“S-Sehun... Pa-Pare.”
“Mas, Luhannie...” – O maior pediu com a voz arrastada enquanto tentava desvencilhar-se das mãos do chinês que o impediam de abrir o zíper de sua calça.
“Não dá pra fazermos agora, Sehun.” – Disse sem convencer muito ao fechar os olhos e se deliciar com os beijos que o mais novo distribuía em sua pele.
“Tem dois dias que voltou da sua viagem... E eu não consegui matar a saudade!”
“Foram apenas duas semanas, Sehunnie.” – Luhan comentou rindo e acariciando de leve com o polegar a boca pequenina do namorado. Mesmo com o passar dos anos e Sehun prestes a fazer 19 anos, o coreano sabia ser bem manhoso quando queria.
“Mas eu morri de saudade.” – Murmurou de forma manhosa.
“Eu também... Mas a gente até que matou um pouco da saudade hm?”
“Não... Dessa saudade.” – Falou sem pudor na voz enquanto voltava a se direcionar ao pescoço macio do namorado.
“P-Porque eu tinha que fazer o relatório sobre a viagem e o curso de turismo feito lá.” – Suspirou forte. – “E-E v-você também tinha prova pra estudar...”
“Então... Hoje não temos esses... Compromissos.” – Mordiscou a pele do pescoço de Luhan, prendendo algumas vezes entre seus dentes e sorrindo ao vê-lo se arrepiar e arfar.
“M-mas temos outro!” – Respondeu entre suspiros, pois Sehun apalpava com vontade suas coxas enquanto o levava até a cama.
“Dá para fazermos antes, uh? Não tem problema se atrasarmos um pouco.”
“Fale isso para o Chanyeol... Do jeito que ele é, vai aparecer logo aqui e interromper o momento.”
“Não está chovendo.” – Sehun riu e começou a ondular seu corpo junto ao do namorado.
“M-Mas nós vamos sair com ele... E... Ah!” – Gemeu ao sentir um chupão mais forte em seu pescoço, bem como a mão possessiva de Sehun apertando com vontade sua coxa e descendo até a virilha.
“Ele nunca se arruma rápido...” – Sehun sussurrou contra a pele do mais velho, sentindo-o ficar mais arrepiado ainda. Levou sua mão até o botão da calça jeans que Luhan usava e o abriu, para logo depois descer rápido o zíper e tocar o membro do namorado por cima do tecido fino da boxer preta que ele usava.
“S-Sehun-ah!” – Gemeu e se contorceu embaixo do corpo maior que o seu.
“Você quer que nem eu... Também sentiu falta de mim.” – Sussurrou com luxúria uma certeza incontestável enquanto levava sua mão para a barra da camisa vermelha que o mais velho usava, subindo-a e deixando exposta a pele branquinha dele.
“E-Eu quero... Quero muito.” – Gemeu contra os lábios de Sehun e aproveitou essa aproximação para capturá-los em um beijo afoito. Levou suas mãos até o primeiro botão da camisa cinza social que Sehun usava, abrindo-o de jeito rápido e desesperado, fazendo o mesmo com os semelhantes. – “A-Ah, Sehunnie... Eu fiquei com tanta... Saudade.” – Disse antes de tomar os lábios alheios entre os seus mais uma vez.
A vontade era demasiada, não apenas por causa das duas semanas que o mais velho precisou viajar para realizar uma atividade complementar de seu curso, mas também pelas outras duas semanas que tanto Luhan quanto Sehun precisaram se concentrar em estudos, pois ambos estavam em semana de prova.
Por causa desse desejo enlouquecido, o mais novo ondulava cava vez mais seu corpo ao de Luhan, friccionando os membros já despertos, enquanto suas mãos travessas apertavam a tez alva do chinês, ainda por baixo da camisa vermelha de malha que não foi tirada por completo, ficando na metade do tórax de Luhan; desceu com seus lábios pelo queixo do outro em um beijo molhado, e contornou toda a linha do maxilar até se deliciar novamente com a pele do pescoço cheiroso e macio.
“A-Ande Sehun...” – Luhan murmurou ao fazer a camisa social deslizar dos braços do namorado, tratando logo depois de desafivelar o cinto do mesmo. – “Antes que nosso filho emprestado entre aqui e corte o momento, como ele sempre faz.”
“Já disse que não está chovendo.” – Riu.
“Para o Chanyeol ser empata foda... Não precisa estar chovendo. Esqueceu-se do dia que ele veio se esconder de uma garota aqui?” – Luhan comentou revirando os olhos. – “Mas não quero falar disso agora.” – Sorriu torto ao abaixar a calça jeans do mais novo até o joelho e depois se deliciar com a visão do membro, já bastante ereto, de Sehun fazendo volume dentro daquela boxer vermelha.
“Gosta da visão?” – Sehun comentou com tom debochado enquanto finalmente libertava Luhan da camisa que usava.
“Amo.” – Respondeu com tom despudorado assim que ficou livre de vestimenta da cintura pra cima. Levou suas mãos até o pescoço do namorado e o puxou para perto, colando pele com pele e iniciando um novo beijo. Sentiu novamente o namorado fazer movimentos de vai e vem, friccionando os membros ainda cobertos.
Gemidos escapavam por entre os lábios úmidos e unidos, principalmente de Sehun ao sentir as mãos travessas de Luhan adentrarem por sua roupa e apertarem seus glúteos durinhos.
“Você... Realmente ama minha bunda.” – O mais novo comentou com um sorrisinho convencido.
