ele tinha reflexos rápidos pra caralho e tacou uma explosão na minha cara enquanto caía, mano, doeu muito essa merda.

Ele se levantou tão rápido como quando eu o derrubei e veio em minha direção novamente, trocavámos chocos e chutes explosões e ventanias e puta merda, que batalha difícil. Em um momento de descuido dele eu percebi que ele também se cansava, na verdade, eu já havia percebido a tempos, mesmo assim uma batalha de resistência com ele resultaria na minha derrota porque que fio duma égua resistente, o imobilizar não daria muito certo também, ou seja, minha única opção seria o jogar fora da arena, eu só precisava de um descuido.

Mas parece que eu que dei o descuido pra ele.

Ele acertou uma forte explosão enquanto eu estava em meus pensamentos, eu ia usar o vento para voltar mas ele veio para cima de mim me dando outra, ataquei de volta e tentei voltar novamente mas ele veio de novo, estava a um triz da linha das extremidades da arena, ele novamente me enviou uma explosão e quando eu ia mandar meu vento o meu corpo ardeu, merda, estou no meu limite preciso de, no mínimo, dez minutos de descanço. Ele me empurrou mas eu consegui o pegar pelo braço e o puxar junto para fora o impacto da explosão que ele soltou para tentar voltar sem cair para fora e do vento que ficou fora de controle a minha volta nos bateu contra a parede me fazendo soltar sangue.

Mesmo assim, eu já sabia que o loiro maldito ganharia. Pois além de que eu saí primeiro da merda da arena eu já estava perdendo minhas forças, quando eu ficava cansada e a adrenalina corria eu me descontrolo e acabo sem querer ativando o vento ao meu redor me fazendo alcançar os meus limites de ficar acordada.

 

-Maldita! - ouviu o loiro exclamar enquanto se sentava e se esforçava para levantar o resto.

 

-Heh, eu te dei um baita de um trabalho e de brinde uma surra estalinho de festa junina... - foi a única coisa que conseguiu dizer antes de desmaiar de cansaço.


Eu provavelmente só vou acordar daqui uns quinze minutos, no mínimo, e ainda cansada.

Merda.

 

-Vitória de Bakugou Katsuki! Pois (S/N) passou primeiro pela linha e esta desacordada no momento! - Midnight anuncia.



[ ... ]


Abri meus olhos lentamente e xinguei todos os palavrões possíveis que me vinham a mente naquele momento quando senti uma pontada enorme na minha cabeça. Porra, dor de cabeça não, isso é meu cérebro sendo esmagado.


Comecei a tentar reconhecer onde estava, não obtendo muito sucesso, mas parecia um quarto de hospital. Uma velhinha fofa entrou na sala, assim que ela me viu seu sorriso se aumentou.

 

-Vejo que acordou, querida. Eu sou Recovery Girl, sou médica e eu já lhe curei, o cansaço é normal já que eu usei minha individualidade para cuidar do ferimento que você fez em sua barriga quando bateu na parede. - ela disse docemente.

 

-Merda, é eu lembro que eu perdi. Bom, obrigada por me curar de qualquer forma. - deu um breve sorriso sem mostrar os dentes.

 

-O Aizawa veio aqui lhe ver enquanto estava dormindo, se me permite perguntar querida, você é filha dele?


 

-Ah...sim, sou sim. - concordou (S/N).

 

-Ele pediu para que eu o avisasse caso acordasse, então vou ligar para ele avisando.

 

-Ei, eu posso ir até a arena ver o resto das lutas?

 

-Pode, mas eu temo que já estejam finalizando.

 

-De boas, obrigada novamente e tchau. - levantou-se com dificuldade pelas dores no corpo e saiu daquela sala.


Meu corpo ta doendo pra caralho e eu me sinto cansada, pelo menos apenas a minha barriga e minha cabeça estão enfaixadas, provavelmente pelo baque na parede.

Bem, vamos ver como o merdinha está, se ele tiver perdido depois de ganhar pra mim eu acabo com a raça dele.


[ ... ]


Assim que entrei na parte das escadas para descer para as arquibancadas pude ver Bakugou amarrado e acorrentado em uma parede no primeiro lugar.

Segurei a risada mas não aguentei quando ele começou a se debater com mais raiva ainda. Por que caralhos esse idiota ta assim?

