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História Mama (Imagine J-Hope) - Angel's Face


Escrita por: KimYutaka e NyckFireball

Notas do Autor


Oii, tudo bom? Espero que sim!^-^
Hoje não está a Diva da Kim que irá postar pra vcs e ss eu, uma maluquinha que quer ser muito amigas de vcs♡

O capitulo de hoje foi escrito por mim e revisado pela Kim.
Espero que gostem^-^

Capítulo 2 - Angel's Face


Fanfic / Fanfiction Mama (Imagine J-Hope) - Angel's Face

15 de janeiro de 2015

Acordei sem ânimo algum naquela manhã, não queria ir embora, mas eu não tive opção. Fui criada por meu pai, mas isso não significa que tive uma má criação, muito pelo contrário, fui criada do melhor modo possível e ensinada a ser humilde acima de tudo. Não nasci em berço de ouro e não reclamo por ter sido assim, afinal, só de imaginar eu recebendo dinheiro todo mês sem esforço algum, sinto-me estranha.

Ontem durante o jantar, meu pai me contou que havia conseguido um serviço como jardineiro, mas que uma das exigências de sua patroa era ter que morar em sua casa. Primeiro achei aquilo um absurdo, por que temos que ir morar na casa dela? Meu pai não se atrasaria. Então ele me explicou, Jung Hye Sik, sua patroa, gosta de saber como é a vida de seus funcionários e quer acompanhar tudo de perto. Quando ele disse isso eu já conseguia nos imaginar dormindo em um quartinho nos fundos da casa dela, porém, meu pai disse que era uma casa dentro da casa e claro, aquilo fez minha mente dar um grande nó. Não consigo nem imaginar como será a casa dessa mulher.

Mandando a preguiça tirar umas férias, levantei-me da cama e comecei a me arrumar, banho eu tomo quando estiver na casa nova, sei que vou ralar na mudança mesmo. Depois de colocar uma roupa confortável para aquele dia cinzento e frio, desci para comer algo antes de carregar a mudança junto ao meu pai.

— Bom dia, filha! Dormiu bem? - perguntou meu pai enquanto tomava tranquilamente seu chá.

— Se a vizinha não achasse que está na selva com o Tarzan, até que eu teria dormido antes das quatro da manhã - digo e ele riu negando com a cabeça.

Aquela mulher é muito escandalosa quando o assunto é “namorar”.

— A casa em que vamos ficar não tem nada disso - bebericou seu chá. - Graças aos meus dotes, agora você terá um belo cenário para tirar suas fotos - se gabou.

Como deu pra perceber, meu pai é bastante convencido quando o assunto é jardinagem.

— Tem alguma garota riquinha lá? - disse colocando um pouco de kimchi na boca.

— Não, mas tem um garoto - parei de comer no mesmo instante e lhe encarei. — Um garoto do qual você deve manter distância - disse ele me encarando de volta.

— Por quê? O senhor não vive dizendo que eu devia andar por aí e namorar um pouco? - questionei confusa.

— É claro, sua mãe com 20 anos já ia para baladas e namorava muito - ele disse e riu parecendo se lembrar de algo. — Foi em uma dessas baladas que eu conheci ela - sorriu pro vento. — Ela estava com aquele vestidinho curto e eu não consegui controlar meu…

— Eu entendi pai! - o interrompi. — Não quero ficar traumatizada só de imaginar a cena. — Por que eu devo ficar longe desse garoto?

— Se Hye Sik descobre, ela vai surtar e sabe lá Deus o que essa mulher é capaz de fazer - deixando sua xícara de lado, ele comeu um pouco de arroz. - Ela faz o tipo de mãe "super protetora". Ouvi comentários sobre o filho nem sequer sair de casa.

— Vai dizer que ele é de ouro? - brinquei, mas ele me encarou sério.

— Não se aproxime dele - falou e se levantou levando a louça junto a si para a pia.

Preferi ficar calada.

Após meu pai lavar a louça do nosso café, coloquei tudo na caixa e quando o caminhão chegou, ajudei a colocar tudo dentro dele. Antes de ir eu voltei para me despedir da casa.