“Cale a boca.” – Luhan respondeu rindo; novamente uniu sua boca à de Sehun, dessa vez puxando o lábio inferior com seus dentes.
Retirou suas mãos de dentro da roupa íntima do mais novo e estava quase descendo a boxer vermelha até o joelho também, quando ouviu um baque na porta e revirou os olhos ao ouvir uma voz rouca se manifestar.
“Não acredito que estamos atrasados para a boate porque vocês estão transando!” – Chanyeol se pronunciou com o timbre irritado e magoado.
“Eu sabia...” – Luhan falou irritado e deitando a cabeça no travesseiro com raiva. – “Não, Chanyeol, não estamos transando... Porque você cortou, de novo!”
“Mas vocês iam transar! Justo na noite da minha despedida!”
“Nem íamos demorar tanto, Chanyeol...” – Sehun suspirou derrotado, saindo de cima de Luhan e olhando o estado necessitado que ambos se encontravam. – “Como você sempre consegue chegar nesses momentos?” – Perguntou ao fechar sua calça.
“Ainda pergunta, Sehunnie? Com esses orelhas gigantes ele alcança altas frequências...” – Luhan comentou com a voz amargurada. – “Ele deve ouvir quando a gente começa a gemer e aí decide vir pra estragar o momento!” – Olhou nervoso para Chanyeol enquanto procurava sua camisa.
“Hey! Não fiz por mal, Luhan! Só vi que estavam demorando e vim chamá-los!” – Murmurou emburrado como uma criancinha. – “E vocês podem fazer isso outra hora! Vamos para boate que é a minha despedida... Com meus dois melhores amigos!”
“E as meninas que aparecerem, já que a Hyuuna e você deram um tempo... De novo.”
“Vai durar uma semana, de novo.” – Luhan comentou ajeitando os fios castanhos em sua cabeça. – “Se bem que uma semana é o prazo pra você ir pra Seul, então não sei se ela vai querer voltar.”
“Se ela for inteligente, ela não volta.”
“É, então ela vai aparecer suplicando para o poste voltar com ela.” – Luhan disse dando de ombros e fazendo os demais rirem. – “Olhe como eu estou, Chanyeol!” – Apontou para sua região íntima.
“Pense em... Sorvete, sei lá, que logo isso abaixa.”
“Vou pensar em te socar, que tal?”
“Luhan, seja legal comigo nos meus últimos dias aqui na cidade!”
“Hmpf.” – Murmurou e entrelaçou sua mão com a de Sehun. – “Vamos logo antes que eu empurre o Chanyeol das escadas.”
“Eu sei que vai sentir falta de mim quando eu for embora.”
“Menos na hora que estiver transando com o Sehun.” – Disse sorrindo. – “Terei paz, finalmente.”
“Do jeito que o Chanyeol é... Ele vai adivinhar que estamos transando e vai ligar bem na hora.”
“Eu viajo para Seul e enfio o celular no lugar onde o sol não bate... Ele vai descobrir que é gay da maneira mais dolorosa do mundo!” – Luhan murmurou irritado e ameaçador.
“Quero sempre ser o amor da sua vida, Luhan.” – Sehun comentou rindo enquanto desciam as escadas e ouvia Chanyeol choramingar alguma coisa.
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A fila estava enorme do lado de fora da boate, pois aquela boate em especial era a única na cidade que em época de férias aceitava a presença de menores de idade durante os finais de semana. Mesmo tendo sido criticado por tal conduta, o estabelecimento não mudou suas regras, apenas fiscalizavam para que nesses dias liberados as bebidas alcoólicas eram somente com carteira de identidade apresentada ao barman (ou a boate seria ainda mais criticada), mas fora isso não havia nenhum impedimento de se ter uma diversão com dança, conversa, risos, amizades... E algo mais.
“Hoje é dia de dançar coladinho, com tanta gente que tem nessa fila.” – Luhan comentou rindo e abraçando Sehun.
“E se os dois tarados não tivessem demorado tanto, a gente poderia estar lá dentro já.” – Chanyeol bufou, separando Luhan de perto de Sehun e rindo de jeito desafiador para o mais velho.
“Pare de reclamar, dumbo. Eu falei pra gente subir nas suas costas e você bater essas orelhas pra voar... Assim a gente não demorava mais.” – Luhan riu e mostrou a língua para o maior.
“Aish!” – Murmurou irritou, olhando pra frente e vendo a fila andar. Se animou ao constatar que não ia demorar muito mais para entrarem no local. Olhou para trás, vendo a quantidade de gente na fila e se animou ao perceber um par de olhos o encarando. – “Hmmm...” – Murmurou com um sorrisinho em seus lábios.
“Hmmm o que?” – Luhan perguntou encarando o maior e depois seguindo a direção que ele olhava. – “Mas vai aproveitar o tempo que a sua namorada pediu antes mesmo de entrar na boate?”
“Quem sabe? Ela quem pediu mesmo.” – Deu de ombros e sorriu na direção da menina. – “Tem uma menina bonita dando em cima de mim... Não vou perder essa oportunidade.”
“Ela não está, exatamente, dando em cima de você.” – Luhan falou rindo.
“Está me olhando, então está interessada.”
“Ela pode ser vesga e estar olhando pra mim... Logo, está interessada em mim.” – Luhan falou piscando para Chanyeol, que fechou a cara.
“Ela está olhando pra mim, Luhan!”
“Ok, ok.” – O chinês levantou as mãos para o ar, em sinal de que se rendia. – “E olha que bonito... Chanyeol nos chama pra sua despedida, faz aquele drama todo que quer curtir com a gente, mas vai nos largar na primeira oportunidade..." - Dramatizou, como sempre
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Calor.
