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História Malcriado - Capítulo 4


Escrita por: Kohinata_Senpai e Komaeda-kun

Capítulo 4 - Capítulo 4


Malcriado


- Ele está se comportando?

Emma perguntou enquanto o namorado a acompanhava até em casa, havia se passado algumas semanas desde que Mikey estava vivendo com o maior. Ela não tinha ido o visitar com medo dele reagir mal.

- Está sim, acabou sendo mais fácil do que eu esperava.

Não negaria que o loiro era teimoso, contudo, não era nada com que não conseguisse lidar.

- Que bom, não sei como agradecer pelo que está fazendo.

- Sem problemas, ele é meu primo também, afinal.

- Espero que ele não esteja tão chateado comigo por isso...

- Ele está bem pelo que parece.

- Obrigada por cuidar dele.

- Sem problemas.

- Que droga. - o rapaz de cabelos loiros resmungou ao acordar durante a noite.

Queria passar mais tempo na cama, no entanto, estava com fome. O menor caminhou a passos lentos até a cozinha, se perguntando o que iria pegar para comer.

Bocejou com sono.

- ... Mikey?

- Hm? - soltou abrindo os olhos que tinham sido apertados com a ação antes de parar abruptamente.

O menor congelou ao olhar para o moreno alto, as bochechas rapidamente ficando vermelhas.

- Que porra é essa?

- Eu estava indo buscar a toalha.

- Pervertido do caralho!

Mikey deu as costas ao outro para não o ver completamente sem roupas.

- Deixa de drama.

- Drama?! Ainda por cima é sem vergonha!

Acusou. Se arrependia de ter levantado.

- Nunca viu um pau na vida?

- Pervertido imundo.

- Eu estou indo me vestir.

- Então anda!

- Tá.

O moreno resmungou caminhando de volta para o quarto.

- Tarado...

O loiro resmungou com o rosto vermelho quando já podia abrir os olhos.

- Já pode, pirralho.

- Hum…

- Superou a crise de menino virgem?

- Vai se foder.

- Não, obrigado.

- Nojento. - se virou para ir pegar o alimento que estava atrás antes.

- Fresco.

- Eu vou começar a andar pelado pela casa também, vê se você acha legal. - resmungou.

- Eu não quero ver a sua bundinha pálida.

- ... - o menor jogou um biscoito na cabeça do maior.

- Ei, eu trabalho com sinceridade.

- Eu vou dizer pra Emma que você fica andando pelado pela casa.

- Uhum, me dá um biscoito.

- Não.

- Me dá.

- Compre os seus, passa fome.

- Eu quem comprei esses.

- Não perguntei.

O maior se aproximou para tentar pegar a embalagem, mas o outro correu.

- Volta aqui, pirralho.

- São meus!

- Me dá!

Mikey riu quando o homem tropeçou e quase caiu durante a perseguição.

- Idiota.

- Quando eu te pegar... - o maior soltou antes de passar a correr atrás do loiro.

- Você é velho, não aguenta correr!

- Veremos.

Demorou, mas no exato momento em que o menor vacilou, tinha o policial agarrado nele tentando tomar o biscoito de suas mãos.

- Para, tem outros no armário!

Gritou quando acabou caindo no sofá, o outro ainda insistindo em tentar pegar a embalagem.

- Esse já está aberto.

- É meu! Eu tô com fome!

- Você não come ele todo e você sabe.

- Você tá de implicância comigo.

- Não estou, você quem não quer me dar biscoito. – Draken negou o que era obviamente uma birra de sua parte.

- São meus, se quiser eles, me pague.

- Pirralho, é muita ousadia da sua parte.

O homem parou seus avanços para rir da fala do menor.

- Eu sou um homem de negócios. 

Manjiro falou aproveitando para ajeitar melhor o biscoito que o outro antes quase pegava. Ele - no entanto - se viu levemente em choque ao ver o sorriso do maior.

Talvez, só talvez, o moreno fosse muito bonito quando sorria.

- Dois reais pelo saco.

- Além de negociador, eu sou caro.

- Fica com os biscoitos, Virgem de Calcutá. – o policial apenas desistiu.

- Como é?!

- São todos seus, virjola.

- ... Qual é o seu problema?!

- Só falando.

- Eu não sou virgem!

- Pessoas não-virgens não dizem isso.

- Cala a boca!

- Também não ficam putas quando são confrontadas sobre isso.

- Eu não estou puto.

- Tem certeza?

- …

- Viu?

- Mas você é chato, hein.

- Boa noite, Mikey.

Passou a mão pelo cabelo loiro, bagunçando os fios.

- Hum... - o menor apenas resmungou emburrado.

Dessa vez poderia comer em paz. 

Draken suspirou ao chegar cansado do trabalho, quase caindo de sono de tão exausto que estava.

- Boa noite, velho. - o garoto o cumprimentou sentado no sofá.

O mais velho apenas pousou os olhos desinteressados nele antes de caminhar até o sofá, suas pálpebras pesavam de sono, não estava com disposição o suficiente para ir tomar banho e deitar na cama depois do turno da noite que teve.

- Ei!

Mikey reclamou quando o maior deitou no sofá, apoiando a cabeça em seu colo.

- Estou cansando.

- Quem disse que isso é problema meu?

- ... - o maior apenas o ignorou se ajeitando.

- Sai, vagabundo!

- Eu passei a noite trabalhando.

- Mas isso não é...

O menor suspirou frustrado ao perceber que o moreno já havia pego no sono. Revirou os olhos enquanto tentava não se mexer muito.

Ainda que sem querer muito, deixou o moreno dormir ali enquanto voltava a assistir o filme, diminuindo um pouco o volume da televisão.

Ken se mexeu inquieto antes de acordar, notando que estava sozinho no sofá.

- Ei, palhaço. - ouviu a voz baixa de Mikey.

- Hm? - soltou preguiçoso, levando os olhos ao rapaz que tinha uma expressão emburrada lhe oferecendo uma caneca.

- Bebe isso.

- O que é?

- Chá. - resmungou - Bebe e vai tomar um banho, você tá fedendo.

- O que você botou aqui? - olhou desconfiado, se sentando no sofá.

- Nada, mas agora estou com vontade de derramar.

- Obrigado, pirralho.

O maior resmungou enquanto levava a xícara aos lábios.

- Não foi nada.

Ryuguji se viu surpreso por um momento, quando - de fato - a bebida estava boa e sem nenhuma "surpresa". Pôde enfim tomar tranquilo, reparando no garoto que esperava para pegar a caneca de volta.

- Obrigado.

Agradeceu de novo ao entregar a caneca vazia, sorrindo antes de deixar que seus olhos percorressem a pequena estrutura do loiro.

- Agora sobe e vai tomar banho. - o menor “pediu” antes de seguir até a cozinha.

Não tinha notado o olhar do homem sobre as coxas fartas, que o acompanhou até que sumisse na porta do outro cômodo.

O maior levou a mão ao rosto, esfregando o local com força como forma de repreensão por lançar tais olhares na direção do menino.

- Eu realmente preciso de um banho. - resmungou para si mesmo.



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