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História Mamãe. (BoruSara) - Mamãe?


Escrita por: Doce_Cherry

Notas do Autor


Sei que não acabei com minhas outras histórias, mas não podia deixar essa inspiração de lado, inicialmente essa fanfic seria uma drabble no "livrinho" de compilados, mas consegui alargar a trama para ser melhor explorada,

Aclaração:

1• Haru é um personagem original criado por mim. Não pertence a Naruto nem a Boruto.

2• Prevejo uns 5 ou 6 capítulos pela frente e talvez eu poste bônus quando acabar.

3• A fanfic será corrigida guando for finalizada, então provavelmente poderão encontrar erros de gramática e acentuação, estão avisados!

Então é isso.



Aproveitem!

Capítulo 1 - Mamãe?


                            I


  "Senhorita, você é minha mamãe!"



Acordou no meio da noite. Levantou e foi até a cozinha tomar um copo d'água. Passou pelo corredor observou a fotógrafia do seu pai e dele pendurada na parede.


Era uma linda foto. Seu pai tinha olhos azuis e era loira, tinha duas marcas na bochecha. Ele sorria para foto enquanto o abraçava com carinho.


Continuou andando até parar bruscamente em frente a porta do escritório do pai, reconheceu a voz de sua tia e seu pai lá dentro, eles pareciam discutir.


Chegou mais perto da porta e tentou ouvir.


Boruto, você está se divorciando! Não acha que está na hora de ir atrás dela? Não era isso que te empedia antes? — Sua tia levantou a voz, parecia irritada.


— Eu não sei onde ela está! Ela sumiu! Acha que nunca tentei ir atrás dela? Sabe melhor que ninguém o quanto eu tentei, Himawari! — Seu pai também parecia irritado.


De quem estão falando? 


Eu sei onde ela está. — Sua tia falou.


Sabe? Onde?


— Vai procurar por ela? Ou vai continuar sendo covarde assim? Porque se continuar sentado sem fazer nada, não vou te dar o endereço.


— Eu... Eu não sei. — Seu pai parecia perdido.


Boruto, Sarada é a mãe do Haru! Ele também merece saber!


Abriu a boca surpreso.


Minha mamãe?


Não era idiota, sabia que a mulher que estava casada com seu pai não era sua mãe, por isso mesmo nunca a chamou como tal, mas nunca soube o porque de seu pai não estar com sua mãe, nem mesmo sabia quem era sua mãe.


Já tinha perguntado antes, mas ninguém nunca respondia a verdade.


— Eu preciso pensar. — Seu pai falou.


Ouviu passos e correu de volta para o quarto. Se cubriu rápido e atingiu estar dormindo até realmente dormir.

°


Acordou fez sua rotina de todos os dias e desceu para tomar café da manhã.


— Bom dia pai! 


— Bom dia, Haru! Estou atrasado, tenho que resolver um problema na empresa, a babá chega em dez minutos! Não faça bagunça! — Boruto deu um beijo na testa do filho, abre a porta e sai.


Haru esperou, espreitando pela janela, seu pai ir embora. Quando o carro deu partida e se foi, Haru correu até o escritório de Boruto e abriu as gavetas procurando por qualquer papel que diga algo respeito de sua mãe, a qual não sabe nada.


Abriu o armário ao lado das gavetas e lá embaixo, praticamente escondido tinha uma fixa com o nome que pertencia a sua mãe.


Leu o papel atento a cada palavra escrita na folha, se assegurado de não perder nenhuma informação. 


— Nome: Sarada Uchiha, idade atual: 26 anos, data de nascimento: 31 de Março, Endereço: Japão,Honshu,Kyoto;


» Aparentemente trabalha na empresa Uchiha, fundada por seu pai Sasuke Uchiha em 05/08/2020.


» Estuda, atualmente, medicina e é formada em engenharia civil e designer de interiores e exteriores. 


» Passatempo: Informação não encontrada. ×


» Status: Atualmente solteira. Relacionamentos passados: Sem dados arquivados. — ×


Mamãe!


