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História Maktub - Mudança.


Escrita por: Miss_Byun

Notas do Autor


Ooooolá!
Cheguei com o segundo capítulo da side Hunhan de Amor Virtual!
Hoje vamos acompanhar Luhan iniciando sua vida na Coréia do Sul! *-* Espero que gostem! <3

Capítulo 2 - Mudança.


Fanfic / Fanfiction Maktub - Mudança.

Um mês havia se passado desde o aniversário de Luhan e a ideia de Hyun Jae sobre o chinês se mudar para Gyeongju. E ainda naquele mesmo mês, o chinês completava um ano morando na casa do melhor amigo, e, para sua felicidade estava arrumando tudo para finalmente viver seu sonho de ir para a Coréia.

 

Havia conseguido juntar dinheiro suficiente para ir e também para os dois primeiros meses vivendo lá – graças aos trabalhos que fazia para alunos tanto do colegial quanto de faculdades, também contou com uma ajuda extra de Hyun Jae.

 

Bem, não era apenas uma ajudinha extra. Luhan devia muita coisa ao amigo, pois, na primeira semana depois do coreano lhe dar a ideia de viver em Gyeongju, Luhan descobriu que o amigo tinha tudo arquitetado em sua mente.

 

“Mas eu realmente acho que essa cidade é mais sua cara do que Jeju!” – O amigo dizia rindo e se defendendo dos ataques de Luhan, que falava para ele parar de ser tão protetor, pois Luhan saberia se cuidar sozinho.

 

“Aham, somente por isso, não é? Não tem nada relacionado com o fato de seu primo ter perdido um colega de apartamento e estar precisando de alguém para pagar as dívidas junto, não é?”

 

“Foi o destino que armou essa parte!” – Respondeu com um risinho debochado. – “E qual é, você vai sair daqui tendo um lugar seguro para morar até começar a trabalhar!”

 

“O que vai ser logo na semana que eu chegar, porque você falou com seu primo para arrumar um emprego pra mim!”

 

“Na verdade... Eu perguntei se ele sabia de alguma coisa, e ele disse que um amigo dele estava saindo do emprego na biblioteca da cidade, então...”

 

“Eu sei me cuidar, Hyun Jae!”

 

“Eu sei que sabe!”

 

“Hmpf!” – Esbravejou. – “E ainda insiste em completar dinheiro, falando que é para garantir!”

 

“Oras, só aceite e pronto!”

 

“Por que você é tão protetor assim?”

 

“Aprendi com você...” – Disse sorrindo e desarmando Luhan. – “Foi com você que aprendi a ser um bom amigo. Só cale a boca e pare de reclamar como uma velha.”

 

“Aprendi essa parte com você!” – Luhan disse rindo e terminando de guardar suas coisas em sua mala.

 

“Tudo certo?” – O coreano falou olhando o amigo que fitava a mala fechada.

 

“Acho que sim.”

 

“Nervoso?”

 

“Um pouco.” – Confirmou sorrindo de canto. – “Vou chegar em outro país e completamente sozinho.”

 

“Que consideração com meu primo!” – Hyun Jae falou em tom ofendido, fazendo o amigo gargalhar.

 

“Obrigado por tudo, Hyun Jae.” – Luhan disse sério, seus olhos brilhando mais do que costumavam brilhar e o coreano sabia bem o porquê: Luhan estava emocionado, segurando suas lágrimas porque odiava mostrar o quão chorão era.

 

“Melhores amigos são para isso.” – Sorriu e bagunçou os cabelos escuros de Luhan. – “Cara, ainda bem que teu cabelo cresceu hein? Porque aquela merda que você fez de raspar de um lado igual aqueles jogadores de futebol tinha ficado horrível.”

 

“Cala boca, não precisa se lembrar disso logo agora!”

 

“Aaaaah, confessou que estava horrível! Agora você está bonitinho assim.”

 

“Bonitinho?”

