Eu acordei com Christine me chamando, estava totalmente indisposta para andar até o outro lado da cidade por causa de Lola. Eu só levantei, vesti uma roupa e fui até o corredor.
*sussurrando*
— Estão todas aqui? — Jennie.
— Não vão chamar Thomas e Alex? — Elizabeth
— Ouvi um barulho vindo do quarto deles, acho melhor não interromper. — Miranda
— Estão prontas? — Lola diz com um tom de voz sério.
Todas estavam hesitando a não ir. Primeiro porque poderia ser perigoso, segundo que ainda fossemos por conta própria, poderiam nos punir.
Todas concordaram com a cabeça e fomos em direção as escadas.
— Cuidado Heather. — Jennie
— Cala a boca e anda. — Heather
— Silêncio. — Lola
Continuamos a descer a escada com maior cuidado para não fazer barulho.
[...]
A rua era deserta e fria, não tinha ninguém essa hora na noite vagando pelas ruas a não ser nós. O suspense nos dava calafrios, o silêncio também, ninguém dizia nada em decorrer dos grandes e rápidos passos que davamos na rua.
A lua iluminava a noite, os postes das ruas tinha sua luz fraca e passava quase despercebida, deviriamos estar um pouco mais longe de casa. A certeza que não deviriamos ter saído de lá ficava cada vez mais forte, o medo não deixava nós ficar sossegadas, não em nossas mentes.
— Fique calma. — Selene diz para Elizabeth.
— Está lendo nossas mentes? — Heather
— Não faça isso. — Jennie
— C-Claro. — Selene volta a olhar para o chão.
Percebemos a presença de terceiros nos seguindo.
— Parem. — Lola
Ela olha para trás e todas seguimos seus olhares. Havíamos homens com pedaços de paus e até mesmo tacos de beisebol nas mãos.
— Estão cheio de pensamentos impuros. — Selene.
Um deles ri, mal tinha dentes, era mais um velho tarada procurando moças indefesas.
— Vão embora. — Miranda
— Acho que as moças estão perdidas, nós só queremos ajudar. — Um mais jovem comenta.
— Se precisassemos de ajuda, pediriamos. — Amina.
— Miau. — Um deles dá um passo para se aproximar de nós.
Lola explode o velho sem dentes. Todos arregalaram os olhos e seguraram firme as armas que seguravam na mão, aquilo também nos assustou. A rua estava com pedaços de corpos espalhado, fora o chão que estava todo melecado de sangue.
— Não temos tempo pra isso, quem vai ser o próximo? — Lola
Todos soltaram as armas e correram sem olhar para trás, quando demos conta, Lola também tinha seguido adiante o seu caminho.
[...]
Aqueles homens não foram os últimos a nos assediar quando passavamos, mas Lola se aguentou para não matá-los, e cá entre nós, eles não poderiam nem triscar em nós. A minha vontade mesmo era de arrancar o pinto deles fora, mas também me segurei.
Estavamos bem longe de casa agora e quase chegando ao local que o pai de Lola estava escondido.
— Minhas pernas estão me matando. — Amina
— Se fosse só as suas. — Heather
Continuamos a caminhar.
— Já estamos chegando? — Christine
— Sim. — Lola
— Que fria. — Digo
— Quem era Kath? Parece que se importaram mais com ela do que com o tal de Nicolau. — Amina
— Eles dois eram importantes. — Lola
— Era namorada do Thomas? Ele surtou. — Miranda
— Era nossa irmã mais velha. — Lola
O tom do ar mudou, Lola fez todas ficarem sem reação.
— Chegamos. — Lola
Avistamos a não tão chamativa casa que ali havia, me pergunto como conseguiram achar essa pequena casa no meio do nada. Será que os caçadores tem informantes?
[...]
Quando entramos na casa, tudo estava destruído. Primeiro subimos as escadas.
Algum quartos estavam intactos, mas o último que entramos tinha um corpo e estava todos destruído.
— Gente, vem ver isso aqui. — Digo
A reação de Lola quando vê o corpo é muda. Ela correu e ajoelhou perto da cabeça, ela chorava tanto que soluçava.
Selene olhou o quadro que estava no chão. No mesmo instante, a mesma cai no chão e põem a mão na boca, poderia ver a mesma chorando.
— Lola, vamos sair daqui, não é bom pra você. — Miranda pega na mesma para levantá-la
Todas iam saindo do quarto.
— Vem Selene. — Digo estendendo minha mão.
Ela nem se movia e continuava olhando para o quadro quebrado. Logo tirei minhas luvas e toquei no quadro, Selene sentiu a mesma sensação que eu, a energia daquele rapaz. Torno a colocar as luvas.
— Ele fez isso. — Selene diz e me olha.
— Venha Selene. — Digo a levantando.
Encontramos com as outras lá embaixo, não tinha mais nada na casa e Lola viu o corpo de Nicolau.
— Sinto algo aqui. — Selene seguiu em frente e nós fomos atrás.
Havia mais um corpo na casa.
— Eu não o conheço. — Lola
— Talvez seja um caçador? — Amina
Selene abaixou e segurou seu pulso. O corpo se mexeu e a mesma tomou um susto, recuando dali.
— M-M-Me ajudem. — Disse sem dar mais um movimento.
— Eu vou te matar. — Lola
Selene pula na frente do mesmo impedindo qualquer ataque de Lola.
— Saia da minha frente. — Lola
— Você não tem certeza do que ele é, não se aproxime dele. — Selene afronta Lola
— Elizabeth, é com vc. — Digo
Ela engole seco e se aproxima do mesmo para curá-lo
[...]
Elizabeth desmaia logo que termina. O moreno logo se senta assustado com o que aconteceu.
— Q-Quem são vocês? — Pergunta.
— As pessoas que te salvaram, mas é melhor você começar a responder algumas coisas, se não eu serei a sua morte. — Lola
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