História Make Me Feel (Catradora) ~ Hiatus - Mais uma tempestade

Adora Graykull Point of View

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A tempestade atingiu o telhado com força com pingos de chuva espessos e um frio quase impossível de se ignorar. 

Assim que chegamos ao quarto de Catra ela tratou de pegar mais cobertas e fechar sua porta e janela, isso não adiantou muito já que boa parte da brisa gelada já estava instalada dentro do cômodo. 

A morena me entregou um cobertor macio e felpudo, em seguida se jogou sobre a cama cobrindo suas próprias pernas e depois levantou seu tronco apenas para me agarrar pelo pescoço e me fazer deitar sobre a cama confortável.

Eu ri junto a ela quando caímos juntas sobre os travesseiros, ouvindo os trovões aumentarem lá fora. Catra apertou os olhos no último e isso me fez franzir as sobrancelhas 

— Você está bem? - Perguntei jogando a minha coberta sobre os pés, olhando para ela em seguida atentamente esperando sua resposta 

Ela mordeu o lábio e isso me fez encará-lo de forma quase automática, motivando minha língua a umedecer meus próprios lábios antes de encontrar seus olhos novamente.

— Talvez eu tenha facilidade em me assustar com trovões - Ela movimentou seu ombro — Não é nada demais, isso faz algum tempo e hoje em dia lido melhor com isso-

A garota estremeceu ligeiramente ao ouvir mais um trovão

— Tem certeza de que lida melhor? - Sorri gentilmente, rastejando um pouco mais para o lado e deixando que ela se aninhasse contra meu corpo

Estendi minha mão para meus dedos roçarem na bochecha macia. Me inclinei lentamente e beijei o topo de sua cabeça. Quando me afastei, encontrei seus olhos bicolores olhando para mim. A visão do seu lábio sendo mordido provocativamente me fez tomar uma atitude então, me inclinei mais uma vez e colei nossos lábios. Catra ficou ligeiramente surpresa, mas isso não a impediu de me beijar de volta.

Nós duas permanecemos deitadas movendo nossos lábios em sincronia durante alguns minutos.

— Você sabe como fazer alguém esquecer o que estava pensando - Catra disse, tentando recuperar o fôlego 

Pisquei para ela, antes de pressionar meus lábios em seu pescoço 

— E eu não terminei - Sussurrei em seu ouvido

Catra soltou um suspiro abafado e enredou as mãos em meus cabelos. Aproveitei para rolar para o lado, pairando sobre a morena e focando em deixar chupões e beijos em seu pescoço

— Foda-se, Adora - Ela suspirou — Acabe logo com isso 

Comecei a abaixar minha cabeça lentamente pelo seu corpo, puxando sua blusa acima de sua cabeça e a lançando para o lado, me deparando com seus seios cobertos pelo sutiã vermelho. 

Continuei de onde eu parei, partindo por uma trilha de beijos em sua clavícula e deixando beijos suaves ao longo de seus seios. 

— Da última vez que fizemos isso você foi tão paciente, amor - Eu poderia dizer que a umidade de seu centro contra meu joelho descoberto pressionando seus shorts de dormir era mais que óbvia, sua excitação veio de forma incrivelmente rápida. 

Me posicionei melhor e movi meus quadris contra ela. 

Catra puxou a parte de trás de minha camiseta para cima, imediatamente entendi seu recado e a tirei sozinha. Ela alcançou o fecho de meu sutiã e em poucos segundos se livrou dele, o jogando para um canto qualquer. 

Fiz o mesmo com a sua peça e coloquei meus lábios em seu seio, girando minha língua em torno do seu mamilo endurecido. Catra puxou minha cabeça firmemente como se estivesse tentando aumentar o atrito, o que de fato funcionou para ela 

— Oh meu Deus, Adora! - Ela engasgou, gemendo baixinho 

Troquei de lado e dei o mesmo tratamento no outro seio, estendendo a minha mão livre para seus shorts e acariciando seu centro completamente encharcado e quente. Posicionei meu joelho no meio de suas pernas para que minha mãos percorresse por suas coxas, se movendo de um lado para o outro até receber uma súplica intensa.

Catra empurrou seus quadris para baixo e para cima contra minha perna, tentando arrumar uma forma de se aliviar, o que não durou muito tempo 

— Tire isso - A mulher sussurrou se referindo as minhas calças com seus olhos flamejantes de desejo, sua voz rouca enviou arrepios por toda minha pele 

Antes que eu pudesse obedecer, fui puxada para um beijo urgente e desleixado. Esse simples gesto me fez sentir uma forte contração em meu núcleo e eu soube que eu não poderia esperar por muito mais tempo, apesar de ser bom pra caralho provocá-la.