Era tudo o que Luhan e Sehun sentiam naquele momento, por diversos motivos: as bebidas, o local fechado cheio de gente e talvez o mais forte dos motivos: as carícias impudicas que os dois trocavam. Depois do quarto copo de drink Pepper Lips, Luhan já estava sentado no colo do namorado, seus joelhos apoiados no sofá macio da boate.
As mãos despudoradas de Sehun não se envergonhavam em apalpar todos os lugares possíveis do corpo do chinês, tocando até mesmo por baixo da camiseta que ele usava; as bocas raramente se separavam, não fossem os momentos que os pulmões gritavam por atenção ou quando a garganta pedia por mais daquela bebida com vodka, morangos, canela, cravos, tabasco e açúcar.
“S-Sehunnie...” – Luhan o chamou com a boca perto da cartilagem da orelha esquerda, aproveitando para contornar o local com a língua travessa.
“H-Hm?” – Se limitou apenas a gemer ao sentir o mais velho aumentar as reboladas em seu membro que ficava cada vez mais desperto.
“Vamos... Dançar, Sehunnie?”
“Precisamos mesmo?” – Sehun falou arrastado, levando sua boca até o queixo do menor e sugando a região.
“Pr-Precisamos! Estamos aqui desde que chegamos...” – Suspirou com os chupões que agora o mais novo lhe dava em seu pescoço.
“Mas... Está tão bom aqui.” – Respondeu e tratou logo de descer com suas mãos até a calça de Luhan que já se encontrava com o zíper aberto devido carícias de minutos atrás.
“Mas lá... Será melhor.” – Luhan falou olhando no fundo dos olhos de Sehun, que mesmo com a iluminação precária pôde ver grande luxúria no menor.
“Luhan... Você não está pensando o que eu acho que está pensando, não é?” – Perguntou com um timbre misturado com deboche de despudor.
“Vamos dançar e você descobrirá.” – Riu torto e logo saiu de cima do colo de Sehun. Não se preocupou em fechar o zíper ou o botão de sua calça, nem de arrumar as madeixas bagunçadas por Sehun; o local estava tão lotado de pessoas bêbadas que dançavam – e se agarravam – sem pensar no amanhã que ninguém notaria a situação que ele se encontrava.
E ninguém estar prestando atenção era o que ele queria.
Esticou a mão para o namorado que sorriu torto e depois umedeceu os lábios com sua língua no momento que tocou a pequena e macia mão de Luhan; se afastaram do sofá e caminharam para a pista de dança que estava mais lotada do que quando Chanyeol sumiu com sua companhia, quarenta minutos atrás. Se esbarraram em alguns corpos que se balançavam freneticamente acompanhado as batidas de uma música qualquer até que chegaram em um local espaçoso o suficiente para os dois dançarem coladinhos.
Alguns casais estavam ao redor, presos em seus mudinhos enquanto trocavam beijos molhados e toques assanhados, assim como Luhan e Sehun. Os dois estavam unidos, com Sehun segurando de maneira firme na cintura do chinês e este com seus braços ao redor do pescoço do outro enquanto trocavam um beijo repleto de luxúria.
Luhan puxou o lábio inferior de Sehun entre seus dentes, sorrindo torto e de jeito provocante assim que o soltou, enxergando o rosto do namorado devido às luzes coloridas da pista de dança. Movimentou-se no ritmo da música, seu corpo indo de encontro com o do namorado, causando choques e calafrios em ambos.
Em um de seus movimentos, levou sua mão até a cintura do maior e puxou para frente, indo de encontro sua pélvis, roçando membro com membro.
“H-Hm...” – Sehun gemeu, sem saber se Luhan havia conseguido o ouvir por causa da música alta. Sentiu as mãos de Luhan irem até a gola de sua camisa social, puxando-o mais para perto e para baixo.
“Vamos... Matar aquela saudade?” – Luhan falou perto do ouvido de Sehun, e este sentiu seu membro latejar mais ainda. Desde o momento que Chanyeol os interrompeu, Sehun estava necessitado, contando os minutos para voltar pra casa e poder matar toda a saudade que sentiu do corpo do namorado.
Por isso, não pensou duas vezes antes de virar Luhan de costas para si e começar a se movimentar no ritmo da música, porém nunca se esquecendo de enlouquecer o menor com investidas de sua cintura contra as nádegas durinhas dele.
Luhan soltou com dificuldade o ar por seu nariz, mordendo o lábio inferior com força enquanto sentia o roçar do membro ereto do namorado indo de encontro com seu corpo; levou suas mãos até as do maior, guiando-as por caminhos que Sehun conhecia muito bem: a direita foi até a barriga levemente definida de Luhan, tocando por baixo da camisa vermelha, a esquerda foi para dentro da boxer que o chinês usava, apalpando com vontade o membro desperto.
Os dois corpos ficavam cada vez mais unidos, movimentando-se no ritmo da música agitada que tocava; eram mais e mais escondidos pela multidão ao redor deles, as luzes ficavam em tons cada vez mais escuros e piscavam em flashes coloridos. Tudo fazia parecer o cenário perfeito para aquele momento.
“Luhannie...” – Sehun gemeu rouco perto do ouvido do chinês, levando as duas mãos até a calça do mesmo e descendo-a, com boxer e tudo, até o meio das coxas. Em segundos abriu sua própria calça, descendo-a de igual maneira e colocando mais ainda seu corpo ao de Luhan.
