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História Mar de rosas (abo) - Mal de alfas


Escrita por: alteza

Notas do Autor


Olá, gente, esse capítulo em parte foi sugerido por uma leitora, gostei muito da sugestão e aderi.
Boa leitura.

Capítulo 9 - Mal de alfas


– Capítulo 9 –

Mal de alfas.

O Konohamaru voltou para casa satisfeito, a Hanabi o tinha acompanhado até a porta de sua casa e lhe dado um beijo em seu rosto, ele estava planando como se fosse o primeiro beijo de sua vida dado por um ômega que não fosse de sua família, estava realmente besta com o que acontecera. De fato o pai da perolada não era o monstro que diziam que ele era, muito pelo contrário, era um homem amável que encantou o moreno de cara. Mas não ousaria abusar da sorte.

Tinha que tomar coragem e falar para a Hyūga o que sentia, porém nem ele mesmo sabia quais eram os seus sentimentos para com a garota, talvez só tivesse confundido as coisas já que ela foi a primeira ômega que lhe deu bola, entretanto ele sempre se espantava quando as suas bochechas começavam a esquentar, por mais que apenas uma troca de olhares era trocada por ambos, só que uma mudança no cheiro de rosas que também emanava da Hinata mudou na Hanabi, ela estava com um aroma de lavanda misturado com mel, era estranho, mas gostoso.

O Uzumaki não conseguia explicar logicamente aquela mudança repentina no cheiro dela, porém em sua cabeça talvez ela tivesse reforçado os seus supressores e substituído o seu cheiro natural por algum perfume importado de Paris. Nada a reclamar, só a agradecer. O alfa voltou para casa e passou a tarde estudando, a Konan ficou por lá cuidando de seus avós, ela só ia embora à noite e não comparecia a casa dos Uzumakis nos finais de semana.

Após longas horas estudando o moreno largou seus materiais e se jogou em sua cama, fechou os seus olhos e viajou um pouco em seus pensamentos. O comportamento do Hiashi ante as histórias contadas sobre o seu passado foi realmente inesperado, não que ninguém se chocasse ao ouvir o tanto de tragédia que aconteceu na vida do garoto, no entanto o Hyūga não estava apenas surpreso por causa de tudo aquilo e por causa do sorriso que o Konohamaru ainda mantinha em seu rosto, parecia ser outra coisa.

Pensou na Hanabi, um novo sorriso em seus lábios surgiu e as suas bochechas voltaram a queimar, porém uma nova onda de calor invadiu o seu corpo, entretanto para partes mais baixas que o seu rosto, ou até mesmo mais baixas que a sua cintura. Se assustou com aquilo e a sua expressão mudou rapidamente, não podia ter aquele tipo de pensamento pervertido com a ômega, era um completo desrespeito, tinha que pensar com a cabeça de cima, todavia a imagem da perolada rebolando lentamente enquanto se livrava de suas roupas lhe parecia bem atrativa para algo entre suas pernas.

Se inclinou para frente e colocou os seus braços entre suas pernas tentando conter o volume e pensar em outras coisas, coisas brochantes para cortar o clima de seu instinto alfa.

- Droga, Konohamaru, para com essa merda, o Hiashi não gostaria nada em saber que você está tendo pensamentos pervertidos com a filha dele. – Falou sozinho, se martirizando. Tinha que esfriar o seu corpo.

Bateu em sua própria coxa e arranhou o seu braço, tinha que permanecer com sua sanidade intacta para não emanar a sua presença e aroma de alfa, ou a Konan estaria em perigo mesmo estando no cômodo ao lado. Não teria controle depois de perder sua resistência.

- Ela não é um pedaço de carne, é a garota que você gosta, se a mamãe lhe visse nesse estado com certeza você tomaria um soco na cara. – Continuou falando consigo mesmo até ouvir batidas na porta de seu quarto e pelo cheiro era a arroxeada.

- Konohamaru, tudo bem por aí? Eu ouvi vozes e barulhos estranhos. – A garota falou próxima a porta, preocupada.

- E-Está tudo bem, Konan, só permaneça desse lado da porta e coloque uma máscara, por favor. – Pediu com a sua voz falha, mas a arroxeada estranhou aquele pedido.

