História Maktub - Sakura

Minha vida estava uma loucura, mas dessa vez era por boas razões. Apesar de ainda ser assistente pessoal de Sasuke, ele me permitiu assumir o projeto da nova filial nos Estados Unidos e meu maior objetivo era mostrar minha competência e fazer com que tudo saísse no mínimo perfeito.

Tive um certo receio no início das reuniões, pois Sasuke nunca escondeu nosso relacionamento para os funcionários e eu pensei que seria de cara rejeitada por ser a “namorada do chefe”. No começo eu podia sentir alguns olhares descrentes e até invejosos, mas não demorou muito para me tornar amiga de todos do setor de marketing.

Pelo visto, o gerente do setor era um cara que não aceitava bem a opinião dos funcionários e não dava espaço para eles criarem. Pelo que me contaram, Shino era um homem que não dava muito valor aos seus funcionários, passando a maior parte do tempo em seu escritório fechado e somente quando realmente necessário se misturava com os reles mortais.

Mas esse projeto eu fiz questão de incluir todos do setor e montarmos juntos um planejamento em equipe. Acho que foi aí que ganhei a confiança e o coração de todos, e isso fez eu me sentir em casa. Nada me dava mais prazer do que atuar em minha área. Bom.. prazer no sentido profissional, claro. Porque do prazer carnal, Sasuke Uchiha dava mais do que conta.

Já estávamos juntos há um pouco mais de três meses e minha vida se baseava a Uchiha’s Corp, Sasuke, Ino carente e meu querido e maravilhoso Garuda. Mas apesar do enorme cansaço do dia a dia por conta do aumento de funções, eu definitivamente não estava reclamando. Muito pelo contrário, nunca havia me sentido tão feliz e realizada como naquele momento da minha vida.

Tudo estava indo maravilhosamente bem e eu estava ansiosa para ver minhas ideias em prática em nossa viagem para os Estados Unidos.

De acordo com o cronograma, iríamos partir no mês seguinte para conferir a inauguração do shopping de luxo e a filial da nossa primeira loja no exterior. Ainda passaríamos alguns dias para conferir se estava tudo impecável como deveria ser. Eu estava completamente animada, não só pelo projeto que criei com muito esforço e carinho, mas por ser também minha primeira viagem internacional. Com certeza seria mais uma experiência maravilhosa para a coleção de coisas boas que Sasuke me proporcionou.

Para o meu azar e de Sasuke também, Ino ficou doente por uma semana inteira. Nada muito sério, apenas uma virose, mas forte o suficiente para que ela voltasse a agir como uma criança de 5 anos carente de atenção e cuidados.

E claro que como sua melhor amiga eu assumi esse papel materno e passei a semana inteira dormindo em casa e cuidando da Yamanaka. Fiz suas sopas favoritas e a obrigava a beber litros de água e tomar os remédios nas horas certas, mesmo com toda a pirraça e manha que ela fazia provavelmente para testar minha paciência e nosso nível de amizade. Muitas noites eu dormi em seu quarto, afagando os cabelos loiros até ela cair no sono. Mas é pra isso que amigas servem, não é mesmo?

Sasuke definitivamente não estava nem um pouco feliz em me ver somente no escritório e volta e meia tocava em meu ponto fraco ao dizer que Garuda mal comia de saudades da dona. Ainda era engraçado pensar que compartilhávamos um ser vivo, mas isso com certeza deixava nosso relacionamento mais especial. Era como se fôssemos uma espécie e de família e eu gostava de como essa palavra soava aos meus ouvidos.

Três dias durante a hora do almoço, apenas pedimos para entregarem no escritório a fim de passar algum tempo juntos e sozinhos. E ainda bem que nesse horário ninguém costumava bater em sua sala, ou com certeza perceberiam nossas roupas amassadas e cabelos desgrenhados após algumas estripulias em cima daquela mesa.

A verdade é que era muito difícil ficar longe de Sasuke depois de nos acostumarmos com minhas noites seguidas em seu apartamento, mas era simplesmente impossível ficar mais do que dois dias sem me entregar àquele homem. E se a hora do almoço servia para comer, nós levávamos o objetivo desse intervalo muito a sério.   

Graças a Kami ele era o CEO e ninguém poderia demiti-lo pelas barbaridades que fazíamos naquela mesa.

---

 

O tempo passou muito rápido com tanto trabalho, os almoços intensos, a recuperação de Ino e as finalizações dos projetos para a nova loja.

Quando dei por mim, já estávamos prontos para decolar rumo aos Estados Unidos, e eu mal podia conter meu nervosismo. E lá estávamos eu e Sasuke completamente acomodados em nossas cadeiras na primeira classe e tudo o que eu conseguia pensar era se meu pequeno Garuda ficaria bem nas mãos de Hinata e Naruto.

Após longas horas de voo e algumas escalas, finalmente chegamos ao nosso destino e eu não via a hora de me esticar na cama king size que nos esperava no hotel cinco estrelas de Nova Iorque que eu escolhi a dedo para nossa estadia.

E foi exatamente o que eu fiz, enquanto Sasuke apenas recostava na porta do quarto e me observava com um meio sorriso no rosto. Não demorou para que o sorriso divertido se tornasse provocativo e meu corpo começasse a pedir pelo dele.