A excitação de Sehun era tanta que não precisou de muitos toques diretos (além dos trocados no sofá, minutos atrás) para que sua glande começasse a pingar; masturbou-se rapidamente, liberando mais pré-gozo, espalhando o líquido transparente em seu pênis e o investindo contra a entrada do mais velho. – “Posso?” – Perguntou alto e em um tom que considerou ser suficiente para Luhan escutar. Estava excitado e com pressa demais para preparar ou fazer qualquer preliminar com o chinês, além de estar em um local público e com centenas de pessoas em volta.
Viu Luhan manear positivamente a cabeça além de levar o quadril para trás, procurando por contato.
Sehun umedeceu seus lábios, antes de se colocar dentro do namorado; respirou fundo tentando controlar suas emoções e sua ansiedade e foi penetrando Luhan lentamente. Sentiu as mãos do mais velho apertarem seus braços que circundavam seu corpo a cada investida, e, tentando amenizar o incômodo, levou seus lábios até a cartilagem da orelha direita e distribuiu pequenas mordidas, descendo com a boca até o pescoço do rapaz.
O chinês levou seus braços para trás, até o pescoço do maior, abraçando-o e arranhando de leve a nuca dele, enquanto suspirava e tentava controlar suas sensações que beiravam a dor e prazer.
Querendo que o menor sentisse apenas prazer, Sehun levou novamente sua mão até o membro dele, masturbando-o lentamente, igualmente aos seus movimentos dentro de Luhan.
A música continuava com sua batida alta; a iluminação continuava fraca com aqueles flashes coloridos, as pessoas continuavam em seus mundos particulares, enquanto Sehun ia aumentando as investidas dentro do chinês.
O vai e vem das estocas era ritmizado com a masturbação que Sehun fazia no membro pulsante de Luhan, que a cada minuto ia ficando mais molhado com aquela situação prazerosa que se encontravam. De vez em quando Sehun olhava ao redor, constatando que as pessoas continuavam em seus mundinhos, alheias à cena que ele e o namorado protagonizavam.
“Luhannie...” – Gemeu perto do pescoço do mais velho, mordiscando a pele até o ombro, mesmo que por cima do tecido que o outro vestia. Voltou o caminho até o pescoço, deixando mordidas mais fortes e sugando a pele com demasiada força.
Luhan precisou morder com mais força seu lábio inferior, tentando controlar os gemidos roucos que queriam sair de sua garganta. Os movimentos sequenciados de Sehun dentro de si faziam seu prazer tomar medidas consideráveis, e tudo ficava maior ao sentir a mão do mais novo trabalhar perfeitamente em seu membro, vez ou outra fazendo o famoso anel ao redor da glande inchada, que foi ensinado para o coreano quando eles se conheceram.
O mais alto pressionou a fenda molhada antes de fazer uma movimentação na glande, enquanto que, com a outra mão, segurava a cintura de Luhan, fazendo-o ir mais ainda de encontro com seu quadril.
“S-Sehunnie...” – Gemeu, sem ter noção se o outro escutaria ou não. Tombou a cabeça para trás, encostando-a no corpo de Sehun e sentindo os espasmos ficarem cada vez mais difíceis de controlar. Respirou fundo e levou a mão até a boca para controlar o gemido alto que queria se desprender de sua garganta, no mesmo instante que sentiu Sehun mordê-lo com força na tentativa de abafar seu próprio gemido.
E no momento que as luzes adquiriram uma coloração roxa, Luhan e Sehun se desfizeram juntos, naquele local público, cercado de pessoas que viviam em seus mundinhos, ocupados demais para notarem um casal ofegante que depois de se recuperar um pouco do orgasmo, rapidamente recolhia a vestimenta caída em suas pernas.
O coreano limpou sua mão melecada com o gozo de Luhan, lambendo dedo por dedo antes de ajudá-lo a se vestir por completo; completamente vestidos e totalmente bagunçados, os dois riram um para o outro e se abraçaram, movimentando os corpos novamente no ritmo da música, que havia acabado de mudar para uma mais calma.
“Somos loucos.” – Falou pertinho do ouvido alheio.
“Os loucos são os mais felizes.” – Luhan comentou rindo, afundando-se no pescoço suado do namorado, inebriando-se com o cheiro dele. – “Não é como se nunca tivessem transado em uma boate.”
“Normalmente fazem isso no banheiro.” – Riu e mordeu a bochecha de Luhan.
“Não somos um casal comum.” – Gargalhou. – “Acho que quero beber mais um pouco.”
“Vamos. Mas antes, quero ir ao banheiro.” – Puxou o menor pela mão.
“Segundo round, Sehunnie?”
“Quem sabe?” – Riu torto, saindo de perto da multidão.
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“Oh, Chanyeol.” – Luhan comentou se aproximando do amigo que estava sentado em um dos sofás da boate.
“Já terminou de curtir a noite?” – Sehun perguntou com um sorriso torto.
“Por que vocês estão cheirando a sexo?” – Chanyeol indagou olhando de Luhan para Sehun.
“Como seria... Cheirar a sexo?” – Luhan perguntou rindo, sentando-se mais perto do outro.
“Você me entendeu.” – Bufou.
“Por que está com essa cara?”
“A Hyuuna me ligou... Falando que quer voltar.”
“Eu disse que ela era burra.” – Deu de ombros. – “Voltou em menos tempo dessa vez. Ainda não entendo porque fica com essa garota.” – Luhan questionou o maior que apenas deu de ombros. Se duvidar, nem Chanyeol entendia porque estava com ela.