 

“É essa franjinha de menininho metido ficou legal. Finalmente acertou no cabelo, porque depois daquelas mechas horrorosas, aqueles cortes que te deixavam com cara de quem tinha levado um choque e aquele cabelo amarelo ovo...” – Dizia com careta. – “Nossa senhora, era um penteado mais desastroso que o outro! Por isso ficou boca virgem por tanto tempo.”

 

“Vá para o inferno, Hyun Jae!”

 

“Que foi? Estou elogiando você agora! Está bonito, parecendo um ídolo de K-POP com essa franjinha e ele grandinho, a cor também está boa.”

 

“Você quer o que? Que eu te agradeça por ter me indicado o corte?”

 

“É... Acho que sim. Vai chegar conquistando na Coréia graças a mim!” – Riu e viu Luhan bufar ao revirar os olhos.

 

“Eu já tive um corte com franja assim com 16 anos... E a ideia foi minha, ok?”

 

“Foi a única ideia boa... Porque depois, só fez merda...”

 

“Cala boca e vamos logo para o aeroporto.” – Luhan bufou irritado.

 

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Os dois amigos chegaram faltando uns 40 minutos para Luhan embarcar. Depois de ir ao balcão despachar a mala e fazer o check-in, Luhan foi com o amigo até a pequena fila que se formava para a sala de embarque. Se entreolharam e ficaram um tempo se comunicando em silêncio.

 

“É...” – Hyun Jae disse depois de pigarrear algumas vezes, na tentativa de controlar suas emoções. – “Está a algumas horas de distância do seu sonho de viver na Coréia!”

 

“Sim...” – Respirou fundo. – “Obrigado por tudo, Hyun Jae. Você é meu melhor amigo e eu nunca vou me esquecer de você.”

 

“Eu sei.” – Deu de ombros, fingindo desinteresse.

 

“Vá pra merda.”

 

“Você sempre me manda pra lá, é um lugar bom pra ir?”

 

“Vá e me diga, se for, talvez eu visite.” – Riu e olhou para a fila. – “Bem... Acho que vou entrar. Tem certeza que não quer voltar para a Coréia?”

 

“Não. Se o seu lugar é lá... O meu é aqui.” – O coreano disse sorrindo e bagunçando a franja do amigo, se divertindo ao ouvir murmurinhos irritados do mesmo. – “Espero que tudo certo pra você lá.”

 

“Obrigado... Espero que dê tudo certo para você aqui...”

 

Os dois sorriram e deram um abraço forte que durou um tempinho considerável. Quando se soltaram, ambos estavam com os olhos vermelhos e úmidos, enquanto seguravam as lágrimas da despedida.

 

“Pode chorar, Hyun Jae. Eu deixo.” – Falou implicante.

 

“Digo o mesmo, pirralho.”

 

“Só sou dois anos mais novo!”

 

“Com cara de cinco anos mais novo.” – Riu e mostrou a língua.

 

“Tão maduro...” – Luhan murmurou e revirou os olhos. Ficaram mais alguns segundos se olhando quando Luhan suspirou alto e o amigo falou.

 

“Não precisa ter medo... Vai dar certo.”

 

“Não estou com medo.”

 

“Sei...” – Disse debochado. – “Então entre logo nessa sala de embarque e cai fora daqui.”

 

“Você era mais fofo quando eu te conheci.”

 

“Eu tinha dez anos...” – Sorriu.

 

“Isso não diz muita coisa, eu tinha oito e já era o mesmo debochado de sempre.”

 

“É, isso é verdade. Bem, a convivência com você me trouxe isso, fazer o que.” – Fingiu um pesar. – “Agora sério, vá logo, Luhan.”

 

“Está me expulsando?”

 

“É, estou.” – Riu.

 

“Idiota.” – Reclamou com um biquinho e encheu o diafragma de ar. – “Bem, vou nessa! Até um dia.”

 

“Até. Sucesso.” – Sorriu e bateu no ombro do amigo.