— Me deixa tirar? - Eu sorri contra seus lábios e ela me beijou com mais força, eu fiquei tão atordoada que nem tive forças para lutar contra isso. Suas unhas percorreram meu pescoço e eu gemi em sua boca, tentando me conter para não fazer barulho — Catra-

— Shhh - Ela arranhou minha nuca, me puxando para perto, mas não o suficiente para colar nossos lábios, apesar de estarem bem perto — Você acha que pode ficar quieta? 

— Eu sei que posso - Murmurei para ela, segurando o cós de minha calça com rapidez e a puxando para baixo. Felizmente consegui me livrar dela enquanto empurrava para fora com os próprios pés

— Então faça isso - Catra segurou firme em torno de meus ombros, roçando seus lábios nos meus — Eu quero que você me ouça gemer baixinho para você - Seus lábios se arrastaram para o meu ouvido, a lufada de ar quente fez meu estômago esquentar 

— Porra Catra - Eu sussurrei, abaixando minha mão até a entrada da mulher

— Faça isso - Ela implorou mais uma vez — Por favor, eu preciso de você

Comecei a inserir dois dedos para dentro e para fora, a morena gemeu empurrando seus quadris para cima.

Eu sorri com os gemidos suaves e desleixados sendo sussurrados em meu ouvido.

— Assim, por favor - Catra mordiscou meu lóbulo — A-adora- Porra, não pare - Suas unhas cravaram em minha pele, me fazendo aumentar o ritmo das estocadas enquanto gotículas de suor se formavam minha testa

— Vem pra mim - Sussurrei acrescentando um terceiro dedo, e antes que eu percebesse, a linda mulher abaixo de mim estava se desfazendo em meus dedos. 

Catra soltou seus braços deixando seu corpo cair sobre a cama, aproveitei o momento para lentamente deslizar para baixo e lambê-la, limpando a bagunça silenciosa que fizemos. 

Nossas respirações irregulares eram o único som audível por trás da grande tempestade caindo lá fora, felizmente fazendo com que não houvesse suspeita.

— Porra - Catra jogou seus braços acima da cabeça — Eu definitivamente acho que você deveria se mudar para o meu armário ou para debaixo da minha cama

— Não acho uma boa ideia, seu pai pode pensar em verificar armários - Eu ri, deslizando de volta para cima e caindo ao seu lado enquanto a abraçava

— Eu posso te alimentar e te fazer assistir boas séries nos fins de semana - Ela sugeriu — Também tem direito a dois passeios pelo bairro durante a semana

— Isso tudo? Me parece um sequestro - Ergui uma sobrancelha, analisando sua expressão divertida que logo se tornou atenta em um piscar de olhos 

Seus olhos correram dos meus lábios para meus olhos e depois de volta para baixo 

— Está me analisando? - Ela sussurrou 

— Eu acho que eu não te disse o quão linda você está depois de gozar - Catra riu beijando meu queixo e em seguida mordendo meu lábio inferior antes de finalmente iniciar um beijo suave

— Acabou de dizer - Ela sussurrou sorrindo contra meus lábios, acariciando minha bochecha com o polegar — Eu estou loucamente apaixonada por você, Adora

Deixei mais um beijo antes de sorrir de volta para ela

— Eu- - Minha garganta começou a desfazer-se de um nó que estava preso há muito tempo em minha garganta depois de sua declaração

— Você não precisa dizer de volta se não quer - ela me silenciou colocando um dedo sobre meus lábios — A forma que você me beija, como cuida de mim e como é tão gentil e atenciosa.. Adora, eu não poderia pedir mais nada de você

O calor de seu corpo se chocou com o meu enquanto nos abraçávamos, isso me deixou sentir seus batimentos acelerados no peito 

— Você pode não me derrubar dessa cama pela manhã? 

— Você por acaso gosta da ideia de que eu esteja em seus braços quando o sol nascer? 

— É tudo que eu peço, Catra 

— Então seu desejo é uma ordem. No entanto - A morena pairou sobre mim, puxando as cobertas para o lado e revelando meu corpo nu novamente — Eu também tenho outros desejos até o sol nascer 

— Me diga o que você deseja, Catherine Melog

— Você. A noite inteira.

— Concedido.