“Não vai curtir sua despedida com várias garotas, Chanyeol.”
“Mas pelo menos tenho meus amigos!” – Sorriu largamente, abraçando os dois. – “Vocês transaram, não transaram?”
“Eu digo que com você longe dá certo. Não temos interrupções!” – Luhan respondeu rindo.
“Hey!”
“Só tivemos o risco de centenas de pessoas interromperem, mas nada demais.” – Sehun comentou debochado, fazendo os demais rirem.
“Vamos curtir essa despedida de um jeito mais legal.” – Chanyeol comentou se levantando.
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Luhan abriu os olhos com dificuldade, sentindo tudo rodar e sua cabeça pesar. Era sempre assim quando dormia tarde demais ou quando exagerava na bebida – nesse caso em especial, havia feito os dois.
Tentou se mexer, mas sentiu um peso em seu corpo. Sorriu minimamente antes de constatar que o peso era por causa de Sehun, que praticamente se fundia ao corpo do chinês; deitado em cima dele.
“Espaçoso, gordo, folgado...”
“Bom dia pra você também, amor.” – Sehun comentou rindo, porém de olhos fechados.
“Sabia que estava quase acordado...” – Sorriu e se remexeu para ficar virado de frente para Sehun.
“Quase acordado?” – Perguntou, ainda de olhos fechados.
“Está nesse estado de acordei, mas não queria e vou voltar a dormir.”
“Você me conhece tão bem...” – Murmurou e abraçou o menor.
“São três anos.” – Luhan riu e acariciou o rosto de Sehun, passando de leve as pontinhas dos dedos na pele macia e branquinha do namorado. – “Conheço cada pedacinho seu, Oh Sehun.”
“E eu o seu... Luhan.” – Puxou o menor para perto, selando os lábios. – “Que horas são?”
“Espero que tenha passado das dez da manhã... Porque fomos dormir às quatro...” – Luhan falava olhando em volta. – “A Sra. Park vai nos matar... Olha a bagunça.” – Disse ao ver embrulhos de salgadinhos, pipoca de micro-ondas e copos vazios espalhados.
“Nossa visão de despedida madura não mudou muito... Voltamos da boate para ficarmos vendo filme e jogando videogame com o Chanyeol.” – Riu e virou a cabeça para a cama bagunçada onde tinha um corpo jogado de qualquer maneira. – “Ele tá roncando de cansaço.”
“Espero que a ida à boate tenha sido um bom disfarce...” – Falou em tom baixo.
“Acho que ele nem imagina a festa que estamos planejando.” – Sehun sussurrou assim como o namorado. – “Assim como não desconfia que beijou um homem na noite passada.” – Riu jocoso.
“Ohhhh, isso... Então, acho melhor a gente contar quando ele já estiver em Seul.”
“Você realmente não presta, Luhan.” – Mordeu a bochecha do namorado e depois depositou um selar em seus lábios. – “Vamos dormir de novo? Estou com preguiça...”
“Estava demorando pra pedir isso.” – Riu.
“Eu sei que está com preguiça também... Sempre fica com preguiça quando está com ressaca... Seja ressaca de álcool ou de sono.” – Se aconchegou no colchão e abriu o braço. – “Vem.”
“Como sabia que eu ia pedir pra dormir assim?”
“Eu disse que te conheço.” – Piscou para o mais velho que sorriu de jeito apaixonado.
“Eu te amo.” – Luhan sussurrou antes de se deixar ser envolvido pelo abraço aconchegante de Sehun.
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“Luhan, por que você está me arrastando para sua casa? Eu tenho que terminar de arrumar minha mala!”
“Pare de reclamar, Chanyeol.” – Respondeu revirando os olhos e girando a maçaneta da porta principal da residência da família Oh. Entraram e com três passos medianos saíram do estreito hall de entrada, para aparecerem na sala. Local onde Chanyeol se surpreendeu ao ver sua mãe, sua irmã, a família Oh e alguns amigos em comum com Sehun ali, todos próximos e embaixo de uma faixa escrita “BOA VIAGEM!”.
“Surpresa!” – Luhan e Sehun falaram juntos e o chinês completou. – “Não achou, mesmo, que aquela ida à boate seria a despedida oficial, não é?”
“V-Vocês...” – O maior dos três murmurou emocionado.
“Seu pai... Não quis vir... Só faltou ele.” – Sehun comentou tristinho.
“Eu já imaginava isso. Não tem problema.” – Falou com um sorriso forçado, mas logo tratou de esquecer essa tristeza, então foi caminhando alguns passos até as pessoas que estavam ali por ele, abraçando-as e agradecendo-as pelo carinho.
“Sua ideia de certo, Hannie.” – Sehun comentou sorrindo e puxando o namorado pela cintura.
“Minhas ideias sempre dão certo, Sehunnie.”
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“Esse bolo gelado está delicioso!”
“Não é? Eu, o sogrão e a Omma que fizemos!”
“Sehun não ajudou em nada?” – Chanyeol perguntou de boca cheia.
“Ajudei!”
“É... Ele decorou com os biscoitos ao redor... E ah, assoprou as bexigas. O que eu não sei o porquê de ter bexigas se não era festa de aniversário.”
“Bexigas não são especialmente em festas de aniversário, Luhan.” – O mais novo se defendeu. – “E eu amarrei a faixa também, porque sua altura não permitiu isso.”
“Fale da minha altura de novo que vai dormir na escada, Sehun.”
“Baixinho.” – Sehun falou baixinho.
“Eu ouvi!”
“Não disse nada, amorzinho!”