 

Luhan caminhou com passos curtos até a porta de vidro e mostrou sua passagem; foi revistado, enquanto sua mochila deslizava pela esteira do detector. Olhou para trás e acenou uma última vez para o melhor amigo, antes de se misturar com a multidão e os diversos destinos diferentes que se encontravam naquela sala de embarque.

 

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A viagem até o aeroporto de Incheon foi rápida, durando menos de duas horas. O que deixava Luhan irritado e ansioso era saber que ficaria três horas e meia esperando para embarcar até o aeroporto de Pohang e de lá ainda faria uma viagem de ônibus de um pouco mais de uma hora para chegar em Gyeongju.

 

Andou pelo aeroporto, ficando encantado com a estrutura futurística do local que era todo trabalhado em vidro e com o chão perolado brilhante. Andou por diversas atrações do local e quando o estômago começou a se manifestar, decidiu parar para almoçar.

 

Quando terminou sua refeição constatou que ainda faltava uma hora de espera para enfim decolar até Pohang e se sentir mais perto de seu novo lar. Decidiu então pegar um livro que começou a ler algumas semanas atrás; se acomodou em uma das cadeiras próximas ao portão de embarque indicado no check-in e começou a ler, distraindo sua mente.

 

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Durante aquele tempo no Aeroporto em Incheon, Luhan não parou muito para pensar nas mudanças que viveria agora. Na verdade, por mais que soubesse que aquela viagem era somente de ida e que não voltaria mais para China, era como se a ficha não tivesse caído.

 

A consciência da situação apenas começou a vir quando se aproximava mais e mais do aeroporto de Pohang. Quando passou a sala de desembarque, com sua mala em mãos e encarou o local cheio de pessoas em desconhecidas ele sentiu um frio na barriga e o coração pulsar.

 

Estava sozinho. E era a primeira vez que se sentia assim, porque, mesmo depois de ter sido expulso de casa, ainda tinha a presença de Hyun Jae em sua vida. Agora era ele, sua coragem e um lugar desconhecido e completamente novo. Pensando nisso pela primeira vez, Luhan começou a se perguntar se correr atrás daquele sonho louco de viver na Coréia fazia sentido.

 

“Não dá mais pra voltar atrás, Luhan.” – Disse baixinho para si mesmo enquanto caminhava pelo saguão a passos rápidos, pois ainda tinha que pegar um ônibus para chegar logo em Gyeongju (o que aconteceria, pelos seus cálculos, aproximadamente 17h30min).

 

Durante a viagem de ônibus ficou ouvindo música e observando a paisagem, permitindo um sorriso aqui e ali de ansiedade e felicidade por estar onde queria. E durante todo o trajeto, Luhan foi sonhando com seu futuro e vivendo essa mistura de sentimentos: medo, ansiedade e felicidade.

 

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Assim que desceu do ônibus, Luhan se sentiu uma criancinha perdida dos pais em um lugar nunca antes visitado – bem, tirando a parte de criancinha e tirando os pais, todo o resto realmente estava acontecendo.

 

Tateou o bolso da calça à procura do endereço do apartamento onde o primo de Hyun Jae vivia, e assim que encontrou o pedaço de folha amassado, foi à fila de táxis. Hyun Jae até disse que pediria para o primo ir buscar o chinês na rodoviária, porém Luhan falou que não era preciso.

 

Não era como se Luhan fosse viver com Hyun Ho, o primo de Hyun Jae, eles não eram conhecidos nem nada do tipo, e só se falaram algumas vezes por telefone para tratarem sobre assuntos sobre o apartamento. Então o chinês recusou a oferta de carona, pois ele estava indo para viver sozinho em Gyeongju.

 

E a primeira prova da sua independência foi fácil, afinal era somente entrar em um táxi e dar o endereço que estava anotado no papel. E foi exatamente assim que tudo ocorreu, Luhan entrou em um táxi de um senhor de aproximadamente 40 anos e se comunicou sem dificuldade, visto que Hyun Jae havia o ensinado o idioma coreano desde a infância, pedindo para que o levasse até o endereço citado.