Não tinha o que dizer, estava embasbacado. O que se deve fazer quando descobre quem é sua mãe e onde ela está? 


Buscar por ela!


A resposta pareceu óbvia. Se seu pai não buscaria por ela, bom, ele sim!


Foi até seu quarto e tirou da gaveta seu cofrinho dos ursinhos carinhosos. Quebrou ele no chão e catou o dinheiro que tinha lá dentro.


Mamãe, vou por você!



Suspirou ainda dirigindo o carro.


Ontem Himawari tinha vindo fazer uma visita e trouxe notícias que dão o que falar.


Recém descobriu que, Sarada, sua paixão não resolvida e complexa, estava morando no Japão, mesmo país que ele.


Sarada...


Era um assunto complicado.


Nunca conseguiu a tirar de sua cabeça dez de a hora em que a viu passar pela porta daquela clínica.


Estaria igual a antes ou teria mudado? Se lembraria dele? Sentiria sua falta? 


Sabia que qualquer coisa que a envolvesse era sério e, para ele, problemático.


Entrou pelas portas da empresa Uzumaki, da qual liderava. Subiu até seu andar e entrou na porta de sua sala, dando de cara com Sumire e o advogado ao lado dela.


— Sumire — A saudou a distância, como preferia manter.


Acertariam logo, quanto mais rápido melhor, os assuntos do divórcio e a separação de bens. Pelo que sabia, não faltava muito, só não esperava pelas palavras que a rocheada pronunciaria.


— Vamos direto ao ponto. Quero ter a guarda de Haru. — Sumire disse direta.


Boruto arregalou os olhos e segurou uma gargalhada de desgosto. Ela não estava falando sério, não é?


— Nem fudendo! Ele é meu filho! 


— Ele é MEU filho também! 


— Nós dóis sabemos que não, ele não tem seus genes, seus traços nem mesmo seu sangue! — Respondeu com raiva e cansaço.


Estava irritado pela só menção de perder seu filho. Fruto de um amor verdadeiro, sem segundas intenções que, para seu lamento, não pôde passar disso. 


Não culpava Sumire por nada, afinal, assim como ele e Sarada, ela era uma vítima do maldito contrato, mas isso não dava a ela o direito de tentar arrancar dele a única lembrança que tinha do seu amor, que antes era impossível, com Sarada. Haru era seu filho e não permitiria jamais que Sumire ou qualquer outro tentasse arrancá-lo dele.


Ele é a UNICA coisa que eu quero desse maldito casamento! — Ela gritou. — E no papel, ele é SIM meu FILHO! E EU sou a MÃE dele!


— Pelo amor de Deus! Ele NUNCA nem mesmo UMA VEZ te chamou de mãe! Ele sabe! Eu sei! VOCÊ sabe!


— EU o criei! 


— Eu também o criei! Eu sou pai dele! Ele NÃO vai ir com você! Ele não vai QUERER ir com você, e você sabe!


— Eu também não queria me casar, mas olha, aqui estamos nós! — Ele abriu os braços mostrando o nosso redor. 


— Eu também não queria! Sabe ondem eu queria estar! Sabe nos braços de quem que eu queria estar! Não me culpe, sabe que se eu pudesse, nunca teríamos nos casado! Nunca saberia aquele maldito contrato e eu estaria com ela!


A esse ponto Sumire chorava de raiva e Boruto estava vermelho de irá.


A sala na qual estavam tinha um clima pesado e ruim, nem mesmo os advogados pronunciaram qualquer palavra.


— Não importa! Lutarei por ele, Boruto, nos vemos no juizado. — Ela disse retomando a postura e saindo a passos fortes da sala junto de seu advogado.


Bufou e preveu o tempo que isso demoraria.


Amaldiçoou o contrato por só permitir a separaçõa após dois anos de uma união oficial e jurídica.


Por culpa de Sumire voltaria tarde para o almoço, tinha muitos assuntos para resolver.



Pagou/subornou um homem para pedir a um táxi que o levasse para o endereço da empresa do pai sua mãe, já que era menor de idade e não poderia embarcar em um táxi sem que tenha um responsável.


Empresa Uchiha, lá vamos nós!