- Sim, mas... – Ela ia contestar e indagar o porquê, porém aquele cheiro forte de alfa invadiu o seu nariz e a mesma não esperou o pior para sair correndo dali e fazer o que o moreno tinha lhe pedido.

Ele passou a tarde naquela batalha contra o seus próprios feromônios, não daria o braço a torcer por mais que a situação entre suas pernas estivesse crítica ao ponto de sua ereção doer absurdamente enquanto pulsava em sua cueca, entretanto ele se negou a se tocar até o final, não estava no cio, já tinha passado por aquilo no mês retrasado. E parecia que aquilo não estava afetando apenas aos Uzumakis...

- - -

Assim como o Deidara sabia, aconteceu. O Izuna passou um trabalho em trio e os outros garotos que sempre faziam com o loiro o chamaram novamente, entretanto ele estava em um impasse, entre ser chato e recusar ou bancar o solidário e aceitar, a verdade é que ele não suportava mais aquele grupo de betas que andavam com ele, tinham um péssimo papo, só sabiam falar mal de alfas e ômegas como se o Yamanaka não estivesse ali e não fosse ômega e se escoravam no loiro.

- Não, o Deidara vai conosco, estávamos mesmo procurando um terceiro integrante para o nosso grupo, o professor não quer mais que façamos em dupla apenas, até porque eu não largo o Sasori. – O Naruto disse com um sorriso ladino para os garotos que estavam de pé de frente a mesa do Deidara.

- Calado, ômega, não estamos falando com você. – Um dos betas falou com pura arrogância emanando de sua voz, ele mesmo odiava os ômegas e o Deidara não fazia ideia de como tinha ido parar naquele grupo.

- Não estou nem aí. – O Uzumaki voltou a falar, alterando a sua voz e se levantando para ficar cara a cara com os outros garotos.

- C-Calma, Naru... – O Akasuna disse baixinho, desviando o seu olhar para o chão e abaixando a sua cabeça. O Yamanaka revirou os olhos, se ele fosse alfa com certeza já estaria emanando a sua presença.

- Algum problema, senhor Uzumaki? – O professor indagou olhando para cima onde os garotos estavam encarando um ao outro com uma expressão enfurecida.

- Não, nenhum problema, professor. – Ele deu um falso sorriso. – Eu só estou dizendo a esses rapazes que o Deidara fará parte do meu grupo com o Sasori, mas parece que eles não aceitaram muito bem. – Fez um biquinho e virou sua cabeça para os betas que bufaram em resposta.

- E por quê? Não há trio fixo. – O Uchiha falou cruzando os seus braços e analisando tudo aquilo.

- Exatamente, não vejo nenhum problema no Dei mudar de vez em quando. – Voltou a sua encenação. – Nee, Saso, diga ao professor, queremos o Deidara no nosso grupo dessa vez.

- S-Sim, nós queremos. – O alfa concordou tantando olhar nos olhos negros do Izuna para que ele não os flagrasse no teatro do loiro.

- Sentem-se, garotos, o Deidara está no grupo do Naruto dessa vez. – O professor ditou o assunto como finalizado e os betas retomaram os seus assentos praguejando muito.

O Naruto sorriu vitorioso para os garotos e se sentou ao lado do ruivo, o mesmo se virou mecanicamente para o ômega e recebeu apenas uma piscadela dele, o Deidara estava com um sorriso discreto no rosto, finalmente tinha se livrado daqueles betas aproveitadores, pelo menos em um trabalho em grupo, sabia que eles voltariam o querendo de volta no próximo trabalho.

- Obrigado, Naruto. – Agradeceu baixinho e o Uzumaki apenas assentiu com a cabeça.

No intervalo eles se sentaram juntos na mesa onde o Sasori e o Naruto sempre se sentavam, ninguém os incomodou daquela vez. O Akasuna tirou o famoso pudim de chocolate da bolsa e o sorriso que quase rasgava a boca do Naruto surgiu, o ômega bateu palminhas e o alfa como se já adivinhasse o entregou uma colher pequena, o loiro não pensou duas vezes antes de atacar o doce.

- Dessa vez eu estou desejando. – O menor comentou com os seus olhos brilhando para o alfa.