 

Não demorou muito para o taxista parar em frente um prédio de seis andares, para a alegria de Luhan que queria um banho quente e uma cama macia. O rapaz pagou a corrida e se identificou no portão, logo entrando e caminhando para o elevador, onde apertou o botão número seis.

 

Durante os breves minutos que demorou dentro daquela máquina, o coração de Luhan começou a acelerar dentro do peito, avisando para o chinês que tudo aquilo era real. Que sua mudança realmente estava acontecendo e que tudo seria diferente a partir de agora.

 

Novamente uma guerra de sentimentos começou em Luhan, e só piorou quando ele tocou a campainha do apartamento 602, seu novo lar.

 

Um “já vai” rouco passou pela camada grossa da porta de madeira, fazendo Luhan se sobressaltar e ficar mais ansioso ainda. Cada vez mais ele sentia ficha por ficha caindo e o avisando que tudo aquilo era real. Avisando que ele estava cada dia mais próximo de seu destino, mesmo sem ele exatamente saber disso, pelo menos não naquele momento.

 

Quando a porta se abriu, Luhan fitou o rapaz de tamanho igual ao seu, ombros largos e braços consideravelmente fortes. O cabelo era liso e castanho claro, de tamanho mediano e com uma franja tampando quase toda a testa; o rosto era forte, com a linha do maxilar bem marcada; seus olhos não eram muito puxados, exatamente como os do primo Hyun Jae, fazendo Luhan pensar que Hyun Ho também era mestiço.

 

“Luhan?” – A voz grave perguntou com um sorriso estonteante.

 

“Sim.” – Respondeu, ainda preso aos detalhes daquele com quem dividiria o apartamento. – “Prazer, Hyun Ho.” – Disse sorrindo e se curvando.

 

“Prazer.” – Cumprimentou-o também. – “Venha, venha. Sinta-se a vontade.”

 

“Obrigado.”

 

“Aquele quarto ali será o seu. Ele está praticamente todo mobiliado. Tem uma cama com colchão, uma cômoda e um armário. Meu antigo companheiro de apartamento se casou e quando se mudou não quis levar nada.”

 

“Entendi.”

 

“O banheiro é bem em frente ao seu quarto, como pode ver. E só tem um, então vamos ter que dividi-lo. Como eu disse por telefone, o apartamento não é muito grande, mas é bem confortável.” – Sorriu.

 

Luhan correspondeu ao sorriso e caminhou até o quarto, sentindo um cheirinho agradável de produto de limpeza ao adentrar o local. Sorriu minimamente se perguntando se havia sido algum outro pedido fraternal de Hyun Jae e já podia até imaginar o amigo falando para Hyun Ho arrumar o quarto, colocar o colchão para tomar sol e ar, e todas essas coisas.

 

Hyun Jae não mudaria afinal.

 

“Obrigado por arrumar o quarto para mim...” – Luhan agradeceu sorrindo e viu o rapaz ficar um pouco sem jeito. – “E me desculpe se Hyun Jae lhe encheu de pedidos...”

 

“Ah, tudo bem. Não se preocupe com isso.” – Sorriu envergonhado.

 

“Ele tende a ser um pouco protecionista demais...” – Luhan disse rindo e colocando a mala em cima da cama.

 

“É de família.”

 

“Vocês são primos por parte de pai, não é?”

 

“Sim. Por incrível que pareça, meu pai se casou com uma americana, assim como o pai de Hyun Jae. E nascemos na mesma época, por conta dessas semelhanças, nossos pais escolheram nomes parecidos, Hyun Ho e Hyun Jae.”

 

“Ual!” – Luhan exclamou enquanto retirava algumas coisas de sua mala.

 

“É... E como ele está lá na China? Quando ele vem para a Coréia fica mais em Seul, onde meus tios moram... Então não nos vemos sempre.”

