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História Mar de rosas (abo) - Segredo de família


Escrita por: alteza

Notas do Autor


Olá, gente, eu disse que esse capítulo teria o foco em Sasodei, mas eu mudei de ideia, tem apenas no final e bem pouco, mas mesmo assim eu espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 19 - Segredo de família


- Capítulo 19 -

Segredo de família. 

E aquilo se repetiu mais uma vez, só que o Menma compreendeu bem o quão constrangido ele deveria estar naquele dia, o Itachi não - assim como o Sasuke - ele estava sob o teto da família dele e por mais que o Uzumaki primogênito já conhecesse ela por completo ele ainda sentia-se envergonhado, imagine o seu irmão que tinha chegado na família há pouco tempo. 

O Naruto não tinha culpa de ter tido vontade de transar naquela hora, não poderia pôr a culpa no Sasuke pois ele não lhe procurava, apenas aceitava quando era chamado, então colocaria a culpa nos seus filhos que nem nascidos eram ainda, no entanto já tinha a desculpa perfeita: "São os hormônios, a culpa é dos bebês, não nos olhem assim", só que o Uchiha estava pouco se importando e o loiro sabia que ninguém tocaria no assunto, todos - exceto o Menma, o Utakata e o Itachi - estavam com os seus rostos levemente corados, os pombinhos apaixonados é que estavam transando que nem coelhos ultimamente, estavam de frente para o resto de toda a família. 

O Menma e o Utakata mantinham um sorriso malicioso em seus lábios enquanto alternavam os seus olhares do Sasuke, para o Naruto e para os pescoços completamente marcados dos mesmos, no Uchiha caçula estava ainda mais visível por sua pele ser extremamente pálida. Eles estavam tomando café pela manhã, todo mundo acordava no mesmo horário naquela casa. O Itachi e o irmão mais novo estavam sérios enquanto degustavam de sua refeição e o Mitsuki permanecia inexpressivo, como ele era na maioria do tempo. 

O café da manhã chegou ao fim e o patriarca foi o primeiro a ficar de pé, pegou o seu casaco das mãos de uma das suas empregadas e respirou fundo empurrando a sua cadeira para debaixo da mesa. 

- Vamos, não temos muito tempo, há uma reunião na casa dos Hyūgas, o Sasori e o Deidara serão chamados, é a vez deles, a Hanabi não poderá comparecer, pois ela se recusa a deixar o hospital, então quando ela retornar faremos uma outra reunião com a Ino, ela e com a Hinata. - O Fugaku anunciou e todos os outros ficaram de pé. 

- Vamos acabar logo com isso, tenho que dar aula na sala do Naruto hoje e antes disso quero almoçar com o Tobirama. - O Izuna falou checando o horário em seu relógio de pulso. 

- Também prometi almoçar com a Hotaru hoje. - O Utakata se pronunciou pegando o seu casaco sobre a parte de trás da cadeira onde estava sentado. 

- Peço ao Menma que fique, por favor. - O patriarca voltou a falar e olhou para o Madara de soslaio antes de direcionar o seu olhar severo para o Uzumaki. 

- Hã? Por quê? Eu nunca fico de fora de reunião alguma! - Exclamou um pouco decepcionado, tinha até mesmo ido dormir cedo por causa de tal acontecimento e já estava preparando o seu casaco também. 

O Sasuke olhou para o Naruto como se pedisse a sua ajuda e o mesmo assentiu com a cabeça, entretanto o Mitsuki foi mais rápido e se agarrou no braço do ômega. 

- Melhor pra mim, papi, só assim o senhor tem mais tempo comigo hoje, venha me ensinar algumas coisas no piano, a senhora Shizune está reclamando comigo. - O grisalho pediu olhando nos orbes azuis e incrédulos do seu pai. 

O Menma suspirou, não podia esconder a sua expressão de frustração, porém não era como se não estivesse feliz por passar mais um tempo com o seu filho, ultimamente estava achando que o Naruto estava sendo mais presente na vida do menor do que ele mesmo. 

- Sim, vamos. - Concordou e o garoto saiu arrastando o mais velho até a sala de música que tinha na mansão. 

O Fugaku suspirou aliviado e balançou a cabeça positivamente para o seus irmãos e para o seu filho caçula. O Uzumaki que ainda estava presente estranhou tudo aquilo, até mesmo ele sabia que o seu irmão não ficava de fora de nenhuma reunião, mas também não ousaria perguntar nada. O seu parceiro se aproximou e alisou a sua barriga gentilmente, tirando-o de seus devaneios para fitar o moreno que tinha um sorriso mínimo nos lábios. 