O vi se aproximar sem pressa e pude sentir minha calcinha umidecer somente com a visão de seu abdomen perfeitamente esculpido à mostra enquanto sua camisa social caía no chão e ele parava na beirada da cama aguardando minha aproximação. Levei minhas mãos até seu cinto e retirei rapidamente, junto com suas calças e a box escura que atrapalhavam meu caminho.

Sua ereção completamente enrijecida e majestosa logo a minha frente fez com que inconscientemente lambesse meus lábios já entreabertos de desejo. Com uma das mãos eu o apertei entre meus dedos com firmeza e comecei a masturbá-lo enquanto levava minha língua para sentir a pele macia e seu gosto viciante.

Logo o abocanhei com toda a excitação que sentia por aquele corpo másculo, fazendo Sasuke grunhir pelo prazer que eu o proporcionava.  Com a mão livre agarrei com força aquele traseiro que provavelmente era um crime de tão gostoso, trazendo-o para mais perto e aconchegando melhor todo seu membro em minha boca.

Senti sua mão se amaranhando em meu cabelo enquanto me instruia no ritmo desejado e eu podia ouvir a voz rouca e arrastada clamando pelo meu nome, me deixando cada vez mais excitada e voraz.

- Chega. – Ele disse firme e em tom de ordem, o qual eu atendi prontamente. – Tira o vestido. – Ele continuou e assim o fiz.

Deitei-me sobre a cama, usando apenas a lingerie branca que ele gostava e pude ver a luxúria nas orbes negras fazendo-o perder toda a sanidade. Sasuke encaixou-se sob meu corpo e me beijou com vivacidade. Era um beijo necessitado e ambicioso. Nossas línguas se massageavam e volta e meia trocávamos leves mordidas apenas para ouvir o gemido de satisfação do outro.

Sasuke levou sua boca para meu queixo e pescoço, beijando e mordiscando cada parte de pele que passava. Com uma mão ligeira desfez o fecho frontal do meu situã, tendo total liberdade para observá-los e tocá-los da forma que eu mais gostava.

Abocanhou um dos mamilos e o sugava como se sua vida dependesse disso. Com a mão livre, me agarrou pela cintura fazendo meu corpo estremecer com seu aperto forte. Minhas mãos passeavam pelos fios negros rebeldes e quando o prazer se tornava descontrolado eu arranhava suas costas largas que eu tanto gostava de admirar.

Senti Sasuke passar a ponta do nariz pelo vale dos meus seios como um carinho e não pude evitar de sorrir pelo gesto. Logo as orbes negras me fitaram e era a mistura perfeitamente harmônica de desejo e amor.

O beijei com voracidade, demonstrando que tudo era recíproco e Sasuke apenas rosnou entredentes que eu pertencia a ele. E eu não podia negar essa verdade. Pertencíamos um ao outro e isso era bem claro para nós.

Sua mão grande logo retirava minha calcinha sem nenhum cuidado e passava um dos dedos em meu ponto firme, massageando com movimentos circulares e me tirando quaisquer resquício de sanidade.

Eu gemia seu nome implorando por mais, pois naquele ponto eu só precisava senti-lo em minha intimidade com toda sua força e virilidade. Um sorriso safado surgiu naqueles lábios finos e eu só conseguia arquear meu corpo e tombar minha cabeça para trás enquanto ele colocava dois dedos em minha cavidade, fazendo exatamente do jeito que meu corpo gosta e que somente ele sabe como.

Pude sentir sua língua quente brincar com meu ponto máximo de prazer e minhas mãos se contorciam pelas cobertas apertando os lençois enquanto minha mente se perdia na tentação que era aquele homem.

As sensações misturadas eram tão intensas que só percebi o orgasmo quando meus pulmões reclamaram da falta de ar e meu coração perdeu uma batida. Eu gritei seu nome e todo o meu corpo estremeceu enquanto sentia o clímax me consumir por completo. Minhas pernas tremiam sem controle e a visão de Sasuke limpando a boca com os dedos e logo os lambendo de prazer me atiçou mais ainda.

- Eu.. quero.. você. – Eu disse o mais firme possível que minha respiração ofegante permitia.

Seus olhos opacos queimavam de excitação e eu podia ver o sorriso de satisfação por me ver tão pronta e entregue a ele.

Sasuke prontamente atendeu meu pedido e posicionou sua ereção pulsante em minha cavidade, adentrando rapidamente e com força, fazendo minha intimidade agradecer por aquela sensação maravilhosa de ser preenchida por ele. Com uma mão, Sasuke me agarrava pela cintura fazendo com que meu corpo se ajeitasse melhor ao dele. Com a outra ele apenas se apoiava no colchão enquanto começava as estocadas fortes e rápidas do jeito que eu pedia entre sussurros.

Eu passeava minhas mãos ávidas por sua pele em seu peito, pescoço e nuca, trazendo-o para mais perto até beijá-lo com todo o desejo que transbordava em mim. Eu suguei sua língua e seu gemido de prazer intensificou minha vontade. Entrelacei minhas pernas em seu corpo e pude sentir as paredes de minha intimidade completamente molhadas e se fechando ao redor de seu membro enquanto Sasuke proferia alguns palavrões ao atingír o ápice junto a mim.

O beijo intensificou enquanto ainda sentíamos as ondas eletrizantes pelo orgamos correrem pelos nossos corpos e logo Sasuke estava completamente aninhado em mim, descansando sua cabeça entre meus seios e recebendo todo o carinho até onde as pontas dos meus dedos alcançavam. 

E assim cochilamos por algumas umas horas, em uma cama que emanava amor e satisfação.