Grover olhou bem para as pastas, leu e releu os nomes, não poderia ser possível, poderia? O agente correu para o primeiro andar da casa. Tinha que encontrar Annabeth e avisa-la sobre isso. Ela saberia o que fazer.
Do outro lado da casa, no sofá o garoto tivera outro sonho ruim. Ele murmurava algumas coisas desconexas fazendo Percy pular de um sofá para outro e afagar os cabelos do garoto.
— Ei garotão, sonhos ruins? — Sussurrou para o garoto. Por mais que o conhecia a alguns minutos não poderia de pensar que se preocupava com ele. E a dúvida que ficava em sua mente – provavelmente na dos três – Quem ficaria com ele?
O garoto sempre fora muito amigável com todos, como seu pai ficava fora ele aprendera desde de bebê a gostar de todos que eram legais com ele. Na sua cabecinha de bebê os três jovens na sua casa ela legais e amigáveis.
— ‘Semple’ o mesmo sonho — Murmurou sonolento, esfregando os olhinhos ele se sentou com cuidado. Percy riu.
— Gostaria de compartilhar? — Indagou cauteloso, o garotinho negou com a cabeça os cachos caiam sobre seus olhos. — Ok, então. Eu também tenho sonhos ruins
O garoto o olhou intrigado. Virando um pouco a cabeça de lado argumentou
— Mais você é ‘glandi’. Papa disse que adultos não tem sonhos ‘rruins’ — A fala um tanto embolada e errada de bebê fez Percy rir, ele adorava esse tipo de fala, era fofo.
— Não é assim, pessoa grandes também tem medos, e elas sonham e tem pesadelos. Você ainda quer dormir? — O garotinho acenou. Voltando a deitar no sofá e abraçando seu ursinho ele fechou os olhos e voltou a dormir.
Percy se levantou ao ouvir a movimentação pelas escadas, um Grover ofegante e suado saindo da mesma
— Onde está Annabeth? — Perguntou baixo para não acordar o garoto. Percy olhou ao redor
— Não sei, ela ia para o escritório. Vai lá, eu vou olhar a cozinha — O agente acenou e seguiu para o corredor. Percy se dirigiu para a cozinha e encontrou uma cozinha bem organiza com desenhos infantis na geladeira. A cozinha tinha janela para a entrada da casa, e foi aí que complicou.
Merda!
Ele se abaixou rapidamente, a luz de um carro preto parou na frente da casa, ele viu de relance um homem fardado de terno preto e óculos escuro. Era só o que lhe faltava!
Correu para a sala e se ajoelhou ao lado do garoto o pegando no colo tentando ao máximo não acorda-lo. Não o deixaria em perigo agora. Pegou o coberto fofinho e o ursinho que parecia ser o favorito do garoto.
Rumou para o corredor onde Grover e Annabeth tinham sumido. Ele quase esbarrou em um abajur e fora até o que parecia ser o escritório da casa. Achando Ann e Grover na mesa lendo uma pasta aberta e todos com o olhar franzido lendo os papeis.
— Temos que sair daqui, há homens na frente da casa, iram entrar a qualquer momento — Sussurrou e os dois fecharam a pasta. Olhando ao redor do corredor havia uma porta.
— O que vamos fazer? — Grover perguntou assustado. Percy caminhou até a porta que parecia ser a única saída, estava trancada.
— Deve haver outra saída... — Olhou para a porta inclinada no fim do corredor. O som da porta da frente sendo aberta deixou todos com os corações na boca — Para o porão. — Sussurrou e abriu a porta para todos irem ao subsolo da casa.
O lugar era escuro. Ann tapeou às cegas até achar o interruptor (a/n: eu juro que até eu fiquei com medo de ter corpos em um frízer nesse porão kkk). O local era rodeado por telas de computador e a maioria parecia ser das câmeras que eles não tinham visto da casa. E outras um tanto mais movimentadas, olhando bem eram câmeras do prédio de Poseidon, apenas da entrada.
— Santa Atena! — Exclamou Grover chocado, em uma das câmeras da casa os homens de preto adentravam em massa a casa. Eles todos estavam armados, pareciam ser cinco homens apenas para o segundo andar. Olhando ao redor Annabeth leu o que parecia ser a salvação de suas vidas.
Saída de emergência
O quão obvio e fácil aquilo parecia.
— Gente... — Murmurou olhando para a porta. Todos se entreolharam, já estavam ferrados, o que poderia piorar.
— Vamos então — Grover foi na frente, já que Percy carregava Leonardo e Annabeth atrás para proteger a retaguarda.
Na porta de emergência parecia um túnel de terra, quando mais eles tentavam descobrir sobre o pai de Leo, mais eles se embolavam com seus mistérios. No final do túnel de terra havia uma escada com uma cobertura de terra e raízes. Eles saíram do buraco e notaram que estava em algum lugar no meio da floresta atrás da casa. Pelo menos estavam fora do local.
— Oi... — Ann sussurrou vendo o olhar assustado do garotinho nos ombros do moreno. — Estamos te levando para um lugar seguro agora, tudo bem para você? — Ele acenou meio sonolento, não estava acostumado com agitação na sua noite. Mas ele não queria dormir, sentia que algo não estava bem.
— Onde? — Murmurou olhando a floresta ao escura, o que lhe deu medo.
— Não fique com medo, Leo, esse é o seu nome, né? — Ele mais uma vez concordou, o intuito da garota era distrai-lo até sair dali ou faze-lo dormir. Ainda olhando para trás para conferir se eram perseguidos Grover estava alerta, enquanto Percy ouvia a interação de Ann e Leo. Ele tentava se guiar pelas estrelas, aulas de etiqueta com Elaine não lhe ensinaram apenas a se sentar com postura.
— Leonardo... mais eu ‘plefiro’ Leo, é mais pequeno — Ela riu, não importava o quão errado a ortografia da frase em si. Ele era apenas um bebê. Percy revirou os olhos, conhecia Ann o suficiente para saber que ela provavelmente pegaria um livro apenas para corrigi lo caso errasse um acento, mas com Leo ele sabia que ela deixaria passar.
— Estamos saindo perto de uma estrada — Anunciou o moreno — Talvez conseguiremos uma carona para casa — Suspirou
— Espero chegar vivo na mesma — Grover se pronunciou. Não era nem a segunda, ou terceira vez que eles escapavam com vida de uma das artimanhas de Hera.
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