Aquilo o fez rir e resultou em um coração abalado. O Deidara estranhou, pôs a mão sobre o seu peito e sentiu o seu coração acelerado, mas que droga! Não era como se estivesse triste por causa de uma mísera risada que o Sasori dera para o seu melhor amigo, entretanto era o que sentia e era como se quisesse afastar os dois garotos um do outro por mero capricho.

- Ahn... quanto ao trabalho. – O loiro chamou a atenção dos pombinhos, apenas para cortar o clima deles. – Vamos pesquisar as empresas e falar ao professor qual queremos, certo?

- Sim. – O Uzumaki respondeu colocando uma colher cheia de pudim em sua boca.

- Vamos fazer isso hoje, quanto mais cedo melhor. – O Yamanaka voltou a falar e puxou a sua agenda da mochila, não teria nada para aquela noite. – Pode ser na minha casa e peço que passem a noite lá, vamos deixar já a base dos slides prontos e do relatório também, quando retornarmos da empresa é só a gente passar os dados para cada canto.

- Certo... uau, você é rápido com as coisas. – O loiro menor riu. – Mas não poderei dormir na sua casa, o Sasuke me chamou para uma festa que os Hyūgas vão dar esse final de semana e ele disse que o senhor Fugaku pediu para ele ir com os seus pretendentes a Europa escolher as roupas. – Revirou os olhos, odiava ter que deixar os seus avós só com o Konohamaru, era muita responsabilidade para o coitado.

- Eu posso ficar com você lá e terminar o trabalho quando o Naru for embora. – O Akasuna se voluntariou e fingiu não ter ouvido algo como o Sasuke tirá-lo do país durante a noite.

- Ótimo então, podemos ir direto daqui para a minha casa se vocês preferirem.

- Melhor ainda, eu só tenho que avisar para a minha família. – O ruivo avisou já se levantando com o celular na mão.

- E eu tenho que dizer ao Konohamaru e a Konan. – O Uzumaki se levantou também.

- - -

Mais tarde na mesma noite, após eles terem decidido que visitariam uma empresa abandonada dentro de um terreno que ninguém o visitava há anos, o Naruto foi embora. Ele achou e estava certo de que o Izuna não deixaria, afinal a empresa estava abandonada e para a pesquisa deles eles precisariam de uma empresa funcionando, lá no Japão aquela era apenas a filial, sabia que a matriz estava nos EUA, mas não podiam ir lá apenas para ver se as coisas ainda funcionavam.

O Uzumaki que tinha ficado encarregado de dizer aos garotos a resposta do professor, era ele quem tinha que falar com o Izuna. Mas enquanto o amanhã não chegava o Sasori terminava outras coisas com o Deidara, o Sasuke tinha ido pegar o loiro e nem mesmo o pai do Yamanaka estava em casa, segundo o filho o patriarca tinha ido a uma reunião de negócios com os Uchihas e voltaria tarde.

O Deidara se ausentou um pouco para ir tomar banho, enquanto o ruivo guardava o material espalhado pelo quarto, segundo o loiro eles tinham que desopilar um pouco para depois voltarem a fazer o trabalho e ele tinha preparado um filme bom para ambos assistirem. O Sasori entrou no banho logo depois do loiro e o mesmo foi atrás de uma das cozinheiras para que ela fizesse pipoca, o ruivo não demorou muito e trocou-se rápido antes que o Yamanaka voltasse para o quarto.

Quando ele voltou já estava com o balde de pipoca em mãos e um refrigerante, assim como os copos de plástico, como era desastrado demais tinha certeza de que derrubaria os copos no chão se os mesmos fossem de vidro. O Akasuna estava sentado no tapete virado para a televisão, ele vestia apenas uma calça moletom de cor cinza enquanto que o loiro estava com um short branco e uma regata preta e lisa. Ele corou ao passar os seus olhos pelo corpo desnudo do Sasori e imediatamente virou o seu rosto para o lado, um movimento irresponsável, pois ele quase derrubou o pote de pipoca no chão, por sorte o ruivo foi mais rápido e o segurou antes que ele fosse ao chão.

- Cuidado! – Exclamou sorrindo enquanto ainda segurava os braços alheios e o equilibrava de pé.