Foi aqui que eu nasci, literalmente, no tapete da sala. Foi aqui que minha mãe deu seu último suspiro antes de morrer de câncer quando eu tinha apenas 5 anos, e foi aqui que todas as coisas boas e ruins da minha vida aconteceram.

Deixar esse lugar não vai ser fácil, mas a vida é como aquela lição de matemática, quanto mais se aprende mais difícil fica. Decido aqui que não importa o que aconteça daqui pra frente, eu não desistirei enquanto puder lutar.

— Vamos querida - gritou meu pai.

Olhando uma ultima vez para trás, eu saí porta a fora pronta para encarar a nova vida que me espera.

(...)

Quando meu pai me disse que era uma casa dentro dentro de uma casa, pensei que fosse exagero dele, mas depois disso eu nunca mais duvidarei dele. Esse lugar é enorme.

A parte da frente da casa, parece aquelas da casa dos sonhos da Barbie; um caminho de tijolinhos até o hall da mansão, um grande chafariz no centro, uma mansão grande em tom amarelo bebê e branca, grandes arbustos e lindas rosas de diversas cores próximas ao portão. Essa casa deve ser magnífica por dentro.

Segui meu pai até a parte de trás da mansão onde tinha casas, isso mesmo, casas, todas iguais porém com cores diferentes; aparentava ser pequena e aconchegante, tem um andar e nada de quintal. Melhor que a antiga. Quando entrei tirei minhas próprias conclusões; os quartos ficavam um de frente para o outro e a cozinha era junto com a sala, separada apenas por um balcão.

— Vá em frente, escolha seu quarto - disse meu pai atraindo minha atenção.

Segui o mini corredor e no primeiro que eu entrei o escolhi, voltei pra sala e ajudei meu pai a descarregar o caminhão, as caixas do meu quarto eu coloquei nele e fiz o mesmo com as do meu pai. Entre algumas brincadeiras fomos dando nosso toque na casa, antes da noite finalmente cair, meu pai me mandou dar uma olhada nos arredores e como uma boa menina - curiosa na verdade - eu obedeci.

Eu olhava cada arbusto imaginando as belas coisas que meu pai faria com eles, esse lugar não parece alegre, chega a me dar calafrios, a sensação que eu tenho é que estou sendo observada por milhares de olhos, mas quando olho para trás, nada vejo. Escureceu e eu continuei explorando o lugar, já longe das quatro casas nos fundos da mansão, eu não sabia onde eu estava, mas fui atraída a uma sala bem iluminada igual a um vagalume. Uma música agitada chegou aos meus ouvidos e ela era tão contagiante que tive vontade de dançar, aproximando-me da sala que estava afastada de tudo e um pouco atrás de umas árvores, eu me apoiei na janela para observar o que naquela sala ocorria.

Um garoto ruivo dançava alegremente ao som da música que estava abafada de algum modo dentro da sala, sua camisa branca estava suada e me permitiu ver traços de seu abdômen definido, seu rosto era mais belo do que o de um anjo e o sorriso alegre em seus lábios ao conseguir acertar alguns movimentos fez com que eu ficasse extasiada. Jamais tinha visto um ser tão belo quanto ele, nem mesmo na faculdade onde os jovens já passaram da fase de transição vi alguém que superasse essa beleza que ele possui. Seus lábios um pouco vermelhos pelo esforço de longe pareciam tão convidativos a tomá-los em um beijo no qual jamais eu iria querer terminar, suas coxas torneadas estavam cobertas apenas por um moletom mas isso não foi capaz de me privar de apreciá-las.

Andei um pouco para trás para me distanciar da janela sem fazer barulho mas falhei ao pisar em um galho, com medo de ser descoberta pela minha mais nova paixonite, dei as costas a aquela sala e corri de volta minha casa. Assim que entrei corri ao meu quarto, joguei-me na cama e deixei que minha respiração se acalmasse.

Como um ser tão belo pode ser privado do mundo dessa maneira? Qual o motivo disso?


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^-^ Irei combinar um dia com a Kim para que toda semana vocês tenham capitulo novo ok? Vejo vocês em breve ^-^


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