“Vou enfiar esse bolo na sua goela, amorzinho.” – Luhan disse fuzilando o maior.
“Eu vou sentir falta disso...” – Chanyeol falou, interrompendo a troca de farpa entre os namorados.
“Por que fala como se nunca mais fosse presenciar isso? Você só vai estar a quatro horas de distância...” – Luhan disse. – “Não vai se livrar de nós.”
“É Channie... E outra, tem celular e essas coisas.”
“Eu estou indo com a cara e a coragem... Porque não quero esperar aqui sabe? Não quero me desesperar por não arrumar emprego nem nada... E ainda ouvir meu pai falar que avisou. Quero ir. Arriscar. Ficar em albergue até arrumar algo... Mas e se eu não arrumar?”
“Chanyeol... Aconteça o que for... Você sempre terá o Sehun e eu... E digo até mesmo pela Omma e pelo Sogrão, sabe que pode contar com eles também... Então... Você nunca estará sozinho.” – Luhan comentou sorrindo e bagunçando o cabelo louro mel do maior. –“Não se preocupe... Tudo vai dar certo.”
“Obrigado, Luhan.”
“Quando você voltar para nos visitar... Vai voltar ainda mais feliz, falando que eu estava certo.” – Sorriu e piscou para o maior.
“Porque o Luhan sempre está certo.” – Sehun comentou rindo e batendo nas costas do amigo.
“Obrigado por estarem comigo.”
“Estaremos contigo aonde for. Nem que seja do outro lado do mundo.” – Sehun falava sério. – “Vai dar tudo certo, Channie.”
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Alguns meses depois...
Luhan dirigia apressado para a rodoviária, local onde pegaria Chanyeol e namorado, o tão famoso Baekhyun, o menino motivo de brincadeiras por parte de Sehun desde que o chinês começou uma amizade com Chanyeol.
“Por que dirige tão rápido?”
“Estou ansioso para conhecer pessoalmente esse Baekhyun... E zoar o Chanyeol falando que tinha razão sobre ele ser gay.”
“Você falou isso todas as vezes que ele ligou pra gente, amor. Fora que ainda contou pra ele sobre o dia da despedida, que ele na verdade beijou um homem.”
“Mas implicar pessoalmente é melhor... Menos quando tem que contar algo assim, como desse dia.” – Riu de canto.
“Fale depois, ok? Ou vai assustar o Baekhyun.”
“Aish, certo...” – Reclamou de modo infantil.
Não demorou muito para Luhan e Sehun chegarem ao local pretendido. O chinês estacionou e tratou de caminhar a passos rápidos para a plataforma de desembarque de Chanyeol e Baekhyun, constatando que o ônibus dos dois ainda não havia chegado.
Sentou-se em um dos banquinhos existentes e chamou Sehun para fazer o mesmo, pegou o celular e ficou ouvindo música junto com o namorado enquanto esperava, o que demorou pouco, visto que em aproximadamente dez minutos viu um ônibus estacionar.
Observou as pessoas que desembarcavam, olhando uma por uma em busca de Chanyeol e Baekhyun, já que havia o visto por internet e considerava ser capaz de reconhecê-lo pessoalmente. Quando finalmente encontrou os dois, parados como se também estivessem procurando alguém, Luhan cutucou Sehun e este chamou o amigo.
“Chan!” – Sehun falou alegre e saudosista.
“Sehun!” – Chanyeol virou-se junto com o rapaz mais baixo que estava ao seu lado e que parecia completamente nervoso. Luhan sorriu e anotou mentalmente que faria de tudo para Baekhyun perder a timidez e sentir-se de casa em um piscar de olhos. – “Amor, esses são Luhan e Sehun.” – Chanyeol falou assim que se aproximou.
“Oi, amor!” – Luhan se apresentou para Baekhyun de maneira debochada.
“Aish, Luhan. Já vai começar a ser implicante? Deixa o Baek acreditar que você é legal, pelo menos.”
“Mas eu sou legal! Você que apresentou ele como ‘amor’...”
“Baekhyun, não se preocupe, esses dois são assim mesmo.” – Sehun sorriu. – “Prazer, Baekhyun.” – Se curvou.
“Prazer!” – Curvou-se também, cumprimentando o rapaz à frente.
“Prazer, Baekhyun!” – Luhan repetiu, dessa vez sorrindo de forma mais doce do que debochada e se curvando também em sinal de respeito.
“Prazer, Luhan!” – Repetiu o gesto.
“Vamos, eu deixei o carro no estacionamento... E logo acabam os cinco minutos gratuitos dele.”
“Nossa, que miserável você, Sehun.” – Chanyeol ria enquanto bagunçava os fios castanhos da cabeça do rapaz.
“Estudar psicologia dá gastos ok? E namorar o Luhan também.”
“O que?!” – Luhan falou com um tom falsamente ofendido. – “Nossa, vou mudar de namorado. Quero um passa fome ao meu lado não.”
“Ah Luhan, você não consegue ficar longe de mim.” – Falou com um sorriso convencido no rosto e puxou o menor para perto de si.
“Cai fora, Sehun.” – Falou com um biquinho fingido.
“Não ligue Baek, eles são assim mesmo.” – Chanyeol riu ao ver a cara de espanto do namorado.
“É, isso que dá namorar um bebezinho.” – Luhan falou rindo. – “Você acaba virando criança também.”
“Luhan, só sou quatro anos mais novo!”
E a briguinha do casal se estendeu por todo o caminho, fazendo Baekhyun se esquecer do frio na barriga e se divertir dando boas risadas.