Depois de chegar, pagou o táxi e desceu em frente a empresa que tinha o nome: Uchiha, em grandes letras. O prédio era enerme e tinha paredes de vidro, era lindo e perfeito pare tirar uma selfie em frente.


Respirou fundo e entrou pelas enormes portas da corporação. Andou em passos agitados e nervosos até a recepcionista. Seus olhos mal chamavam ao alcançar a mesa da mulher, era pequeno, tinha só sete anos.


— Moça! Ei, moça!


A mulher tirou o olhar do grande tablet e olhou para os lados, não encontrando ninguém.


— Aqui embaixo! — Ele falou.


Ela baixou o olhar até dar de cara com olhos pretos.


— Em que... posso te ajudar...? Está perdido?


— Na verdade não, preciso falar com Sarada Uchiha Haruno! É urgente! — Falou tentando parecer sério, quando na verdade foi fofo e encantador. A recepcionista se segurava para não apertar as bochechas do garotinho a sua frente.


— Desculpe docinho, mas não posso fazer isso, porque não vai com seus pais? — Ela disse tentando se livrar dele carinhosamente.


— Sarada Uchiha é minha mamãe. Eu estou aqui para falar com ela! — Insistiu.


— Su-sua... m-mãe... — A atendente gaguejou e se repreendeu por não perceber a tremenda semelhança antes.


— Sim. Minha mamãe. — Haru saboriou as palavras, que agora pareciam ser até sagradas para ele.


— V-vou chamá-la agora m-mesmo! Por favor, espera na sala 2-3! É só pegar o elevador e virar a direita! — A recepcionista falou tremendo. Era nova no trabalho e nunca tinha o visto antes, não sabia se ele já tinha vindo antes, mas opitou por dar a direção mesmo assim, porque se o filho da filha do dono da empresa se perdesse por aí, a culpa cairia sobre ela.


Ele fez um sinal positivo com a cabeça e fez o que a moça pediu.


Sentou em uma cadeira e balançou os pés enquanto jogava com seus dedos nervosamente.


Em poucos minutos sua mãe entraria por aquela porta. Mal segurava a ansiedade. Seria bonita? Claro que séria, um dia sem querer, sua tia Himawari mencionou que sua mãe era linda, só por aquilo sabia da existência da mãe. Ela era gentil? Seria morena como ele? Também teria os olhos como os dele? Seria magra ou gorda? Pequena ou alto? Qual seria o som de sua voz? Algum dia ela cantaria para ele?


Tentou se acalmar mas seu coração quase pulou do peito ao ouvir passos se aproximando da porta, que foi aberta em mais um milésimo de segundo.


Ficou surpreendido com a tremenda bela da mulher, agora, frente a ele. Ela era de estatura media, tinha uma barriga chapada e uma cintura estreita. Cabelos longos e negros, lindos olhos de cor carvão que mais pareciam pedras preciosas. A pele era lisinha e branca com as bochechas coradas naturalmente e o rosto virado em confusão.


— Quem... quem é você... ? — Ela perguntou. Haru guardou na memória a docê voz de sua mãe em sua lembrança, tratando de garantir de nunca esquece-la.


— Meu nome é Haru.


Ela abriu os olhos em surpresa, parecia aturdida e em negação.


— Senhorita, você é minha mamãe! — Ele disse com a respiração agitada e o coração a mil batalhando para não parar.


Ela abriu a boca sem pronunciar uma palavra, parecia perdida em lembranças.


Enquanto isso, Haru torcia para poder ser rodeado pelos braços da morena e experimentar da sensação que tanto ouvira falar. Esperando para poder sentir o carinho de uma mãe de verdade.




Notas Finais


Mais para frente vai ter a explicação sobre as coisas como:

• O contrato.

• O porque da Sarada não ter ficado com Haru.

• Porque a Sumire está lutando pela guarda do Haru

E etc..

Tudo tem uma explicação e eu vou tentar dar um bom destaque para tudo, vou deixar tudo claro nos próximos capítulos!

Provavelmente poste o próximo capítulo amanhã (ou não).

Até!


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