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História Maldita Assassina - You can do anything


Escrita por: Lud_Flavio

Notas do Autor


Voltei!!!! Espero que gostem do capitulo! (Desculpem qualquer erro)
Bejokas!

Capítulo 5 - You can do anything


Fanfic / Fanfiction Maldita Assassina - You can do anything

“You could rettle the stars,

you could do anything,

if you only dared.”

“Você poderia estremecer as estrelas,

você poderia fazer qualquer coisa,

se você apenas ousasse.”

                    - Trono de Vidro

Sarah J. Maas

 

- Robin! Você é louco, sabia? – Regina disse rindo enquanto ele a pegava no colo e subia para o telhado do castelo de vidro.

- Eu sei! Mas você também não pode falar nada... – ele sorriu – E vai valer à pena. Hoje é lua cheia, e eu não poderia deixar de te mostrar... – ele a colou de pé – essa vista maravilhosa...

- Uau...

- Pois é... Conheça meu esconderijo!

- Pensei que seu esconderijo fosse o seu quarto...

- Bom, também é! Mas lá qualquer pessoa pode bater na porta e entrar, e aqui... Eu consigo ficar mais sozinho, pensar, ler um pouco... – ele respirou fundo – Descobri esse lugar quando eu era criança, desde então passei a vim aqui todos os dias pra ver o por do sol e acabou virando meu cantinho favorito do castelo. – Regina sorriu.

- Obrigada por me mostrar, eu adorei!

- Pode vim aqui quando quiser. Você já sabe o caminho.

- Vai dividir seu cantinho comigo, principezinho? – Robin riu.

- Vou, vou sim... – Regina deu um sorriso que logo desapareceu – O que foi, Regina?

- Eu nunca tive medo de uma batalha... Mas tenho medo da competição...

- Regina... Você tem uma segurança na hora de lutar que me impressiona, possui grandes habilidades, e sempre tem uma estratégia. Eu treino com você, então eu posso dizer.

- Obrigada... – Regina sentiu as suas bochechas queimarem.

- Está vendo todas essas estrelas no céu? – Robin perguntou e ela olhou para cima – Imagine que elas são os outros competidores... Você tem capacidade de estremecer cada uma delas, de vencê-las! – ele segurou a mão dela – Regina olha pra mim... – assim ela fez – Nunca, jamais deixe nenhum dos seus oponentes te intimidarem nessa competição. Eu sei do seu potencial e você também sabe...

Uma lágrima escorreu pelo rosto de Regina e Robin logo a secou.

- Obrigada, Robin... Mesmo...

- Não precisa agradecer... Até porque a MINHA campeã tem que vencer... – Regina sorriu.

X X X

Eles ficaram no telhado por um bom tempo conversando. Regina contou mais um pouco sobre sua vida e sobre algo que dói muito falar: seus pais.

- O que aconteceu com eles?... Não precisa responder se não quiser, podemos mudar de assunto.

- Não, não tem problema... Eu tinha 8 anos quando aconteceu...

- Regina...

- Não, Robin! Eu quero falar! – ele assentiu – Bom, era a noite e estávamos em nossa cabana, estava tendo uma grande tempestade que os raios cortavam e faziam um grande clarão no céu. Eu estava em meu quarto brincando e minha mãe me mandou ir dormir, e meu pai estava tentando consertar o vazamento que estava tendo no teto do quarto deles. Fomos todos dormir e eu escutei um barulho e por ser apenas uma criança eu fiquei com medo e me escondi embaixo da cama. Quando eu não escutei mais nada eu corri para o quarto dos meus pais e deitei na cama com eles. – Regina começou a chorar – A cama estava encharcada e eu achava que era por causa da chuva... M-mas... Era o sangue deles... – Nesse momento ela desabou no choro e Robin a abraçou.

- Shii... Eu to aqui. Se não quiser, não precisa continuar...

- Assassinaram os meu pais, Robin... Eu era apenas uma criança, eu não pude defendê-los! Eu tive medo e me escondi, eu...

- Ei, você mesma disse: você era apenas uma criança, Regina! E você fez bem em se esconder! Sabe-se lá o que eles teriam feito com você! Não se culpe, Regina...

- Não é só pelo o que eu poderia ter tentado fazer pra impedir isso, é a dor da perda... Mesmo depois de ter perdido meus pais, isso não fez com que as outras perdas fossem menos dolorosas...