- O-Obrigado. – Agradeceu tentando evitar contato visual com o ruivo, ainda estava muito corado.

- Você está com febre? – O Sasori indagou tocando a testa do loiro com a sua mão, lá se foi a tentativa de evitar contato visual.

“P-Perto demais”, o Yamanaka pensou e se afastou bruscamente do mais velho o assustando.

- O que houve? Venha, o seu rosto está bastante vermelho, é provável que você esteja com febre, eu pego o termômetro, se deite. – O mais velho pediu apontando para a cama.

O loiro balançou a cabeça negativamente, freneticamente e apenas se sentou em sua cama, colocou as coisas que estava em suas mãos na mesa de cabeceira e escondeu o seu rosto, o quão vermelho estava? Céus, por que ele estava envergonhado? Por que não podia agir naturalmente na frente do Sasori? Estava fazendo tudo errado.

- Está sentindo esse cheiro? – Questionou o ruivo respirando com mais intensidade o ar o que chamou a atenção do loiro.

- Cheiro? Que cheiro? Não estou sentindo nada. – Fez uma careta e respirou mais rápido com o propósito de sentir algo, mas não obteve resultado.

- Esse cheiro de pêssego misturado com canela e um leve aroma de morango. – Detalhou o cheiro com um certo carinho em sua voz. – É gostoso...

- Você deve estar fumando droga, eu não estou sentindo nada. – O Deidara falou cruzando os seus braços, de onde que o ruivo tirava essas coisas? Como se tivesse algo que cheirasse assim.

- Não, é sério, eu estou sentindo é muito bo... – Parou de falar ao ver o loiro se inclinando para frente como se estivesse com dor, aproximou-se mais e tocou o seu ombro, estava preocupado. – Dei, o que houve?

O ômega ofegou em resposta, não estava em condições nem para dizer algo, ficou desnorteado ao receber uma grande onda de calor em seu corpo e nem estava de dia. Ele se deitou em sua cama e se contorceu de dor, maldita hora para se ter um cio, parabéns, Deidara. Ele odiava aquele tipo de sentimento, era vazio, doía e todas vez ele tinha que ficar dentro de um quarto durante uma semana alugando os ouvidos de seu pai com os seus gemidos incessantes.

- S-Sasori... – Ele chamou baixinho e o mais velho se prontificou para ajudá-lo. – Me faz um favor.

- O que você quiser, Dei, o que houve? Por que você está assim? – O olhou de cima a baixo antes de se sentir incomodado com algo. Mas que merda era aquela? Um volume entre as suas pernas estava ficando bem evidente.

- Acaba com a minha dor... – Implorou puxando o ruivo mais para perto de seu rosto e o olhando nos olhos.

- C-Como você quer que eu faça isso? – Indagou meio perdido no assunto, ele escondia a sua ereção, o medo de que o loiro o achasse um pervertido era maior do que o seu desejo.

- Me foda. – Respondeu com um fio de voz. Aquele pedido fez o Akasuna sobressaltar e arregalar os seus olhos, ainda mais quando o ômega tirou as suas mãos do meio de suas pernas revelando que ele estava na mesma situação que a sua.

- Quê? – O Sasori se desesperou, mas os seus olhos não saíam das partes baixas do loiro.

O Deidara por sua vez pegou a mão do Akasuna e sem pudor algum a levou até a sua ereção, fazendo-o apertá-la e soltando um gemido em alto e bom som como resposta. Ele voltou a se contorcer de dor, o ruivo não podia deixá-lo naquela situação, ainda mais porque não conseguiria largá-lo com aquele aroma tão doce, era capaz de ser atacado mesmo estando em sua própria casa, o Inoichi não estava por lá, logo ele estava sem proteção.

- R-Rápido, Danna, a minha entradinha já está bem lubrificada. – Disse entre gemidos enquanto tratava de tirar suas roupas do corpo.