Percebi que o olhar dele parou em mim por alguns segundos e ele parecia surpreso por me ver ali, mas logo voltou a se debater enquanto All Might começava dando as medalhas começando por Tokoyami.

Os meus "colegas", ou não. Porra, é verdade eu não ganhei essa merda, será que eu ao vou mais ficar nessa escola?... Não é hora pra isso (S/N). Enfim, os meus "colegas" perceberam minha presença quando eu me aproximei e assim que me sentei começaram a falar.

 

-(S/N)-chan!! - exclamou Kirishima - Você tá acordada? Você tá bem? Você já pode estar aqui??? E você!!! Nossa, que surra você deu no Bakugou!

 

-*risos* to dboas Kirishima e, que negócio é esse de surra? - suspirou - eu perdi.

 

-Mas, você deu uma surra nele! - exclamou Denki - nem sei como ele conseguiu chegar mas finais.

 

-Estamos falando do Bakugou! Ele ia até as finais até mesmo se tivesse metade morto e metade vivo. - disse Mina rindo no final.

 

-V-você conseguiu ficar ao nível do Kacchan! - Midoriya parecia completamente fascinado. - de começo eu pensei que sua individualidade não pudesse bater de frente com a do Kacchan, mas a técnica da pressão que você faz nela faz com que ela se torne poderosa e fique bem forte, você tem reflexos bons e uma força física incrível, provavelmente treinou bastante para chegar onde está e no meio da luta pode-se perceber... - começou a murmurar.

 

-Ele da medo assim... - sussurrou Uraraka.

 

-Eu até que achei normal, se coloca-se meus pensamentos em voz alta também seria assim, acho que seria assim com todos inclusive. - comentou (S/N).

 

-Pensando por esse lado... - Mina disse parecendo analisar o que a outra falou.


Antes que pudéssemos conversar mais coisas aleatórias o festival acabou e todos estavam começando a sair, resolvi seguir os passos dos outros suspirando triste.


Eu não consegui uma boa colocação, então aquela seria a minha última vez naquela escola. Talvez eu devesse dar adeus aos amigos que fiz mas não conseguiria mais no meio de toda aquela multidão de gente saindo. Tentava procurar alguém no meio de toda aquela multidão, Aizawa, precisava se despedir pelo menos dele.


Um arrepio percorreu meu corpo ao lembrar que é provável que teria que voltar para casa, e todo o pesadelo se iniciaria de novo. E bem pior, conseguia imaginar sua madrasta gritando e lhe batendo para "aprender" a não ser mais "dramática" e não fugir de casa. Aquela merda de casamento arranjado teria que acontecer e iria passar o resto da minha vida com um filha da puta que eu não conheço e ter que ter filhos com ele.

Algumas lágrimas teimosas se acumularam no canto de meus olhos e eu dava tudo de mim para não solta-las, a verdade era que que não era tão segura de si assim, apenas depois de tantos machucados queria ser eu mesma.

Uma mão pousou sobre o meu ombro e olhei para trás vendo meu tio. Ele carregava um sorriso sem mostrar os dentes no rosto e um olhar de compreensão, como se soubesse o motivo de estar triste e ele certamente sabia.

O moreno fez um sinal com a cabeça como se fosse para segui-lo, bem eu não tenho muita opção no momento...

[ ... ]


Em frente a sala do diretor eu olhava confusa para Aizawa, o que estávamos fazendo ali? Dando adeus ou algo assim?

O moreno abriu a porta e fez um sinal com a cabeça para mim entrar, apenas obedeci e esperei que ele passa-se e entrasse junto comigo, ele foi até em frente a mesa central do diretor onde o mesmo estava sentado.

Olhei confusa procurando respostas no olhar dos dois.

 

-Bem minha cara, tenho que lhe dar boas vindas à U.A. - disse Nezu e (S/N) ficou um tempo processando suas palavras até olhar surpreso para ele. - por que está tão supresa?

 

-B-bom, eu não consegui uma boa posição no pódio...

 

-Você conseguiu lutar de igual para igual com a pessoa que ficou em primeiro lugar no pódio, sua individualidade é interessante e você não conta somente com ela tendo treinado também seus reflexos e sua força física. Não tenho motivos para não colocá-la na escola. - um sorriso enorme se formou no rosto da garota e ela se segurou para não soltar um palavrão.

