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História Many Different - Percabeth - Capítulo 38


Escrita por: Lari_Ivy

Notas do Autor


Hello gente,
Eu alterei o capítulo tirando a parte das velhinhas do taxi e mudando para o que vocês leram agora, não altera em nada a história do futuro, eu acho, irei apenas acrescentar algumas coisas.

Capítulo 38 - Capítulo 38


 

 Vida real, tecnicamente falando, seria quando um adolescente ou jovem vira adulto, mas isso seria verdade? Um jovem realmente está pronto para enfrentar a vida real?

Percy estava todo dolorido na parte de seu ombro, não importava, a dormência do mesmo era devido a uma certa loirinha que o usava como travesseiro. Os dois haviam embarcado no primeiro avião de volta para casa. Cansados e ainda um pouco amedrontados o casal, com ajuda de Grover, arrumaram tudo e se dirigiam diretamente para o prédio de Poseidon. Segundo o mesmo era mais seguro para todos que os dois ficassem sobre sua guarda de agentes bem treinado e preparados para a ação.

 Investigações eram feitas a todo o momento, policiais e investigadores foram até o local do crime. Jornalista ligavam a toda a hora para os celulares da família, ninguém estava com paciência para dar uma entrevista por telefone, Grover desligava na cara deles.

Sabidinha...— Sussurrou.

— Já chegamos? — Murmurou apertando os olhos sensíveis pela luz. O moreno sorrio e murmurou uma afirmação.

 Depois de pousarem o trio foi em silencio ao carro.

— Acha que ainda estamos em perigo, agente? — Finalmente o silencio fora quebrado

— Não posso disser com certeza, cara. Meus superiores estão investigando, tudo o que eu sei é que os outros dois também... bem, vocês sabem

 O moreno sabia sim, eles também deveriam ter provado o comprimido envenenado. Eles também haviam dado a vida por uma causa até então desconhecida. O que todos tentavam entender para quem eles trabalhavam, com os seus suicídios repentinos e sem resquícios de provas, eles iam apenas para um beco sem saída.

— Senhores, todos os passageiros já saíram — A mulher fardada interrompeu a conversa do trio. Eles estavam tão submersos no diálogo que nem notaram que todos já haviam saído do avião. Meio envergonhados se desculparam com a aeromoça e foram para o desembarque.

 O caminho de volta para casa foi bem tranquilo e em silencio. Pegando um ônibus muito do seu vazio, eles estraram. Do lado de dentro havia apenas dois homens, o motorista e um homem com roupas esfarrapadas e os olhos distante. Os garotos estranharam já que os bancos do ônibus não eram para frente e sim para o lado, como em um trem. Por isso ficaram de frente para o homem mau vestido. Com um sorriso amarelo o homem pela primeira vez olhou para eles.

— Percy Jackson, Annabeth Chase e Grover Underwood... — Se deliciou com as palavras em sua boca. Os três tremeram na base. Como aquele homem sabia seus nomes — Crianças bobas — Continuou. Grover já iria se levantar quando o homem o fez. Os olhando por cima murmurou — Saiam daqui agora, não sabem o perigo que estão correndo andando sem seguranças! — O homem se irritou

— Como sabe nossos nomes? Eu sou o segurança deles — Questionou Grover com o ego um pouco ferido. O homem riu e olhou pelos lados

— Não sabem o que falam, o mal está em busca de vocês, saiam desse ônibus, busquem ajuda. Eu sei o que falo, era prisioneiro de guerra. Ouvi e vi muitas coisas para saber o que estão dizendo, aquele motorista está de olhos em vocês desde que entraram.

 Fora apenas o homem falar e o motorista se levantou, o ônibus desviou do caminho, ele apertou um botão (provavelmente o automático). Pondo a mão na arma o motorista apontou para eles.

— Saiam daqui, AGORA! — O homem prosseguiu pulando em cima do motorista, sons de tiros se eram ouvidos

— Para onde vamos? — Percy perguntou se segurando nos apoios, o ônibus se movimentava muito rápido.

— Pulem! — Grover disse ao arrombar a porta e jogar as malas para fora, era um teste para ver se era seguro. E saltou em seguida. Ann e Percy se olharam, deram as mãos e pularam

Rolando pelo asfalto o moreno protegeu o máximo que podia o corpo da garota, eles sentiam os músculos protestaram com a queda.

Ótimo

 Eles tinham haviam rolado em um lugar bem, BEM, longe da sua casa e do seu bairro. Estavam em um lugar que a todo momento parecia que sairia um monstro e os comeria vivos. Ou pior, algum sequestrador poderia pega-los ou vender seus órgãos. Já não bastava o ataque no ônibus.

Haviam sobrevivido a DUAS tentativas de assassinato e agora morreriam em um bairro pesado de New York — Pensou Ann.

— Temos que sair daqui — Murmurou Percy olhando ao redor, seu braço estava um tanto ralado pela queda. Em meio a tanta sujeira e casas abandonadas ou pichadas eles viram um homem na sombra. Ao mesmo tempo ficaram tensos, o medo era perceptível. Poderia ser outro tentando mata-los?

— Agora! Acho que podemos ir por ali — Ann apontou para o outro lado do homem. Em seus dias em que ficara lendo sobre os mapas dessa enorme cidade ela tinha decorado alguns caminhos, poderia tentar achar algum que a lembrasse de como chegar em casa.

Eles estavam andando fazia alguns minutos. Até agora não tinham avançado muito pelas malas. — Seus pais devem estar chamando o FBI para procurar vocês. Serei demitido. O homem tinha razão, não sou segurança para vocês — Falou triste. Percy revirou os olhos para tanto drama. Tentou a todo custo convencer o amigo que ele era sim um bom segurança.

 Depois de andaram muito os três viram um porto de containers da cidade.

— Ótima ideia estarmos aqui, como paramos aqui!? — Ann sussurrou confusa. — O que fazemos aqui, espertinhos? — Indagou confusa.

— Estamos só olhando. — Proferiu Percy que estava abaixado e olhando para algum lugar ao longe. Eles estavam escondidos atrás de um container grande. Do outro lado do porto um homem corria desesperadamente. Os sons de tiros eram ouvidos de perto. Alguns iam perto demais para o gosto dele. Então ele entrou no campo de visão do trio escondido.

Estamos lhe vendo, bobinho — Uma voz que fez com que a espinha do homem e o trio se arrepiassem. Percy e Ann conheciam muito bem, e muito claramente a mesma. Um riso frio e diabólico fora ouvido — Se não é o verme que não quer nos dar informações — O homem se encolheu pelo tiro dado no metal ao seu lado. Percy e Grover se jogaram para trás, estavam muito perto de serem vistos atrás do metal.

— E-eu já disse que não posso falar — O homem suplicou cansado e ofegante da corrida, estava encurralado — eu juro que não contarei para ninguém, apenas me deixem ir, eu tenho um filho pequeno para cuidar. Minha mulher não vive mais, não deixe ele desamparado

 A mulher de vestido verde brilhante e chamativo riu com escarnio.

— Eu lhe disse isso da última vez “não me decepcione”, querido. Hera não brinca com suas promessas, eu sinto muito pelo seu filho... Opps, não sinto — E Ann se agarrou em Percy, os três do lado de trás ouviram o som de tiro e de um corpo pesado caindo no chão.

 O homem estava morto. E Hera era a assassina


Notas Finais


Esse homem no ônibus não é ninguém importante para história, só para avisar


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