Pov's Magnus
Quando chego em casa, a única coisa que penso é numa maneira de me livrar de Camille. Pelo jeito não seria tão fácil.
Entro no quarto e me jogo na cama, refletindo sobre tudo o que aconteceu durante essa semana. Eu estava feliz por finalmente te-lo encontrado, mas não podia deixar de me preocupar com o fato de Alec estar metido em problemas. Tudo o que eu quero fazer nesse momento, é ajuda-lo. Mas só poderia fazer isso, se soubesse de toda a verdade.
Como se ele lê-se meus pensamentos, recebo uma mensagem de Alec:
" Segunda-feira, às 17h, no mesmo Starbucks que nos encontramos hoje"
Ele pareceu bem direto e, pelo jeito, não esperava uma resposta. Me perguntava o porquê de ser só na outra semana. Era muito tempo para esperar, sabia que não iria pirar, mas não muda o fato de que queria vê-lo logo.
Resolvi deixar esses pensamentos de lado, e apenas ir dormir. Embora não queira admitir, eu estava com medo de dormir no mesmo local que Camille. Sabe-se lá Deus o que ela poderia fazer comigo enquanto eu dormia.
Quando estava a pegar no sono, ouço passos vindo em direção ao meu quarto, seguido pelo som dá porta se abrindo. Finjo estar dormindo quando a pessoa se aproxima mais dá minha cama. Pensei em pega-la desprevenida ao fingir acordar, mas, ao ver quem era, achei melhor continuar a fingir.
Eram Camille e Sebastian.
Me perguntava o que eles estavam fazendo no meu quarto a essa hora da noite e, o mais importante, o que ELE estava fazendo aqui. Até que escuto a conversa sussurrada de ambos.
- me ajuda a encontrar o celular dele - disse Sebastian.
- por que você quer o celular dele? Vai adicionar seu número, por acaso? - caçoou Camille.
- cala a boca e me ajuda de uma vez - ela bufa e vem em direção à cabeceira da minha cama.
Eu era péssimo em fingir que estava dormindo, mas essa era uma situação bem delicada. Apenas tranquei a respiração, tentando parar de tremer.
- achei - quase grita Sebastian.
- parabéns, mas o mundo inteiro não precisa saber disso. - me seguro para não rir, colocando a mão na frente da boca. Pro meu azar, Camille percebeu que eu estava acordado.
- mas o que... - disse a mesma, puxando a coberta para os meus pés. - o que faz acordado? - tentou conter sua expressão anterior.
- acho que a pergunta certa é "o que fazem no meu quarto às três da manhã?" - digo, fingindo irritação.
- ele já sabe - disse Sebastian para Camille, depois de bloquear a tela do meu celular. Devo ser muito burro por não colocar senha ou ter deletado a mensagem depois de saber que Camille não é uma boa pessoa, como eu já suspeitava. - ou pelo menos vai saber.
- temos que dar um jeito nele - disse Camille. Sebastian se aproxima do meu leito, e sinto uma picada na minha perna.
E então tudo fica escuro.
Pov's Alec
Sou acordado por Valentim me cutucando com certa brutalidade.
- o que você quer? - digo, levantando da cama. Pensando que, provavelmente, seria mais um daqueles "trabalhos" de última hora.
- levem ele rapazes - dois de seus seguranças seguram meus braços enquanto tento me soltar. - juro que esperava mais de você, Alec. Pelo visto, você não é um homem que cumpre com a palavra. - diz, balançando a cabeça em negação
- o que está acontecendo aqui? - disse Jace, aparecendo no batente dá porta. - pra onde estão o levando?
- Jace, que bom que chegou, era com você mesmo que eu queria conversar - Jace encarou Valentim, confuso - você não tinha me prometido que seu irmão não tentaria arruinar as coisas de novo?
"A mensagem, ele descobriu sobre a mensagem... Mas como?" Penso.
- o que tem? - disse Jace.
- seu irmão quase estragou as coisas, de novo - disse Valentim, irritado - eu já me cansei dele, esta já é a terceira vez que ele quase põe tudo a perder, Jace - respira fundo - o que você tem a dizer sobre isso?
- que sinto muito? - disse Jace, num tom de deboche. Reviro os olhos. Será que ele não sabia que não era hora pra sarcasmo?
- chega - disse Valentim, socando a barriga do rapaz - na próxima, não serei tão gentil - voltou-se para os seguranças - levem ele daqui. - ordenou. Comecei a me debater e quando estava quase me soltando, dois seguranças vieram ajudar a me segurar.
Merda.
- o que vai fazer com ele? - disse Jace.
- não é óbvio? - riu Valentim - vou fazer o que já deveria ter feito há muito tempo... Me livrar dele.
- desgraçado - Jace pulou em cima de Valentim, mas foi interrompido por três seguranças, que o afastaram.
- eu vou te salvar - diz Jace, na linguagem de sinais.
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