O Sasori engoliu em seco só em pensar nas palavras ditas pelo Yamanaka outro dia sobre o caso do estupro, o deixava assustado. Ele recuou um pouco mas não foi capaz de muita coisa, o loiro na sua frente já estava tirando a sua cueca e expondo o seu membro rijo, o Akasuna mordeu o lábio inferior e se martirizou por estar desejando tanto o Deidara, ele nem ao menos era o Naruto mas aquele cheiro... ah, sim, aquele aroma doce era maravilhoso, mais ainda aquele equilíbrio de cheiro por causa da canela, estava o enfeitiçando.

- Você tem certeza, Dei? Não quero ser acusado de estupro. – Falou ainda hesitante, por mais que o ômega concordasse ele ainda acharia que estava fazendo algo errado, era da personalidade dele.

- Não aguento mais ficar sem um alfa durante o meu cio, Danna, vem logo. – Voltou a implorar abrindo bem as suas pernas e deixando que algumas lágrimas caíssem sobre o seu rosto.

A visão era esplêndida, com aquelas pernas abertas dava acesso direto ao buraquinho do loiro que piscava em excitação. O ruivo não precisou de mais nada para enviar a sua sanidade para a puta que pariu, tirou suas vestes e as jogou de uma vez no chão, não esperou nem um segundo a mais, se ajoelhou na cama de casal do Yamanaka e puxou as pernas dele ficando entre elas.

- O seu pai vai me matar, Deidara. – O ruivo comentou dando uma risada debochada de si mesmo.

- Vou atrás de você até no inferno. – O loiro sussurrou ao agarrar o pescoço do Akasuna e puxá-lo mais para perto.

O mais velho abriu um sorriso safado em resposta e tomou os lábios alheios os chupando despudoradamente, contornou os seus braços ao redor da cintura do menor e o puxou para o seu colo se sentando na cama, o Deidara passou a rebolar lentamente estimulando ainda mais a ereção do Sasori ainda guardada sob a cueca.

O loiro passou as unhas com força sobre a nuca branquinha do ruivo a deixando vermelha, deu fortes chupões na extensão do pescoço e desceu pela clavícula até um de seus mamilos enquanto passou a beliscar de leve o outro, tratou de puxar para baixo a cueca do maior e libertou o seu amiguinho, e tinha que confessar, era um puta de um amiguinho. A glande extremamente vermelha já sem o prepúcio latejava em desejo, aquele era o poder do cheiro de um ômega.

O loiro saiu do colo do Sasori e se ajoelhou entre as pernas dele, sem aviso prévio algum ele colocou toda aquela tora em sua boca, encarava o mais velho com lascívia enquanto lambia a cabecinha avermelhada, teve o seus fios longos e dourados agarrados e logo em seguida sentiu a sua garganta ser invadida pelo mastro de seu parceiro, o Akasuna havia empurrado o seu pênis sem hesitar boca adentro do Deidara.

Entretanto o ômega não deu o braço a torcer, deu conta do recado e passou a sua língua desde a base até novamente a glande do alfa, se afastou um pouco e chupou os testículos alheios espalhando mais saliva ainda pelas partes íntimas do mais velho.

- O seu pau é muito gostoso. – O menor comentou enquanto apertava as coxas do maior e voltava a pô-lo na boca.

- Vem aqui, vira esse rabinho pra cá. – O Sasori ordenou e o Deidara obedeceu prontamente.

O ruivo puxou o Yamanaka de volta para cima da cama e o pôs de quatro em sua frente, o mesmo empinou e rebolou sem pudor algum enquanto encarava o mais velho por cima do ombro e mordia o seu lábio inferior. O alfa por sua vez deu um belo de um tapa naquela bunda branca na qual ficou vermelha com a marca da mão do mesmo, rapidamente contornou um de seus dedos em volta do anel do mais novo e forçou a introduzi-lo lá dentro. Como o ômega já estava bastante lubrificado não foi tão difícil de entrar, porém como já faziam anos que ele não realizava aquele tipo de coisa estava se sentindo incomodado.

- Está doendo? – O Akasuna perguntou preocupado.

- N-Não, é que tá muito bom, a-ah... – Respondeu com uma voz manhosa.

O ruivo sorriu em resposta e estocou o Yamanaka com mais força vendo-o arquear as suas costas e gemer alto. Se inclinou para frente e levou os seus lábios até a nuca do mais novo, segurou firme a sua cintura com uma de suas mãos e retirou os seus dedos de dentro dele, roçou a sua glande contra aquela entradinha que contraía cada vez mais e penetrou o ômega devagar até que ele se sentisse confortável.