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“Mãe! Chegamos!” – O mais novo de todos gritou assim que todo mundo passou da porta da sala. Uma mulher de cabelo preto apareceu vestindo um avental xadrez em azul e branco e sorrindo ao ver as visitas.
“Meu Deus! Chanyeol, quanto tempo! Você está mais lindo ainda!”
“Obrigado, Sra. Oh.” – O rapaz se curvou e depois abraçou a mulher.
“E esse é o pequeno Baek?” – Falou direcionando-se até Baekhyun. – “Você é lindo meu jovem! Assim como Chanyeol... Fazem um belo casal!” – Sorriu.
“O-Obrigado.”
“É, mas eu e seu filho fazemos o casal mais lindo de todos.” – Luhan dizia abraçando a mulher.
“Oh, Lu. Isso realmente é verdade.” – A mulher ria e acariciava o rosto do rapaz. – “Até porque, tem o meu filho no casal, então tem que ser o mais lindo mesmo.”
“Omma!” – Luhan bradou magoado e os demais riram.
“Estou brincando meu anjo...” – A mulher disse rindo e bagunçando os cabelos de Luhan. – “Sehun, ajude as visitas enquanto eu termino de fazer os biscoitos. E Luhan, você vem me ajudar.” – Puxou o rapaz pelo braço.
“Sua mãe e o Luhan não mudam...” – Chanyeol riu.
“Não. E também não fale como se faz muito tempo que você saiu daqui, porque não faz.” – Sehun respondeu com uma careta. – “Venham.” – Chamou os dois coreanos que o seguiram escadas acima.
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“E aí, como ele é?” – Minhee perguntava para Luhan enquanto ele a ajudava com os biscoitos.
“Pelo visto, mais bonito que eu... Né, Omma?” – Falou emburrado.
“Luhan, eu estava brincando.” – Respondeu rindo. – “Oras, eu vivo do seu lado e quando faço uma brincadeirinha fica assim? Está mimado hein?”
“Aish... Ok, ok. Parei.” – Fez careta ao responder. – “Não deu para conhecê-lo muito bem nesses minutos da rodoviária até aqui, mas parece ser um bom rapaz. Ele está tímido e nervoso... Mas isso é normal.”
“É sim...”
“Só que deve estar com medo de conhecer os pais do Chanyeol... Afinal... Eles não apoiaram o namoro dos dois.”
“Não apoiar é besteira...” – Minhee falava preparando a assadeira. – “A felicidade de vocês é que precisa pesar como assunto principal.”
“Você é tão sábia... Queria que meus pais pensassem assim...” – Murmurou tristonhamente.
“Um dia eles vão perceber a burrada que fizeram... De darem as costas pra você. Eu amaria ter outro filho, exatamente como você.” – Minhee dizia sorridente, fazendo os olhos de Luhan lacrimejarem.
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“AAAAH! Estou cansado.” – Sehun murmurou ao se jogar na cama. – “Não aguento mais andar pela cidade com o Baekhyun e o Chanyeol.”
“Está parecendo um velho assim, Sehunnie.”
“Você que é o guia turístico aqui.” – Murmurou com um biquinho. – “Luhannie, faz massagem nos meus pés? Estão doloridos.”
“Só quando tomar um banho e tirar o suor de ter andado o dia todo de tênis. Você fica com chulé por causa do suor, Sehunnie. Não vou colocar a mão aí não.”
“Não tenho chulé.” – Reclamou como uma criança, levantando o pé na direção do rosto do namorado.
“Tira isso daqui!”
“Eu aguento seu bigodinho de taxista e você não aguenta meu ‘cheroso’!”
“Oh Sehun...” – Murmurou se esforçando para não rir. – “Pare com isso!”
“Malvado.” – Reclamou como uma criança, mas logo parou com a birra e deitou sua cabeça no colo do mais velho. – “Estou feliz que o Baek esteja se divertindo aqui com a gente e tenha superado o mau momento com o pai do Chanyeol.”
“Ele não superou... Essas coisas não se superam assim.” – Luhan comentou tristonho, passando as mãos pelos fios castanhos de Sehun. – “Mas o bom é que a Sra. Park e a Yura estão o tratando como da família... Ele ficou realmente muito feliz por ser convidado pra ser padrinho do casamento da Yura!”
“Verdade.” – Sehun comentou risonho ao se lembrar dos olhinhos brilhantes de Baekhyun quando recebeu o convite. – “Eu sempre me senti irmão do Chanyeol... E acho que o Baekhyun realmente é alma gêmea dele, porque eu sinto como se o Baek também fosse da minha família.”
“Também já me sinto assim ao lado dele.” – Sorriu. – “É como se eu e Baekhyun tivéssemos entrado nessa família louca de vocês... E assim criamos nossa própria família... Com nós quatro.”
“Nossa família. Isso é legal.” – Sehun comentou rindo e se aconchegando mais no corpo do menor. – “Você realmente fica a minha cara com esse cabelo...”
“Sempre achei que você era parecido comigo. E que mudança de assunto brusca é essa?” – Perguntou rindo.
“Mas eu acho isso também... Que somos parecidos. Só que estamos mais ainda com os cabelos assim. Sabia que falam que almas se parecem?” – Riu e piscou para o menor, que sorriu de volta. Sehun bocejou e voltou a falar. – “E eu estou com sono e cansado... Falo coisas aleatórias, você sabe...” – Deu de ombros.
“Vamos tomar um banho, tirar o chulezinho e ir dormir... Porque amanhã temos mais passeios e assuntos do casamento da Yura.”