- Então você perdeu mais alguém? – Ela assentiu – Sinto muito...

-É... Depois de tudo isso eu juntei algumas das minhas coisas e fugi na mesma noite. Eu só me lembro de ter sido encontrada ao nascer do sol, na beira do rio perto de um vilarejo. Arobynn me resgatou, me levou para o Forte dos Assassinos, e me treinou...

- Já ouvi falar dele...

- Eu era a única mulher lá dentro, mas os homens respeitavam... Conheci e fiquei amiga de muitos deles.

- Tinha alguém em especial? – Havia uma pitada de ciúmes nessa pergunta, mas Robin tentou não deixar muito aparente.

- Sim, o nome dele era Daniel... Ele era fiel, sempre cumpria a sua palavra. Apesar de ser um assassino era um homem bom...

- Vejo que gostava muito dele...

- Sim... Mas agora ele é apenas uma lembrança boa em meio à aqueles anos em que vivíamos para matar. Ele é passado, mas, fez parte da minha vida.

- Se sente mais leve depois de compartilhar essas coisas?

- Sim!

- Eu não falei nada sobre mim, mas...

- Mas?...

- Amanhã. Aqui. Ao pôr do sol... Depois do seu treino com o Killian. Também quero compartilhar coisas sobre mim com você. – Ele disse e Regina sorriu que nem boba.

- Combinado então, principezinho!

- Ai não, Regina! – ele riu – Não me chama assim!

X X X

Robin acordou no dia seguinte e foi para a mesa do café da manhã onde toda a sua família estava.

- Você sumiu ontem no baile, filho. O que ouve? – Seu pai perguntou.

- Eu me senti indisposto, fui deitar mais cedo... – Claro que era mentira, ele não podia dizer que estava com Regina, pois o seu pai acabaria de vez com isso e poderia mandá-la de volta para as minas, e não era isso que Robin queria.

- Entendo... Terei uma reunião com a corte, decidiremos o que vamos fazer com os rebeldes da Ilha de Storybrook. Parece que eles não estão aceitando a união do nosso reino com o deles.

“Se vocês fizessem acordos ao invés de usar a violência...” – Pensou Robin, mas nada disse.

- Então é por isso que a princesa deles está aqui? Para fazer um acordo e ela conseguir acalmar os seus súditos?

- Na verdade é como uma ameaça, filho. Se os rebeldes não aceitarem... Bom, você já sabe.

E mais uma vez, Robin não disse nada. Seu pai era um homem horrível! Ameaçar a vida da princesa para que os rebeldes aceitem o que seu pai chama de “união de reinos”, sendo que na verdade ele está tentando “colonizar” as terras que já têm dono.

- Acho que não precisa ser assim, pai. Com todo respeito.

- Você ainda não é rei, Robin. Mas tem que começar a pensar como um!

- A pensar como um rei ou a pensar como você?

- O que você está querendo dizer com isso?

- Que não é preciso usar a guerra sendo que têm formas pacíficas e mais simples de resolver as coisas, como, por exemplo, um acordo de paz com o Rei da Ilha de Storybrook. A filha dele está hospedada aqui o representando! O que custa vocês conversarem sobre o assunto?

- Nem tudo se resolve com conversa, Robin! Por Merlin!

- Pai, tente fazer o acordo primeiro, com a condição de que ela explique aos súditos dela que eles têm que parar de se rebelar. Caso não funcione, faça do seu jeito. – Robin não queria que o jeito do seu pai fosse usado, era um absurdo.

- Está bem! Mas se não der certo será do jeito que eu e a corte decidirmos. – O rei disse e seu filho assentiu – Mas quem vai traduzir o que ela diz? Não entendemos nada do que ela fala...

Robin se lembrou de Regina.

- Eu sei de alguém!

-Quem?

- A minha campeã.

- A assassina de Edenia? Desde quando ela sabe falar a língua de Storybrook?

- Nas minas têm muitos camponeses da Ilha que trabalham lá. Desse modo ela acabou aprendendo.

- Certo...

- Eu conversarei com ela. –O seu pai concordou e Robin já ia se retirando da mesa.

- Robin? Não acha que está passando muito tempo com essa... Garota?

- Sim. Estou sim! Treino com ela todos os dias, ela é minha campeã. E vai ganhar essa competição! – O seu pai nada disse. Robin afagou os cabelos do irmãozinho Roland, deu um beijo em sua mãe e se retirou do local.