- Prometo chegar cedo essa noite, Naru, bebês. - Assegurou ainda olhando para o pequeno volume na qual passava a sua mão e depositou um selinho rápido nos lábios do loiro. 

- Eu vou te esperar então. - Retrucou o menor sorrindo e tocando a mão do moreno por cima de sua barriga. 

A Mikoto se derretia toda vendo aquilo, ficava feliz pelo seu caçula e tinha certeza de que com o Fugaku não era diferente. Todos - exceto pelo Utakata - sorriram com a cena, era raro ver o Sasuke tão afetuoso daquele jeito, tinham mais era que aproveitar a vista. Por outro lado o primo Uchiha mantinha a inveja em seus olhos, era perceptível. 

Todos se despediram e o Naruto pediu para que o Kakashi preparasse um banho quente para ele relaxar um pouco, deitou-se em sua cama para aguardar a banheira encher. 

- Kakashi, pode fazer uma massagem nas minhas costas também? - Perguntou meio hesitante, não queria ser muito folgado, porém não tinha como pedir esse tipo de coisa para o Sasuke e as suas costas estavam mesmo doendo. 

- Não é o meu trabalho, mas eu faço sim, Naruto. - O grisalho respondeu com um sorriso sob a sua máscara. 

O loiro agradeceu se desculpando e após a banheira ficar cheia o Uzumaki deitou-se de bruços na cama - com cuidado para não sufocar os seus bebês - e abaixou um pouco o roupão de seda de cor avermelhada, expondo as suas costas. O Hatake começou a massagem lenta e gostosa, o mais novo se satisfez bastante com aquilo, como estava tenso e aguardando, ansiando por aquilo, não pôde deixar de sentir como se um peso tivesse sido tirado de suas costas e era quase que literal.

- Naruto. - O rapaz chamou a atenção do garoto que virou o rosto para ouvi-lo. - Há muitas coisas sobre essa família que você não sabe, eu gostaria que quando você ficasse sabendo mantesse a calma e viesse me contatar, eu posso ajudar se o choque for grande, ok? 

O mais novo não respondeu, apenas ficou refletindo em tais palavras alheias, como assim manter a calma? Por que chegaria a ficar estressado? E por que o Sasuke mesmo não o contava? Certo que eram apenas parceiros, não namorados, nem casados, ou noivos, sabe lá Rikudou quando o Uchiha resolveria casar - devido a gestação o casamento foi adiado -, porém o loiro não iria apressar as coisas, tinha que se lembrar o motivo de estar ali, o que no caso era os seus filhos, nada mais. 

No entanto não podia deixar de se sentir traído, o que tanto os Uchihas queriam esconder? E pelo visto poderia ser até mesmo do Menma, era estranho, achava que eles confiassem em seu irmão mais velho. 

- Coisas que nem mesmo o Menma sabe? - Indagou depois de um longo tempo de silêncio. 

- Sim, toda família tem os seus segredos, segredos esses que elas querem manter entre si. 

- - -

Um clima agradável pairava pelo local, o ar-condicionado estava ligado evitando que qualquer um desses sentisse calor naquele dia quente, as cortinas estavam fechadas e todo o ambiente era iluminado apenas pela luz do lustre no teto, alguns em pé e outros sentados à mesa, todos bem vestidos e por mais que o dia estivesse tranquilo ninguém lá estava. Eles permaneceram quietos e encarando uns aos outros até que o patriarca dos Uchihas entrasse na sala climatizada. 

O Fugaku sentou-se na cadeira da ponta dando abertura para que todos os que estavam de pé se sentassem. Juntou suas mãos e apoiou o seu queixo sobre elas, enquanto alternou o seu olhar do Sasori para o Deidara e para o Neji. Suspirou. Não queria mesmo pôr pessoas tão novas naquele ramo sem volta, seria bastante cruel, mas não tinha outra escolha, tanto eles quanto os pais dos mesmos desejavam aquilo. 

- Certo, vamos começar. - Anunciou e abriu a maleta que levara consigo e que até então estava no chão ao lado de sua cadeira. 