[Autora narrará os próximos dois trechos, depois vamos voltar para a visão de (S/N)]

Se despediu do diretor junto de Aizawa ainda estática e não conseguindo acreditar naquilo, saiu da sala ainda sorrindo e olhou para Aizawa que apenas dava um sorriso de canto quase imperceptível.

Esperou sair da escola e assim que passou pelo portão de saída.

 

-CARALHO!!!!!! - exclamou (S/N) jogando a mochila no chão pela adrenalina, Aizawa olhou para ela com um olhar de repreensão. - VÉI EU VOU REALMENTE ENTRAR!!!

 

-Sem gritarias (S/N). Ah e, acho que seus colegas estão esperando respostas. - o homem apontou para o portão onde Midoriya, Lida e Uraraka a olhavam de uma maneira estranha, além de que um pouco mais afastado estavam Kirishima, Mina, Denki e o único olhar diferente dos outros que era de raiva: Bakugou.

 

-Ah hehe - ficou envergonhada por sair gritando daquele jeito, achava que ninguém mais estava na escola - vou lá, voltarei de pé pra casa! - pegou a mochila e andou acenando para o tio.


Porra, que vergonha que eu passei agora. Gritei um puta palavrão na frente dos guri, vou só andar até o grupinho do brócolis e fingir que nada aconteceu.

 

-Eae - "cumprimentou" (S/N).

 

-Por que você gritou aquela palavra indecente?! - Lida perguntou indignado e balançando os braços.

 

-Ah, é que eu Oficialmente vou entrar na U.A. - disse (S/N) e os outros a olharam confusos.

 

-Como assim? - o esverdeado perguntou.

 

-Eu sou de outra cidade e perdi os testes da U.A. mas esses dias eu me mudei pra casa do...meu pai e o diretor disse que se eu conseguisse um bom desenvolvimento no Festival eu entraria.


Que silêncio da porra que se instalou nessa merda.

 

-SÉRIO?! - Uraraka exclamou.

 

-É.

 

-Seu pai é o Aizawa? - Midoriya parecia surpreso e interessado.

 

-Sim. Inclusive, eu preciso ir logo se não ele me mata por chegar tarde em casa! Tchauzinho! - andou em direção a saída sem deixar mais perguntas serem feitas.


Por que eu sinto que estou sendo seguida?
.....
Porra isso é um trator que aprendeu a andar? Vai afundar o chão a cada passo, isso se já não afundou.

 

-MALDITA!

Eh, não precisa nem se virar para saber que é.

 

-COMO VOCÊ OUSA ME JOGAR PRA FORA DAQUELA MERDA DE ARENA JUNTO COM VOCÊ?! - virou-se vendo o loiro já com pequenas explosões na mão.

 

-Você esqueceu? era um festival esportivo. - respondeu simplesmente.

 

-VOCÊ - foi interrompido.

 

-Eu ia amar continuar a discussão e tals, mas eu meio que tenho que ir pra casa. Se quiser continuar a gente continua amanhã, ta tarde pra porra. Inclusive, parece que tem uma mulher ali te chamando - apontou para uma mulher extremamente igual a Bakugou, talvez fosse a mãe dele, e pela carranca que ele fez ao pegar na mão dela e abaixar para ela parar de apontar para  a mulher, ele provavelmente não queria e nem sabia que ela viria buscar ele. 

 

-tsc - ele olhou para onde ela apontava antes - Você escapou hoje nerd de merda!!!! - ele saiu pisando fundo.


Que tipo de caminhada é essa? Era pra parecer intimidador? Porque meio que me faz rir, parece que ele ta assado pfff


Segui meu caminho tentando não rir por pensar na possibilidade do Bakugou realmente estar assado, certo, acho que eu tenho certos problemas.


De qualquer jeito, tenho certeza que amanhã será bem interessante...

A verdadeira aventura só começa amanhã! 

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Notas Finais


Eh próximo capítulo promete :3
Dor de cabeça da porra viu...

Eu queria dizer umas coisinhas:

Eu fiz a personalidade da (S/N), que são vocês, inspirada na minha e também de acordo com tudo o que ela já sofreu a fazendo ficar mais fechada.

Sla pq eu quis falar isso, acho q é pra explicar pq ela é daquele jeito ;-;.... A gente, vcs entenderam

Até o próximo capítulo e obrigada pelos favoritos e comentários aaaAAaAaaA💜


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