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História Manequim - Manequins, brancos. Você, transparente; sem nada.


Escrita por: mayodonout

Notas do Autor


Gorda, Belle unnie, finalmente postei as duas histórias [agora só falta postar as mais de quinze].

Boa leitura.


Capítulo 1 - Manequins, brancos. Você, transparente; sem nada.


Sabe, quando ficamos e tornamos nossa amizade algo além disso, eu, tolamente, cheguei a acreditar que poderíamos ter algo sério. Primeiramente, obviamente, um namoro. Depois, se fosse de nosso interesse, um noivado. E, por fim, um casamento.

Mas você tem de ser a droga de um manequim!

Desculpe o palavreado.

Por que você não pôde simplesmente fingir que se importava?

Não, isso você fazia.

É incrível como, a cada dia que se passa, ao invés de ficar mais esperta, fico cada vez mais inocente e tola. Porque, por mais de um segundo, acreditei que você pudesse me amar como te amo. (Mas isso findar-se-á logo.)

Os planos, os futuros presentes, as mensagens de que sinto sua falta, a forma como penso em você mesmo não querendo, o modo como você vêm à minha mente ao ver algo que você gostaria ou que simplesmente lembra-te: Tudo isso tenho de deixar de lado por sua causa. Toda uma vida que poderia ter sido, todos os “se” se foram, e não há previsão de retorno.

Costumavam me dizer que eu deveria tomar cuidado com você, que você e eu somos tão diferentes que não funcionaríamos. E, como toda romântica, sua armadilha serviu-me perfeitamente.

Gostaria, nem que apenas por um segundo, que você se arrependesse do que fez. E ainda mais do que não fez.

Minhas mãos eram quentes, as suas, hipotérmicas. Meus beijos eram calientes, os seus, um atrito quase que obrigatório. Meus toques eram fervorosos, os seus, desdenhosos. Meu amor, real, o seu, o seu... bem... você é um manequim.

Um relacionamento baseia-se em dois seres, duas confianças, duas vontades e dois amores. Você importava-se apenas com você, não havia importância se eu confiava ou não em você, suas vontades eram as únicas importantes e a serem realizadas, e apenas eu amava.

Pensando nisso, indago-me como pude ser tão, tão ignorante ao ponto de fechar os olhos para o mais importante: Você não me ama(va). Enquanto eu dizia que te amava e demonstrava, você apenas desviava o olhar – pois sempre disse encarando-te – e, algumas vezes, dizia: “Hajima” ou “Não diga isso”. Hoje entendo que aquelas reações eram porque você sentia-se culpada, ou apenas sentia algo em seu âmago por não sentir o mesmo. Ou, mas não gosto de falar sobre essa possibilidade, você simplesmente não gostava de ouvir aquilo.

Na realidade, hoje entendo muitas coisas que me eram como hieróglifos naquela época. Menos uma, a que considero primordial: Por que namoramos se você não me amava? Foi apenas para conhecer a sensação de ser amada? Foi para conhecer a sensação de enganar alguém no amor? Foi apenas para se divertir? Também me pergunto se tudo foi uma farsa. Até mesmo os momentos em que você parecia verdadeiramente feliz. Tudo se tornou uma incógnita.

Porém, se em algum momento fui insubstituível, se em algum momento você sentiu, ao menos um pouco, vontade de amar, então ainda há alguma chance de termos um futuro e de que não fui a única a cair em uma armadilha?

Minhas ideias vêm e vão, e sempre voltam ao famigerado assunto: Ficaremos juntas?

Agora preparo-me para finalizar, sabendo que, mesmo com uma grande decepção e um buraco no coração, algum dia, em algum lugar, em algum tempo, amarei novamente. Se não você, então outrem. E decepções irão e virão, até que alguém segure forte minha mão e diga que ficará para sempre.

 

Eu gostaria que esse alguém fosse você, Ahn Hyojin.


Notas Finais


Isso é tudo, pessoal.



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