Eis que no quarto escuro um corpinho acaba acordando assustado. Seu sonho não havia sido bom, monstros embaixo da sua cama, eles eram maus. Enquanto isso no primeiro andar da casa a menina de cabelos longos estava estática. Os jovens mais badalados do momento, o casal do ano, estava bem ali, na sua frente. As olhadas andas pelos quatro na sala fora cortada pelos sons de passos na escada. Todos olharam para o corredor.
O garoto de cabelos morenos e olhos castanhos estava agarrado a seu ursinho
— Livy, eu tive um sonho mau — Murmurou com a voz embargada. A babá em seguida estendeu os braços para o menino, que correu para se aconchegar a ela. — Oi... — Falou envergonhado por notar todos os três olhando atentamente para eles.
— Leo, esses são Annabeth, Percy e Grover. Lembra deles na tv? — Sussurrou a menina. O garoto balançou a cabeça afirmando que sim. Mais agora ele não queria saber quem estava na sua casa, ele só queria voltar a dormir, estava tarde e seu papai ainda não tinha voltado para lhe contar uma história.
— Nós so queríamos saber se vocês sabem alguma coisa sobre o Douglas — Percy prosseguiu olhando para o garoto.
— O que tem o papa? — O menino os fitou com ansiedade, fazia horas que não via seu pai. O que doeu ainda mais nos três por saberem onde ele estava. E como estava.
— Somos amigos dele, ele nos mandou ver se estavam bem. — Ann prosseguiu já que Percy o olhava culpado. Ali conversando com duas crianças sozinhas era meio complicado, já que agora, ao que parece o menino não tinha parentes próximos.
— Eu já estava ficando preocupada porque já passou da hora de eu ir para casa. Minha mãe está ficando preocupada. Vocês poderiam ficar com ele? — Era uma coisa que não se deve fazer no meio da noite com pessoas que você nunca viu na vida. Mas no dia seguinte ela tinha aula e não poderia ficar para sempre cuidando dele.
— E-eu... podemos? — Grover tomou a frente. Eles se encararam e deram de ombros. O que eles iriam fazer com uma criança? Claro que nenhum deles tinha se quer um pouco de experiência, mas não poderiam deixa-lo sozinho. E se Hera quisesse algo com o menino também? Com esse pensamento os três aceitaram a proposta. — Podemos! — Afirmou por fim. A baba suspirou.
— Ótimo, vou deixar o meu número de telefone caso algo aconteça. Não sei a que horas o senhor Douglas chegara, tenho aula amanhã. Ele geralmente não fica tanto tempo em casa graças aos trabalhos dele — Disparou apressadamente.
— Você disse trabalhos, no plural. Pensei que ele só trabalhasse como contador — Ann argumentou. Livy franziu o cenho.
— Ele trabalhava como contador a tempos na empresa de vocês, atualmente ele tem trabalhado com muitas coisas. Como investigador também, e acho que foi ele quem era o braço direito de um dos empresários do Olimpo... — Ponderou pensativa.
— Como braço direito de alguém do Olimpo, saberia nos dizer quem? — Percy encorajou a continuar. A babá mordeu o lábio e se esforçou para lembrar do nome que seu chefe havia dito a tempos atrás
— Eu acho que era um nome estranho, Era... Erva... algo assim — Olhou para o menino Leo que dormia agora em seu colo. Os três se encararam, apenas um nome vinha a mente.
— Hera! — Os três falaram juntos. O menino murmurou pelo barulho e eles calaram rapidamente a boca
— Isso! Ele trabalha para ela a um tempo já. Mas nunca soube mais do que isso, o que ele fazia ou algo assim — Deu de ombros olhando para o relógio, meia noite e meia. Ela arregalou os olhos — Vocês iram mesmo ficar com o Leonardo?
— Claro, pode ir. Estaremos esperando... o Douglas chegar — Grover pronunciou com dificuldade a frase. Era meio estranho falar como se ele pudesse se levantar de onde estava jogado e viesse para casa e para seu filho. A menina acenou e com cuidado deixou o garotinho no sofá. Deu uma última olhada para o garoto e os jovens sentados no sofá, eles não pareciam ser más pessoas. Por fim se retirou da casa e correndo para a casa no final da esquina. Era provável que sua mãe a mataria.
— Certo sabemos que ele estava trabalhando para a Hera, mas porque ela... — Percy fora interrompido no meio da frase, Ann tapou a sua boca já que ele iria proferir as palavras na frente do garoto, mesmo dormindo ele poderia escutar — Desculpa, o que faremos com ele? — Sussurrou para dos dois a sua frente. Apontou para o garoto — Sabemos que o pai dele não vai voltar
Todos olharam com pena para o garoto que tinha o rosto coberto pelos cachos morenos. O pai dele não iria mais voltar. Nunca.
— Primeiro temos que bolar um plano, sabemos que a Hera está atrás de algo muito importante. Informações — Prosseguiu Ann. — Sabemos que ele não deu e por isso aconteceu o que aconteceu.
— Sim, eu apoio ficarmos aqui essa noite, pode ser perigoso para o garoto, ou para a babá. Vamos primeiro ver se há alguém para ficar com ele. Pesquisem a casa — Dessa vez fora Grover quem deu a ideia. Eles concordaram com a cabeça e se levantaram. Cada qual para um corredor, Percy ficou de vigiar o garoto. Ann e Grover foram para locais diferentes. Grover foi para o escritório e Ann para o quarto.
Dentro do escritório tinham várias prateleiras com livros de capas velhas e usadas. A mesa redonda tinha pelo lado de dentro três gavetas bem discretas. Na primeira gaveta apenas papeis de desenhos, provavelmente do garoto, Leonardo. A segunda havia uma capa para óculos e documentos antigos de uns três anos atrás. A terceira, e última gaveta, estava trancada. O que era estranho, o agente tento de todos os jeitos, não abria.
Ele abriu a segunda gaveta e a olhou, tinha que ter algo perto para abri-la, e foi então que seus olhos focaram na capa para óculos, abrindo-a tinha uma chave em discreta. Ele testou na fechadura, abriu! Tirando de dentro da gaveta tinha nada mais nada menos que quatro pastas bem longas.
Documentos confidencias sobre:
Annabeth Chase
Percy Jackson
Poseidon
Atena
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