Entretanto o seu problema maior não foi esse, ambos estavam carregados, seus olhos e sua sanidade já tinha ido embora faz tempo, o Akasuna não teve controle do seu corpo quando as suas presas saíram enquanto ele distribuía beijos e chupões pelas costas e nuca do Deidara, aquele cheiro estava ainda mais forte, o seu nariz estava sensível demais e não pôde se segurar antes mesmo de ver seus dentes já fincados no pescoço do ômega.

O mesmo não estava nem se dando conta do que acontecera, muito menos o Sasori. Porém assim que a porta foi aberta repentinamente revelando uma loira bem enfurecida foi como se os pés do casal tivessem voltado a terra, como um bêbado de menor na festa quando vê a mãe e fica sóbrio instantaneamente, o ruivo se afastou do ômega e puxou o cobertor rapidamente para se cobrir e cobrir ao Deidara.

- Dei, o que é esse garoto tá fazendo aqui? O que está havendo aqui? – Indagou ela muito brava, uma veia já saltava de sua testa e a sua mão já estava fechada em punho.

A Ino tinha sentido o cheiro de ômega misturado com o de um alfa, vulgo cheiro de sexo e após as experiências passadas com o fato de seu irmão ter sido estuprado ela se preocupou, o encontrou no quarto transando com o Sasori Akasuna e por mais que ele fosse de uma família bem conceituada não dava para tirar os filhos pelos pais, não era porque a Sayori e o Rasa eram pessoas boas que o filho deles tinha necessariamente que ser também.

- Calma, Ino, não é nada disso que você está pensando, e-eu pedi para o Sasori fazer... isso comigo. Não contei os dias do meu cio no calendário e por irresponsabilidade minha eu estava despreparado e com um alfa em meu quarto. – O Deidara se explicou mesmo que muito envergonhado pela sua irmã mais nova ter lhe visto em um momento íntimo com o ruivo.

Certo que estava no cio, certo que o Sasori era um alfa, no entanto o loiro estava começando a ter sentimentos por ele, e por isso que ele se aproveitou da situação metendo o mais velho naquela confusão que não tinha nada a ver com ele.

- Sai daqui, Sasori! – A garota gritou já com os seus olhos marejados, com suas lágrimas a ponto de saírem, porém ela estava as segurando.

- E-Eu vou me vestir. – O alfa falou baixinho, mas foi capaz de ser ouvido, a loira não estava pensando que ele sairia dali sem roupa, certo?

- Só cai fora, Sasori e não volte mais a ver ou falar com o meu irmão novamente, você se aproveitou de um pobre ômega no cio e indefeso. – A Ino continuou a gritar, já não conseguia mais segurar o choro e teve que virar-se de costas para o alfa.

Já o Sasori tratou de sair dali às pressas levando consigo o cobertor do loiro, foi rápido em pegar o seu celular – que estava no chão do quarto e que ainda deu tempo de ser resgatado – e discar o número de seu chofer, não queria estar lá quando a Yamanaka saísse do quarto do Deidara e muito menos quando o Inoichi estivesse lá, seria muito complicado explicar toda aquela situação, se eles nem acreditavam no próprio membro da família, imagine em quem não era.

Ao sair da mansão dos Yamanakas como quem rouba um banco, o garoto suspirou cansado, pediu que o chofer o deixasse em casa, provavelmente a sua família já devia estar dormindo, estava contando com isso. Mas antes que chegasse na sua casa e se deparasse com o pior ou o melhor ele resolveu ligar para o Naruto, ele era o seu porto seguro e por mais que ele estivesse longe com certeza o atenderia prontamente.

O celular tocou por uma três vezes e logo uma voz animada – que era a do Uzumaki – atendeu.

- Oii, Saso, já estava com saudades? – Brincou. – Sinto muito por não poder ter ficado com vocês hoje aí na casa do Deidara, está tudo bem?

- É, eu sinto mais ainda, Naru, eu fiz uma coisa horrível...


Notas Finais


Obrigada por lerem e se possível deixem a opinião de vocês, sim? ^u^


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