Pegou algo que parecia um livro e três papéis, neles continham os dados de cada um dos garotos e alguns espaços em branco para que os mesmos escrevessem. Abriu o livro e olhou para o Itachi com cumplicidade, esse levantou-se de sua cadeira e pôs três bíblias sobre a mesa, uma para cada um dos garotos e voltou a se sentar. 

- O que faremos aqui é um ritual de admissão na yakuza, não se assustem. - O Itachi falou aos garotos que pareciam preocupados, ao menos o Deidara. 

O Fugaku parou de folear o livro e pôs o seu dedo indicador lendo algumas linhas dali. 

- Neji, Deidara e Sasori, o que está acontecendo aqui é algo de sua compreensão, não adianta voltar atrás após aceitar o acordo, lidem com isso como se fosse um casamento sem direito a divórcio, não estamos para brincadeira. - O Uchiha mais velho falou em alto e bom som. 

Os garotos assentiram em resposta e como já sabiam mais ou menos o que se passava, puseram a sua destra sobre a bíblia e mantiveram uma expressão séria. 

- Juro ser fiel aos meus companheiros, golpear os inimigos e cuidar do jovem mestre, esse é o meu dever como novo membro da yakuza. Nunca dedurar meus parceiros, sempre ajudar os necessitados, estar disponível para o meu chefe e dar a minha vida para proteger a yakuza e lutar por ela. - Eles falaram o mantra em uníssono e por fim tiraram suas mãos das bíblias. 

O Itachi levantou-se novamente e juntou as bíblias, com isso todos ficaram de pé e aplaudiram os novos membros da yakuza. O Rasa, o Hiashi e o Inoichi estavam muito orgulhosos de seus pupilos, por mais que soubessem que aquela vida era um poço sem fundo, ainda assim ficavam felizes em ver os seus filhos e sobrinho - no caso do Hyūga - seguindo os seus passos. 

- Bem-vindos a família. - O Sasuke os saudou com um sorriso. 

Por fim o Fugaku liberou os que não faziam parte da associação, só ficaram o Sasuke, o Itachi, o Sasori, o Rasa, o Deidara, o Utakata, o Madara, o Izuna, o Hiashi, o Neji, o Obito e o Inoichi, todos os outros foram obrigados a se retirarem, eles ainda tinham uma reunião a ser feita. O Uchiha caçula cruzou os braços ao lado de seu irmão que estava inquieto na cadeira, sabia que o motivo era estar longe do Menma, às vezes o Itachi entrava em abstinência por isso. 

- Gostaria de falar sobre quem está pagando os aparelhos para o Konohamaru. - O Fugaku falou e pela sua expressão séria esse não parecia estar brincando. 

- Nós tentamos tirar algumas informações dos recepcionistas do hospital e ficamos sabendo que não é daqui do Japão, o dinheiro vem de fora do país. - O Inoichi revelou chamando a atenção para si. O Uchiha pareceu ponderar um pouco. 

 - Você acha que... - O Sasuke começou a falar, entretanto teve a sua fala cortada na mesma hora pelo seu irmão. 

- Não pode ser o Minato e a Kushina, eles estão mortos, nós vimos os corpos e como eles poderiam ter ficado sabendo do que houve com o filho deles? - Respondeu com uma outra pergunta, essa sendo retórica. 

- Quando se quer forjar uma morte tudo é possível, Itachi, até mesmo "corpos". - O seu pai falou. - Não podemos descartar nenhuma possibilidade, é dos Uzumakis e Namikazes que estamos falando, por isso impedimos a vinda do Menma até essa reunião e devemos manter sigilo total por causa do Naruto também. 

- Se os pais deles não estão vivos qual é a nossa outra teoria? - O Deidara indagou batendo com os seus dedos contra a mesa, tentando pensar em alguma coisa. 

- Eles têm uma tia que ainda os ajudavam. - Foi a vez do Sasori falar, recordando-se que o loiro já havia comentado sobre isso em meio as suas conversas com ele. - O Naruto me disse que o Menma foi mandado para cá aos sete anos de idade, para ficar com uma tia. 

- Sim, a Mei, lembro-me que o Menma me contou isso uma vez, a irmã da Tsunade, mas ela morava aqui no Japão, a não ser que tenha se mudado podemos descartá-la pelos capitais estarem sendo mandados de fora para dentro, sem falar que ela deve estar na mesma situação de quando a Tsunade era viva, se não já morta. - O Uchiha primogênito comentou. 