“Aaaaah...”
“Sem reclamar.” – Advertiu com tom implicante. – “Ainda temos que ver as coisas para o fim do ano!”
“Quero ficar deitadinho na cama com meu namorado...”
“Pare de ser velho, Oh Sehun!” – Riu e mordeu os lábios pequenos do namorado. – “Vem, vamos tomar banho.”
“Hmmm... Banho, juntinhos?”
“Não estava cansado?”
“Eu recuperei minha juventude.”
“Idiota!”
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Baekhyun estava terminando de passar o delineador nos olhos, a única coisa que faltava no seu figurino de: calça branca, all star vermelho e um suéter igualmente vermelho. Ao seu lado estava Luhan, olhando atentamente para o coreano e decidindo se passaria ou não delineador em seus olhos.
“Arde muito Luhan, acho melhor nem tentar.” – Chanyeol falou ao terminar de vestir sua camisa social azul, mas o chinês apenas o ignorou e se posicionou para Baekhyun lhe maquiar. – “Meu Deus, Baekkie, vai vestir calça branca justo nesses dias que vem me negando, é muita provocação.”
“Você está negando o Chanyeol? Por quê?” – Luhan perguntava com um sorrisinho malicioso.
“P-Porque eu não quero fazer essas coisas na casa de vocês... A-Acho um desrespeito.” – Murmurou envergonhado ao parar passar a maquiagem em um dos olhos.
“Ah, que bonitinho!” – Esticava os braços e apertava as bochechas do coreano.
“Vocês podem terminar essa arrumação logo?” – Sehun apareceu no quarto vestindo uma calça jeans azul clara e um camisão branco. – “Todo mundo está esperando lá embaixo.”
“T-Todo mundo?” – Baekhyun perguntou temeroso. Todos iriam a um dos templos próximos e rezariam, depois iriam para a Lagoa soltar alguns fogos de artifícios que eles compraram.
“Não se preocupe, amor. Minha mãe disse que a fera tá mansa.” – Chanyeol sorriu e beijou o topo da cabeça do menor. Baekhyun terminou de maquiar Luhan, e todos os quatro desceram para curtirem o Ano Novo em família.
Quando o relógio marcou meia-noite, todos soltaram alguns fogos perto da lagoa e se abraçaram desejando Feliz Ano Novo. Era mais um ciclo que terminava, mais um ano que Luhan e Sehun encerravam juntos, ao lado de pessoas que amavam.
“Está feliz?” – Sehun sussurrou perto do ouvido de Luhan enquanto o abraçava por trás.
“Muito... Só faltava o Hyun Jae aqui.” – Luhan comentou, virando seu rosto para o lado e se encontrando com os lábios de Sehun, aproveitando para beijá-los com calma. –
“Ligou pra ele?”
“Sim... Os pais dele foram pra China, passar com ele.” – Suspirou. – “Ele mandou um abraço pra você e Chanyeol...” – Sorriu. – “Enfim... Mais um ano ao seu lado, uh?”
“Mais um ano de muitos.” – Sehun emendou. – “E eu sinto que esse novo ano trará surpresas.”
“Que sejam boas!” – Luhan comentou sorrindo e olhando para o céu estralado em cima de si.
“Uma coisa é certa. Boas ou não, vamos passá-las juntos e então tudo vai acabar bem.”
“Eu já disse que eu te amo?”
“Hm... Nesse ano... Ainda não.” – Riu travesso.
“Eu te amo.” – Luhan comentou ao se virar para Sehun e envolver o pescoço dele com seus braços, puxando-o para mais perto e iniciando um beijo apaixonado.
“Eu também te amo.” – Sehun sussurrou contra os lábios cheinhos do chinês, o abraçou e caminhou com ele até o local onde Chanyeol e Baekhyun estavam abraçados.
“Feliz ano novo, Dumbo! Que esse ano você consiga a cirurgia plástica de redução de orelhas!”
“Luhan...” – Chanyeol murmurou coçando as têmporas. – “Vou ficar mais calmo, foi minha promessa de ano novo ter mais paciência com você.”
“Ih, já vai começar o ano falhando nas promessas.” – O chinês disse com falso pesar.
“Você já está acostumado com essas loucuras, Baek?” – Sehun perguntou sorridente.
“Já... Família a gente se acostuma rápido.” – O menor comentou rindo e abraçando Chanyeol.
“É... Família é assim.” – Luhan disse sorridente. – “Eu amo a minha família.” – Abraçou Sehun e Chanyeol e caminhou com eles para perto dos outros, tentando esconder as lágrimas de emoção ao ver todo mundo reunido.
Durante esses anos Luhan se perguntou muito como estavam seus pais; se eles sentiam falta de si ou chegavam a ter preocupações sobre o único filho perdido no mundo. Será que sabiam que Luhan estava na Coréia do Sul? Como será que eles estavam? Estariam passando um ano novo feliz ou triste? Sempre que pensava nisso, o chinês sentia uma tristeza enorme em seu peito e uma vontade incrível de chorar... Até o momento que entrou para a família de Sehun e ganhou a sua própria.
Não que ele tenha se esquecido de seus pais... Isso nunca. Mas de repente, o vazio que ele sentiu quando foi expulso de casa, e principalmente, quando deixou Hyun Jae (a única pessoa que ele amava até Sehun entrar em sua vida), simplesmente sumiu. Hoje ele sabia o que fez sumir essa dor...
...O destino havia reservado uma família incrível para Luhan... E ele não tinha como estar mais feliz.
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