História Many Different - Percabeth - Capítulo 5

Pov. Annabeth

- Claro, duvidas, sabidinha? - Ele estende a mão para me levar a pista, eu o encaro rindo

- Duvido, você não tem cara de quem dança – Eu falo rindo e ele se junta a mim

- Talvez não

- Annabeth! – Ouço a voz pela multidão e olho para Luke que está sorrindo, esse sorriso logo desmancha por ele notar Percy ao meu lado. Percy olha para a direção de Luke, posso ver o corpo de Percy tenso com a visão de Luke – Ham..., oi Jackson – Luke fala olhando Percy

- Oi, Castellan – Percy fala com um sorriso forçado – O que faz aqui?

- Curtindo, algum problema quanto a isso?

- Nenhum – Posso sentir a tensão dos dois no ar

- Que bom, vamos, Ann, podemos ficar bem longo desse aí – Luke fala pegando o meu braço

- Luke espera... – Ele me solta e vira para mim

- Por que ela tem que ir? Ela não obedece a você! – Percy fala entre dentes ficando no meio entre eu e Luke

- E quem é você? O cara que a está obrigando a se casar com ela? – O QUE? Como o Luke pode inventar essas calunias

- Sai daqui! – Percy fala calmamente para Luke, o mesmo não se move um centímetro – Eu disse sai daqui! Caso não saiba o meu pai é dono da festa, se não sair eu chamo os seguranças e mando barrarem você em todas as festas de Poseidon! – Percy fala e Luke vai em direção a saída da festa esbarrando em algumas pessoas. Percy me lança um olhar triste e vai em outra direção, eu o sigo, ele deve estar magoado com o que Luke disse, pode ver em seus olhos.

- Percy! – Eu chamo e ele continua andando, ando mais rápido e o paro

- É isso que você pensa que eu estou fazendo? Você acha que sou eu o culpado de nos estarmos nos casando forçado? – Ele pergunta indignado

- Não! O Luke inventou essas coisas – Eu explico

- Por que estamos fazendo isso? – Ele pergunta olhando diretamente para mim, eu sei o que ele quer disser. Por que estamos nos levanto pela vontade de nossos pais.

- Sabe, eu não quero ser marionete dos meus pais pelo resto da minha vida, mas eu tenho os meus motivos para continuar com isso – Eu o explico

- Eu também... – Ele fala se recompondo

- E agora a primeira música será aberta pelo casal Percy Jackson e Annabeth Chase – A senhora anuncia para todos do salão. Percy me encara

- Vamos? Temos uma dança para fazer – Ele fala me levando até o centro do salão.

 Sinto sua mão pousada na minha cintura e a outra segura a minha mão, eu pouso minha mão livre no seu ombro, posso sentir sua respiração no meu rosto

- Pronta para dançar? – Ele pergunta assim que a música lenta começa

- Eu acho que não – Eu confesso começando a seguir seus passos lentos

- É só relaxar – Ele faz com que eu gire ao ritmo da música e volte para mais perto dele. – Está indo bem – Depois de um tempo fazendo os passos guiados por Percy as pessoas entraram na pista, depois de não sermos mais o centro das atenções eu pude relaxar. – Para alguém que não sabe dançar... – Ele me gira de novo, mais dessa vez eu estou bem perto do seu rosto, perto demais – Você até que dança bem – Ele admitiu sorrindo

- Ann, vocês dois dançaram divinamente – Atena chega com Poseidon meio sóbrio ao seu lado – Não foi Poseidon – Ela o cutuca.

- Sim... viva aos noivos! – Ele fala bêbado. Percy o encara

- Pai, você não deve beber muito – Percy vai até a sua frente e pega o copo de bebida de Poseidon. Eles se afastam mais posso ler os lábios dos dois

“Você disse que iria parar” – Percy fala

“Qual é papai! É a festa de vocês, se preocupe mais com a sua futura noiva em vez de um velho como eu” – Poseidon fala furioso e toma o copo da mão de Percy e vai embora. Percy suspira pesadamente passa a mão pelo rosto e volta até mim e minha mãe

- ... então por isso eu acho que você deveria ir para lá assim que se casar... – O que a minha mãe está falando, nem prestei a atenção

- Nossa já está tarde, Annabeth, vamos para “casa” – Percy me oferece uma saída assim que vê a minha cara de suplica para me tirar dali

- Claro, vamos – Eu me viro para minha mãe – Mãe, até – Eu desejo e saio com Percy da festa

- Nossos pais são loucos – Percy fala me levando até o carro

- Loucos não seria a palavra mais usual para eles... – Eu penso alto

- Talvez... controladores, mimados, ricos, play boys, metidos... – Eu o interrompo

- Sim, tudo isso e mais um monte de outras palavras, mas agora eu estou muito cansada para pensar sobre essa noite – Confesso entrando no carro, ele vai dirigindo

- Ok... vamos parar em um Mc’lanche, nada dessa coisa de chefe da França me encheu – Ele confessa indo para um Mc perto, eu rio, ele me olha e ri – O que foi?

- Você, mesmo tendo pinta de galã de novela, gosta de Mc lanche – Eu falo e ele dá de ombros

- Quem não gosta? Vem hambúrguer, ou seja, comida, e se você quiser ganha um lanchinho e um brinquedo que fica legal na minha estante – Ele fala rindo

- Você come Mc’lanche Feliz? – Eu pergunto rindo

- Algum preconceito quando a isso? – Ele pergunta com a sobrancelha levantada

- Nenhum, senhor eu sou rico, e adulto, mas amo mc lanche feliz – Eu já tentava respirar de tanto rir

- Ok... vai me disser que você não ama a comida de lá? – Ele protesta

- Ok, eu amo, mas não era o que eu esperava de você, sabe, você até que é legal – Eu admito e ele me encara surpreso

- Obrigada, acho que isso é uma espécie de elogio – Ele fala olhando para estrada.