X X X

Regina conversava com Emma e Killian na porta do salão de treinamento. A princesa de Storybrook se enrolava um pouco com as palavras da língua comum, mas conseguia se comunicar até bem.

- Maya, você poderia me dar aulas da língua comum, já que fala o idioma da minha terra tão bem. Seria bom ter uma companhia. – Emma disse em seu idioma e Killian ficou perdido olhando para Regina.

- Bom, com todas essas coisas da competição, eu só tenho tempo livre no final da tarde... Fica bom para você?

- Sim! Obrigada. Sinto-me muito sozinha aqui.

- Então fica combinado. Começamos amanhã, pode ser?

- Claro! – Emma lhe deu um sorriso e Regina retribuiu.

A assassina logo viu Robin se aproximando. Despediu-se de Emma e Killian os deixando sozinhos.

- Oi! Bom dia!

- Bom dia Edeniana! O que é aquilo? Killian com a Emma?

- Eu traduzi o papel que ele me deu ontem. Ele está se saindo muito bem. – Ela riu.

- Imagino...

Emma se despediu de Killian que logo se aproximou.

- Regina, sei que ela te pediu alguma coisa. O que foi?

- Eu ensiná-la um pouco mais da nossa língua. Combinamos para começarmos amanhã no final da tarde.

- Bom que assim fica mais fácil de você conversar com ela, não é amigão? – Robin disse brincando.

- Ah não... Já que vocês dois vão começar com isso eu vou me retirando. Tenham um com treino!

- Então agora somos só nós dois, Edeniana...

- Sim...

- Preciso conversar com você. – Regina viu que ele não estava brincando dessa vez.

- Parece sério... O que houve?

Robin explicou toda a situação da Ilha de Storybrook, o que seu pai disse da princesa, e a sua ideia de fazer um acordo ao invés de usar a violência, como sempre fazia o seu pai.

- Olha, com todo respeito... Teu pai é insano!

- E você acha que eu não sei?

- As vezes da vontade de bater nele com um cabo de vassoura.

- Regina!

- Me desculpa Robin! Mas ele acha que tudo se resolve com violência. Eu só queria pagar na mesma moeda... – Robin franziu o cenho – Foi a penas o modo de falar. – Regina prendeu o riso.

- Enfim... Por isso tentei amenizar a situação!

- E fez bem, né?

- Sim. Mas meu pai achou um problema...

- Como sempre... Qual?

- A princesa não fala nossa língua muito bem, ele disse que precisaríamos de um tradutor.

- E o que é que tem?

- E-eu meio que sugeri você... – Regina arregalou os olhos.

- VOCÊ FEZ O QUE?

- Você fala a língua dela muito bem, não vejo porque não!

- Eu? Compartilhar o mesmo local com teu pai? Ficar frente a frente com ele? POR MERLIN, ROBIN! VOCÊ ESTÁ LOUCO!

- Falou a garota que é super normal e que agora pouco falou em bater nele com o cabo de vassoura, não é? E para de gritar, Regina!

- Robin! Isso é loucura! E eu não ia bater nele, eu tenho medo do seu pai!

- Por que tem medo do meu pai?

- E quem não tem medo do teu pai?

- Bom argumento...

- Mas eu te dou um motivo. Ele destruiu o reino em que eu morava e construiu uma mina de diamante que também é uma prisão desumana! Eu estive lá, eu sei como é.

- Eu sei... Perdoe-me... Achei que essa seria uma boa maneira de mostra para o meu pai que eu escolhi uma excelente campeã.

Regina o olhou nos olhos. A maresia estava agitada, não de raiva, mas de culpa. Ela se sentiu mal e respirou fundo.

Robin não fez por mau, ele estava tentando ajudar Emma e a ela também.

- Eu prometo que vou pensar...

- É-é sério? – Regina assentiu – Nossa Regina... Obrigado! – Ele sorriu. O sorriso que Regina amava ver, aquelas covinhas... Por que era tão lindo?

- Te dou a resposta hoje, no nosso local, ao pôr do sol. – Ela sorriu.

- Combinado! – Robin retribuiu o sorriso.

Continua...


Notas Finais


Regina relembrando a dor de perder os pais... :(
Espero que vcs tenham gostado
Meu Twitter: LudFlavio_
Tenho outras fanfics! So ir no meu perfil! ;)
Beijos e ate o próximo cap!


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