 

“Está... Bem. Cursando faculdade de fotografia e arrumando uns trabalhos aqui e ali.” – Retirou a toalha da mala juntamente com uma bolsa de higiene logo depois de falar. – “Eu... Vou tomar um banho.”

 

“Ah, claro. Sinta-se a vontade. A casa também será sua a partir de agora.” – Sorriu e saiu do quarto, logo voltando para acrescentar. – “Você come comida coreana? Porque eu vou fazer o jantar, mas não sei nada da culinária chinesa.”

 

“Ah, como sim. E não precisa se preocupar com esse tipo de coisa.” – Sorriu e caminhou para o banheiro, ficando mais do que feliz de saber que finalmente tomaria um banho quente.

 

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Maio é o último mês da primavera coreana, então o clima não é frio, por isso Luhan apenas colocou uma bermuda e uma camisa lisa logo depois que saiu do banho. Os cabelos escuros estavam molhados e pingavam um pouco pela pele clara do chinês, que logo começou a bater os fios com as mãos, secando-os.

 

Caminhou pela sala até a área de serviço para pendurar sua toalha no varal, passando por Hyun Ho na cozinha que sorriu e disse estar terminando a comida. Luhan ainda se sentia um pouco estranho na presença do mais velho, mas considerou ser normal, visto que era o primeiro dia vivendo com Hyun Ho e colocou em sua mente que tudo daria certo, afinal, não era o primeiro e nem o último jovem a dividir um apartamento com um desconhecido – no caso dele ainda teve a sorte de ser familiar do seu melhor amigo.

 

“Bulgogi?” – Luhan disse ao voltar da área de serviço, se deliciando com o cheiro da comida.

 

“Sim. Meu primo já fez alguma vez lá?”

 

“Já. Hyun Jae cozinha muito bem e adorava fazer comidas coreanas e chinesas.”

 

“Hm... Aprendeu comigo.” – Comentou de implicância e rindo.

 

O jantar seguiu calmo, com algumas conversas ali e aqui sobre a vida de cada um, afinal, eles teriam que se conhecer e quebrar aquele clima estranho de dois desconhecidos.

 

De repente, Luhan sentiu como se não estivesse tão sozinho assim depois de ter abandonado a China.

 

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Luhan acordou pela primeira vez vivendo na Coréia. Tirando a dor e o cansaço do dia anterior, estava tudo normal como sempre esteve, pelo menos naquelas primeiras horas do dia.

 

Levantou-se com um pouco de preguiça e caminhou lentamente para fora do quarto, notando o silêncio por todo o apartamento.

 

“É verdade... Ele disse que saía cedo para ir estudar...” – Disse consigo mesmo enquanto ia ao banheiro fazer sua higiene matinal. Não demorou muito e foi até a cozinha, preparar algo para comer.

 

Chegou lá e deu de cara com o café da manhã feito por Hyun Ho com um bilhete próximo.

 

Olá! Preparei o café, talvez tenha que esquentar a sopa de algas! Espero que goste.

Boa sorte na entrevista na biblioteca! Deixei um mapa com a rota e os ônibus que passam por lá! Até mais tarde.

 

“É primo do Hyun Jae mesmo.” – Comentou rindo da cortesia e preocupação demasiada que os dois primos demonstravam consigo. – “Bem, vamos comer e depois... Entrevista de emprego!”

 

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Luhan conseguiu achar a biblioteca central da cidade com facilidade, até porque, as instruções que Hyun Ho havia lhe deixado pareciam uma versão manual do Google Maps, com direito a dizeres de “vire à esquerda” ou “peça para descer no ponto em frente a tal lugar”.

 

“Na próxima vez, me deixe um GPS de pulso, Hyun Ho.” – Comentou rindo enquanto subia as escadas da biblioteca. – “Olá!” – Cumprimentou uma das bibliotecárias.

 

“Olá, em que posso ajudar?”

 

“Um amigo meu me disse que estão precisando de alguém para trabalhar aqui...”