- Sim, mas por que isso nos interessa? - Perguntou o Sasuke estranhando toda aquela conversa. Ele semicerrou os olhos para o lado de seu pai. 

- O Tajima fez muita maldade enquanto estava vivo, Sasuke. - O Uchiha mais velho explicou ao seu mais novo. 

- E não é o que fazemos? Ele não fez nada além do que um yakuza faz. - Rebateu ao cruzar os seus braços. Todos na mesa o olharam como se o mesmo tivesse falado alguma bobagem horrenda. 

- Viu só porque eu não quero aceitar esse trono, maninho? - O Itachi falou dando uma risada baixa, o que fez o seu pai soltar apenas um "tsc" como resposta. 

- Nem eu estou querendo isso, nunca disse que iria aceitar a sua coroa, só quero me casar com o Naruto e ir embora desse país se possível, vocês que se afoguem em seu próprio sangue. - O caçula deu de ombros e mais uma vez sentiu os mesmos olhares sobre si. Mas não retirou o que disse, nunca se importou muito com a opinião alheia sobre o que fazia ou falava. 

O Fugaku suspirou em resposta e o seu mais velho retrucou:

- Vou realizar esse sonho mais rápido que você, eu, o Menma e o nosso filho já compramos uma casa fora do país. - Desdenhou dando risada do mais novo. 

- Não seja tão iludido, Ita. - Falou com sarcasmo, fazendo com que o sorriso do mais velho sumisse aos poucos. - Vamos nos casar na mesma data, apenas foi adiado para após o nascimento dos meus filhos, mas não se preocupe, quando você estiver saindo daqui eu estarei bem atrás de você. 

Uma veia saltou da testa do patriarca e logo após um estrondo que em toda a sala pôde ser ouvido, por sorte a mesa não era de vidro ou a mesma já estaria em pedaços. Todos olharam para o Fugaku apreensivos, exceto pelos seus próprios filhos que não pareciam nem se importar, o Sasuke continuava encarando o Itachi com um sorriso convencido nos lábios e o mesmo lhe dava lingua, pareciam duas crianças brigando. 

- Eu não vou admitir que os meus dois filhos deixem o nome dos Uchihas para trás. - Vociferou, entretanto foi em vão, os seus filhos não demonstraram o menor respeito para com o pai. 

- Dá a bola da vez ao Utakata, ele não pretende sair daqui mesmo. - O caçula deu de ombros novamente e desviou o seu olhar para o relógio de parede que ficava do lado oposto ao seu pai. 

- Eu que tive a ideia primeiro de sair do país, não quero que o Menma fique mais metido nessa vida do que já está, ele tem o seu trabalho de dentista, não precisa dessa bandidagem toda. - O mais velho se defendeu e cruzou os seus braços, assumindo a mesma pose que o seu irmão. 

O Uchiha massageou sua têmpora, tentando se manter calmo ou surtaria e quebraria toda aquela sala com quem quer que estivesse dentro dela. 

- Voltando ao assunto, resolvemos isso mais tarde, temos algo mais importante para fazer, se essa história vazar vocês dois ficam solteiros e sem filhos, logo terão que disputar quem será o próximo herdeiro da yakuza e não digam que eu não avisei. - Falou em um tom debochado, foi assim que obteve total atenção de seus dois únicos filhos. Sucesso, "missão cumprida: respect". 

- Como assim, velho? - O Sasuke indagou com curiosidade. O mais velho franziu o cenho, estava tão curioso quanto o seu irmão. 

- - -

O carro foi estacionado na garagem de número 340, o garoto o desligou, saiu do mesmo e foi até o outro lado abrir a porta para o seu companheiro. O loiro pegou em sua mão e assim eles subiram para o sétimo andar, as portas do elevador se abriram e assim os dois andaram pelo corredor que conheciam bem. Há meses o conhecia. 

O Sasori abriu a porta de casa e ambos adentraram a mesma, o alfa se jogou no sofá já tirando a sua gravata, jogando-a em qualquer lugar e desabotoando o seu blazer, estava cansado, a reunião com aqueles três foi muito cansativa, tinha que fazer uma nota mental para parabenizar o seu pai, pois o mesmo sofria ao aguentar os Uchihas brigando a cada ponto comentado acerca do trabalho. 