 

“Ah! Sim, sim, vou te levar até o bibliotecário chefe!” – Disse saindo do balcão principal e andando por entre as mesas com alguns leitores e estudantes desesperados fazendo trabalho.

 

Luhan a seguiu e também aproveitava para observar o local amplo, em cores claras e aconchegantes; com cadeiras e mesas redondas bem distribuídas, mesas com computadores e claro, as diversas estantes com várias e várias histórias diferentes.

 

Subiram as escadas, onde havia mais mesas e salinhas fechadas para as pessoas estudarem em privacidade, e mais estantes também. Andaram mais um pouco até encontrarem a placa com o nome de Kim Hoon pendurada em uma porta.

 

“Pode entrar.” – Uma voz firme ressoou lá de dentro.

 

“Com licença, Sr. Kim.” – A moça disse ao entrar. – “Esse jovem disse que veio para conversar sobre o emprego.”

 

“Ah! Que bom, que bom!” – O homem gorducho disse se levantando, com dificuldade, de sua cadeira enquanto ia até Luhan para cumprimentá-lo. – “É o jovem chinês que Hyun Ho comentou dias atrás?”

 

“Sim, sou eu. Luhan... É um prazer conhecê-lo.” – Disse se curvando.

 

“Igualmente, Luhan.” – Sorriu. – “Venha, venha. Vamos conversar mais sobre você.” – O homem disse sorridente, voltando a se sentar em sua cadeira.

 

Luhan explicou que havia terminado os estudos mais cedo que as pessoas de sua idade, por ter pulado algumas séries. Também disse que amava ler, contou sobre ter uma boa memória e ter paciência para ajudar jovens que o procurassem com intuito de pedir ajuda com algum trabalho.

 

“Você é tipo... Um gênio, garoto.”

 

“Não me considero assim.” – Disse sorrindo sem graça.

 

O bibliotecário chefe apenas deu de ombros e sorriu para o garoto, dando a resposta que ele tanto queria.

 

“O emprego é seu! Se quiser, hoje mesmo pode ficar aqui para aprender o serviço, enquanto eu arrumo sua papelada para começar a trabalhar com a gente.”

 

“Sério?!”

 

“Sim! Eu estava precisando de mais efetivo, e principalmente, de alguém que pudesse ficar aqui até às 20 horas da noite, e ninguém conseguia, apenas o rapaz que saiu mês passado. Quase todo mundo estuda de noite!”

 

“Entendo.”

 

“Espero que goste de trabalhar aqui, Luhan. Tenho certeza que pegará o serviço rápido.”

 

“Agradeço a oportunidade, Sr. Kim.” – Sorriu, se levantou e se curvou.

 

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A tarde passou mais rápida do que Luhan queria, mas pelo menos passou bem divertida. Realmente foi fácil pegar o serviço que consistia em saber mexer no programa de cadastro dos livros e dos usuários.

 

Se a pessoa não tivesse cadastro, era somente dar um documento com foto, um número de contato e um comprovante de residência que em minutos tinha o cadastro feito e poderia pegar qualquer livro (respeitando o limite de livros para maiores de idade, porque sim, existiam livros assim).

 

Depois que a pessoa pegasse um livro, era somente passar a máquina identificadora no código do livro e deixar o sistema fazer o resto. Talvez o mais chato fosse arrumar livro por livro em várias das estantes da biblioteca, mas mesmo assim, Luhan não reclamaria.

 

Ficou realmente feliz de conseguir um emprego lá e realmente sentiu que algo muito importante lhe estava reservado naquela biblioteca.


Notas Finais


Como o cabelo do Luhan está agora, na fic: http://evilkyugirl.files.wordpress.com/2012/12/q4bgq.jpg?w=540&h=721 ele vai mudar no decorrer da fic, pra quem lembra de como ele apareceu em Amor Virtual! XD

E por falar em lembranças, quem se lembra do Hyun Ho e o que ele foi no passado do Luhan? :O Q UAHUAHAUA
Beijos, nos vemos no próximo! <3


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