Não sabia no que o Sasuke e o Itachi trabalhavam, apenas sabia sobre o que o Naruto queria para o futuro e ficou sabendo do que o Menma fazia por acaso. Mas se eles queriam sair da yakuza e não ter mais contato algum com ela era porque tinham com o que se sustentar, certo? Um dinheiro limpo, não ilegal como toda a renda da yakuza, pobre Deidara, sentia pena do mesmo, pois sabia que ele ficaria com a parte de tesoureiro, mas podia custar o que custasse, tomaria conta de seu namorado. 

O loiro voltou do quarto já tomado banho e com um pijama de dormir, era uma camisa de mangas compridas e de botões e uma calça, além das pantufas de coelhinho que ele estava usando. O ômega se sentou no sofá e se aninhou nos braços do Sasori, esfregando a sua bochecha na dele. 

- O que você quer? - O alfa indagou com desconfiança, sabia que quando o ômega ficava tão carinhoso daquele jeito ou ele queria algo ou ele tinha feito algo de errado. Como na semana anterior que o mesmo quebrara sem querer um de seus bonecos de coleção de Star wars, o ruivo não ficou em si. 

- Só conversar. - Respondeu com uma voz manhosa. O alfa se derretia todo, tinha que confessar, porém não daria o braço a torcer para o seu ômega. 

- Depois, Deidara, eu sei onde isso vai parar se eu mesmo não pôr um fim a isso. Estou muito cansado hoje. - Retrucou fechando os seus olhos e pousando a sua cabeça na parte de trás do sofá. 

- Mas, Danna... faz tempo que a gente não faz. - Fez um biquinho e tocou a coxa do mais velho, apertando levemente a extensão. 

- Fizemos ontem, Deidara. - Respondeu de imediato, os seus braços estavam sobre a parte de trás do sofá, não se daria ao trabalho de mover um deles para tirar a mão do garoto de sua coxa, a preguiça não permitia. 

- Tá vendo, faz tempo! - Exclamou movendo a sua mão até a virilha do mais velho que soltou um resmungo enquanto ainda mantinha os seus olhos fechados. 

- Já disse que estou com sono. - Repreendeu em uma voz firme, forçando o ômega a tirar a mão automaticamente. Ele bufou e virou-se de costas com os seus braços cruzados. 

- Eu quero engravidar, Danna, quero um filho seu, por que diabos você sempre faz com camisinha? 

- Não podemos ter um filho, ainda mais depois de termos sidos admitidos na yakuza, se você engravidar vai atrapalhar o nosso trabalho, não temos tempo e ainda falta terminar a faculdade. - Explicou com um tom de voz arrastado, estava quase dormindo. 

- A faculdade não é desculpa, estamos em nosso último ano, mas se não dá para termos filhos por que entrar pra yakuza? Você me falou que seria legal fazermos o que os nossos pais queriam mesmo que um pouco. 

- Mas entrar na yakuza é algo meio radical, Deidara, eu não estava falando disso. - Franziu o cenho. - O Naruto só pôde estar grávido agora porque ele não tem ligação direta com a yakuza, seria muito perigoso e o Menma só pôde ter filho porque não foi legítimo dele, mas por hora ele é membro oficial da yakuza, por mais que não saiba de muitas coisas. 

- Sim, mas então por que você não me parou? Você sabia que eu sempre quis ter um filho, engravidar de você, principalmente após a gravidez do Naruto. - O loiro se virou para o namorado abruptamente. 

- Você estava com inveja e ciúmes dele por eu dar mais atenção a ele do que a você, isso não tem nada haver com gravidez, Deidara, vamos dormir, já chega desse papo. - Retrucou fazendo uma enorme força para se pôr de pé, faria o favor a sua coluna de ir até o quarto e se jogar na cama, mas não se daria ao luxo de tomar um banho antes disso. 

- Espera... - O ômega se alarmou como se a ficha tivesse caído. - Sasori, você não quer ter filhos comigo, é isso? - Ao fazer esse questionamento foi como se uma carga elétrica tivesse tomado o corpo alheio, o ruivo despertou na mesma hora e arregalou os seus olhos. 

- N-Não, nada disso, amor, não é por ser filho seu. - Tentou desviar a conversa, no entanto fora em vão, o Yamanaka não era o tipo de pessoa que se esquecia fácil das coisas. 

- Sasori no Akasuna, me explique essa história direito. 


Notas Finais


Obrigada por lerem e se possível deixem a opinião de vocês, sim? ^u^


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